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Semiologia do Abdome Prof. Érica Mendes 1) ANAMNESE - Grupo etário, sexo, profissão, procedência 2) SINAIS E SINTOMAS - Dor - Náuseas e vômitos - Diarréia - Anemia e emagrecimento - Obstipação - Sangramento anal - Prurido anal - Distensão abdominal EXAME CLÍNICO Anamnese Grupo etário, sexo, profissão, procedência Sinais e sintomas Grupo etário, sexo, profissão, procedência Cólon, Reto e Ânus 3) EXAME FÍSICO DO ABDOME - Inspeção: abdome escavado, plano, globoso, movimentos peristálticos - Ausculta: aumento dos ruídos hidroaéreos; ausência dos RHA - Percussão: cólon sigmóide é o mais acessível a percussão Palpação: superficial e profunda; sinal do gargarejo EXAME CLÍNICO Cólon, Reto e Ânus 4) EXAME PROCTOLÓGICO - Inspeção da região anossacrococcígea - Toque retal - Anuscopia - Retossigmoidoscopia EXAME CLÍNICO Cólon, Reto e Ânus FIGURA 1 Tipos de hemorróidas FIGURA 2 Fissura anal FIGURA 3 Toque retal FIGURA 4 Anuscopia FIGURA 5 Retossigmoidoscopia 1) SINAIS E SINTOMAS: - Dor - Náuseas e vômitos - Emagrecimento - Anorexia - Astenia Pâncreas ANAMNESE - Icterícia - Diarréia - Má absorção - Diabetes - Hemorragias 2) ANTECEDENTES FAMILIARES 3) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS - Afecções biliares - Traumatismos abdominais - Afecções respiratórias crônicas - Hiperparatireoidismo - Úlcera péptica - Desnutrição - Medicamentos Pâncreas ANAMNESE - Difícil acesso pelo exame - Cistos e neoplasias podem ser palpadas - Cuidado com manobras bruscas - Formas agudas graves dois sinais devem ser pesquisados: Cullen e Grey Turner - Pesquisar hepatomegalia; esplenomegalia; ascite; derrame pleural; sinal de courvoisier Pâncreas EXAME FÍSICO FIGURA 6 Sinais de Cullen e Grey Turner - Difícil acesso pelo exame - Cistos e neoplasias podem ser palpadas - Cuidado com manobras bruscas - Formas agudas graves dois sinais devem ser pesquisados: Cullen e Grey Turner - Pesquisar hepatomegalia; esplenomegalia; ascite; derrame pleural; sinal de courvoisier Pâncreas EXAME FÍSICO 1) EXAME CLÍNICO Dor em hipocôndrio direito: - cólica biliar - colecistite aguda Fígado e Vias Biliares EXAME CLÍNICO 2) EXAME FÍSICO - Inspeção - Percussão - Imprescindível para: Identificar o limite ou borda inferior e orientar a palpação; Determinar a área hepática para a biópsia; Certificar-se do volume hepático. - Palpação Fígado e Vias Biliares EXAME FÍSICO ELEMENTOS DE ANÁLISEÀ PALPAÇÃO DO FÍGADO 1. BORDA (ESPESSURA)FINA OU ROMBA 2. REGULARIDADE DA SUPERFÍCIE:REGULAR OU LISA; IRREGULAR 3.SENSIBILIDADE: INDOLOR OU DOLOROSA 4. CONSISTÊNCIA: ELÁSTICA OU NORMAL; FIRME OU AUMENTADA; DIMINUÍDA 5. REFLUXO HEPATOJUGULAR FIGURA 7 Manobra em garra FIGURA 8 Técnica de Lemos-Torres FIGURA 9 Refluxo hepatojugular Ausculta: pesquisa de sopros Descrição breve do exame do fígado Hepatomegalia: nem todo o fígado palpável significa hepatomegalia Fígado e Vias Biliares EXAME FÍSICO TABELA 2 Causas da hepatomegalia 3) EXAME DA VESÍCULA BILIAR - Só é palpável em condições patológicas - Alteração na consistência ou aumento na tensão do seu interior por dificuldade de escoamento ou obstrução - Sinal de Courvoisier - Sinal de Murphy Fígado e Vias Biliares EXAME FÍSICO FIGURA 10 Sinal de Courvoisier FIGURA 11 Sinal de Murphy 3) EXAME DA VESÍCULA BILIAR - Ponto de palpação da VB: interseção da borda costal externa do músculo reto abdominal com a cartilagem costal (pessoas magras); linha que une a crista ilíaca à arcada costal passando pelo umbigo (obesos) Fígado e Vias Biliares EXAME FÍSICO FIGURA 12 Ponto cístico 4) EXAME DO BAÇO Posição de Shuster Palpação do baço Fígado e Vias Biliares EXAME FÍSICO FIGURA 13 Posição de Schuster FIGURA 14 Posição do baço FIGURA 15 Palpação do baço FIGURA 16 Palpação do baço ESPLENOMEGALIA - Para o baço se tornar palpável é necessário que alcance o dobro do tamanho - Mede aproximadamente: 13 x 8 x 3,5cm e pesa 180 a 200 gramas - É recoberto pelo diafragma e pela parede costal esquerda, entre a 9° e a 11° costela - Sua extremidade inferior dista 5cm do rebordo costal - Aumento geralmente associado ao aumento do fígado Fígado e Vias Biliares EXAME FÍSICO ESPLENOMEGALIA Classificadas em três graus: - Grau I: baço palpável sob a reborda costal esquerda - Grau II: baço palpável entre a RCE e uma linha transversa passando pela cicatriz umbilical - Grau III: baço palpável abaixo da cicatriz umbilical Patologias associadas Fígado e Vias Biliares EXAME FÍSICO TABELA 3 Classificação das esplenomegalias por patologias Doenças do fígado e vias biliares podem ser estudadas tomando como referência as síndromes: - Icterícia - Colestase - Hipertensão portal - Ascite Fígado e Vias Biliares SÍNDROMES DE REFERÊNCIA Sinais que devem ser avaliados no paciente ictérico: - Aranhas vasculares - Púrpuras - Eritema palmar - Dedos em baqueta de tambor - Alterações dos pêlos - Ginecomastia - Atrofia testicular - Fetor hepaticus Fígado e Vias Biliares SÍNDROMES DE REFERÊNCIA FIGURA 17 Aranhas vaculares e eritema palmar FIGURA 18 Baqueteamento digital (dedos hipocráticos) FIGURA 19 Ginecomastia HIPERTENSÃO PORTAL - Varizes esofagianas - Esplenomegalia - Ascite - Circulação colateral: - tipo cava superior - tipo cava inferior - tipo porta - Causas Fígado e Vias Biliares SÍNDROMES DE REFERÊNCIA FIGURA 20 A hipertensão portal acarreta alterações circulatórias e hemodinâmicas importantes. O aumento da pressão inverte o sentido do fluxo sanguíneo em veias tributárias do sistema porta, fazendo com haja circulação colateral por meio da qual o sangue passa diretamente do sistema porta para a circulação venosa, sem atravessar o fígado. As novas vias de comunicação estabelecidas distribuem-se nos três tipos descritos a seguir. CAUSAS MAIS FREQUENTESDE HIPERTENSÃO PORTAL - PRÉSINUSOIDAL: OBSTRUÇÃO VENOSA (PORTAL-ESPLÊNICA) ESQUISTOSSOMOSE FIBROSE CONGÊNITA - PÓS SINUSOIDAL: CIRROSE OBSTRUÇÃO DA VEIA HEPÁTICA/ DOENÇA VENOCLUSIVA FIGURA 20 Causas frequentes da hipertensão portal FIGURA 21 Hipertensão portal FIGURA 22 A ausculta de um zumbido venoso em cima da circulação portal do tipo cabeça de medusa na região umbilical constitui o sinal de Cruveilhier-Baumgarten, que denota hipertensão portal. ASCITE - O exame físico da ascite compreende a inspeção e a percussão - Primeiramente em pé e depois deitado - Em pé: lordose circulação colateral presença de hérnias - Determinar se a ascite é de grande volume, médio volume ou pequeno volume Fígado e Vias Biliares SÍNDROMES DE REFERÊNCIA TABELA 5 Ascite – inspeção e percussão FIGURA 23 Piparote FIGURA 24 Ascite – quantidade de líquido INSPEÇÃO - Alterações da superfície cutânea - Forma e volume do abdome - Cicatrizes, estrias, pêlos, anomalias de cicatriz umbilical - Circulação colateral - Abaulamentos, massas Parede Abdominal EXAME FÍSICO PALPAÇÃO - Superficial e profunda - Avaliar tensão da parede abdominal Aumento patológico da tensão abdominal: defesa abdominal, abdome em tábua - Contratura localizada - Manobra de Galambos Parede Abdominal EXAME FÍSICO PALPAÇÃO - Pontos dolorosos: epigástrico, cístico, apendicular e uretrais - Sinal de Blumberg - Sinal de Rovsing - Manobra de Vasalva PERCUSSÃO E AUSCULTA Parede Abdominal EXAME FÍSICO “ A descoberta consiste em ver o que todos viram, e pensar o que ninguém pensou.” (Albert Szent-Györgyi, médico húngaro, 1893–1986, vencedor do Nobel de Medicina em 1937.)
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