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PROCESSO CIVIL 3 DA Semana 12 ATE A SEMANA 16

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL III
AULA DE 12 A 16
Semana 12
Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para partilha de bens de seu falecido marido Carlos Otávio. Além da inventariante forma incluídos, também, nas primeiras declarações Othon Souza e Maurício Souza, herdeiros do de cujus. Considerando que Carlos era sócio da empresa de Transporte Via Jato, a inventariante propôs Apuração de Haveres para viabilizar, através de respetiva perícia, o valor do saldo devido ao de cujus pela sociedade empresarial. O juiz instaurou o incidente em apartado e, após a perícia contábil, homologou o valor do saldo credor fixado na apuração dos haveres em favor do espólio de Carlos Otávio. A Empresa Via Jato interpôs recurso de apelação sob o argumento de que a apuração de haveres, por se tratar de matéria de alata indagação, deveria ter sido processada pelo juízo cível razão pela qual o juízo orfanológico é absolutamente incompetente, nos termos do art. 612 do CPC/2015. O tribunal de justiça confirmou a decisão proferido pelo juízo orfanológico. Os argumentos da Empresa procedem? 
Resposta.: O STJ majoritariamente entende que a necessidade de perícia contábil ou de engenharia não constitui, por si só, fundamento razoável para deslocar a competência para o juizo cível.
Pergunta: Lindalva faleceu em Minas Gerais, em um acidente durante a prática de montanhismo. Não tinha feito testamento, mas deixou dois filhos maiores que residem em dois estados da Federação. Apesar de não ter domicílio certo, deixou bens situados nos estados da Bahia e de Mato Grosso.A repeito da ação de inventário, de acordo com o que dispõe o Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta.
RESPOSTA (Processo de Inventário NCPC)Se o falecido não tinha domicílio certo, será competente o do lugar da situação dos bens e, se não possuía domicilio certo, mas bens em lugares diferentes, competente será o juízo do lugar em que o óbito se deu.
d)	O inventário deverá ser aberto pelos herdeiros no estado de Minas Gerais, uma vez que Lindalva não tinha domicílio certo e seus bens estavam em lugares diferentes. 
PERGUNTA: Maria Eduarda ingressou com uma ação de dissolução da união estável em face de José António que tramitou em juízo de família da Comarca de Juiz de Fora. No entanto, Maria pretende receber parte referente a cota do seu ex-companheiro na sociedade empresarial fornecedora de frangos na cidade. Nesse caso, como deverá proceder a autora para apuração de haveres da quantia que tem direito em relação a sociedade: 
RESPOSTA: Letra A: ajuizar ação de dissolução parcial da sociedade empresarial para obter apuração de seus haveres. Obs.:(para a dissolução parcial de sociedade ficou para o parágrafo único do art. 600 do NCPC, de índole heterotópica.
OBS: Segundo o texto, o "cônjuge ou companheiro do sócio cujo casamento, união estável ou convivência terminou poderá requerer a apuração de seus haveres na sociedade, que serão pagos à conta da quota social titulada por este sócio". O dispositivo possibilita a apuração de haveres sem que tenha havido dissolução parcial e legitima terceiro não sócio e não sucessor de sócio. Não se trata de situação análoga à morte de sócio, em que se opera dissolução parcial e consequente apuração de haveres, nos interesses do espólio.
AULA 13
PERGUNTA: Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em face de Pedro Feijó sob o fundamento de que o réu praticou esbulho possessório. A demanda tramitou regularmente e, ao final, o juiz julgou procedente o pedido possessório para determinar a retomada da posse do imóvel em favor de Fernando. Após a transito em julgado e a consequente expedição do competente mandado de Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Marieta opuseram embargos de terceiros, no termo do artigo 647 do CPC/2015, para defesa de sua propriedade alegando, para tanto, que tem a posse mansa e pacífica do imóvel ha 12 anos. Por outro lado, argumentaram, também, que adquiriram a posse do imóvel antes mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu corretamente o advogado de Diego e Marieta ao opor embargos de terceiros para a defesa da posse de seus clientes? 
RESPOSTA: Os embargos de terceiro são a via própria para a defesa da posse nesse caso, considerando que adquiriu a posse antes mesmo da coisa tornar-se litigiosa. Por outro lado, a coisa julgada operada na ação de reintegração de posse não produz efeitos em relação a terceiros.
 (B) Admite-se a prova testemunhal nos embargos de terceiro. CORRETA
 (C) O prazo para resposta do embargado é igual ao prazo para apresentação de defesa em procedimento comum que segue o rito ordinário. (TAMBEM CORRETA)
OBS: No novo CPC, a alternativa C também estaria correta. Diante do novo CPC:
A: errada. Art. 675, NCPC;
B: correta. Art. 677, NCPC;
C: correta. Art. 679, NCPC;
D: errada. S. 134, STJ.
Questões objetivas
Assinale a alternativa correta acerca dos embargos de terceiros:
Letra E: apensada aos autos principais e correrá simultaneamente com a ação, sendo ambas julgadas pela mesma sentença; 
SEMANA 14 
1) Josefa adquiriu um automóvel financiado, através de contrato de alienação fiduciária, em 60 parcelas pelo Banco LXZ. No entanto, após o pagamento 35ª parcela Josefa não teve mais condições de adimplir com sua obrigação contratual ocasionando a venda extrajudicial do veículo. Após a realização da venda extrajudicial do bem, o referido banco ajuizou ação monitória para levantar o valor correspondente ao saldo remanescente em face de Josefa. O Juiz indeferiu a petição inicial sob o fundamento de que inexiste interesse de agir. A decisão do juiz está correta?
RESPOSTA): A súmula 384 do Superior Tribunal de Justiça admite o ajuizamento de ação monitória para levantamento de saldo remanescente. Desta forma, a decisão do juiz está incorreta
2) A ação monitória (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária): 
Resposta) c) demanda a existência de prova escrita sem eficácia de título executivo e pode ter como objeto a entrega de bem fungível. 
3) Em relação à ação monitória é correto afirmar:
 RESPOSTA c) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é bienal
 
Semana 15
Deise Lucia e Alvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual perante o juízo de família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de que a separação consensual foi extinta após a emenda constitucional nº 66/2010; O juiz agiu adequadamente?
Resp.: Agiu incorretamente o juiz, porque não foi extinto o procedimento de separação judicial pela EC nº 66/2010. É possível promover separação judicial consensual, quando tiverem intenção de romper apenas a convivência em comum e não o vínculo conjugal. O novo CPC não deixa nenhuma dúvida pela possibilidade de separação consensual ou litigiosa.
2) Sobre a jurisdição voluntária, é correto afirmar que (Analista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro – 2011): 
Resposta D) cessando as funções do tutor ou curador pelo decurso do prazo em que era obrigado a servir, ser-lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo; E) o tutor ou curador poderá eximir-se do encargo, apresentando escusa ao juiz a qualquer tempo.
O advogado de Joaquim ingressou com uma ação indenizatória em face da Loja Belga Ltda com o intuito de obter indenização por danos imateriais devido à negação indevida de seu nome. O Juiz julgou procedente o pedido para condenar a ré a pagar a quantia de R$20.000,00. Na fase executiva, o advogado requereu o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, nos termos do art. 133 do CPC/2015, considerando que a referida empresa se dissolveu de forma irregular. O juiz indeferiu o requerimento o exequente sob o argumento de que não cabe o mencionado incidente no microssistema dos Juizados Especiais Cíveis. Agiu adequadamente o Juiz?
 RESPOSTA) Considerando que os danos imateriais são devidos ainda sim devem ser devidamente comprovados na forma da lei,mas tehno que razão assiste à Joaquim
SEMANA 16 
1) O advogado de Joaquim ingressou com uma ação indenizatória em face da Loja Belga Ltda com o intuito de obter indenização por danos imateriais devido à negação indevida de seu nome. O Juiz julgou procedente o pedido para condenar a ré a pagar a quantia de R$20.000,00. Na fase executiva, o advogado requereu o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, nos termos do art. 133 do CPC/2015, considerando que a referida empresa se dissolveu de forma irregular. O juiz indeferiu o requerimento o exequente sob o argumento de que não cabe o mencionado incidente no microssistema dos Juizados Especiais Cíveis. Agiu adequadamente o Juiz? 
RESPOSTA: Agil erroneamente, pois há norma (art. 1.062), prevendo que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, que doravante passa a ser tratado como uma modalidade de intervenção de terceiros, será aplicado nos juizados em que pese restrição na lei específica (art. 10, Lei nº 9.099/95). Além disso, também há regra (art. 1.063), mencionando que norma do modelo antigo permanecerá com ultratividade (art. 275, inc. II, CPC-73), justamente para que tais matérias ainda possam ser apreciadas em sede de juizados (art. 3º, inc. II, Lei nº 9.099/95). E, pelo menos quanto a aspectos cíveis, ainda há outra (art. 1.065), pontuando que os embargos
de declaração passarão a ter efeito interruptivo quanto aos demais prazos recursais neste modelo. Passo a analisar cada uma delas.
A desconsideração da personalidade jurídica já vinha sendo realizada nos juizados, em que pese a ausência de regulamentação da forma procedimental para tanto. Contudo, com o advento do NCPC, foi criado um modelo a ser seguido (art. 133 – art. 137), bem como a mesma foi expressamente incluída dentro do rol de modalidades de intervenção de terceiros. Assim, foi necessária a criação de outra regra (art. 1.062), para justificar que a mesma permanecerá ocorrendo nos juizados, malgrado a lei específica vede intervenção de terceiros nesta seara (art. 10, Lei nº 9.099/95)
2) A aquisição da propriedade pela via da usucapião foi alterado pelo CPC/2015. Considerando as alterações pertinentes ao tema é correto afirmar:
 RESPOSTA: Correta ⇒ c) O pedido extrajudicial de usucapião deve ser processado perante o Cartório de Registro de Imóveis da Comarca onde estiver situado o imóvel; conforme Art.1071 do CPC/15. .
3) Sobre as disposições finais do Código de Processo Civil de 2015 é correto afirmar: 
Correta ⇒ d) O Conselho Nacional de Justiça promoverá, periodicamente, pesquisas estatísticas para avaliar a efetividade das normas do CPC/2015. Conforme Art.1069 do CPC/15.

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