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Desenvolvimento e Ciclo Ovariano

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Ovário
Desenvolvimento dos ovários
Crista gonadal indiferenciada
Ausência do Hormônio anti-mülleriano e Fator determinante testicular (20ª semana)
Involução da medula e desenvolvimento cortical
Diferenciação dos ovócitos primários a partir das CGP e oogônias, e parada na prófase I da meiose
Histologia dos ovários
Recoberto por epitélio simples, que pode variar de cubóide baixo a pavimentoso
Logo abaixo, há a túnica albugínea, tecido conjuntivo denso.
Em corte transversal, é possível identificar o córtex e a medula, sem limites definidos
A região cortical abriga as células germinativas (ovócitos)
A medula é constituída por numerosos vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos que atingem o ovário através do Hilo
Ciclo ovariano
Fase folicular
Fase ovulatória
Fase Lútea
Fase folicular
Fase de desenvolvimento do filículo, de primordial a “maduro”, “antral” ou “de Graaf”
Do recrutamento à maturação completa, o ciclo dura de 3 a 6 meses, período no qual as células foliculares acumulam receptores para o FSH
Folículos primordiaisprimáriossecundáriosmaduros
Folículo
Primordial
Formado por uma camada única de células pavimentosas, com lâmina basal externa 
Os ovócitos primários estão em prófase I desde o desenvolvimento gonadal fetal
Primário ou unilaminar
As células foliculares tornam-se cúbicas, e há o surgimento de uma camada de glicoproteínas entre as células foliculares e o ovócito, a Zona pelúcida
A Zona pelúcida é formada por três glicorpoteínas: ZP1, ZP2 e ZP3, sintetizadas pelo ovócito
Esta camada é penetrada por processos delgados das células foliculares que entram em contato com os microvilos dos ovócitos, mantendo junções comunicantes entre as células
Essas comunicações garantem a comunicação molecular entre as células para evitar a conclusão precoce da meiose
Folículo
Secundário ou multilaminar
Três eventos caracterizam a transição: zona pelúcida estruturada, acúmulo de fluido entre as células foliculares e a distinção de uma camada de células estromais diferenciadas, a teca, que se divide em teca interna e teca externa
O líquido folicular se acumula em uma única grande cavidade, o antro, 
Folículo
De Graaf, antral ou pré-ovulatório
Células granulosas se dividem em dois grupos: as próximas ao ovócito, formando o cumulus oophorus; células afastadas, as células granulosas murais.
As células que estão firmemente aderidas ao ovócito e são ejetadas junto deste formam a corona radiata
Este folículo pode atingir até 2cm
Células tecais
Teca externa: fibrosa, semelhante ao estroma circundante
Teca interna: bem vascularizada, próxima à lâmina basal do folículo, apresentam pequenas gotículas lipídicas devido ao acúmulo de esteróides
Esteroidogênese folicular
Teca interna secreta androstenediona e testosterona, na presença de LH, que são transferidos pela lâmina basal para as células granulosas
A testosterona é convertida a estradiol pela aromatase, na presença de LH e FSH
Assim, as células granulosas dependem da teca interna para a síntese de estradiol 
Esteroidogênese folicular
CARINA DE OLIVEIRA DUMONT HORTA, 2013, apresentado à banca de mestrado, UFMG
Atresia folicular
Durante cada ciclo folicular, vários folículos são mobilizados, mas apenas um ou dois atingem a fase final de maturação. Este folículo é denominado dominante
Os outros degeneram, pelo processo de atresia folicular, caracterizados pela grande quantidade de material amorfo espesso
Fase ovulatória
Devido ao pico de LH e FSH, o ovócito é expulso do ovário, junto dá corona radiata
Completa-se a primeira fase da meiose pouco antes da ovulação, formando o corpúsculo polar primário
Fase lútea
Logo após a ovulação, células granulosas e tecais passam por um processo de transformação que desencadeia a formação do corpo lúteo
Rompimento da lâmina basal do folículo, invasão de vasos sanguíneos e hemorragia
Células granuloluteínicas e tecaluteínicas
Corpo lúteo
Células da granulosa crescem em volume, ocupando cerca de 80% do CL, adquirindo características de células secretoras de esteróides
As células da teca interna também contribuem ao corpo lúteo, formando células menores e mais coradas, normalmente situadas às pregas. Há a formação de vasos invadindo as pregas granulosas
Corpo lúteo
Sob o efeito do LH e FSH, as células luteínicas secretam progesterona e estrógenos
As células tecoluteínicas ainda produzem a androstenediona, induzido por LH, convertida em estradiol pelas granuloluteínicas
Caso não haja a fertilização, o corpo lúteo regride a um corpo fibroso, o corpo albicans
A manutenção do CL ocorre pela secreção de HCG pelas células do sinciciotrofoblasto

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