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gestão de negocios internacionais 2

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Faculdade de Duque de Caxias
Curso de Administração
GESTÃO INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS: DESAFIOS E TENDÊNCIAS
Marcia Rodrigues Aparecida e Silva
Paula Gonçalves Costa da Silva
Rio de Janeiro
Dezembro, 2016
Faculdade de Duque de Caxias
Curso de Administração
GESTÃO INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS: DESAFIOS E TENDÊNCIAS
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Administração da Faculdade Duque de Caxias, como requisitos para aprovação na disciplina Gestão internacional de negócios, ministrada pelo Professor Valeriano.
Marcia Rodrigues Aparecida e Silva
Paula Gonçalves Costa da Silva
Professor-Orientador: Valeriano
Rio de Janeiro
Dezembro, 2016
SUMÁRIO
	1. Os desafios da Gestão Internacional de negócios................................
	04
	1.1. A alocação dos recursos em nível de unidades de negócios..…….
	04
	1.2. A segmentação internacional de mercados..................………......….
	05
	1.3. A organização da função...........................................................……….
	11
	2. Tendências em Gestão Internacional de mercados..............................
	14
	2.1. Blocos internacionais............................................................................
	14
	2.2. Globalização...........................................................................................
	20
	2.3. A aldeia global........................................................................................
	24
	3. Referências Bibliográficas…………………………………….......………
	26
Os desafios da Gestão Internacional de Negócios
Toda a empresa que disponibiliza de bens ou serviços para comercialização e requer de uma distinta Segmentação de Mercado. Ser original e eficiente, é a chave para a obtenção do êxito. 
A Segmentação do Mercado é talvez a decisão mais difícil e complexa que uma empresa tem de tomar ao decidir a sua estratégia de mercado, ,principalmente quando é para inserção e atuação no mercado internacional onde exige muita pesquisa e investimento e adequação do produto aquela cidade ou país.Por meio da segmentação de mercado, pode-se conhecer melhor as necessidades e desejos dos consumidores. Tal conhecimento se aprofunda, à medida que novas variáveis de segmentação são combinadas entre si, proporcionando conhecimento mais individual do consumidor.
Os melhores segmentos têm de ter potencial, percurso, acessibilidade e rentabilidade. A chave é identificar então quais são os segmentos que lhe trazem valor em termos de potencial, percurso, acessibilidade e rentabilidade, porque a eficácia das estratégias comerciais aumenta na medida que somos capazes de dimensioná-los, identificá-los e direcioná-los.
A alocação dos recursos em níveis de unidades de negócios
Internacionalização, também chamada de globalização ou mundialização, é considerada por Vico Mañas (2007), como uma estratégia, consiste na eliminação de fronteiras e arregimentação de capitais financeiros, transladando idéias e produtos ao redor do mundo, tanto na produção e comercialização quanto na orientação básica. Pode-se adotar a internacionalização, passando a fabricar, a projetar ou a comercializar um produto mundial ou parte dele, como por exemplo, componentes internos ou até serviços periféricos diversos: notebooks, veículos populares, redes de fast-food, indústria da música e do show business, produtos relacionados com as telecomunicações, moda relacionada a cosméticos, roupas, tênis, o mundo esportivo etc. Basicamente há duas abordagens que pensam explicar o processo de internacionalização das empresas. A primeira refere-se ao processo de internacionalização conforme a escola nórdica de negócios internacionais, conhecida como escola de Uppsala e a segunda é a teoria dos custos de transação aplicada à gestão internacional. O modelo tradicional de Uppsala que foi criado com a expectativa de conhecer o processo de internacionalização de empresas suecas leva em conta a internacionalização da firma por meio de exportações ou de investimentos diretos, como conseqüência de seu crescimento. A busca de expansão para novos mercados ocorre quando o mercado doméstico já não suporta mais avanços. Com essa saturação do mercado doméstico a empresa se vê impossibilitada de crescimento. A relevância desse estudo está na verificação de que as empresas começavam suas operações no exterior via países mais periféricos ao país de origem da empresa e a ocorrência de expansão para regiões mais distantes era feita de maneira gradual. Este estudo também apresentou que as exportações eram o principal meio de entrada em novos mercados e o investimento direto no exterior raramente era utilizado como estratégia inicial. A escola de Uppsala desenvolveu dois princípios: a cadeia de estabelecimentos de forma gradual e sequencial e o da distância psíquica, considera as diferenças culturais, níveis de desenvolvimento de educação, idioma, linguagem de negócios, sistema político e vínculos existentes entre o país de origem e o mercado estrangeiro. 
A Segmentação Internacional de mercados
Os avanços têm trazido a ciência do marketing elementos e ferramentas que permitirão formular estratégias mais eficazes e compatíveis com o mercado.
Empresas organizadas dedicam boa parte do seus esforços em estratégias de marketing. Esse processo normalmente envolve inúmeros fatores e um de seus pilares é a segmentação de mercado.
Segmentar é identificar e quantificar grupos de consumidores que compartilham características semelhantes entre si e ao mesmo tempo se diferencia de outros grupos a partir das mesmas características. Alguns exemplos dessa subdivisão de mercado entre homens e mulheres, entre diferentes faixas etárias ou diferentes níveis de poder aquisitivo.
Dificilmente uma empresa consegue por meio de um único produto ou serviço satisfazer adequadamente as necessidades de todos o tempo todo. Um exemplo de empresa desse tipo é a Havaianas e Coca Cola que vende internacionalmente seus produtos que é o mesmo (chinelo e refrigerante) adaptado a cada país e publico alvo do mesmo. 
Ao longo da evolução do marketing como ciência ocorreu uma clara e expressiva evolução nos conceitos antes focados em segmentos naturais(por gênero, idade por exemplo)o processo de segmentação de mercados passou a incluir variáveis. Esse processo de identificação e quantificação dos grupos alvos passou incluir as chamadas variáveis atitudinais que incluem pensamentos crenças, etc. e que por serem influenciadores de comportamentos não podem ser deixados de lado.
As transformações digitais: É essencial para pessoas que trabalham com marketing perceberem que o mundo digital traz mudanças que nunca cessam e segundo Wayne Arnold, diretor global da MullenLowe Profero: “Uber é a maior companhia de carros do mundo, mas não é dona de nenhum carro. A Amazon é a maior empresa de varejo do mundo, mas não possui nenhuma loja”. Para Alison Orsi, vice-presidente de marketing e comunicação da IBM no Reino unido as empresas não podem olhar para o mundo digital e pensar em apenas “se digitalizar” e atualizar/adaptar sua infraestrutura. “É preciso olhar para o mundo digital e ver que ali reside o seu ‘próximo passo”.
Segundo dados da revista Exame de 13 de setembro de 2016 diferencial das empresas tem sido, mandar uma mensagem de texto, seja por WhatsApp, SMS ou outro serviço - será cada vez mais comum para empresas se comunicarem com seus clientes. E-mails estão sendo cada vez menos usados. Vendas, acordos, avisos: tudo poderá ser resolvido com uma breve e prática mensagem de texto. Essa tendência ainda atrairá mais jovens consumidores e trabalhadores para a companhia. (Drew Gurley, do Redbird Advisors)
O pagamento via mobile já evoluiu com bons apps de eBay, Amazon, PayPal, Bancos em geral e outros. Agora, a tendência é melhorar e expandir o serviço com chaves de segurança e proteção de informações. Programas como Apple Pay e CurrentC já permitem comprar qualquer coisa usando o smartphone.Talvez eles substituam os cartões de crédito em cinco anos. (Anthony Johnson, do American Injury Attorney Group)
Dentre as formas de segmentação se destacam as seguintes:
As organizações podem vender para dois tipos de mercado, o mercado industrial e o de consumo final. As empresas têm diferentes tipos de vendas para esses mercados de números de compradores diferenciados. A nível Internacional se destaca em consumidor final a empresa que atua principalmente exportando o produto produzido no Brasil, café já torrado, grão de soja, carne bovina, etc. Já para mercado industrial é quando há a instalação da empresa brasileira em outro país um exemplo disso, restaurante com especialidade em comida brasileira,instalado em outro país ou fabrica como exemplo a BRF,dados retirado da revista eletrônica Forbes de 10-09-2015.
JBS
Fundação: 1953
Setor de atuação: alimentação
Faturamento em 2014: R$ 120,5 bilhões
Representatividade do mercado internacional na receita: 66%
Número de funcionários: 230.000
Presença no exterior: 24 países
O início humilde da família Batista não a impediu de ir longe. Tão longe que, além de transformar a JBS na líder mundial em processamento de carne bovina, ovina e de aves, em 2014 ela desbancou a Vale no quesito maior faturamento dentre todas as empresas instaladas no país. Devoradora de um incontável número de negócios no Brasil e no exterior, a JBS foi a estrategista por trás da criação de uma marca referência de carne, a partir do uso do selo Friboi.
Escalou o ator Tony Ramos e até o vegetariano Roberto Carlos para divulgar a marca. Bem antes de chegar ao topo, ela se chamava Fundação da Casa de Carnes Mineira, em Anápolis (GO). O negócio começou a atrair a atenção do mercado e a incomodar a concorrência quando iniciou seu processo de internacionalização em 2005. Foi nesse ano que ela comprou 100% do capital social da Swift-Armour, maior produtora e exportadora de carne bovina na Argentina. Dois anos depois, ela se tornou a primeira empresa do setor frigorífico a abrir seu capital na Bolsa de Valores.
No mesmo ano, arrematou a americana Swift Company, seu passaporte para os mercados de bovinos e suínos dos Estados Unidos e da Austrália. De lá para cá, a JBS se transformou em uma devoradora de empresas. A última foi a unidade de suínos da Cargill nos Estados Unidos por US$ 1,45 bilhão.
Podem ser segmentados através de uma única variável ou de uma combinação delas. Alguns exemplos:
Localização geográfica, agrupando os países por regiões;
Fatores econômicos, por níveis de renda da população ou por nível global de desenvolvimento econômico;
Fatores políticos e legais, como tipo e estabilidade do governo, receptividade a empresas estrangeiras, regulamentação monetária, quantidade de burocracia;
Fatores culturais – agrupam mercados de acordo com línguas, religiões, valores, atitudes, costumes e padrões de comportamento em comum.
Para o consumidor final se destaca as principais variáveis:
Geográfica
Por localização física do "target": país, estado, cidade, região, microregião, densidade, etc. É o processo de dividir o mercado total em grupos com base na sua localização e outros critérios geográficos, como os mencionados acima, como até mesmo fatores climáticos, através do consumidor final.
Demográfica
Consiste em dividir o mercado com base na estatística, em características da população. Essa abordagem segmenta os consumidores de acordo com variáveis demográficas como idade, sexo, tamanho da família, ciclo de vida familiar, renda, ocupação, nível de instrução, religião, raça e nacionalidade. Algumas características principais:
Idade e estágio no ciclo de vida: as necessidades do consumidor mudam com a idade; 
Sexo: é usado há muito tempo no mercado de roupas, cosméticos e revistas; 
Renda: usada há muito tempo no marketing de produtos e serviços, como carros, barcos, roupas, cosméticos e viagens;
Multi-atributos: combinação de duas ou mais variáveis demográficas para segmentar. 
Psicográfica
Diz respeito ao comportamento, estilo de vida, personalidade: extrovertido, conservador, impulsivo, tímido, rude etc. É o processo de dividir o mercado com base em como as pessoas conduzem sua vida, incluindo suas atividades, interesses e opiniões e estilo de vida. Alguns fatores a seguir.
Classe social – tem grande influência sobre preferências 
Estilo de vida – o interesse de compra é influenciado pelo estilo de vida das pessoas.
Personalidade – atribuir personalidade aos produtos que correspondem às personalidades dos consumidores (cosméticos, cigarros, seguros, bebidas alcoólicas).
 Comportamental
 Classifica as pessoas de acordo com sua disposição para comprar, motivação, atitude, conhecimento, usos ou resposta a um dado produto, eis alguns fatores:
Por ocasião de compra: agrupamento de consumidores conforme as ocasiões em que pensam na compra fazem a compra ou utilizam o produto;
Busca de benefícios – agrupamento pelos benefícios que consumidores buscam no produto. Levantamento dos principais benefícios desejados para uma classe de produtos, os tipos de pessoas que os desejam e as principais marcas que os oferecem;
Condição do usuário: grupos de não-usuários, ex-usuários, usuários potenciais, usuários iniciantes e usuários regulares de um produto;
Índice de uso – grupos de usuários leves, médios e pesados, conforme seus índices de compra específicos;
Grau de lealdade – os consumidores podem ser leais a marcas, a lojas ou a empresas, podendo ser absolutamente leais (sempre uma mesma marca), bastante leais (duas a três marcas de um produto, ou preferem uma, mas compram eventualmente outras). Nenhuma lealdade (uma novidade a cada vez, ou a marca que estiver em promoção).
Diferenciação: 
A principal vantagem competitiva de uma empresa é a criação de valor para o consumidor, seja qual for essa vantagem. O posicionamento começa com a diferenciação da oferta entregue aos consumidores.Para o âmbito internacional o ideal é focar em cidades pois é muito melhor vender muito para uma cidade do que vender pouco para várias cidades pois nem sempre o custo benefício de retorno é o esperado com a mesma eficácia e planejamento esperado. Diferenciar um produto significa torná-lo único, com características próprias, que o tornem diferente dos produtos da concorrência. Abaixo segue algumas formas de diferenciação: 
 Diferenciação por produto
Hoje, a diferenciação nos produtos está ficando cada vez menos perceptível aos olhos dos consumidores, pois os produtos estão ficando cada vez mais comoditizados. A solução está sendo a diferenciação nos serviços prestados. Mas mesmo assim existem empresas que estão conseguindo diferenciar seus produtos físicos. Os produtos podem ser diferenciados de várias formas: design, características padronizados ou opcionais, desempenho, estilo, consistência, durabilidade, confiabilidade, entre outros diferenciais. 
 Diferenciação nos serviços
 Hoje, os serviços prestados é que estão fazendo a diferença nos produtos. Pode ser através de um serviço de atendimento ao consumidor eficaz, uma entrega rápida, conveniência, instalação, por imagem da empresa ou da marca. Um serviço que está fazendo a diferencia é o de treinamento ao cliente. Um exemplo deste tipo de serviço é a Escola de Merchandising da Coca-Cola. 
 Diferenciação através de pessoas
 Conforme Kotler (1998), “a diferenciação pode estar nas pessoas que colaboram para alcançar os objetivos”. Assim, o McDonald’s tem diferenciação na maneira rápida e cordial que os seus colaboradores atentem. Para criar diferenciação por pessoas, as organizações investem em treinamento. 
 Diferenciação através de canal
A vantagem competitiva de uma empresa pode estar em seus canais de distribuição. Quando se fala de canal de distribuição, envolve-se toda a cadeira genérica de valor.
 Diferenciação através de imagem
Mesmo assim, quando os concorrentes apresentam uma oferta parecida a empresa difere através da imagem da marca ou da própria empresa. Por exemplo, a Coca-cola, que transmite ovalor do produto, distingue do concorrente e transmite emoção. 
Mas para que uma estratégia de diferenciação seja eficaz é importante que a empresa considere os desejos e necessidades dos consumidores. Os atributos diferenciadores só terão valor se os consumidores perceberem e aprovarem as mudanças.
É possível posicionar um produto com base em um ou diversos fatores de diferenciação, mas o posicionamento baseado em muitos fatores de diferenciação pode gerar confusão ou descrença para o consumidor.
Organização da função
Quando o país de origem da organização não tem tradição no comércio mundial, nem tem marcas fortes, as empresas têm que desenvolver novos conceitos e novas estratégias que lhes permitam adaptar seus produtos e/ou serviços aos novos conceitos sob concorrência mundial, ao mesmo tempo em que deverão identificar fatores econômicos, políticos, legais, tecnológicos, ecológicos, demográficos e culturais, para poder definir a estratégia a ser adotada.
Diferenças entre marketing Internacional e Local . Pode-se afirmar que do ponto de vista internacional o marketing se diferencia do marketing local em relação ao mercado-alvo a ser atendido, que passa a ser em um outro país, pois a maioria dos demais componentes do marketing é equivalente. No entanto, existe a necessidade de adaptação, pois as estratégias deverão ser adequadas às características de cada nação em particular, em seus aspectos econômicos, sócio-culturais, políticos/legais, financeiros e tecnológicos. 
	Internacional
	Local
	Multilinguas,multinacionais e multiculturais
	Língua e nacionalidade única
	Mercados fragmentados e diversificados
	Mercado relativamente homogêneo
	Coleta de dados, exigindo orçamentos e volume muito maior.
	Coleta de dados precisos e fáceis de ser obtidos.
	Fatores políticos frequentes são de importância vital
	Fatores políticos pouco importantes
	Envolvimento de planos econômicos nacionais, o governo influencia na empresa
	Relativa liberdade de interferência governamental
	Ambientes múltiplos, muito dos quais são altamente instáveis mas podem ser lucrativos.
	Ambiente empresarial estável
	Variedade do cenário econômico
	Cenário econômico/financeiro estável
	Moedas com grau de estabilidade valores reais diferentes.
	Moeda única
Função do marketing internacional 
A principal função do marketing internacional é realizar atividades mercadológicas e gerenciar o fluxo de bens ou de serviços desde uma empresa até aos seus consumidores ou usuários, em mais de um país, levando-se em conta a diversidade cultural, racial e social de cada região ou pais. Esta função teve início nos primórdios da era mercantilista, quando começou a haver movimentos comerciais entre nações. Claro que nesta época não havia uma ciência organizada para orientar esta atividade. 
Riscos para o Marketing Internacional 
Em relação à economia, o marketing internacional deve avaliar cada país, sob o ponto de vista econômico, o PIB, a taxa de crescimento, a inflação, a renda do país, sua capacidade de pagamento e se sua economia é predominantemente industrial, de serviços, comercial ou agropecuária. Para verificar se é viável o seu negócio naquele país.
Para facilitar, diminuindo o impacto dos custos da implantação, aumentar o conhecimento do mercado e da cultura do novo local, muitas organizações têm optado por alianças estratégicas ou fusões. Fazendo esses contratos de parceria elas sinalizam para sinergias de gestão, de marketing, ou de operação e com isto lhes permite fabricar e distribuir o todo ou parte dos seus produtos, comercializando-os. A estratégia escolhida e adotada, sempre é o resultado da análise feita sobre os próprios: produto, serviço, processo de produção, da tecnologia disponível, de sua posição concorrencial e das barreiras que enfrentará no mercado. Naturalmente, as barreiras são associadas a fatores econômicos e concorrenciais. 
É preciso “pensar como um todo e agir de acordo com a necessidade daquela região”, ou seja, já que o marketing internacional tem todos os componentes do marketing tradicional, desde a necessidade de planejamento, estudo de mercado e de tendências, definição de produtos, e estratégias de comunicação, mas exige uma adaptação às distinções com relação a aspectos como: diferenças sociais, raciais, regionais, situação política, econômica, respeito às regras internacionais e cambio, é necessário realizar uma profunda pesquisa em relação ao país em que irá comercializar para prever todas as situações e elaborar o plano de marketing mais adequado àquela situação
Tendências em Gestão Internacional de mercados
Uma boa gestão não depende somente da dedicação de seus colaboradores, ou do acerto no produto ou mercado ideal, depende também de um conjunto de coisas, como uma boa estratégia tanto operacional quanto administrativa. Trazendo para Gestão internacional, podemos dizer que uma boa gestão esta ligada a capacidade que um gestor tem de competir em um mercado totalmente globalizado, capaz de quebrar paradigmas e gerir uma série complexa de relações externas com clientes, fornecedores, concorrentes, órgãos públicos, instituições financeiras, além é claro de ter que lidar com as constantes mudanças de mercado, que podemos chamar de ameaças e oportunidade e com o crescimento da tecnologia e a instabilidade na economia. Com o crescimento globalizado o mercado Internacional atual não se limita apenas à grandes empresas, a tecnologia, por exemplo é um dos fatores que torna isso possível. O cliente pode comprar sem sair de seu país, ou melhor, sem sair de casa. Novas tecnologias são importantes, pois reduzem custos para as empresas através de novas descobertas e novas maneiras de se produzir.
Blocos Internacionais
Os Blocos internacionais econômicos como o nome já diz, são processos econômicos e têm o principal objetivo de aumentar as relações comerciais entre os membros. Os principais blocos econômicos atualmente são: UE, MERCOSUL, NAFTA, APEC e CEI. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais. Os Blocos econômicos podem ser classificados em: Zona de Livre Comércio, União Aduaneira, Mercado Comum, União econômica e monetária e Zona de Preferência Tarifária. Cada um possui regras e medidas específicas entre os países integrantes.
Classificação dos Blocos Internacionais 
Zona de livre comercio (livre acesso de mercadorias e serviços).
União Aduaneira (uma única taxa).
Mercado Comum (livre acesso de mercadorias e serviços e pessoas).
União Político e Econômica (livre acesso de mercadorias e serviços e pessoas e uma única moeda).
Principais Blocos Econômicos: 
UNIÃO EUROPÉIA
A EU teve oficialmente origem em 07 de fevereiro de 1992, porém sua criação esta intimamente ligada a processos anteriores. A UE é composta por 28 países (Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,Croácia, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos​, Polônia, Portugal, Reino Unido (em processo de saída da UE, através da votação do referendo em favor do “Brexit”), República Tcheca,Romênia, e Suécia. A Turquia, a Ucrânia e a Macedônia encontram-se em processo de negociação para que possam integrar o bloco econômico, e a República de San Marino encontra-se em fase de adesão.) e é considerada como o bloco econômico maior e mais fluente do mundo. Sua união vai além do de áreas econômicas, a UE forma uma união econômica, política e social. A UE tem como um de seus desafios a globalização (sua economia tem de competir com outras partes do mundo).
 Histórico da UE :
O processo de formação e constituição da União Europeia foi relativamente lento, porém pioneiro. Podemos dizer que o embrião que, mais tarde, veio a dar origem à União Europeia foi o Benelux, um grupo econômico formado porBélgica, Holanda e Luxemburgo, criado em 1944. Inicialmente, esse bloco funcionava como uma União Aduaneira, isto é, com reduções nas tarifas de importações e exportações entre os estados-membros e a adoção de uma Tarifa Externa Comum (TEC). O Benelux tornou-se o principal modelo dos blocos econômicos que atualmente predominam no contexto econômico mundial.
Em 1952, juntaram-se ao Benelux: França, Alemanha e Itália, dando origem à CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), criada no sentido de estabelecer um mercado siderúrgico em comum para integrar a produção industrial e o fornecimento de matérias-primas em todo o agrupamento. Vale a ressalva de que, mesmo assim, o Benelux continuou existindo paralelamente, mantendo-se até os dias atuais.
Posteriormente, a fim de ampliar os acordos referentes à CECA, os seis países-membros reuniram-se no dia 25 de março de 1957 para assinarem o Tratado de Roma, que deu origem à CEE (Comunidade Econômica Europeia), também conhecida por MCE (Mercado Comum Europeu). A partir daí, os acordos econômicos foram ampliados, deixando de se limitarem a questões referentes à siderurgia. Era a primeira vez que a Europa integrava em grande escala algumas de suas principais potências econômicas em um mercado comum.
Após a formação da CEE, ingressaram no bloco nas décadas seguintes: Inglaterra, Irlanda, Dinamarca, Grécia, Espanha e Portugal, totalizando aquilo que se convencionou chamar de A Europa dos 12. Em 1989, com a queda do Muro de Berlim, a Alemanha Oriental também foi incorporada ao bloco.
A CEE foi a primeira proposta existente de promoção à livre circulação de mercadorias, capitais e, principalmente, de pessoas, integração essa que seria concretizada com o passar dos anos, à medida que as economias dos respectivos países-membros se fortalecessem.
Essa possibilidade finalmente concretizou-se em 7 de fevereiro de 1992, com a assinatura do Tratado de Maastricht, que entrou em vigor no mês de Novembro do ano seguinte, dando origem à União Europeia, o primeiro bloco econômico a atingir uma integração total entre seus países-membros.
No Tratado de Maastricht também foi criado o euro, uma moeda única que seria inicialmente adotada pelo bloco para instrumentalizar os acordos comerciais e cambiais entre os países. Em 2002, o mesmo euro entrou em circulação, tornando-se a moeda oficial da maioria dos membros da UE, com exceção de Reino Unido e Dinamarca.
 A UE possui várias características que a mantém forte. Entre elas podemos destacar::
Consolidação por décadas. 
Forte poder econômico.  
Forte agricultura. 
Forte industria (multinacionais). 
Forte tecnologia (patentes).  
Rompeu fronteiras políticas e econômicas em nome do bloco.
Único Bloco Com: União político/econômica. 
Capitalismo/socialismo. 
Uma única moeda para todo o bloco (euro), sendo que alguns países integrantes da UE não adotaram o Euro como moeda oficial. 
Constituição universal (artigos comuns).  
Livre circulação de pessoas.  
Livre circulação de mercadorias.
Dificuldades da União Européia
Supervalorização do Euro
Grande área ecúmena
Problemas diplomáticos.
Dificuldades na implantação de uma só previdência.
Proximidade com a África, Oriente médio e ex:URSS.
Diversidade de línguas e culturas.
Acordo da Inglaterra com os EUA.
MERCOSUL (mercado comum do sul)
O Mercosul foi constituido pelo tratado de Assunção, ratificado em 1991, que formalizou a criação do MERCOSUL ( Mercado Comum do sul) para vigorar em 1995. É formado pelos Estados parte: BRASIL, ARGENTINA, URUGUAI E PARAGUAI que assinaram em 1991 e VENEZUELA que assinou em 2012 e a Bolívia (em processo de adesão ao MERCOSUL). Uma das características do Mercosul é o regionalismo aberto, ou seja, tem por objetivo não só o aumento do comércio intrazona, mas também o estímulo ao intercâmbio com outros parceiros comerciais.
O Mercosul possui também Estados Associados: o Chile (desde 1996), o Peru (desde 2003), a Colômbia e o Equador (desde 2004). Guiana e Suriname tornaram-se Estados Associados em 2013. Atualmente, todos os países da América do Sul fazem parte do MERCOSUL sendo Estados Parte ou como Associado.
Um dos destaques do Mercosul são:a criação do Tribunal Permanente de Revisão (2002), do Parlamento do MERCOSUL (2005), do Instituto Social do MERCOSUL (2007), do Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos (2009), bem como a aprovação do Plano Estratégico de Ação Social do MERCOSUL (2010) e o estabelecimento do cargo de Alto Representante-Geral do MERCOSUL (2010).
 Pontos fortes do MERCOSUL ( Brasil)
É o maior exportador líquido mundial de açúcar, o maior produtor e exportador mundial de soja, 1º produtor e 2º maior exportador mundial de carne bovina, o 4º produtor mundial de vinho, o 9º produtor mundial de arroz, além de ser grande produtor e importador de trigo e milho. 
Possui cerca de 3 vezes a área da União Europeia
Variadas etnias e origens.
Uma das principais potências energética do mundo
Novos acordos comerciais do MERCOSUL
China. Índia. Oriente Médio. União Européia. Comunidade dos estados Independentes. 
A presidência do Mercosul é trocada a cada seis meses, e tem por regra seguir a ordem alfabética. A última presidência Pro- tempore foi o Uruguai, que encerrou sua gestão em 29/07/16. A sucessora seria Venezuela, porém Brasil, Paraguai e Argentina são contrários a transferência da presidência para o país de Maduro por divergências políticas com o regime bolivariano. Sendo assim, a presidência segue em conjunto com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Segundo os contrários a presidência da Venezuela,a mesma descumpriu obrigações que foram assumidas no momento de sua entrada para o MERCOSUL , e se caso a mesma não os cumpra poderá ser suspensa do bloco.
NAFTA -(North American Free Trade Agreement = área de livre comercio da América do Norte)
  Criado em 1993 tendo como membros EUA, Canadá e México que assinaram um acordo comercial que entraria em vigor em 1º de setembro do ano seguinte, o acordo tinha como objetivo criar uma área de livre comércio entre os países membros e ainda fazer frente à UE.Caracterizado por possuir uma economia forte e tendo como desvantagem a desigualdade em relação ao nível econômico de seus membros o NAFTA tem como objetivo: A derrubada das barreiras alfandegárias garantindo assim o livre comércio entre os países membros e facilitando o fluxo de mercadorias; Redução de custos comerciais entre os mesmos; Aumentar o percentual de exportação entre si e garantir elevação e ajuste da economia dos países membros para que os mesmos ganhem destaque e competitividade no cenário global do comércio.
APEC (aliança econômica do pacifico)
Criada em 1989, porém reconhecida como bloco econômico em 1994, a APEC( Acordo de cooperação econômico da Ásia e do Pacifico) tem como membros a Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA, China, Hong Kong, Taiwan, México, Papua, Nova Guiné e Chile.
Um aspecto estratégico da aliança é aproximar a economia norte-americana dos países do Pacífico, a para contrabalançar com as economias do Japão e de Hong Kong.  Um dos pontos positivos da APEC são: o desenvolvimento das economias dos países membros que expandiram seus mercados e o crescimento da Austrália como exportadora de matérias primas para outros países membros do bloco. Como pontos negativos a APEC tem grande dificuldade em coincidir os diferentes interesses dos países membros e daqueles que estão ligados ao bloco, como Peru, Nova Zelândia, Filipinas e Canadá e além disso, o bloco tem pouco valor em relação a Organização Mundial do Comércio, mesmo sendo responsável por grande movimentação no comércio mundial.
 
CEI (Comunidade dos estados independentes). “EX – URSS” 
A CEI é uma organização criada em 1991 que integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Ficam de fora apenas os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. Organiza-se em uma confederação de Estados, que preserva a soberaniade cada um. A comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o rublo. Membros - Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão (1991); Geórgia, Azerbaijão (1993).
O jogo de poder também está presente internamente aos blocos, ou seja, existem países líderes dentro do bloco, que acabam submetendo os outros países do acordo aos seus interesses. 
O presidente Fernando Henrique Cardoso foi um dos principais teóricos brasileiros sobre a globalização. Em resposta a manifestantes contrários à entrada do Brasil na ALCA o mesmo disse que a globalização é um processo rigoroso e impossível de se deter por vontade política e que não há porque ter medo da globalização, deve se buscar competência para se inserir neste processo.
Atualmente MERCOSUL e União Européia encontram- se em negociação para que se unam os dois blocos. Segundo o ministro português da Economia, Manuel Caldeira Cabral, a associação entre os dois blocos é uma oportunidade de a união européia mostrar que não é um bloco fechado e que continua apostando na abertura do comércio e que não estar focada em suas potencias perdas (saída do Reino Unido da UE) e sim focada em ganhos futuros.
 Globalização
KOTLER, em entrevista dada a revista HSM management, diz que o termo globalização quanto a demanda é o aumento do número de estilos de vida global e maior expectativa a respeito de qualidade, serviço e valor. Quanto a efeito, significa que haverá mais concorrência no mercado por meio das companhias devido à grande liberação. Em seu livro Marketing 3.0 (2012) Kotler diz que a globalização provoca nacionalismo que é caracterizada por paradoxos. Como exemplo de paradoxos resultantes da globalização Kotler cita como paradoxo político a China, que embora ainda esteja encontrando raízes mais globais, é a nova tendência não democrática. A china hoje desempenha papel fundamental na economia mundial e prova que capitalismo não requer democracia. Kotler diz ainda em seu segundo exemplo de paradoxos que é o econômico, que a globalização requer integração econômica, porém não cria economias iguais, o que resulta economicamente em benefícios, mas também danos a alguns países. Em seu terceiro exemplo paradoxo Sociocultural Kotler diz que a globalização cria uma cultura diversificada.
Segundo DUTTA e COSSAN (2005), Globalização é a interdependência econômica cada vez maior entre os países e suas organizações, de acordo com o refletido no fluxo de bens e serviços, capital financeiro e conhecimento através das fronteiras dos países. A globalização é o produto de uma quantidade maior de empresas competindo umas com as outras em um número cada vez maior de economias globalizadas. 
Podemos concluir que com a globalização é possível que uma empresa fabrique seu produto em um país, com matéria prima comprada em um segundo país e venda seu produto em um terceiro país. 
PORTER, em uma entrevista dada a com Pete Engardio explica por que acredita que a globalização tem realmente tornado os polos industriais e as vantagens locais ainda mais importantes, em vez de enfraquecê-los. O professor de Harvard diz ainda que pensando no termo globalização há quem pense que uma indústria não precisa de uma localização física, porém o mesmo cita que nos EUA metade dos territórios inferiores está enfrentando mais estresse isso porque muitas cidades costumavam ter uma vantagem natural, apenas porque estavam nos EUA, mas isso não é mais uma vantagem. Estamos encontrando uma tendência de as regiões ricas ficarem ainda mais ricas. O mesmo diz que hoje não predomina mais o pensamento de que a organização precisa manter custos baixos, oferecer incentivos e dispor de um departamento de desenvolvimento que vá atrás de investimento. Diz que o nível de sofisticação aumentou, em nível estadual e local. Agora entendem que a competitividade não significa apenas custos baixos. O professor ressalta que tudo é importante agora. As escolas são importantes. As estradas são importantes. E que temos de compreender que se trata de uma maratona. Além disso, não podemos tentar construir pólos por toda parte e estar em todos os lugares. Temos que criar a partir de pontos fortes.
Como exemplo de uma marca global bem conhecida temos a marca McDonald’s. Quando se pronuncia este nome pensamos imediatamente em hambúrguer mas a empresa soube adaptar-se localmente. Assim se for na China pensa-se no Mc Taro Root Pie, na Índia é Mc Curry Pan, na Malásia é Mc Bubur Ayam, em Israel pensa-se no Mc Kebab e no Brasil o Big Mac. O que esta empresa verdadeiramente global fez foi penetrar nos mercados locais implementando a ideia da Globalização adaptando os seus produtos aos gostos locais nomeadamente à comida que é um componente central de qualquer cultura. Empresas internacionais bem sucedidas compreenderam que enquanto as estratégias podem ser globais, os mercados são locais e o segredo está nesse ajustamento.
Origens da globalização e características
Muitos historiadores afirmam que este processo teve início nos séculos XV e XVI com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém, a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica. Com os mercados internos saturados, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente dos países recém saídos do socialismo. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite etc.  Uma outra característica importante da globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo pelas indústrias. Muitas delas produzem suas mercadorias em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Optam por países onde a mão-de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas. Um tênis, por exemplo, pode ser projetado nos Estados Unidos, produzido na China, com matéria-prima do Brasil, e comercializado em diversos países do mundo. 
Bolsa de valores:  tecnologia e negociações em nível mundial. Para facilitar as relações econômicas, as instituições financeiras (bancos, casas de câmbio, financeiras) criaram um sistema rápido e eficiente para favorecer a transferência de capital e comercialização de ações em nível mundial. Investimentos, pagamentos e transferências bancárias, podem ser feitos em questões de segundos através da Internet ou de telefone celular. Os tigres asiáticos (Hong Kong, Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul) são países que souberam usufruir dos benefícios da globalização. Investiram muito em tecnologia e educação nas décadas de 1980 e 1990. Como resultado, conseguiram baratear custos de produção e agregar tecnologias aos produtos. Tempos depois se tornaram grandes exportadores e apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social. 
A globalização tem como impacto a notável presença de marcas mundiais e afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta. 
Atualmente a distribuição de renda ou está estável ou está melhorando, sendo que as nações com maior melhora são as que possuem alta liberdade econômica pelo Índice de Liberdade Econômica. Como dissemos, a globalização extrapola as relações comerciais e financeiras.
Cobra (2009), diz que uma empresa precisa ser atuante globalmente e para isso faz algumas reflexões necessárias. Como, Pensar e agir globalmente: Nestareflexão o autor diz que a empresa precisa investir em desenvolver estratégicas globais de pesquisas e desenvolvimento de novos produtos para o mercado internacional, produzir em diversos países, analisar o mercado global para seus produtos, analisar o comportamento de compra de consumidores globais e etc. 
O processo de globalização tem vários aspectos. No que toca à produção, consiste na internacionalização das cadeias produtivas. É o Brasil que extrai minério de ferro e vende para a China, que produz o aço e vende novamente para o Brasil em função de uma série de vantagens próprias da China que torna o país asiático mais competitivo no processamento do aço. Tal fenômeno só é possível graças à melhora da rede logística ao redor do globo e dos avanços da telecomunicação. Em termos comerciais, empresas competem entre si no mundo inteiro, não só dentro do próprio país. Em termos financeiros, o dinheiro flui de um país a outro com muito mais facilidade que há décadas atrás. Quanto ao estágio do processo da globalização são quatro: Estágio doméstico (O mercado potencial é limitado pelo mercado nacional, com todas as instalações de produção de marketing localizada no país.) ; Estágio internacional (As exportações aumentam, e a empresa geralmente adota uma abordagem multi doméstica , quase sempre utilizando uma divisão específica para lidar com o marketing em vários países  individualmente.) ; Estágio multinacional (A empresa tem instalações  de produção de marketing localizada em vários países, com mais de um terço de suas vendas  fora do país.) e o Estágio global (São as corporações internacionais que ultrapassam a centralização  em um determinado país.)
Aldeia global
Nos anos 60 Marshall Mcluhan criou o termo “Aldeia Global”. Segundo Cobra (2009), Mcluhan criou este termo como um lugar onde: todas as pessoas desejariam a mesma qualidade de produtos e serviços pelo mesmo preço, gerando a mesma demanda; todos os consumidores dos mais diversos países se comportariam de forma semelhante; todas essas pessoas desejariam esses mesmos produtos e serviços para atender seus gostos e necessidades semelhantes. 
Numa “Aldeia Global” todos são vizinhos, todos tem amizades, parentesco ou comerciais; todos têm interesses comuns e próprios, legítimos e ilegítimos. Numa aldeia existem os bons e maus vizinhos; existem os que cooperam e constroem e os que vivem isolados a espera de uma oportunidade de realização com a infelicidade alheia.
O mundo ficou “pequeno”. Com o avanço dos anos tornam se curtas as distâncias, e isso abre portas para um ritmo acelerado de informações e de negociações, e etc... o que antigamente não era imaginado pelos nossos ancestrais navegadores. Hoje a índia, a América e outros continentes estão mais perto que nunca impulsionando novas “rotas”. As caravelas e as naus são substituídas pelos aviões, navios, caminhões e etc... que tornam mais curto o espaço que separa quem compra de quem quer vender.
As pessoas estão cada vez mais descobrindo na Internet uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com pessoas de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. Junto com a televisão, a rede mundial de computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as idéias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entender a língua inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar. Quanto ao comércio nunca se produziu e consumiu-se tanto quanto neste século XXI, assim como tem aumentado a competitividade a cada ano. A infraestrutura, a facilidade de abrir um novo negócio, a legislação trabalhista e a estabilidade econômica são indicadores comparativos para a tomada de decisão pelo mercado internacional. Cada dia esta mais rápida a tecnologia, e isso é somatório para o crescimento e abertura de uma empresa. 
Referências bibliográficas:
ANDRÉ; JONAS RODRIGUES DE LIMA, O impacto do terrorismo nas cadeias globais de abastecimento- 1ª Ed, Universidade do Porto, Porto, 2006
COBRA; MARCOS, a Administração de Marketing no Brasil- 3ª Ed, Elsevier, RJ, 2009
A. Hitt, MICHAEL; IRELAND R. DUANE; HOSKISSON ROBERT E. - Administração estratégica : competitividade e globalização, 2ª Ed, SP, Cengage Learning, 2011, 
D. K. Dutta e M. M. Crossan, “The nature of entrepreneurial opportunities: understanding the process using the 41 organizational learning framework”, Entrepreneurship Theory and Practice, 2005.
KOTLER; PHILIP, Marketing 3.0: As forces que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano, Elsevier, RJ, 2012. 
MAÇÃES; MANUEL ALBERTO RAMOS, Manual de gestão moderna: Teoria e prática- 1ª Ed , Portugal, Actual, 2014.
https://www.mundodomarketing.com.br/artigos/marcos-vecoso/36859/a-evolucao-da-estrategia-de-segmentacao.html
http://exame.abril.com.br/marketing/os-5-maiores-desafios-do-marketing-em-2016/
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http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-do-marketing-internacional/25155/
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