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Sistemas Operacionais Introdução aos Sistemas Operacionais Prof. Sílvio Fernandes UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Cronograma da Disciplina Organização e tipos de sistemas operacionais Processos: Modelo Computacional Gerenciador de Processos Comunicação entre Processos Gerenciamento de Memória Sistema de Arquivos Entradas/Saídas Sistemas com múltiplos processadores Projeto de Sistemas Operacionais 2 Avaliações Provas teóricas Trabalhos de implementação Uso de simuladores Seminários 3 Avaliações 1ª. Avaliação : 24/04/2015 2ª. Avaliação : 05/06/2015 3ª. Avaliação : 03/07/2015 Reposições : 10/07/2015 4ª. Avaliação : 14/07/2015 Feriados ou dias sem aulas: 03/04/2015 – Feriado Sexta-feira santa 21/04/2015 – Feriado de Tiradentes 01/07/2015 – Feriado dia do Trabalhador 4 Referências para Disciplina TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. 3ª Ed., Prentice Hall, 2009. MARQUES, José Alves; RIBEIRO, Carlos. Sistemas Operacionais. LTC, 2011. 5 Referências para Disciplina COMPLEMENTAR MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 3a. Edição. LTC, 2004. SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter; GAGNE, Greg. Fundamentos de Sistemas Operacionais. 6ª. Edição. LTC, 2004. 6 Principal Função dos SOs Executar uma ou várias aplicações para seus usuários Aplicação Conjunto de programas e de informações persistentes Para aplicações executarem Recursos físicos Processador, memória, discos, periféricos (hardware) Recursos lógicos Programas, arquivos, bases de dados, interfaces, páginas web (software) 7 Principal Função dos SOs Como são criados e gerenciados os recursos lógicos? Criados por programas, normalmente complexos Compiladores, Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD), editores, servidores e Sistemas Operacionais SO é provavelmente o componente mais central porque é a interface entre os recursos físicos e os lógicos Apresenta várias visões 8 Principal Função dos SOs Gerenciador de Recursos Interface Máquina Virtual 9 Principal Função dos SOs Gerenciador de Recursos Facilitar a programação → linguagens de programação Abstrações da própria linguagem de máquina Registros, endereços de memória, palavras, bytes, operações sobre dados binários, etc É possível desenvolver aplicações sem o auxílio do SO, escrevendo o controle de todos os detalhes físicos → grande esforço de programação e depuração 10 Principal Função dos SOs Gerenciador de Recursos SO – responsável pelo gerenciamento de um conjunto de recursos lógicos que simplificam a utilização dos computadores Arquivos em vez do espaço em disco Processos em vez do processador Variáveis e pilhas em vez de blocos de memória Gerenciar recursos lógicos → criar os recursos, controlar o seu funcionamento e otimizar seu desempenho, garantindo a sua robustez 11 Principal Função dos SOs Gerenciador de Recursos 12 Principal Função dos SOs Gerenciador de Recursos Processos Define um ambiente de execução independente das características do computador e da linguagem em que a aplicação foi programada, podendo ser visto como uma máquina virtual para executar programas Memória Virtual O gerenciamento da hierarquia de memória permite criar uma memória virtual com uma dimensão muito superior à memória física, que explora o diferencial entre a velocidade de acesso/custo da RAM e da memória secundária 13 Principal Função dos SOs Gerenciador de Recursos Sistema de Arquivos Manter informações persistentes, que permanecem guardadas depois que as aplicações terminam. Esse sistema virtualiza os dispositivos de memória de massa, permitindo o uso de abstrações próxima do mundo real para armazenar, acessar e proteger a informação Periféricos O SO gerencia como o computador se comunica com o exterior de forma padronizada e de maneira abstrata Usuários Gerencia a identificação e respectivos privilégios 14 Principal Função dos SOs Interface O SO é considerado como a interface que virtualiza o computador de forma intuitiva para o usuário Duas interfaces Operacional: comandos par criar, usar, configurar e apagar os recursos. Pode ser textual (verdadeira linguagem – programas: scripts) ou gráfica Biblioteca de chamadas do SO: API que pode ser invocada pelos programas para interagir diretamente com os objetos gerenciados pelo SO 15 Principal Função dos SOs Máquina Virtual SO apresentado como um programa Missão: criação de uma máquina virtual com um conjunto de objetos onde podem se desenvolver e executar aplicações 16 Critérios de Qualidade do SO Desempenho Melhor equilíbrio entre o investimento e a performance dos recursos que lhe estão confiados Segurança O SO é a base de qualquer política de segurança, quer ao nível de máquina isolada ou em redes interligadas Confiabilidade (reliability) Mede a probabilidade de, em um dado intervalo de tempo, não existir nenhuma falha do sistema Disponibilidade (availabiliy) A probabilidade de o sistema estar operacional em dado instante, admitindo que ocorreram falhas mas que foram todas recuperadas 17 Critérios de Qualidade do SO Tolerância a faltas Uma falta é um defeito que, quando ativado, pode causar uma falha no sistema Interfaces completas, de fácil utilização e bem documentadas 18 Evolução histórica Dois motivos para evolução dos SOs Transformar o hardware, um conjunto de circuitos eletrônicos, discos e periféricos, em uma máquina simples de utilizar Obter o máximo rendimento do hardware, utilizando de forma eficiente a capacidade de processamento, de memória, de armazenamento persistente e dos periféricos 19 Evolução histórica SOs transformam o feio em bonito 20 Fonte: TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. 3ª Ed., Prentice Hall, 2009. Evolução histórica 21 • Computadores pessoais • Interfaces gráficas • 1ª. no ALTO da Xerox • Depois nos Apple (LISA e Macintosh) • Windows Classificação de SOs Sistemas de Tempo Virtual e Tempo Real Sistemas Embarcados Sistemas proprietários, sistemas abertos e sistemas de código aberto 22 Classificação de SOs Sistemas de Tempo Virtual e Tempo Real Tempo virtual O tempo de execução dos programas não tem relação com o tempo cronológico exterior à máquina Tempo real O computador produz uma resposta a um evento externo ao fim de um intervalo de tempo limitado e previamente especificado (deadline) Tempo real estrito (hard time): o não cumprimento de um requisito temporal é considerado um erro Tempo real relaxado (soft time): admitem que certos requisitos possam ser excepcionalmente não atendidos obedecendo uma taxa máxima tolerável 23 Classificação de SOs Sistemas Embarcados SO de dimensão reduzida e muito eficiente executados em arquiteturas de hardware com restrições quer na dimensão da memória, quer na capacidade de processamento Realçando a ideia de que o software integrado ao hardware Presentes no fornos de micro-ondas, celulares, automóveis, etc. 24 Classificação de SOs Sistemas proprietários e sistemas abertos SO proprietários dos fabricantes do hardware Otimizados par ao hardware Normalmente desenvolvidos em assembly Código não divulgado Na década de 1970 surgem alternativas: sistemas abertos Modelo computacional padronizado, independente do hardware Criou-se empresas especializada em software Exemplo mais conhecido: Microsoft 25 Classificação de SOs Sistemas proprietários e sistemas abertos Mesmo sendo abertos, a maioria dos sistemas não divulgavam seus códigos (continuavam proprietários) Durante os anos de 1980 apareceu um movimento que defendia o software livre Disponibilizando o código aberto Seguindo a licença da Free Software Foundation ( GPL – General Public Licence) Código-fonte pode ser copiado e modificado Não pode ser vendido O Linux introduziu este modelo de negócio Windows e Linux se tornaram os padrões de SO 26 Classificação de SOs 27 Referências MARQUES, José Alves; RIBEIRO, Carlos. Sistemas Operacionais. LTC, 2011. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. 3ª Ed., Prentice Hall, 2009. 28
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