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TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO
Fato (sociologia), valor (filosofia) e norma (direito), acham-se intimamente vinculados, há uma interdependência entre esses 3 elementos; eles se implicam e se exigem reciprocamente.
Um fato liga-se a um valor para se expressar através de uma normal legal que se atendem ás relações que devem existir entre aqueles dois elementos.
“O Direito vive da valorização dos fatores sociais, de onde nascem as normas jurídicas”
CARACTERÍSTICA DA NORMA JURÍDICA 
LEITURA DO ART. 4° DA LINDB
No presente dispositivo são apontadas as diretrizes legais para o momento em que o magistrado se deparar com a lacuna da lei. Assim, deverá se utilizar dos mecanismos pertencentes ao direito de integração, ou seja, analogia, costumes e princípios gerais. É importante que a ordem elencada no supracitado artigo seja respeitada.
LEITURA DO ART. 1°, 2° E 6° DA LINDB
Art. 1º– Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada (Vocatio Legis, Detalhes abaixo)
Art. 2º - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. (Revogação, Detalhes mais abaixo)
Art.6º - A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
O presente artigo abarca uma série de conceitos importantes para o direito. Primeiro, é fundamental ressaltar que, a matéria abordada pelo legislador refere-se ao chamado direito intertemporal.
Em regra, toda lei que entra em vigor possui efeitos imediatos e gerais, portanto possui como característica a irretroatividade. A irretroatividade se faz importante para assegurar segurança jurídica e estabilidade a vida em sociedade. “O direito de hoje não pode ser violado pela lei de amanhã. ”Assim, em via de regra, a lei nova não pode atingir situações reguladas pela lei anterior.
OBS: Chama-se a atenção para as exceções no ramo do direito penal. (Princípio da retroatividade da lei mais benéfica e Princípio da irretroatividade da lei in pejus.)
VACATIO LEGIS
“ Art. 1º – Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.”
Vacatio Legis é o período que medeia entre a publicação da lei e a sua entrada em vigor. 
Na cláusula de vigência indica a data da qual a lei entra em vigor. Na ausência, a lei começa a vigorar em todo o país em 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada. Nos Estados estrangeiros a lei brasileira, quando admitida, inicia-se 3 (três) meses depois de oficialmente publicada.
A contagem do prazo do vacatio legis inclui-se o dia da publicação e o ultimo dia, devendo a lei entrar em vigor no dia seguinte.
RAMOS DO DIREITO
FONTE MATERIAL E FONTE FORMAL
As fontes do direito compreendem as causas do surgimento das normas jurídicas e os modos como elas se exteriorizam. São, pois duas espécies:
Fontes Materiais ou Reais – São as causas determinantes da origem da norma jurídica.
Ex: a sociologia, a filosofia, a ética, etc.
	
Fontes Formais – Compreendem os modos pelos quais as normas jurídicas se revelam. Referidas fontes, classificam-se em estatais e não estatais.
Fontes estatais se subdividem em : Legislativas, Jurisprudências e Convencionais.
Fontes não estatais são : Costumes Jurídicos, Doutrina e Convenções em geral ou negócios jurídicos.
ACEPÇÕES DA PALAVRA DIREITO 
DIREITO POSITIVO
É o conjunto de princípios e regras que regem a vida social de determinado povo em determinada época. Direito escrito, gravado nas Leis.
VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA DA NORMA 
Validade: A norma jurídica perde a sua validade em duas hipóteses: revogação ou ineficácia
Eficácia: Está relacionada com a produção de efeitos. Com o “fato real de ela [a norma] ser efetivamente aplicada e observada, da circunstância de uma conduta humana conforme a norma se verificar na ordem dos fatos”. A lei e ineficaz, isto é, inaplicável nas seguintes hipóteses:
Caducidade 
Desuso
Costume negativo ou Contra Legiem
Decisão do STF
Resolução do Senado Federal
Vigência: A data a partir da qual a lei entra em vigor. Quando não há cláusula de vigência a lei passa a vigorar 45 dias após oficialmente publicada. Nos Estados estrangeiros, quando admitida, inicia-se 3 meses depois oficialmente publicada.
REVOGAÇÃO: CONCEITO E ESPÉCIES 
Art. 2º - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
Neste artigo, fica claro que somente lei posterior revoga a lei anterior (SOMENTE LEI REVOGA LEI). É na regra geral deste artigo que encontramos o princípio da continuidade da lei.
Também é notório que, antes da regra geral deste dispositivo, se estabelece expressamente a exceção, ou seja, aquela lei destinada à vigência temporária, são os casos:
LEI TEMPORÁRIA:  lei temporária propriamente dita, possui tempo inicial e um tempo final. Esta lei se auto revoga. Ex: Lei da Copa.
LEI EXCEPCIONAL: é um tipo de lei temporária, possui um tempo inicial e se difere por ter um termo final, ou seja, não há data certa. Também se auto revoga no momento em que cessar aquilo que lhe deu causa. Ex: Uma lei perante uma calamidade pública.
O artigo cita o termo REVOGAR. Vejamos: revogação é o ato de revogar, ou seja, fazer cessar a eficácia e a vigência da lei. A revogação ocorre por duas maneiras.
Ab-rogação – espécie de revogação total; é revogada a lei de maneira geral em todos os seus artigos e parágrafos.
Derrogação – espécie de revogação parcial; somente algum artigo e/ou parágrafo.
Essas duas espécies de revogação, por sua vez, também são divididas em: tácita e expressa. Expressa é quando o legislador diz de forma clara, inequívoca, a revogação que ele quer fazer. Ex: revogam-se os artigos x,y,z da lei nº 111. Já a tácita ocorre quando o legislador não diz de forma nítida, deixando implícita, subentendida. Ex: revogam-se as disposições em contrário.
DISTINÇÃO  EM SÚMULA E SÚMULA VINCULANTE 
Súmulas são entendimentos convergentes ou harmônicos dos tribunais a respeito de um determinado assunto dos quais se retira um enunciado servindo de referência e direcionamento para julgamentos posteriores. Independente da existência da súmula, o judiciário e órgãos da administração pública não são obrigados a seguir o enunciado sumulado.
A Súmula vinculante possui todas as características da súmula acrescentando a esta, o poder de vincular as decisões posteriores a respeito do assunto em questão. O judiciário e órgãos da administração pública quando se deparam com assuntos sobre os quais existam súmula vinculante não poderão seguir de maneira diversa ao enunciado sumulado.
DISTINÇÃO ENTRE DIREITO E MORAL
	DIREITO
	MORAL
	
Ordenação COERCÍVEL da conduta humana,  o indivíduo deverá obedecer as normas por temer a imposição de uma penalidade que será certamente exercida pela força estatal
	
Não há instrumentos punitivos para aqueles que não observam as suas regras. Regista-se, oportunamente, que a moral social, apesar de não possuir caráter punitivo, constrange os indivíduos a cumprirem as suas regras, desestimulando o descumprimento. (INCOERCÍVEL)
	
Regras jurídicas são impostas. Valem independente de nossa adesão ou opinião (HETERONOMIA)
	
A adesão às regras se dá de forma AUTÔNOMA, ou seja, o indivíduo tem a opção de querer ou não aceitar aquelas regras. É, portanto, um querer espontâneo.
	
A todo direito de uma pessoa corresponderá o dever de outrem. O Direito impõe deveres e confere direito. (BILATERAL)
	
A Moral impõe apenas deveres morais, deveres de consciência (UNILATERAL)
	
O Direito é externo por se ocupar das atitudes externalizadas dos indivíduos, não devendo se atuar no campo da consciência, somente quando necessário para averiguar determinada conduta (EXTERIORIDADE)
	
A moral se destina influenciar diretamente a consciência do indivíduo, de forma a evitar queas condutas incorretas sejam externalizadas, e quando forem, deverá ser objeto de análise somente para se aferir a intenção do indivíduo (INTERIORIDADE)
DISTINÇÃO ENTRE JUÍZO DE REALIDADE E JUÍZO DE VALOR 
Juízo de Realidade – é aquele baseado nos nossos princípios, costumes, crenças, valores morais, etc. 
Juízo de Valor – é aquele que se fundamenta na percepção que temos da realidade que está sendo vivida.
DISTINÇÃO ENTRE NORMAS COGENTES E NORMAS PERMISSIVAS 
Cogentes – São as leis de ordem pública,e, por isso, não podem ser modificadas pela vontade das partes ou do juiz. Essas leis são imperativas, quando ordenam um certo comportamento; e proibitivas, quando vedam um comportamento.
Permissivas – São as leis dispositivas, que visam tutelar interesses patrimoniais,e, por isso, podem ser modificadas pelas partes. Isso ocorre com a maioria das leis contratuais.
FONTES DO DIREITO: COSTUME, JURISPRUDÊNCIA E EQUIDADE
Leis são as normas ou o conjunto de normas jurídicas criadas através de processos próprios, estabelecidas pelas autoridades competentes;
Costume é a regra social derivada de prática reiterada, generalizada e prolongada, o que resulta numa convicção de obrigatoriedade, de acordo com a sociedade e cultura em particular;
 Jurisprudência é o conjunto de decisões sobre interpretações de leis, feita pelos tribunais de determinada jurisdição;
Equidade é a adaptação de regra existente sobre situação concreta que prioriza critérios de justiça e igualdade;
Doutrina é a produção realizada por pensadores, juristas e filósofos do direito, concentrados nos mais diversos temas relacionados às ciências jurídicas;
*ART. 6° DA LINDB: PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI.
 Já consta definição em um tópico acima.

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