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AULA 4 TGDC (16.11.16)

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AULA 4 - Fim da Personalidade.
- A Morte como Causa de Extinção da Personalidade.
- Morte Civil.
- Comoriência.
- Registro Público.
- Conceito.
- Atos Registráveis.
- Atos Sujeitos à Averbação.
O Fim da Personalidade ou Extinção da Personalidade Natural se da somente com a morte real, pois apenas com ela termina a existência da pessoa natural.
Morte Real, prevista no art. 6º do C.C., ocorre com o diagnostico de paralização da atividade encefálica, segundo o art. 3º da Lei n. 9.434/97 (transplante de órgãos).
Faz-se a prova através do atestado de óbito.
Morte simultânea ou comoriência, prevista no art. 8º do C.C., acontece na hipótese de dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar qual deles morreu primeiro, presumindo-se simultaneamente mortos.
Não ha transferência de bens entre comorientes.
Morte Civil, existente no direito romano, especialmente para os que perdiam o seu status libertatis (escravos). Considera morto o individuo na seara jurídica, conquanto vivo. Ha um resquício da Morte Civil no art. 1.816 do C.C., que trata do herdeiro, afastado da herança por indignidade, como se ele “morto fosse antes da abertura da sucessão”. Mas somente para afasta-lo da herança. Conserva, porem, a personalidade, para os demais efeitos. (Também na legislação militar pode ocorrer a hipótese de a família do indigno oficialato, que perde o seu posto e respectiva patente, perceber pensões, como se ele houvesse falecido). 
Morte Presumida, com ou sem declaração de ausência. Presume-se a morte, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva (C.C., art. 6º, 2ª parte e 9º, IV). A declaração de ausência (nos casos dos arts. 22 a 39 do C.C. e dos arts. 1.161 a 1.168 do CPC) produz efeitos patrimoniais, permitindo a abertura da sucessão provisória e, depois, a definitiva. Na ultima hipótese, constitui causa de dissolução da sociedade conjugal, nos termos do art. 1.571, §1º, C.C.)
O art. 7º do C.C. permite a declaração de morte presumida, para todos os efeitos, sem decretação de ausência: I – se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II – se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado ate dois anos apos o termino da guerra. Segundo o que dispõe o paragrafo único, a “declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.”
Registros Públicos
Conceito: Registro é o conjunto de atos autênticos tendentes a ministrar prova segura e certa do estado das pessoas (físicas ou jurídicas), de títulos e documentos, da propriedade imobiliária e do inadimplemento do devedor. Ele fornece meios probatórios, cuja base primordial descansa na publicidade.
Fins do registro público (“Princípios Gerais”)
Publicidade: o registro, propiciando a publicidade em relação a todos os terceiros, no sentido mais amplo, produz o efeito de afirmar a boa-fé dos que praticam atos jurídicos baseados na presunção de certeza daqueles assentamentos.
Autenticidade: é a qualidade do que é confirmado por ato de autoridade: de coisa, documento ou declaração verdadeiros. O registro cria presunção relativa de verdade. É retificável e modificável, uma vez que o Oficial de Registro é o receptor da declaração de terceiros, que examina segundo critérios predominantemente formais. Só o próprio registro tem autenticidade.
Segurança: como libertação do risco, é, em parte, atingida pelos registros públicos. Aperfeiçoando-se seus sistemas de controle e sendo obrigatórias as remissões recíprocas, tendem a constituir malha firme e completa de informações.
Eficácia: é a aptidão para produzir efeitos jurídicos, calcada na segurança dos assentos, na autenticidade dos negócios e declarações para ele transpostos.
Efeitos
Constitutivos: sem o registro o direito não nasce (ex.: emancipação e aquisição de propriedade imóvel por ato inter vivos);
Comprobatórios: o registro prova e existência e a veracidade do ato ao qual se reporta (ex.: assento de óbito de pessoa presumidamente morta)
Publicitários: o ato registrado, com raras exceções, é acessível ao conhecimento de todos, interessados e não interessados (ex.: interdição e declaração de ausência)
Espécies 
Registro civil das pessoas naturais (art. 1o, §1o, I, da LRP)
Registro civil das pessoas jurídicas (art. 1o, §1o, II, da LRP)
Registro de títulos e documentos (art. 1o, §1o, III, da LRP)
Registro de Imóveis (art. 1o, §1o, IV, da LRP)
Registros não expressamente previstos na Lei 6.015/73 (Art. 1o, §2o, da LRP)
a) Serviços de Protesto de Títulos (Lei 9.492/97)
b) Registro de Empresas Mercantis (Lei 8.934/94) 
c) Registro de Contrato Marítimo (previsto na Lei 8.935/94)
Atos Registráveis
A) Código Civil – Art. 9º - Serão registrados em registro público:
			I – os nascimentos, casamentos e óbitos;
			II – a emancipação por outorga dos pais ou sentença do juiz;
			III – a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
			IV – a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
B) Lei de Registros Públicos Art. 29 – Serão registrados no Registro Civil de Pessoas Naturais:
(Lei n. 6.015/73)		I – os nascimentos;
				II – os casamentos;
				III – os óbitos;
				IV – as emancipações;
				V – as interdições;
				VI – as sentenças declaratórias de ausência;
				VII – as opções de nacionalidade;
				VIII – as sentenças que definirem a legitimação adotiva.
Atos Averbáveis
A) Código Civil – Art. 10º - Far-se-á averbação em registro público:
		I – das sentenças que decretam a nulidade ou anulação de casamento, o divórcio , aseparação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
		II – dos atos judiciais ou extrajudiciais que declarem ou reconhecem a filiação;
		III – dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção. (Revogado pela Lei n. 12.010/2009)
B) Lei de Registros Públicos Art. 29, §1º e 97 e seguintes.
Exemplos:
1 - Far-se-á averbação pelo Oficial do Cartório de Registro:
	a – a vista de carta de sentença ou mandado;
	b – mediante petição acompanhada de certidão ou documento legal e autentico , apos audiência do MP.
2 – No livro de casamento, averbar-se-á a sentença de nulidade ou anulação de casamento, as de separação ou divórcio, declarando-se a data da prolatação pelo Tribunal ou Juiz, os nomes das partes e o transito em julgado. Averbar-se-á, também, o ato de restabelecimento da sociedade conjugal.
3 – No livro de nascimento, averbar-se-á a perda da nacionalidade brasileira, quando comunicada pelo Ministério da Justiça.
4 – No livro de emancipações, interdições e ausências, averbar-se-ão:
	a – as sentenças a anular, desconstituir ou a por termo a interdição;
	b – as substituições dos curadores de interditos ou ausentes;
	c – as alterações dos limites da curatela;
	d – a cessação ou mudança de internação;
	e – a cessação de ausência pelo aparecimento do ausente.
Averbar-se-á, também, no assento de ausência, a sentença de abertura da sucessão provisória, após o trânsito em julgado.

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