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Estomatologia continuação VIII

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A Estomatologia é uma especialidade da Odontologia que tem como finalidade prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade da boca e no complexo maxilo-mandibular. Também é atribuição do estomatologista estar atento para o diagnóstico, e o devido encaminhamento médico, de doenças que possam apresentar manifestação na boca ou que possam exercer alguma influência ou interação negativa com o tratamento odontológico.
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Estomatologia, palavra derivada do grego "estoma" (que significa "boca"), portanto seu significado é estudo da boca.
O dentista, especialista em estomatologia, é um profissional que previne, diagnostica e trata as enfermidades relacionadas com a boca (e todo aparelho estomatognático). O aparelho estomatognático é constituído pelos lábios, dentes, mucosa oral, glândulas salivares, tonsilas palatinas e faringeas e demais estruturas da orofaringe.
A estomatologia é uma especialidade da odontologia aprovada, regulamentada, registrada e reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) do Brasil em 1992.
O cirurgião-dentista estomatologista não cuida apenas da boca, cuida também das estruturas como a pele. O estomatologista está apto a diagnosticar lesões dentro e fora da cavidade bucal, podendo tratá-las ou encaminhá-las ao profissional responsável.
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Lesões fundamentais:
Os processos patológicos básicos aparecem, clinicamente, por variadas alterações morfológicas, na pele ou mucosa bucal, e são denominadas lesões fundamentais ou elementares.
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MANCHAS OU MACULAS:
Modificações da coloração da mucosa bucal sem que ocorra a elevação ou depressão tecidual.
PLACAS:
As placas constituem lesões bem características, fundamentalmente elevadas em relação ao tecido normal, sua altura é pequena em em relação à extensão, consistentes à palpação e a superfície pode ser rugosa, verrucosa, ondulada, lisa ou apresentar diversas combinações desses aspectos.
EROSÃO:
A erosão representa perda parcial do epitélio, sem exposição do tecido conjuntivo subjacente. Surge em decorrência de variados processos patológicos, predominantemente de origem sistêmica, que produzem atrofia da mucosa bucal, que se torna fina, plana e com aparência frágil.
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Úlcera e Ulceração:
 São lesões em que ocorre solução de continuidade do epitélio com exposição do tecido conjuntivo subjacente.
Ulcerações correspondem a lesões de curta duração, geralmente conseqüentes a doenças autolimitantes, como afta vulgar, herpes recorrente, lesões traumáticas e outras. Grispan (1970) classifica as úlceras e ulcerações como lesões secundárias, decorrentes de evolução de lesões primitivas como bolhas, vesículas, nódulos etc.
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As úlceras e ulcerações apresentam uma série de aspectos semiológicos que devem ser minuciosamente considerados em relação à formulação de hipóteses diagnósticas. 
Assim, localização, forma, tamanho, cor, conformação das bordas, aspeto do fundo da lesão (presença de exsudato, sangramento, pseudomembrana etc.), profundidade, consistência à palpação, sensibilidade dolorosa, aderência a planos profundos, números de lesões, fenômenos associados (lesões concomitantes e linfadenopatia) duração, ocorrência de fenômenos prévios à sua instalação e história de episódios anteriores semelhantes poderão ser de grande importância na elaboração do diagnóstico.
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Vesícula e bolha :
Seu estudo em conjunto justifica-se por diferirem, praticamente, apenas no tamanho da lesão. São elevações do epitélio contendo líquido no seu interior. A membrana de revestimento pode ser fina ou espessa, conforme a lesão esteja localizada de maneira sub ou intra-epitelial.
Pápulas :
Pápulas são pequenas lesões sólidas, circunscritas, elevadas, cujo diâmetro não ultrapassam 5 mm.
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Nódulos :
Nódulos são lesões sólidas, circunscritas, com localização superficial ou profundas e formadas por tecido epitelial, conjuntivo ou misto. Podem ser pediculado, quando seu maior diâmetro é superior ao da base de implantação, ou séssil, quando o da base é maior. Quando a origem é conjuntiva, a superfície da lesão é recoberta por epitélio com aspecto normal, a não ser em áreas de irritação ou trauma.
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Observações morfológicas descritas das lesões fundamentais :
As manchas podem ser chamadas púrpura, quando de coloração vermelha-arrocheadas, resultante de extravasamento sangüíneo, que não desaparece sob pressão.
o aspecto cianótico revela um eritema venoso ou hiperemia passiva, e desaparece por vitropressão. As crostas, aparecem apenas sobre superfícies relativamente secas, como lábios e pele na evolução de lesões ulcerativas, e podem ser melicélicas, quando resultam da dessecação de exsudato serofibrinoso purulentas ou hemorrágicas. As púrpuras, quando pequenas e múltiplas, descritas como petéquias.
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As ulceras podem assumir aspectos variados e são descritas como exulcerações quando envolvem grandes regiões da mucosa; são superficiais sem limites nítidos, como na paracoccidioidomicose (PCM).
Podem, ainda, aparecer como fissuras nas regiões de pregas e dobras da mucosa e pele.
As vesículas podem conter pus em seu interior e são chamadas pústulas. As fístulas são orifícios na superfície cutânea ou mucosa, terminais de trajetos sinuosos que põem em contato com o exterior focos ou cavidades supurativas internas; em fases crônicas, aparecem, clinicamente, como pequenas pústulas.
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Dente
Microdontia
Macrodontia
Dente Invaginado
Pérolas de esmalte
Taurodontismo
Dilaceração
Cárie
Periodonto
Gengivite
Periodontite
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Microdontia:
É a condição na qual dentes parecem menores do que o normal, tem que ser generalizada e envolver todos os dentes, ou localizada. Os dentes mais comumente afetados são os incisivos laterais superiores e terceiros molares, quando microdontia é localizada.
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 Macrodontia:
 Termo utilizado para designar um dente anatomicamente maior que o habitual. Está comumente associada ao gigantismo.
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 Dente invaginado
Dente invaginado ou Dens in dente é uma invaginação profunda da superfície da coroa ou raiz, contornada pelo esmalte. Uma espécie de fusão, onde um dos dentes parece "brotar" de outro.
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Pérolas de esmalte :
As pérolas de esmalte, são estruturas hemisféricas, que podem-se constituir inteiramente de esmalte ou dentina subjacente e tecido pulpar. A maioria projeta-se da superfície da raiz, acreditando-se que apareçam de uma protuberância localizada na camada odontoblástica.
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Taurodontismo :
A taurodontia (tauro = touro e dont = dente) é o aumento do corpo e câmara pulpar de um dente multirradicular, com deslocamento apical do assoalho pulpar e bifurcação das raízes. Este padrão de formação do molar foi encontrado em antigos Neandertais e ocorre em animais ruminantes.
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Dilaceração:
é uma angulação anormal ou curvatura na raiz, ou menos freqüente, na coroa de um dente. 
 A maioria parece acontecer de uma torsão que desloca a porção calcificada do gérmen dentário, e o remanescente do dente é formado num ângulo anormal.
 Menos freqüente, a curvatura desenvolve-se secundária à presença de um cisto adjacente ou tumor .
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Cárie:
A cárie dentária pode ser definida como uma destruição localizada dos tecidos dentais causada pela ação das bactérias.
 A desmineralização dos tecidos dentais (esmalte, dentina ou cemento) é causada por ácidos, especialmente o ácido lático, produzido pela fermentação bacteriana dos carboidratos da dieta, geralmente a sacarose. 
A baixa do pH
ocasiona dissolução do esmalte e transporte do cálcio e fosfato para o meio ambiente bucal.
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Periodonto:
Gengivite :
É uma inflamação que ocorre na gengiva, decorrente da falta de uma boa higienização. Causada pela irritação provocada pela placa bacteriana, sua principal característica é a alteração da coloração da gengiva. De um vermelho claro e brilhoso, a gengiva adquire a coloração avermelhada intensa e sem brilho. Outras características são a sensibilidade mais intensa na gengiva e o seu sangramento
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Periodontite:
Ou popularmente piorréia é um grupo de doenças inflamatórias que afetam os tecidos periodontais, como por exemplo os tecidos que envolvem e fixam o dente à cavidade bucal. 
A periodontite consiste em uma perda progressiva do osso alveolar em volta do dente, junto com uma resposta imunológica do hospedeiro contra os micro-organismos presente na região sub-gengival. O diagnóstico da periodontite é feito com a inserção de uma sonda no sulco gengival ( exame clínico) e com o raio-X retirado do paciente que é usado para determinar a perda óssea ao redor do dente. 
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Lesões ulcerativas e vesicobolhosas:
Constituem um grupo variado de doenças que podem ocorrer na mucosa bucal e de grande importância clínica pela freqüência e variedade de entidades que podem representar.
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Afta
Ulceração aftosa recorrente
Periadenite mucosa recorrente cicatrizante
Úlcera psicogênica
Granuloma eosinófilo traumático
Gengivoestomatite ulceronecrosante aguda
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Afta:
É uma condição comum caracterizada pela formação repetida de úlceras bucais benignas e não-contagiosas em indivíduos saudáveis​​. O termo informal afta também é predominantemente usado como um nome vulgar.
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Sua causa não é completamente compreendida, mas envolve uma resposta imune mediada por células T e desencadeada por uma variedade de fatores que variam entre os indivíduos: podem incluir deficiências nutricionais, trauma local, estresse, influências hormonais, alergias e predisposição genética, dentre outros.
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Aftas ou úlceras ocorrem periodicamente e se curam completamente entre os episodios. 
Na maioria dos casos, as úlceras individuais duram cerca de 7 a 10 dias, e os episódios de ulceração ocorrem de 3 a 6 vezes por ano. 
A maioria delas aparece nas superfícies epiteliais não queratinizadas da boca embora as formas mais graves, que são menos comuns, também possam envolver as superfícies epiteliais queratinizadas.
 Os sintomas se constituem em pequenos incômodos que podem chegar a interferir no consumo de comidas e bebidas, no entanto as formas graves podem ser debilitantes, causando inclusive perda de peso devido à má alimentação.
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Ulceras causadas por doenças infecciosas:
Sífilis
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. A principal via de transmissão é através do contacto sexual, mas também pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gravidez ou no momento do nascimento, resultando em sífilis congênita.
Os sinais e sintomas da sífilis variam dependendo da fase atual em que se apresente (primária, secundária, latente e terciária).
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Paracoccidioidomicose:
A paracoccidioidomicose ou blastomicose sul-americana, também conhecida por Doença de Lutz-Splendore-Almeida é uma doença pulmonar causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis.
Candidíase:
A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans e que ataca qualquer parte da pele humana. Ela assume particular importância clínica em infecções da boca (candidíase oral), sendo chamada popularmente de sapinho (nesse caso não trata-se de DST), em torno dos olhos (candidíase ocular) e mucosa vaginal benignas (candidíase vaginal), e em infecções sistêmicas malignas em doentes com SIDA/AIDS.
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Doenças viróticas:
Sarampo:
o nome de uma doença viral e uma infecção do sistema respiratório causada por um paramixovírus do gênero Morbillivirus. É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças. É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas. Os sintomas iniciais, que geralmente aparecem 8-12 dias após a infecção, incluem febre alta, coriza, olhos vermelhos, e pequenas manchas brancas na parte interna da boca. Vários dias depois, uma erupção se desenvolve, geralmente começando no pescoço e na face e gradualmente se espalhando pelo corpo.
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Herpes:
O herpes é uma doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas. Não tem cura, mas alguns remédios podem ser utilizados para diminuir os sintomas.
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mononucleose infecciosa:
A mononucleose infecciosa ou febre glandular é a principal apresentação clínica do vírus Epstein-Barr (EBV), um gama-herpesvírus, definida pela tríade febre, faringite e linfadenopatia cervical, em conjunto com o aumento de linfócitos atípicos na circulação. A transmissão normalmente ocorre pela saliva, e o EBV tem sido chamado de "doença do beijo".
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Ulceras causadas por tumores:
Carcinoma espinocelular:
O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. Freqüentemente, o carcinoma espinocelular cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida. O carcinoma espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em todas as etnias e com maior freqüência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez. Ele apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular.
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Lesões brancas:
Dentre as lesões elementares da mucosa bucal encontram-se as escamas e queratoses e, como subgrupo, as chamadas "lesões brancas". Sob essa denominação é descrita uma serie heterogênea de processos localizados exclusivamente na boca, ou de origem sistêmica e caracterizados clinicamente por sua coloração esbranquiçada e aspecto leucoplasiforme, ou liquenóide.
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Lesões brancas:
Uma divisão bastante interessante das lesões brancas da mucosa bucal é a proposta por Grinspan (1970), que as separa segundo a presença de hiperqueratose. Assim, temos, com ligeiras modificações:
Grupo A
Lesões com queratinização histológica anormal
Comuns: leucoplasia, Queratose irritativa e Líquen plano.
Grupo B
Dois grupos fundamentais de lesões podem ser distinguidos:
algumas aparecem em decorrência da intensificação da pigmentação melânica e coloração decorrente de outras causas.
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Grupo A - Leucoplasia
É um tipo particular de metaplasia de um epitélio escamoso não-queratinizado e queratinizado contendo várias camadas de ceratina.As lesões se apresentam como placas ou manchas brancacentas localizadas em mucosas(colo uterino, oral, esofágica etc.). Esta mancha ou placa apresenta-se aderida a superfície do epitélio mucoso da cavidade oral, includindo a língua. A aparência clínica varia enormemente. A presença
de lesão branca não caracteriza uma lesão como leucoplasia pois existem outras lesões bucais que são lesões brancas similares sendo necessário um diagnostico diferencial. Podemos citar como lesões que podem ser confundidas com a leucoplasia a candidíase e o líquen plano. É considerada como uma lesão potencialmente cancerigena.
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Grupo A - Queratose irritativa:
Lesão produzida por agente irritativo, onde ocorre acumulo de queratina.
Líquen plano (Lichen planus) é uma doença que afeta mucosa e pele e apresenta natureza inflamatória crônica, incidindo em cerca de 2% da população e acometendo de maneira mais usual mulheres acima dos 40 anos de idade, as lesões orais são mais frequentes e mais resistentes ao tratamento e em geral associam-se ao estresse.
 O aspecto bucal é variado, podendo as lesões estarem dispostas de modo linear, anular ou reticular, fazendo com que se assumam diferentes formas clínicas: forma erosiva, forma reticular, forma atrófica, forma bolhosa, forma de placa e forma papular.
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Grupo B: Lesão negra
São manchas ou placas de coloração escura, negras, pardas, violáceas ou "cafe-com-leite" que manifestam na mucosa oral. Por pigmentação ou outras causas como:
Doença de Addison
Tatuagem por amálgama
Nevo
Melanoma
Síndrome de Peutz-Jegher
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Doença de Addison:
Doença de Addison, Insuficiência adrenal crônica ou Hipocortisolismo é uma rara doença endocrinológica caracterizada por baixa produção de glucocorticoides como cortisol pela glândulas adrenais e, algumas vezes, também de mineralocorticoides como aldosterona, hormônio importante para regular a pressão arterial. Estima-se que atinja entre 1 em cada 25,000 e 1 em cada 16,600 habitantes. 
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A Doença de Addison, manifesta-se de varias maneiras e especificamente na odontologia tem como característica coloração marrom na língua e dentes devido ao acúmulo de ferro por hemólise. (destruição prematura das hemácias por rompimento da membrana plasmática, resultando na liberação de hemoglobina.)
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Tatuagem por amálgama:
Mancha provocada por partículas de amálgama no interior da mucosa. Essa introdução pode ocorrer no momento de inclusão do amálgama na cavidade durante a confecção da restauração ou alguma fratura da restauração no momento da extração do dente que acaba caindo no interior do alvéolo.
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Nevo:
É o termo médico que descreve uma lesão na pele popularmente conhecida como mancha, pinta ou sinal.
Em latim, o termo nævus significa marca de nascença. No entanto, em Dermatologia,, o termo nevo é usado tanto para manchas congênitas (observadas no momento do nascimento) quanto para manchas adquiridas (observadas após o nascimento).
Os nevos são sempre benignos. Entretanto, cerca de 50% dos melanomas (um tipo de câncer de pele) são originários de um nevo pré-existente.
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Melanoma:
Melanoma é um tipo de câncer que atinge o tecido epitelial, mais especificamente a pele. Representa 5% dos tipos de câncer da pele, sendo o mais grave. O melanoma origina-se nos melanócitos, células localizadas na epiderme, responsáveis pela produção de melanina e, portanto, pela cor da pele. É sempre maligno.
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Síndrome de Peutz-Jegher:
Síndrome de Peutz-Jeghers' (SPJ), também denominada síndrome da polipose hereditária intestinal(SPHI) é uma doença genética caracterizada pelo desenvolvimento de pólipos hamartomosos no aparelho digestivo e manchas escuras nos lábios e na mucosa da boca.
 Hamartomosos: 
 É uma malformação focal parecida com um tumor benigno, mas que não é uma neoplasia e raramente dá origem algo maligno.
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Processos proliferativos:
A denominação processos proliferativos, atribuída a um grupo de lesões que ocorre na boca e no complexo maxilomandibular. Esse grupo é representado por lesões proliferativas, basicamente de natureza inflamatória e sem característica histológica neoplásica.
A denominação adotada, de processos proliferativos, sugerem que sejam lesões representadas por um aumento de volume tecidual, bem como ausência de característica neoplásica.
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Processos Proliferativos:
Tecido de origem o mesmo ou maior número de células + componentes inflamatórios (células e/ou edema).
Tumor Benigno:
Células iguais às dos tecidos de origem, mas em número extremamente maior, com ou sem componentes inflamatórios.
Tumor Maligno:
Células diferenciadas do tecido de origem. População tumoral constituída por células em proliferação, em diferenciação e diferenciação proliferativa. Pode ou não apresentar componentes inflamatórios.
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processos proliferativos não-neoplásicos baseados, na composição histológica de cada lesão: 
Hiperplasia fibrosa inflamatória 
Hiperplasia papilomatosa inflamatória
Lesão periférica de células gigantes
Lesão central de células gigantes
Granuloma gravídico
Fibromatose gengival
Neuroma de amputação
Reabsorção dentária
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Hiperplasia fibrosa inflamatória:
 A Hiperplasia fibrosa inflamatória, também chamada de Epúlide fissurada apresenta-se como um aumento volumétrico nodular com caráter fibroso devido à elevação no número de células da área. É semelhante a tumor do tecido conjuntivo fibroso. Desenvolve-se em associação com fatores irritantes crônicos de baixa intensidade como traumas mecânicos constantes provocados por próteses mal ajustadas, câmara de sucção (artifício usado para obter maior fixação da dentadura), dentes fraturados ou restos dentários sobre a mucosa bucal.
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Hiperplasia papilomatosa inflamatória:
As hiperplasias fibrosas representam processos proliferativos não-neoplásicos, de origem inflamatória, decorrentes de estímulos produzidos pela ação de agentes físicos, em geral traumas crônicos. A hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é a denominação dada a lesões proliferativas benignas, que se originam na cavidade bucal a partir de um traumatismo crônico de baixa intensidade. É uma lesão bastante freqüente em idosos, por estar associada ao uso de próteses dentárias totais ou parciais mal adaptadas, entretanto a HFI pode ainda ter como fatores etiológicos diastemas, arestas de dentes cortantes e má higienização, dentre outras causas
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Lesão periférica de células gigantes:
A lesão periférica de células gigantes é um processo proliferativo não neoplásico. Considerada uma lesão reacional, parece ter origem no periósteo ou ligamento periodontal, relacionada a trauma, irritação local e mais recentemente aos implantes dentais. 
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Lesão central de células gigantes:
 É um crescimento pediculado e de superfície lisa, com coloração levemente mais escura que tecido adjacente e algumas vezes lobulado. 
A lesão está normalmente limitada à gengiva e pode estender-se às áreas sem dentes. É mais prevalente na mandíbula que na maxila.
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Granuloma gravídico:
Enjôos e vômitos freqüentes, geralmente presentes no primeiro trimestre da gestação, podem provocar erosões ácidas ou descalcificações nas superfícies palatinas e linguais dos dentes; há um aumento na freqüência de ingestão de alimentos cariogênicos entre as refeições, principalmente no último trimestre devido à diminuição da capacidade volumétrica do estômago. As mudanças nas concentrações de estrógeno e progesterona podem exacerbar a resposta gengival frente aos agentes agressores da placa bacteriana provocando a chamada gengivite gravídica até mesmo o granuloma gravídico.
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Fibromatose gengival:
É caracterizada por um aumento benigno, lento e progressivo dos tecidos gengivais, que podem submergir total ou parcialmente as coroas dentárias, o que cria uma situação muito grave em termos estéticos
e funcionais.
fibromatose gengival induzida por fármacos (por exemplo, bloqueadores dos canais de cálcio).
fibromatose gengival hereditária.
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Neuroma de amputação:
Massa proliferativa de células de Schwann( células que produzem uma bainha de mielina que atua como isolante térmico para os neurônios no SNP) e de células neurais que pode surgir na porção proximal de um nervo seccionado por uma amputação.
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Reabsorção dentária:
O termo reabsorção dentária inclui todas situações em que os tecidos dentários mineralizados são eliminados pelas células clásticas em algum ponto da superfície interna ou externa do dente. A reabsorção dentária fisiológica ocorre nos dentes decíduos e caracteriza-se pela perda gradativa do cemento e da dentina e está geneticamente programado.
Obs.: células clásticas são especializadas em degradar tecidos mineralizados.
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Alterações vasculares:
Hemangioma
Linfangioma
Angiomatose encéfalo-trigeminal
Angiomatose bucofacial
Hemangioma intra-ósseo
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Hemangiomas:
Tumores benignos causados por um crescimento anormal de vasos sanguíneos que geralmente não causam danos, apenas são desagradáveis esteticamente. São mais comuns na pele, especialmente na cabeça e pescoço, mas podem aparecer em vários órgãos, como o fígado, o baço, o pâncreas, na boca ou em bolsas sinoviais.
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Linfangioma:
Tumor benigno representando malformação congênita do sistema linfático e composto de canais e espaços vasculares contendo linfa recentemente formados. Linfangioendotelioma é um tipo de linfangioma no qual células endoteliais são os componentes dominantes. É frequentemente congênito.Em 75% dos casos se dá na região de cabeça e pescoço e, na cavidade oral, a língua é comumente mais afetada. Pode ser classificado como linfangioma capilar, linfangioma cavernoso e linfangioma cístico. Quando feita uma excisão cirúrgica, a recidiva é frequente. A regressão espontânea do linfangioma é rara.
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Angiomatose encéfalo-trigeminal:
Ou Sindrome de Sturge-Weber , um angioma hamartomatoso congenito da porção superior da face, mucosa bucal e osso subdjacente, estendendo-se intracanialmente e pode causar convulsões e hemiplegia contralateral e calcifaicações intracerebrais, além de algumas vezes estar associada à dificuldade do aprendizado
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Angiomatose bucofacial:
Apresenta caracteristicas semelhantes a Sindrome de Sturge- Weber, não se notando porém comprometimento cerebral. O acometimento hemangiomatoso na forma de manchas e acompanha area de inervação de um ramo do nervo trigemeo, em geral o ramo maxilar e mucosa bucal com manchas ou bolhas unicas ou multiplas de grande dimensões sempre restritas a uma hemiface.
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Hemangioma intra-ósseo:
Hemangiomas intra-ósseos na mandíbula são lesões raras com pico de incidência na puberdade, sem regressão espontânea e que podem levar a complicações sérias. Os sítios de predileção para seu desenvolvimento são as regiões de molares e pré-molares sendo mais comum em mulheres.
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Manifestações bucais de patologia nasais e de seios de face:
Glândulas salivares
Parotidite epidêmica(caxumba)
Parotidite aguda
Parotidite crônica
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Parotidite epidêmica:
Parotidite infecciosa, popularmente conhecida como papeira ou caxumba, é uma doença de transmissão respiratória, causada pelo vírus da parotidite infecciosa. É uma doença da infância geralmente inócua, mas pode causar alguns problemas no adulto. A inflamação de uma ou ambas glândulas salivares parótidas responsáveis por produzir saliva sendo sua principal caracteristica.
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Parotidite aguda:
A parotidite (papeira) é uma infecção viral contagiosa que provoca uma dilatação dolorosa das glândulas salivares. A infecção pode afetar também outros órgãos, sobretudo nos adultos.
A parotidite é provocada por um paramixovírus, parente do vírus do sarampo. Transmite-se ao respirar micro gotas que contêm o vírus e que pairam no ar, procedente dos espirros e da tosse, ou então pelo contacto direto com objetos contaminados por saliva infectada.
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Parotidite crônica:
A parotidite recorrente da infância (PRI) é uma manifestação clínica rara, que pode ter diversas causas: obstrutivas, cálculos e neoplasias infecciosas; genética autossômica dominante e imunodeficiências seletivas de IgA e HIV.
 
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Alterações obstrutivas;
Sialolitíase:
Sialolitíase refere-se à formação de pedras nas glândulas salivares. São mais comumente encontradas na região submandibular, onde as pedras podem obstruir o ducto da Gândula Submandibular. Está freqüentemente associado com infecção crônica (Staphylococcus aureus, Steptococcus viridans) das glândulas, desidratação, e/ou aumento dos níveis de cálcio local.
A mastigação promove a liberação de saliva, e os sintomas tendem a aumentar durante as refeições. Um nódulo palpável ou visível inchaço na área da glândula é muitas vezes observado.
Complicações incluem obstrução permanente do ducto, o que ocasiona a invasão bacteriana, infecção e supercrescimento (sialoadenite). Isto pode exigir o uso de antibióticos e às vezes, drenagem cirúrgica.
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Retenção de muco:
Mucocele
Mucocele é nome dado a uma lesão cística benigna (normalmente contendo saliva em seu interior), assintomática e causada pelo rompimento do ducto de glândulas salivares menores da cavidade bucal. Geralmente é causado por um trauma local. É de cor azulada, sendo geralmente encontrada mais em crianças e adultos jovens
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Rânula:
é um tipo de mucocele encontrado no soalho de boca. Apresenta-se como uma tumefação do tecido conjuntivo composto por mucina, gerados por uma ruptura no ducto de glândula condutoras de saliva, principalmente a glândula sublingual, o qual geralmente é causada por trauma local. Também pode ser de origem infecciosa (bacteriana ou viral) ou ocorrer devido a obstrução do ducto da glândula devido à formação de sialolitos (cristais de saliva), neste caso o processo denomina-se sialotíase.
Em latim, Rana significa rã, devido sua aparência com uma garganta deste anfíbio.
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Crescimentos teciduais de origem traumática
Granulomas gengivais:
Hemangiogranuloma
Fibrogranuloma
Granuloma piogênico
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É um aumento de tecido em resposta a uma reação inflamatória local que pode ser provocada por próteses mal adaptadas, excessos de restaurações, fraturas de dentes, resíduos de alimentos (como restos de pipoca) ou até mesmo depósitos de cálculos.
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 Estomatologia
Fibromatose gengival irritativa
Fibromatose gengival hereditária
Fibromatose gengival anatômica
Fibromatose gengival medicamentosa
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Fibromatose:
É caracterizada por um aumento benigno, lento e progressivo dos tecidos gengivais, que podem submergir total ou parcialmente as coroas dentárias, o que cria uma situação muito grave em termos estéticos e funcionais.
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Tumores benignos dos tecidos moles:
Papiloma
Queratoacantoma
Fibroma
Lipoma
Mixoma
Hemangioma e linfangioma, tumores de origem vascular
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Leiomioma
Rabdomioma
Mioblastoma de células granulares
Tumor melanótico neuroectodérmico da infância
Neurilemoma
Neurofibromatose
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 Estomatologia
Papiloma:
Um papiloma é um tipo de tumor epitelial benigno, que causa projeções na pele em forma de papilas ou verrugas. Muitas vezes encontra-se associado ao vírus do papiloma humano. O tecido conjuntivo e mucosas podem apresentar alterações inflamatórias em lesões sujeitas a traumatismos recorrentes.
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 Estomatologia
Queratoacantoma
É tumor de pele de evolução rápida que se desenvolve de um folículo piloso e mostra semelhança histológica ao carcinoma de células escamosas, mas resolve espontaneamente se não tratado. Pápula arredondada endurecida se desenvolve na pele normal, aumenta rapidamente e torna-se centralmente queratinizada.
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 Estomatologia
Fibroma:
É um tipo de tumor benigno do tecido conjuntivo fibroso. Pode ser considerado uma hiperplasia reacional do tecido conjuntivo em resposta a traumas e Geralmente são nodulares, com consistência firme, assintomáticos, coloração semelhante à da mucosa, base séssil, superfície lisa, e com até 2 cm de diâmetro.
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 Estomatologia
Lipoma:
É um acúmulo de tecido gorduroso que surge por baixo da pele (subcutâneo). Os lipomas são tumores benignos, mas podem crescer bastante, causando grande incômodo estético e até mesmo físico
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 Estomatologia
Mixoma:
Um mixoma é um tumor não canceroso, geralmente de forma irregular e de consistência gelatinosa O tumor pode lesionar a válvula mitral de tal maneira que o sangue se escape por ela e produza um sopro no coração, que se ausculta com um fonendoscópio. A partir do som do sopro, o médico deve considerar se é o efeito de uma fuga de sangue devido às lesões provocadas por um tumor (o que é muito raro) ou então se trata de uma causa mais freqüente, como é o caso de uma doença reumática do coração.Quando se desprendem fragmentos de um mixoma ou coágulos de sangue que se formam na sua superfície, estes podem trasladar-se para outros órgãos e bloquear os vasos. Os sintomas dependem de qual for o vaso bloqueado. Por exemplo, uma artéria bloqueada no cérebro pode causar um ataque de paralisia, enquanto se o bloqueio for num pulmão, provocará dor e tosse com sangue. Outros sintomas dos mixomas são febre, perda de peso, dedos das mãos e dos pés frios e doridos ao serem expostos ao frio, anemia, baixo número de plaquetas e sintomas que sugerem uma infecção grave.
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 Estomatologia
Leiomioma:
 Neoplasia benigna do músculo liso que inicialmente não é maligno (como um câncer). Ela pode ocorrer em qualquer órgão, mas suas formas mais comuns ocorrem no útero, intestino delgado e esôfago.
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 Estomatologia
Rabdomioma:
Tumor benigno com origem nas células do miocárdio. Rabdo é referência as células cardíacas, mio=músculo e OMA é a terminação de neoplasias benignas .
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 Estomatologia
Mioblastoma de células granulares:
tumor de células granulares é um neoplasia benigna, incomum, que ocorre em várias partes do corpo, sendo encontrado normalmente na maxila, na pele, no trato gastrintestinal ou no trato respiratório. A língua e a mucosa são os locais intra orais mais comuns.
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 Estomatologia
Tumor melanótico neuroectodérmico da infância:
O tumor neuroectodérmico melanocítico da infância, também conhecido como progonoma, é uma enfermidade rara, benigna, originária da crista neural e que aparece no primeiro ano de vida, acometendo preferencialmente a maxila. 
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 Estomatologia
Neurilemoma:
O Neurilemoma (schawannoma) é um tumor benigno que se desenvolve a partir de uma proliferação desordenada das células de Schwann. É uma lesão nodular, assintomática, localizada preferencialmente na língua e semelhante a lesões proliferativas não neoplásicas.
Células de Schwann: é um tipo de célula que produz a mielina que envolve os axónios dos neurónios no sistema nervoso periférico, isolando electricamente os nervos e assim permitindo a propagação rápida de potenciais de ação.
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 Estomatologia
Neurofibromatose:
As neurofibromatoses, também conhecidas como Doença de Von Recklinghausen, constituem três doenças genéticas autossômicas dominantes que têm em comum o surgimento de tumores benignos múltiplos no sistema nervoso  . As neurofibromatoses são de evolução progressiva e imprevisível e apresentam-se nas formas clínicas de Neurofibromatose Tipo 1, Neurofibromatose Tipo 2 e Schwannomatose .
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 Estomatologia
Cistos não-odontogênicos
Cisto do ducto nasopalatino
Cisto palatino mediano
Cisto nasolabial
Cisto mandibular mediano
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 Estomatologia
Cisto do ducto nasopalatino:
cisto do ducto nasopalatino (CDNP) ou cisto do canal incisivo é considerado um cisto não odontogênico, de patogênese incerta, que acomete indivíduos entre a 2ª e 5ª décadas de vida e exibe crescimento lento e assintomático. Radiograficamente nota-se área radiolúcida situada na região anterior da maxila, próximo ao ápice dos incisivos centrais superiores. O diagnóstico diferencial pode ser feito com o cisto radicular, queratocisto, entretanto dados clínicos, radiográficos e histopatológicos auxiliam na conclusão .
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 Estomatologia
Cisto palatino mediano:
Tumefação flutuante ou firme na linha média do palato duro, posterior à papila incisiva,com diagnóstico diferencial com o cisto do ducto nasopalatino. 
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 Estomatologia
Cisto nasolabial:
Conhecido também como Cisto nasoalveolar, Cisto de Klestadt, cisto raro que ocorre no lábio superior, lateral a linha média com características clínicas: Aumento de volume do lábio superior lateral a linha média e elevação da asa do nariz. Pode causar obstrução nasal e dificuldade de adaptação de prótese. Dor rara ou somente quando infectado secundariamente. Pode romper e drenar na cavidade nasal ou oral. Freqüência: mulheres adultas (40 a 50 anos). Tratamento: Remoção cirúrgica.
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 Estomatologia
Cisto mandibular mediano:
 É uma lesão extremamente rara que ocorre na linha média da mandíbula. Acredita-se que sua origem é a proliferação de restos epiteliais que ficam aprisionados na fissura mediana da mandíbula durante a fusão dos arcos mandibulares bilaterais. 
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 Estomatologia
Osteomielites
Osteomielite supurativa aguda
Osteomielite crônica focal
Osteomielite crônica esclerosante difusa
Osteomielite de Garré
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 Estomatologia
Osteomielite supurativa aguda:
Inflamação óssea, associada clinicamente com secreção purulenta, na cavidade bucal. A mandíbula é mais atingida (menos vascularizada que a maxila, com uma cortical óssea espessa, dificultando drenagem espontânea).
 Principais causas, infecções odontogênicas, fraturas não reduzidas e lesões periodontais podem levar à instalação de uma osteomielite.
A osteomielite supurativa pode passar de uma fase aguda para crônica, devido ao uso indiscriminado e impróprio dos antibióticos. 
Existe uma prevalência para pacientes de idade madura, devido à diminuição da resistência imunológica. Os microrganismos mais encontrados são Staphylococcus aureus, Streptococcus hemolíticos .
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 Estomatologia
Osteomielite crônica focal:
A osteomielite crônica multifocal recorrente (OCMR) é uma doença inflamatória óssea rara, com acometimento de um ou mais ossos, com períodos de exacerbação e remissão, e habitualmente sem agentes infecciosos isolados nas áreas afetadas. O envolvimento sistêmico é excepcional, e a associação com lesões cutâneas é freqüente, particularmente pustulose palmo plantar. 
Os ossos mais acometidos são o esterno, a clavícula, a costelas, a coluna, a pelve e os ossos longos periféricos.
 O acometimento isolado de mandíbula é raro. 
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 Estomatologia
Osteomielite crônica esclerosante difusa:
A de osteomielite crônica, é uma variedade que se caracteriza por acometer pessoas jovens com histórico de inflamação e infecção. A etiologia mais comum é a presença de cárie nos primeiros molares permanentes inferiores com presença de infecção periapical. Geralmente os pacientes possuem episódios de dor, inchaço endurecido, que leva à assimetria facial, linfadenopatia regional e ausência de supuração. As imagens mostram um osso esclerótico, radiopaco, com áreas indefinidas de osteólise, radiolúcidas. A deposição de novo osso, chamada de periostite proliferativa,
tem aspecto de “casca de cebola”. O tratamento baseia-se na eliminação da causa, medicação antibiótica e acompanhamento da redução da lesão ou rescisão cirúrgica. 
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 Estomatologia
Osteomielite de Garré:
Osteomielite de Garrè é uma doença inflamatória rara de caráter crônico, marcada por reação periosteal e que induz uma neoformação óssea. Acomete principalmente a região da mandíbula e, em casos mais raros, pode localizar-se na região metafisária dos ossos longos. A doença também é conhecida como osteomielite esclerosante de Garrè , osteomielite crônica com periostite proliferativa, osteomielite esclerosante crônica, periostite ossificante e osteomielite esclerosante crônica não supurativa.O quadro clínico é caracterizado por um início insidioso com dor local e reação do osso afetado. Os sintomas têm caráter episódico, não progressivo, e podem persistir por vários meses. 
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 Estomatologia
Cementomas:
Displasia cementiforme periapical
Fibroma cementificante central e periférico
Cementoma gigantiforme
Displasia fibrosa
Displasia fibrosa monostótica
Displasia fibrosa poliostótica
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 Estomatologia
Displasia cementiforme periapical:
A displasia cemento-óssea constitui-se numa condição incomum que se apresenta como massas exuberantes de cemento e osso, em várias partes dos maxilares. Tem sido descrita na literatura com uma terminologia variável. A complicação mais freqüentemente associada à condição é a osteomielite crônica, provavelmente relacionada à escassa irrigação sangüínea no osso afetado.
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 Estomatologia
Fibroma cementificante central e periférico:
O fibroma ossificante é uma lesão não odontogênica tipicamente encapsulada formada por tecido fibroso muito celular, com formação óssea interna. Pode ter comportamento localmente agressivo. Não existe distinção clara entre os fibromas ossificantes, cementificantes e cemento-ossificantes, todos sendo considerados lesões osteofibrosas. Lesão pouco freqüente, podendo surgir em qualquer idade (+ em adultos jovens), comum em mulheres e região posterior de mandíbula. Na maxila ocorre mais na região de fossa canina e processo zigomático. Assintomático, exceto quando se desenvolve uma assimetria facial ocasional. Uma das primeiras manifestações clínicas pode ser o deslocamento dental. O crescimento é lento e as corticais ósseas e mucosa permanecem intactas.
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 Estomatologia
Cementoma gigantiforme:
A displasia cemento-ósseo é uma lesão assintomática fibro-óssea presente na maxila e mandíbula de etiologia incerta. Possui maior expressão no gênero feminino, pacientes melanoderma e, de meia idade ao idoso. Esta displasia é uma condição assintomática que pode ser descoberta quando uma radiografia é realizada. A biópsia é contra-indicada para evitar infecção de difícil tratamento
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 Estomatologia
Displasia fibrosa monostótica:
A displasia fibrosa monostótica é uma condição benigna que se caracteriza pela proliferação e substituição do tecido ósseo por tecido fibroso. Essa doença geralmente inicia-se na infância e progride até a puberdade e adolescência. 
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 Estomatologia
Displasia fibrosa poliostótica:
Displasia fibrosa poliostótica é uma doença, congênita e benigna, que provoca desgaste ósseo e crescimentos ou lesões em um ou mais ossos do corpo humano. Estas lesões são crescimentos semelhantes a tumores que consistem na substituição do osso medular pelo tecido fibroso, causando a expansão das áreas e enfraquecimento dos ossos envolvidos. Especialmente quando envolvendo ossos do crânio ou face, as lesões podem causar deformidades visíveis externamente. O crânio é, freqüentemente, mas não necessariamente, afetado.
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 Estomatologia
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 Estomatologia
A instrução é a luz do espírito. 
Prof.Ronan Tanus. 
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