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04/12/2016 • http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=1801&turma=633815&topico=2220331 1/3 FUNDAMENT0S SOCIOANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE Lupa Exercício: SDE0283_EX_A8_29 Aluno(a): Matrícula: 29 Data: 28/11/2016 10zada) 1a Questão (Ref.: 201102895751) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) O corpo social é a essência da imagem corporal, pois fornece a cada pessoa um enquadramento para perceber e interpretar experiências físicas e psicológicas¿ (HELMAN, 2003, p. 27). Isto quer dizer que atendemos às expectativas do grupo social ao qual pertencemos. a imagem que o indivíduo tem de seu próprio corpo influencia o grupo ao qual pertence. a essência do homem influencia a imagem que ele tem do seu corpo. não há nenhuma ligação entre o corpo e a imagem que temos de nosso corpo. a essência é o único enquadramento que possuímos para compreender a imagem corporal. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 2a Questão (Ref.: 201102957384) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) Sobre a cultura, é incorreto afirmar que: O fato de compartilhar uma cultura semelhante com outros nos ajuda a definir a que grupo ou sociedade pertencemos. Quando se pertence a uma sociedade, consideramse garantidos diversos pequenos e importantes padrões culturais. É a totalidade dos costumes, conhecimentos, objetos materiais e comportamentos aprendidos e transmitidos socialmente. A transmissão social da cultura impede que tenhamos que reinventar cultura. O processo cultural é fixo, uma vez que não inclui ideias, valores, artefatos, entre outros, de grupos de pessoas. Gabarito Comentado 3a Questão (Ref.: 201102895780) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) Sobre os processos de saúde e doença, podemos dizer que são fenômenos relacionais, dialógicos e multifatoriais, por conta da a noção de saúde e doença ser uma construção mental. uma construção intuitiva. uma construção espiritual. uma construção intelectual. uma construção social. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 4a Questão (Ref.: 201103142477) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) 04/12/2016 • http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=1801&turma=633815&topico=2220331 2/3 Leia o texto a seguir. De acordo com Susie Orbach, "Muitas coisas feitas em nome da saúde geram dificuldades pessoais e psicológicas. Olhar fotos de corpos que passaram por tratamento de imagem e achar que correspondem à realidade cria problema de autoimagem, o que leva muitas mulheres às mesas de cirurgia. Na geração das minhas filhas, há garotas que gostam e outras que não gostam de seus corpos. Elas têm medo de comida e do que a comida pode fazer aos seus corpos. Essa é a nova norma, mas isso não é normal. Elas têm pânico de ter apetite e de atender aos seus desejos". (Adaptado: As mulheres estão famintas, mas têm medo da comida, Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 ago. 2010, Saúde. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2010). A base para a formação de princípios morais e de solidez das instituições são os desejos individuais, visto estes traduzirem o que é melhor para a sociedade. O conflito geracional produz anomia social, dada a incapacidade de os mais velhos compreenderem as aspirações dos mais novos. Os padrões do que se considera saudável e belo são exemplos de fato social e, portanto, são suscetíveis de exercer coerção sobre o indivíduo. A consciência coletiva é mais forte entre os jovens, voltados que estão a princípios menos individualistas e egoístas. Normas são prejudiciais ao desenvolvimento social por criarem parâmetros e regras que institucionalizam o agir dos indivíduos. 5a Questão (Ref.: 201102460257) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) Na muito interessante obra de Luc Boltanski (1979), As classes sociais e o corpo, o sociólogo francês apresenta uma excelente análise dos diferentes significados atribuídos ao corpo e a seus estados, por médicos e pacientes, vinculandoos a determinantes de classe social. Ele ilustra a relação entre profissionais e usuários através de diversas ações e diálogos, como o que se segue: "o doente: (uma mulher de 76 anos, exoperária numa fábrica de cintas): estou com uma dor na ponta do fígado, doutor. o médico: e onde é seu fígado, minha senhora? o doente: (rindo com um ar embaraçado) não sei. o médico: como é que a senhora pode dizer que está com dor na ponta do fígado se nem sequer sabe onde fica o fígado! o doente: (tateando a parte direita do ventre, na altura da cintura) sinto dor aqui, doutor, na ponta do fígado. o médico: (com um tom douto e exasperado) mas o fígado não tem ponta, minha senhora". (p. 15) Assinale a alternativa que NÃO CORRESPONDE a uma conclusão válida sobre a relação médicopaciente: Vemos no comportamento do profissional de saúde uma indisponibilidade para escutar e compreender o outro. O comportamento do profissional serve mais para marcar uma posição de desvantagem do usuário do que propriamente auxiliar na compreensão diagnóstica. O processo de comunicação é fundamental para o bom trabalho em saúde (e outras áreas). Embora os usuários possam não saber anatomia da forma como apresentam os livros acadêmicos, eles têm um saber sobre seu corpo e seus estados de saúde e doença. A intenção do profissional de saúde foi compreender o sofrimento e as significações apresentadas pelo usuário. Por isso insistiu no questionamento sobre a localização do órgão doente. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 6a Questão (Ref.: 201102385703) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) Criminalizar a pobreza é mais uma estratégia (ideológica) para mantêla afastada e excluída do convívio social, livrando os responsáveis pelo gerenciamento das instituições sociais de suas reais obrigações. "A pobreza gera distanciamento social, alienação e discriminação dos pobres" (COSTA, 2005, p. 257). O texto acima permite concluir que Para que seja possível controlála, há que se criminalizar a pobreza. A pobreza é vista por alguns como anomalia potencialmente capaz de fazer adoecer o restante da sociedade. De fato, não existe criminalidade entre os pobres. Em geral, os pobres são alienados e devem ser tratados. Pobreza e criminalidade são sinônimos. 04/12/2016 • http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=1801&turma=633815&topico=2220331 3/3 Gabarito Comentado Gabarito Comentado Gabarito Comentado 7a Questão (Ref.: 201102931879) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) "Estou com uma dor no estômago, uma dor apertada, parece que estão torcendo o estômago... a dor de cabeça é em ferroada, parece que está entrando uma agulha." (Miriam, 51 anos, auxiliar de creche) "Tenho uma dor de cabeça que parece que tem um bicho que come dentro." (Terezinha, 36 anos, donadecasa) É comum o profissional da saúde se deparar com usuários que, quando solicitados a informar o que sentem, se expressam como nos casos citados acima por Jaqueline Ferreira, em O Corpo Sígnico. Nessas situações: O profissional de saúde (médico ou outro) deve levar em conta apenas os sintomas descritos pelo paciente, pois as sensações corporais experimentadas pelos indivíduos é que vão guiar as interpretações médicas de acordo com códigos específicos ao grupo dos usuários. O profissional de saúde (médico ou outro) não deve perder tempo com a descrição dos sintomas pelo paciente, que é de uma cultura inferior, e solicitar imediatamente exames onde as causas dos sintomas possam ser constatadas objetivamente e interpretadas de acordo com códigos médicos específicos. O profissional de saúde (médico ou outro) deve levar em conta os sintomas descritos pelo paciente, e também os aspectos constatados objetivamente os sinais, pois as sensações corporais experimentadas pelos indivíduos e as interpretações médicas dadas a estas sensações serão feitas de acordo com códigos específicos a estes dois grupos. O profissional de saúde (médico ou outro) não deve levar em conta os sintomas descritospelo paciente, e sim os aspectos constatados objetivamente os sinais, pois os usuários não foram capazes de explicar as sensações corporais experimentadas. O profissional de saúde (médico ou outro) deve fazer de conta que leva em conta os sintomas descritos pelo paciente para evitar reclamações, pois esse tipo de usuário costuma criar problemas. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 8a Questão (Ref.: 201102931875) Fórum de Dúvidas (0) Saiba (0) Desde que começou a trabalhar como modelo há 6 anos, a mineira Silvia Neves, 41, tem enfrentado um duplo preconceito na moda: ser negra e plus size. A discriminação, mascarada publicamente, surgiu de forma nítida antes de se tornar um dos nomes mais requisitados do mercado. "Vejo a predileção em trabalhos por modelos brancas. Quando comecei, cheguei a escutar de um booker que 'modelos negras não vendiam porque tinham cara de pobre'", contou Neves à Marie Claire. "Nunca mais voltei na agência." Revista Marie Claire online 28/07/2015 06h00 por Thiago Baltazar No caso acima podemos dizer que cor da pele e tipo físico da modelo são: Marcas sociais que sinalizam o pertencimento de um indivíduo a um determinado grupo. Certas marcas preferem modelos brancas e magras. Marcas de nascença que delimitam as possibilidades naturais de um indivíduo de um determinado grupo. Marcas biológicas que demarcam o não pertencimento de um indivíduo a um determinado grupo. Marcas de descuido de um indivíduo, pois uma modelo não pode ser gorda. Gabarito Comentado
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