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TRABALHO FARMACIA HOSP. completo

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BRUNA CAMILA AJALA ARALDI
DAYANA OUTEIRO
PEDRO FELIPE MARQUES
CLAUDINEI GONZAGA
IGOR CUNHA
DIEGO BERTOLINO
FARMACIA HOSPITALAR
(HOSPITAL DO CORAÇÃO)
Desenvolver padronização de medicamentos voltada a medicamentos cardiovascular.
Campo Grande 
2015
BRUNA CAMILA AJALA ARALDI
DAYANA OUTEIRO 
PEDRO FELIPE MARQUES
CLAUDINEI GONZAGA
IGOR CUNHA
DIEGO BERTOLINO
Desenvolver padronização de medicamentos voltada a medicamentos cardiovascular.
Elaboração de pesquisa apresentado à Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, como parte da avaliação atividade estruturada da disciplina de Farmácia hospitalar, sob a orientação da Prof.ª Santusi
Campo Grande 
2015
FARMÁCIA HOSPITALAR
Unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção clínica do hospital, integrada funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente. Enquadram-se nesta definição também as farmácias de casa de saúde, clínicas ou qualquer outra unidade de saúde que realizem internações”(adaptado CFF/1997).
PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS
DESENVOLVER HABILIDADES PARA APROVEITAR CADA MINUTO. Ferramenta elementar do processo de uso dos medicamentos, a padronização de medicamentos (PM) é empregada desde os anos 50 nos EUA para assegurar o correto uso dos medicamentos e garantir maior resolutividade institucional e economia de recursos, sem comprometimento da qualidade. Existem outras ferramentas empregadas juntamente com a padronização, que auxiliam na revisão da mesma e dos protocolos terapêuticos. Nos dias de hoje, a PM passou a ser considerada ferramenta de assistência, porque garante que a seleção de medicamentos de uso rotineiro, estabelecida na instituição, é segura, eficiente e disponível para a normatização da qualidade da assistência ao paciente. Mais do que uma simples lista de medicamentos aprovados, a PM deve apresentar à equipe de saúde os métodos utilizados pela organização para avaliar e selecionar os medicamentos, os protocolos de orientação para uso e a descrição das normas que contribuem para o sucesso do processo de uso do medicamento.
OBJETIVO DA PADRONIZAÇÃO 
A PM tem como objetivos principais: a otimização do atendimento ao paciente através da seleção racional de medicamentos; o aumento da qualidade da farmacoterapia; a maior facilidade de vigilância farmacológica; a garantia da segurança na prescrição e administração do medicamento, reduzindo a incidência de reações adversas; a disciplina do receituário e uniformidade da terapêutica, para o estabelecimento de protocolos criteriosos; a redução no custo da terapêutica, sem prejuízos para a segurança e a efetividade do tratamento; a diminuição da quantidade de produtos; a redução dos custos com estoques de medicamentos que apresentem o mesmo fim terapêutico; a agilidade na prescrição médica e no serviço da enfermagem; o uso exclusivo do medicamento que tenha valor terapêutico comprovado; a redução dos índices de erros de medicamentos; a redução no número de fórmulas e formas farmacêuticas; a redução nos estoques qualitativo e quantitativo; a redução no custo da aquisição de medicamentos; a redução no custo de manutenção do estoque; a melhoria de comunicação entre farmácia, equipe médica, pessoal de enfermagem e seções administrativas, assim como a simplificação das rotinas de aquisição, armazenamento, dispensação e controle.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS: 
Características de atendimento - As características de atendimento de cada hospital determinam fortemente o tipo de padronização. Um hospital com emergência, por exemplo, recebe, para atendimento, os mais diversos pacientes, com os mais diferentes tipos de patologias e condições clínicas. 
Formas farmacêuticas – Devem ser compatíveis com as características da instituição. Hospitais que tratam crianças e recém-natos devem possuir, em sua padronização, produtos em formas que facilitem a sua administração e reduzam a possibilidade de erros de administração. 
Apresentações – A PM deve determinar a apresentação dos produtos normatizados para uso em formas e embalagens que contribuam para a diminuição dos erros, facilitem dispensação, armazenamento, manuseio e fracionamento, evitem uso inadequado, minimizem contaminações e garantam menores preços. 
Qualidade x preço – O preço do produto deve ser calculado considerando-se todo o processo de uso do medicamento. Alguns produtos necessitam de manipulações adicionais ou mais complicadas, ou ainda o uso de correlatos específicos, aumentando o custo final de utilização. 
Custo dos tratamentos - O levantamento adequado do custo total do tratamento contra o tempo de internação é fator fundamental na escolha de medicamentos. Uma terapia que necessite de administração EV e pode ser continuada para terapia oral assim que as condições do paciente permitem contribui para a maior rotatividade dos leitos, pela possibilidade de antecipação de alta do paciente. 
Especialidades médicas na organização - Os produtos, de acordo com os grupos terapêuticos, as classes e as subclasses terapêuticas, devem ser adquiridos preferencialmente para o tratamento dos pacientes internados, em princípio, em função de patologias associadas às especialidades médicas dos staffs da organização. Em um hospital psiquiátrico, por exemplo, a listagem dos medicamentos clínicos é bastante restrita.
Disponibilidade de recursos - A unidade hospitalar que dispõe de recursos muito limitados não pode implantar uma PM mais aberta ou extensa. Deve-se ater à aquisição do mínimo indispensável para os tratamentos, o que impõe uma seleção de medicamentos mais rigorosa. 
Sistema de distribuição - A modificação ou implantação de um sistema de distribuição depende da disponibilidade de equipamentos para fracionamento e da mão-de-obra, assim como da infraestrutura do serviço de farmácia e da agilidade dos procedimentos administrativos, para operacionalizar em tempo hábil as alterações e suspensões de prescrição, por quaisquer motivos, bem como poder garantir o fornecimento do medicamento certo, no horário determinado. Esta disponibilidade influencia diretamente na seleção dos medicamentos para a PM.
 Infraestrutura - A localização do serviço de farmácia, o espaço físico e o mobiliário também influenciam na PM, uma vez que podem limitar acessos, tipos de fracionamento e interferir nos processos de distribuição.
TIPOS DE PADRONIZAÇÃO:
 Os tipos de PM estão diretamente vinculados ao sistema de gestão da organização, ao seu tamanho, aos objetivos de seus serviços, às provisões de medicamentos, às especialidades médicas e aos recursos orçamentários.
 1) Padronização aberta – Mesmo que exista uma listagem de medicamentos previamente definida, há fornecimento de qualquer medicamento, estando ou não incluído na listagem. A listagem é utilizada para orientar os prescritos e os processos administrativos sobre os medicamentos disponíveis na instituição. Permite-se utilização de outros medicamentos, desde que reembolsados pelo provedor. Em hospitais em fase de implantação, a PM é freqüentemente desenvolvida desta forma.
 2) Padronização fechada – Permite o maior controle das prescrições e o levantamento de necessidades de inclusão dos fármacos frequentemente solicitados. Os medicamentos não padronizados dependem de solicitação especial para aquisição, sob apreciação da CHFT. 
3) Padronização seletiva / parcialmente fechada – é essencialmente uma padronização aberta, onde há negativa de aquisição de medicamentos para determinados propósitos, como cosmético ou perda de peso, por exemplo. Há ainda restrições para a solicitação de medicamentos. Somente determinadas especialidades são habilitadas a prescrever certos fármacos, geralmente muito caros, ou que requerem acompanhamento especial.
“Todos os países devem garantir que os produtos medicinais apresentem padrões satisfatórios de qualidade, segurança, biodisponibilidade, bioequivalência e eficácia. Os mesmos princípiosdevem ser aplicados pelos governos para os medicamentos de referência ou genéricos. Estes altos padrões dependem da combinação entre uma legislação adequada e inspeção efetiva, aliados a uma vontade política de aplicá-los. Essas normas para a seleção de produtos só devem ser implementadas se o país em questão tiver infraestrutura e autoridade regulamentar para garantir que todos os produtos medicinais disponíveis no país – sejam produzidos no local ou importados – possuam padrões satisfatórios de qualidade, segurança e eficácia, inclusive os regulamentares e os fármacos”. (Federação Farmacêutica Internacional – 1997).
OBJETIVO 
O objetivo deste trabalho é desenvolver uma lista de medicamentos voltado ao Hospital do Coração. Neste trabalho montamos um lista básica e complementar com base nos fatores que influenciam a padronização na seleção de cada medicamento. Lista com base na padronização fechada.
MEDICAENTOS PARA O APARELHO CARDIOVASCULAR
01. LISTA BASICA POR CLASSIFICAÇÃO TERAPEUTICA
ANALGESICOS 
CODEINA ORAL 
DIPIRONA SODICA IV, IM E ORAL 
MORFINA IV E ORAL 
PARACETAMOL ORAL 
 
ANESTÉSICOS 
ISOFLURANO INALAÇÃO 
LIDOCAÍNA TÓPICO 
MIDAZOLAM IM 
PROPOFOL IV 
TIOPENTAL SÓDICO IV 
 
ANTIINFLAMATORIOS 
IBUPROFENO IM E ORAL 
MELOXICAM IM E ORAL 
NIMESULIDA IM E ORAL 
 
INSULINAS 
INSULINA HUMANA NPH SC 
INSULINA HUMANA RÁPIDA SC E IV 
 
ANTIESPASMOTICO 
ESCOPOLAMINA IM E IV 
 
ANTIMICROBIANOS 
AMOXICILINA ORAL  
AMOXICILINA+ ÁCIDO CLAVULÁNICO ORAL 
AZITROMICINA ORAL 
CEFALEXINA ORAL 
CIPROFLOXACINO LACTATO IV 
CLORANFENICOL TOPICO 
LEVOFLOXACINA ORAL 
MUPIROCINA TOPICO 
NISTATINA TOPICO 
NITROFURANTOÍNA ORAL 
SULFADIAZINA DE PRATA TOPICO 
TRIMETOPRIM SULFAMETOXAZOL 
VANCOMICINA IV 
 
ANTIALERGICOS 
DEXCLORFENIRAMINA ORAL E TOPICO 
FEXOFENADINA ORAL 
HIDROCORTISONA IV 
PREDNISONA ORAL E TOPICO 
 
ANTIULCEROSOS 
OMEPRAZOL ORAL 
RANITIDINA IV 
 
ANTIDIARREICOS 
LOPERAMIDA ORAL  
 
LAXANTES 
BISACODIL ORAL 
ÓLEO MINERAL ORAL 
 
ANTIEMÉTICOS 
BROMOPRIDA ORAL 
ONDANSETRONA IV 
 
BRONCODILATADORES 
AMINOFILINA IV 
SULFATO DE SALBUTAMOL ORAL 
 
ANTIANÉMICOS 
ÁCIDO FÓLICO ORAL 
COMPLEXO B IV 
ERITROPOETINA IV 
SULFATO FERROSO ORAL 
 
VITAMINAS 
SOLUÇAO POLIVITAMINICA IV 
 
HEMOSTÁTICOS 
FITOMENADIONA (VITAMINA K1) 
 
LÍQUIDOS E ELETROLITOS PARENTERAIS 
CLORETO DE SODIO 0,9% IV 
GLICOSE IV 
SOLUÇAO DE HARTMAN (NACL + CLK + CLCA + NAHCO3) IV 
 
SOLVENTES DE MEDICAMENTOS 
AGUA DESTILADA 
 
REPOSITORES ELETROLÍTICOS MINERAIS E ALCALINIZANTES 
BICARBONATO SÓDICO
	
02 –LISTA BASICA POR ORDEM ALFABETICA
AMINOFILINA IV 
	AMOXICILINA ORAL  
	AMOXICILINA+ ÁCIDO CLAVULÁNICO ORAL 
	AZITROMICINA ORAL 
	BICARBONATO SÓDICO
	BISACODIL ORAL 
	BROMOPRIDA ORAL 
	CEFALEXINA ORAL 
	CIPROFLOXACINO LACTATO IV 
	CLORANFENICOL TOPICO 
	CLORETO DE SODIO 0,9% IV 
	CODEINA ORAL 
	COMPLEXO B IV 
	DEXCLORFENIRAMINA ORAL E TOPICO 
	DIPIRONA SODICA IV, IM E ORAL 
	ERITROPOETINA IV 
	ESCOPOLAMINA IM E IV 
	FEXOFENADINA ORAL 
	FITOMENADIONA (VITAMINA K1) 
	GLICOSE IV 
	HIDROCORTISONA IV 
	IBUPROFENO IM E ORAL 
	INSULINA HUMANA NPH SC 
	INSULINA HUMANA RÁPIDA SC E IV 
	ISOFLURANO INALAÇÃO 
	LEVOFLOXACINA ORAL 
	LIDOCAÍNA TÓPICO 
	LOPERAMIDA ORAL  
	MELOXICAM IM E ORAL 
	MIDAZOLAM IM 
	MORFINA IV E ORAL 
	MUPIROCINA TOPICO 
	NIMESULIDA IM E ORAL 
	NISTATINA TOPICO 
	NITROFURANTOÍNA ORAL 
	ÓLEO MINERAL ORAL 
	OMEPRAZOL ORAL 
	ONDANSETRONA IV 
	PARACETAMOL ORAL 
	PREDNISONA ORAL E TOPICO 
	PROPOFOL IV 
	RANITIDINA IV 
	SOLUÇAO DE HARTMAN (NACL + CLK + CLCA + NAHCO3) IV 
	SOLUÇAO POLIVITAMINICA IV 
	SULFADIAZINA DE PRATA TOPICO 
	SULFATO DE SALBUTAMOL ORAL 
	SULFATO FERROSO ORAL 
	TIOPENTAL SÓDICO IV 
	TRIMETOPRIM SULFAMETOXAZOL 
	VANCOMICINA IV 
2° LISTA ESPECIFICA POR CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA
ANTIHIPERTENSIVOS 
ATENOLOL 
BESILATO DE ANLODIPINA 
CARVEDILOL 
CLONIDINA 
CLORIDRATO DE HIDRALAZINA 
FENOXIBENZAMINA 
LOSARTANA 
METILDOPA 
NIFEDIPINA 
NITROPRUSSIATO DE SODIO 
MALEATO DE ENALAPRIL 
PRAZOSINA 
2) DIURÉTICOS 
AMILORIDA 
CLORTALIDONA 
ESPIRONOLACTONA 
FUROSEMINDA 
3) ANTIANGINOSOS 
DILTIAZEM 
DINITRATO DE ISOSSORBIDA 
MONONITRATO DE ISOSSORBIDA 
NIFEDIPINA 
PROPANOLOL 
4) CARDIOTÔNICOS 
 DIGOXINA 
5) ANTIARRÍTIMICOS 
AMIODARONA 
CLORIDRATO DE SOTALOL 
 LIDOCAINA 
MILEXETIL 
6) ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS 
ACIDO ACETILSALICÍLICO 
CLOPIDOGREL 
ENOXAPARINA SÓDICA 
3° LISTA ESPECIFICA POR ORDEM ALFABÉTICA
ACIDO ACETILSALICÍLICO 
AMILORIDA 
AMIODARONA
ATENOLOL 
BESILATO DE ANLODIPINA 
CARVEDILOL 
CLONIDINA 
CLOPIDOGREL
CLORIDRATO DE HIDRALAZINA
CLORIDRATO DE SOTALOL
CLORTALIDONA
DIGOXINA 
DILTIAZEM 
DINITRATO DE ISOSSORBIDA 
ENOXAPARINA SÓDICA
ESPIRONOLACTONA 
FENOXIBENZAMINA 
FUROSEMINDA 
HELMTARTARATO DE EPINEFRINA 
LIDOCAINA 
LOSARTANA 
METILDOPA 
MILEXETIL 
MONONITRATO DE ISOSSORBIDA 
NIFEDIPINA 
NITROPRUSSIATO DE SODIO 
MALEATO DE ENALAPRIL 
PRAZOSINA
PROPANOLOL 
IMFORMAÇÕES TECNICAS JUSTIFICATIVAS 
 1. ANTIHIPERTENSIVOS 
 
Agonistas dos receptores Alfa – Adrenérgicos 
Alfa-bloqueadores 
Antagonistas de canais de cálcio 
Antagonistas dos receptores da angiotensina II 
Antagonista seletivo beta-1 
Bloqueadores beta-adrenérgicos 
Inibidores da enzima conversora de angiotensina I para angiotensina II 
Vasodilatadores diretos 
1.1 Agonistas dos receptores Alfa-Adrenérgicos 
METILDOPA (ALDOMET®)
A Metildopa tem sido usada sob rigorosa supervisão clínica e obstétrica no tratamento de hipertensão durante a gravidez. Não houve evidência clínica de que a Metildopa causasse anormalidades fetais ou que o recém-nascido fosse afetado. Relatos publicados sobre o uso de Metildopa durante todos os trimestres indicam que, se esta droga for usada durante a gravidez, as possibilidades de danos fetais parecem remotas. Dados de estudos clínicos mostram que o tratamento com Metildopa foi associado a uma melhora no resultado fetal. 
Por sua importância na hipertensão durante a gravidez é considerado um dos medicamentos essenciais em serviços de saúde pela OMS. 
http://www.medicinanet.com.br/bula/3357/metildopa.htm
 
CLONIDINA (ATENSINA®) 
A clonidina é um agente hipotensor potente que age predominantemente através da estimulação de receptores adrenérgicos alfa. Em pacientes hipertensos, uma dose única de clonidina produziu queda máxima de 56 mm Hg na pressão arterial sistólica e 29 mm Hg na diastólica, além de redução da frequência cardíaca. Devido ao efeito anti-hipertensivo importante da clonidina, doses pequenas podem ser usadas. 
A clonidina é prescrita regularmente aos dependentes de opiáceos, para aliviar a síndrome de abstinência. É usada principalmente para combater a resposta do sistema nervoso central à abstinência de opiáceos, isto é, taquicardia e hipertensão nos primeiros dias de abstinência. Ajuda também a eliminar o suor, sufocamento e inquietude geral. Possui também efeito sedante. 
Além disso, a clonidina também é usada para as dores de cabeça migratórias, sufocamentos associados à menopausa e déficit de atenção pela hiperatividade. 
Pelo baixo custo e por sua seletividade para tipos especificos de hipertensão, justifica estar na lista de padronização. 
http://www.saudedireta.com.br/catinc/drugs/bulas/atensina.pdf 
1.2 Alfa-bloqueadores 
PRAZOSINA (MINIPRESS®) 
O Prazosina é um bloqueador seletivo de alfa-1, com especificidade maior que os demais da classe para Insuficiência cardíaca e Hiperplasia benigna de próstata. 
http://easo.com.br/Downloads/Farmacos%20Antagonistas%20Adrenergicos%20e%20Anti-hipertensivos.pdf 
FENOXIBENZAMINA (DIBENZILINA®) 
A fenoxibenxamina é bloqueador de alfa-1 e alfa-2 possui maior especificidade para a hipertensão Feocromocitoma, que é causada por tumores capazes de produzir catecolaminas,especialmente adrenalina e/ou noradrenalina. Cerca de 85 a 95% dos tumores são únicos, benignos e encontrados na medula adrenal. O feocromocitoma é um tumor de incidência rara e apenas 10 a 20% ocorrem na infância, representando uma causa rara de hipertensão arterial. Esta última é um sinal frequente na maioria das crianças (80%), podendo ser acompanhada por cefaléia e sudorese. 
1.3 Antagonistas de canais de cálcio 
BESILATO DE ANLODIPINA (NORVAC®) 
O anlodipina foi a droga de escolha por apresentar boa disponibilidade, tempo de meia vida desejável, pouca interação com alimentos e sua posologia mínima de dose diária para ação terapêutica ser de 1 comprimido ao dia, barateando o tratamento, que já conta com um bom custo, melhorando ainda mais a razão custo x beneficio. 
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/5-2/antagonistas.pdf
 
NIFEDIPINA (ADALAT®) 
A Nifedipina tambem é um farmaco da classe dos antagonistas de canais de cálcio, porem tem maior especificidade para parecentes patologicos de angina de prinzmetal. 
Essa síndrome é causada por um espasmo focal de uma artéria coronária epicárdica, levando a isquemia miocárdica grave. Bloqueadores de canais de cálcio constituem a classe farmacológica mais utilizada, sendo extremamente efetivos na prevenção de sintomas. Há descrição de eficácia em 94% com Nifedipina, 90,8% com diltiazem, 85,7% com verapamil, 100% com nifedipina+diltiazem. 
www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2009000800023&script=sci_arttext 
http://cientifico.cardiol.br/cardiosource2/imagem/int_artigo32.asp?cod=479 
1.4 Antagonistas dos receptores da angiotensina II 
LOSARTANA (COZAAR®) 
A Losartana é a droga de escolha por apresentar bom efeito, sendo similar ou até mais potentes que outros constituintes da classe com custo mais elevado; 
Farmacos da classe dos Antagonistas dos receptores da angiotensina II: 
Candesartana (BLOPRESS® ), Irbesartana (APROVEL® ), Losartana (COZAAR® ), Olmesartana (BENICAR® ), Telmisartana (MICARDIS® ) e Valsartana (DIOVAN®) 
Para Ribeiro (2007) embora a eficácia anti-hipertensiva dos ARA II sejam semelhante, há hoje evidências de que a olmesartana apresente maior potência na diminuição da pressão arterial. Trabalho de Mire, Silfani, Pugsley (2005) apontam características típicas da olmesartana que possivelmente explicam essa vantagem farmacológica. Uma delas é que esta aumenta a expressão da ECA2 que converte a Angiotensina II (AII) em Angiotensina I, que possui ação vasodilatadora. 
Um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e de grupos paralelos foi realizado por Elliot et al (2001) para comparar a eficácia anti-hipertensiva e tolerabilidade de um esquema de uma vez por dia do fármaco losartana com o valsartana. Divididos em dois grupos iguais os pacientes receberam os medicamentos por 12 semanas. Ao fim do estudo conclui-se que o losartana foi tão eficaz quanto o valsartana na redução da pressão arterial diastólica dos pacientes. 
Estudo realizado na Holanda acompanhou durante oito semanas indivíduos com hipertensão essencial que tiveram início de tratamento medicamentoso com diferentes representante da classe dos ARA II. Foram medidas as reduções das pressões arteriais durante o período. Após oito semanas, a análise experimental comparou os resultados do tratamento com olmesartana, losartana, valsartana e irbesartan. Os resultados demonstraram uma diminuição significativamente maior em níveis pressóricos para o primeiro fármaco. Os valores respectivos foram: 11,5mmHg; 8,2mmHg; 7,9mmHg e9,9 mmHg. (BOERMAS, 2010). 
Com os resultados obtidos, na comparação custo x beneficio, a Losartana mostrou melhor razão. 
Antagonistas dos receptores da angiotensina II: uma revisão de classe (RAMOS, Diego Carneiro et al.; 2012) 
1.5 Antagonista seletivo beta-1 
ATENOLOL (ATENOL®) 
Já ilustrado na tabela acima, o Atenolol foi uma droga de escolha por ser um betabloqueador seletivo (Beta-1), portanto, cardiosseletivo. Embora, por sua meia vida, sua posolodia diária seja de 2x ao dia, o custo do Atenolol em relação à Bisaprolol (CONCOR®), Metropolol (SELOZOK®) e Nebivolol (NEBILET®); outros Betabloqueadores seletivos para Beta-1; torna o seu custo x beneficio de melhor razão. 
http://www.medicinanet.com.br/bula/707/atenolol.htm
1.6 Bloqueadores beta-adrenérgicos 
CARVEDILOL (CARDILOL®) 
O Carvedilol foi a droga de escolha por ser mais moderno, ter um efeito mais potente e com menos efeitos colaterais, sendo assim, mesmo tendo um maior custo do que a maioria dos outros medicamentos da classe, tem melhor razão custo x beneficio por se caracterizar em um anti hipertensivo mais completo por desempenhar outros mecanismos de ação desejáveis, como descreve a citação abaixo: 
"O carvedilol é um betabloqueador de terceira geração, não seletivo, sem atividade simpatomimética intrínseca, com efeitos vasodilatadores devido à capacidade de bloquear concomitantemente os receptores periféricos alfa-1 adrenérgicos43. Estudos experimentais demonstraram que o carvedilol bloqueia os receptores α1 -, β1 -, e β2 sem exibir altos níveis de atividade agonista inversa43. Essa falta de atividade agonista inversa e de atividade simpatomimética intrínseca reduz os efeitos colaterais e torna o fármaco mais tolerado que os betabloqueadores mais antigos. O carvedilol é rapidamente absorvido depois de uma dose oral, atingindo pico de concentração plasmática em 1 a 2 horas. Como a meia-vida varia de 7 a 10 horas, deve ser administrado duas vezes ao dia. O carvedilol parece reduzir a pressão arterial por diminuir a resistência vascular periférica, sem afetar o débito cardíaco, devido ao efeito de bloqueio alfa-adrenérgico; esse efeito hemodinâmico é similar aos encontrados com inibidores da ECA e antagonistas dos canais de cálcio, sendo esperado um efeito anti-hipertensivo maior que os betabloqueadores mais antigos" (Artigo de revisão: Betabloqueadores adrenérgicos - BORTOLOTTO, Luiz Aparecido et al.; 2009). 
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/16-4/06-betabloqueadores.pdf
1.7 Inibidores da enzima conversora de angiotensina I para angiotensina II 
MALEATO DE ENALAPRIL (RENITEC®) 
Da classe dos IECAs, o Enalapril apresenta a melhor razão custo x beneficio. Tem melhor efeitos colaterais que alguns constituintes da classe (não provoca tosses, em comparação ao Captopril (CAPOTEN®), tem tambem maior meia vida), e tem melhor preço terapeutico quando comparado com outras drogas da classe: Ramipril (NAPRIX®), Benazepril (LOTENSIN®) e Fosinopril (MONOPRIL®). 
http://www.unieuro.edu.br/sitenovo/revistas/downloads/farmacia/cenarium_02_08.pdf
1.8 Vasodilatadores diretos 
CLORIDRATO DE HIDRALAZINA (APRESOLINA®) 
A hidralazina exerce seu efeito vasodilatador periférico através de uma ação relaxante direta sobre a musculatura lisa dos vasos de resistência, predominantemente nas arteríolas. Na hipertensão, este efeito resulta numa redução da pressão arterial (mais a diastólica do que a sistólica) e num aumento da frequência cardíaca, do volume de ejeção e do débito cardíaco. A dilatação das arteríolas atenua a hipotensão postural e promove um aumento do débito cardíaco. 
A hidralazina é o mais viavel, pois outros medicamentos dessa classe possuem valores muito elevado; são eles: Diazóxido (TENSURIL®), nitroprussiato de sódio (NIPRIDE®) e minoxidil (LONITEN®) 
http://easo.com.br/Downloads/Farmacos%20Antagonistas%20Adrenergicos%20e%20Anti-hipertensivos.pdf 
NITROPRUSSIATO DE SODIO (NIPRIDE®) 
O Nitroprussiato de sódio é administrado por infusão intravenosa provocando imediatamente a vasodilatação arterial e venosa (e a taquicardia reflexa), em menos de um minuto, reduzindo a pressão arterial em todos os pacientes independente da causa da hipertensão arterial. É metabolizado no músculo liso a óxido nítrico que produz vasodilatação arteriolar e venular. De uso intravenoso contínuo, é muito eficaz em reduzir imediatamente a pressão arterial em situações em que há presença ou iminência de lesão em órgão alvo. Não apresenta risco de hipotensão,pois seu efeito é diretamente proporcional à velocidade de infusão. 
http://easo.com.br/Downloads/Farmacos%20Antagonistas%20Adrenergicos%20e%20Anti-hipertensivos.pdf
 
 2. DIURÉTICOS 
Diuréticos de alça 
Diuréticos tiazídicos 
Poupadores de sódio 
 
2.1 Diuréticos de alça 
FUROSEMINDA (LASIX®) 
Os medicamentos classificados como diuréticos de alça (Furosemida - LASIX®, Bumetanida - BURINAX®, Piretanida - ARELIX®, Ácido etacrinico - ENDECRIN®) inibem o co-transporte de Na/K/Cl da luz da membrana do ramo ascendente da alça de Henle (este ramo é responsável pela reabsorção de 25 a 30% do sódio e cloro filtrados). Administração de diuréticos de alça se justifica quando a congestão é grave ou há déficit de função renal, uma vez que seu efeito é intenso (mais potente) e propicia redistribuição de fluxo renal, inclusive melhorando a filtração glomerular. 
O furosemida é o único diurético utilizado também por intramuscular ou endovenosa, sendo utilizado em casos de crises hipertensivas, edema agudo do pulmão e outras síndromes com edema. Por via parenteral, a ação inicia em até cinco minutos, com duração de 2 horas. 
 
2.2 Diuréticos tiazídicos 
CLORTALIDONA (HIGROTON®) 
Também denominados benzotiazidas, pois, correspondem aos derivados da benzotiazina São menos potentes do que os diuréticos de alça, e, atuam principalmente na parte inicial ou proximal do túbulo distal, e, também, em fase subseqüente, provavelmente tem ação direta sobre os vasos sangüíneos diminuindo a resistência periférica 
São os diuréticos tiazídicos: Hidroclorotiazida (CLORANA®), Clortalidona (HIGROTON®), Indapamida (INDAPEN®) 
Mecanismo de ação e via de administração: Diminui a reabsorção de sódio, do cloreto, e, da água pela inibição de um co-transportador de Na/Cl. Reduzem a excreção do cálcio, e, aumentam a perda de potássio. Entretanto, não são úteis na insuficiência renal porque precisam ser excretados para a luz tubular para produzir efeito. 
Diuréticos tiazídicos são os mais eficazes agentes para diminuir a pressão arterial de pacientes de raça negra, e, idosos. Diuréticos tiazídicos em baixas doses orais são adequados em insuficiência cardíaca crônica estável, tendo a vantagem de efeito diurético moderado e possibilidade de uma administração diária. 
 A clortalidona apresenta duração da ação mais longa (meia vida de 47 horas) em razão à Hidroclortiazida (meia vida de 6 a 15 horas) e maior efeito (como mostra a citação abaixo), o que justifica a preferencia , mesmo tendo um preço mais elevado. 
"A PA sistólica no período de 24 horas reduziu 12,4±1,8 mmHg com a clortalidona e 7,4±1,7 mmHg com HCTZ, porém sem significância estatística. Durante o período do sono, a clortalidona reduziu a PA sistólica em 13,5±1,9 mmHg e a HCTZ reduziu 6,4±1,8 mmHg (p = 0,009)" (Rev Bras Hipertens vol.15; PIMENTA, Eduardo; 2008). 
 
http://sbfc.org.br/site/admin/conteudo/pdfs/922904141.pdf
 
2.3 Poupadores de sódio 
ESPIRONOLACTONA (ALDACTONE®) 
A espironolactona é um antagonista competitivo sintético da aldosterona (a espironolactona corresponde à lactona de um esteróide estruturalmente análogo à aldosterona) que tem a meiavida apenas de cerca de dez minutos, mas, após biotransformação hepática é convertida em canrenona (metabólito ativo) que possui meia-vida que varia de 13 a 24 horas. O início da ação é muito lento, pois, inicialmente apenas 25 a 30% é biotransformada em canrenona, mas, depois de alguns dias de uso este metabólito pode chegar a 79% do produto da espironolactona administrada. 
A Espironolactona também é utilizada no tratamento da retenção de fluidos (edema) em pessoas com insuficiência cardíaca congestiva, tratamento da cirrose hepática, rim ou de uma desordem chamada de síndrome nefrótica. 
AMILORIDA (MODURETIC®) 
O Triantereno (IGUASSINA®) e a Amilorida são diureticos classificados como poupadores de potassio (bloqueiam os canais de sódio, diminuem a troca Na-K, e, poupam potássio). A Amilorida possui menos efeitos colateais, pois o Triantereno pode provocar câimbras nos MMII e aumento da uréia circulante e, em caso de hipercalemia, pode ocorrer náusea, letargia e confusão mental. Em relação ao custo, os medicamentos possuem paridade. Tem inicio de ação mais rapida em comparação com a Espironolactona, justificando a administração. 
 
http://sbfc.org.br/site/admin/conteudo/pdfs/922904141.pdf
 
 3. ANTIANGINOSOS 
Beta-bloqueadores 
Bloqueadores canal cálcio 
Nitratos organicos 
 
3. Beta-bloqueadores 
PROPANOLOL (INDERAL®) 
Em angina pectoris, cloridrato de Propranolol geralmente reduz a necessidade de oxigênio do coração em qualquer nível de esforço, pelo bloqueio do aumento da frequência cardíaca induzido pelas catecolaminas, reduzindo a pressão arterial sistólica, a velocidade e a extensão da contração miocárdica. O cloridrato de Propranolol pode aumentar a demanda de oxigênio por aumentar o tamanho das fibras do ventrículo esquerdo, a pressão diastólica final e o período de ejeção sistólica. O efeito fisiológico final do bloqueio beta-adrenérgico é geralmente vantajoso e manifesta-se durante o exercício, retardando o surgimento da dor e aumentando a capacidade de trabalho cardíaco. 
http://www.medicinanet.com.br/bula/4322/propranolol.htm 
 
3.2 Bloqueadores canal cálcio 
NIFEDIPINA (ADALAT®) 
A Nifedipina tambem é um farmaco da classe dos antagonistas de canais de cálcio, porem tem maior especificidade para parecentes patologicos de angina de prinzmetal. 
Essa síndrome é causada por um espasmo focal de uma artéria coronária epicárdica, levando a isquemia miocárdica grave. Bloqueadores de canais de cálcio constituem a classe farmacológica mais utilizada, sendo extremamente efetivos na prevenção de sintomas. Há descrição de eficácia em 94% com Nifedipina. 
 
DILTIAZEM (CARDIZEM) 
O Diltiazem tambem é indicado para a angina de prinzmetal, com eficácia de 90,8%. 
A associação de Nifedipin e diltiazem demonstra eficacia de. 100%. 
 
3.3 Nitratos organicos 
DINITRATO DE ISOSSORBIDA (ISORDIL®) 
O Dinitrato de Isossorbida é um vasodilatador direto, atua como vasodilatador coronariano e venoso, prevenindo a angina (dor no peito). Por possuir uma ação relaxante direta sobre a circulação coronária e circulação venosa, produz um aumento do fluxo coronário e redução da précarga. Ao ocorrer a venodilatação, há uma diminuição do retorno venoso, do volume cardíaco, da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo, com consequente diminuição da précarga e do consumo de oxigênio. Os farmacos da classe dos nitratos organicoas são: 
 Nitroglicerina Venosa (TRIDIL®) Propatilnitrato (SUSTRATRE®) Dinitrato de Isossorbida (ISORDIL®) e Mononitrato de Isossorbida (MONOCORDIL®) 
O Mononitrato de Isossorbida e o Dinitrato de Isossorbida tem mais baixo custo em comparação aos demais, e possuem efeitos semelhantes. 
"Considerando que, em profilaxia, o mononitrato de isossorbida pode ser administrado em dose única diária, recomenda-se seu uso na prevenção da angina pectoris. O comprimido sublingual de dinitrato de isossorbida é recomendado para o tratamento das crises" (BNF, 2012). 
http://sbfc.org.br/site/admin/conteudo/pdfs/922904141.pdf
http://www.medicinanet.com.br/bula/8209/isossorbida.htm
 MONONITRATO DE ISOSSORBIDA (MONOCORDIL®) 
Estudos de comparação com o Dinitrato de Isossorbida mostra uma ação mais profilatica da angina em relação ao seu analogo 
"Quanto às indicações, o mononitrato de isossorbida permite posologia mais adequada na profilaxia da angina, por via oral, devido meia-vida maior. Estudos de eficácia comparativa em pacientes com angina relataram progressiva melhoria dos sintomas no final de 2 a 4 semanas com o uso de ambos os fármacos, porém, aqueles tratados com mononitrato tiveram menos ataques de angina. Estudo multicêntrico reportou que o mononitrato foi a alternativa mais efetiva em relação ao dinitrato no tratamento de manutenção da angina estável" (Rename, 2007). 
http://www.cff.org.br/pagina.php?id=579
 
4. CARDIOTONICOS 
4.1 CardioglicosídeosDIGOXINA 
Os digitálicos inibem a bomba de sódio (ou Na+/K+ ATPase) que existe nas membranas das células, nomeadamente nosmiócitos cardíacos. Apesar de essa proteína existir em todas as células, nas concentrações usadas terapeuticamente, só as células musculares e os neurónios são afetados significativamente. Porem, a janela terapeutica desses medicamentos é muito curta. A influencia na escolha da droga fica por conta do tempo de meia vida, visando a curta janela terapeutica; Em comparação com a Digitoxina, a Digoxina é bem mais rapidamente eliminada, diminuindo o risco de dose toxica se somada com a anterior. 
 
 5. ANTIARRÍTIMICOS 
Bloqueadores de canais de sódio 
Bloqueadores de canais de potássio 
 
5.1 Bloqueadores de canais de sódio 
LIDOCAINA 
MILEXETINA (MEXITIL®) 
A Lidocaina é um administrada IV para efeito imediato. 
A Milexetina tem efeito equivalente aos farmacos Quinidina e Disopiramida, porem tem possologia de menos tomadas diarias, tornando o tratamento mais barato. 
 
5.2 Bloqueadores de canais de potássio 
AMIODARONA (ANCORON®) 
A Amiodarona bloqueia os canais de potássio nos miócitos condutores do coração, assim, prolonga o potencial de ação cardíaco resultando em um aumento do período refratário efetivo 
Entre os farmacos da classe dos bloqueadores de canais de potássio (Amiodarona e Sotalol (SOTACOR®), desempenha bem sua função e tem custo de tratamento menor. 
 
 
 6. ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS 
Antagonista do receptor de ADP 
Glicosaminoglicanos 
Inibidor da síntese de tromboxano 
 
Antagonista do recptor de ADP 
CLOPIDOGREL (PLAVIX®) 
Bloqueador irreversivel do receptor de ADP das plaquetas que é fundamental na sua acivação e agregação. 
Farmacos com o mesmo mecanismo de ação: Ticlopidina (PLAKETAR®) 
Em relação ao custo, o Clopidogrel é mais caro, porem, seu efeito é descrito em estudos em até 6 vezes mais eficaz. 
Glicosaminoglicanos 
ENOXAEPARINA SÓDICA (CLEXANE®) 
É uma mistura heterogênea de moléculas compostas por cadeias de polissacárides; exercem a sua ação anticoagulante através da ativação da antitrombina III 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-35862002000300005&script=sci_arttext
 
Inibidor da sintese de tromboxano 
ACIDO ACETILSSALICÍLICO (ASPIRINA®) 
 
A aspirina é primariamente um AINE, mas tem vindo a ser utilizada com cada vez mais frequência enquanto antiplaquetária, e é hoje o principal fármaco para essa função. Ao inibir a enzima COX-1, ela diminui a formação de tromboxanos A2, mediadores endogenos promotores da agregação plaquetar. 
 
 
 7. ESTIMULANTE CARDIACO 
HELMTARTARATO DE EPINEFRINA (EFRINALIN®) 
O largo uso da epinefrina (adrenalina) por via intravenosa e/ou intracardíaca na ressuscitação cardiopulmonar deve-se primariamente aos efeitos imediatos resultantes da estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos, sendo a vasoconstrição o principal efeito benéfico. O aumento na resistência periférica causada pela vasoconstrição resulta na elevação da pressão aórtica, melhorando a perfusão coronariana e cerebral (Yakaitis RW et al. Crit Care Med. 1979; 7: 293–296)
 REFERENCIAS 
(Farmácia Hospitalar Um Enfoque em sistema de saúde. 1° ed, al Miriam. Marcelo - 2002)
Acessado de 06 de novembro a 15 de novembro.
http://sbfc.org.br/site/admin/conteudo/pdfs/922904141.pdf;
http://www.medicinanet.com.br/bula/8209/isossorbida.htm;
http://www.cff.org.br/pagina.php?id=579;
http://easo.com.br/Downloads/Farmacos%20Antagonistas%20Adrenergicos%20e%20Anti-hipertensivos.pdf;
http://www.unieuro.edu.br/sitenovo/revistas/downloads/farmacia/cenarium_02_08.pdf;
http://www.medicinanet.com.br/bula/707/atenolol.htm;
www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2009000800023&script=sci_arttext;
http://cientifico.cardiol.br/cardiosource2/imagem/int_artigo32.asp?cod=479;
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/5-2/antagonistas.pdf;
http://www.saudedireta.com.br/catinc/drugs/bulas/atensina.pdf;
Rev Bras Hipertens vol.15; PIMENTA, Eduardo; 2008.

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