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Resumo Anatomia Veterinária I

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Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS 
JUNTURAS 
Artrologia 
Gr. Artron 
 
JUNTURA = meio de união entre as partes rígidas do 
corpo do animal, com o objetivo de formar o esqueleto. 
PARTES RÍGIDAS = ossos e cartilagens. 
Funções da articulação 
- União entre as partes 
- Movimento 
 
Todas permitem união, nem todas permitem movimento 
 
As junturas que permitem movimento são as articulações 
propriamente ditas, ou junturas sinoviais. 
CLASSIFICAÇÃO DAS JUNTURAS 
 
1. FIBROSAS (Sinartroses) 
Gr. SINA = UNIÃO 
O meio de união é o tec. conj. fibroso e são classificadas 
de acordo com a localização. 
1.1 Suturas 
Crânio. Dependendo da forma das bordas de união são de 
3 tipos: 
1.1.1 Planas: bordas retilíneas (sutura internasal) 
1.1.2 Escamosas: forma de bizéu (processo frontal do 
zigomático) 
1.1.3 Serreadas: forma de serra (sutura interfrontais) 
No feto a maioria das suturas é de tec. conj. fibroso o que 
facilita o crescimento e o parto. 
1.2 Sindesmoses 
Fora do crânio. Cartilagens costais, união entre os MTC’s 
e MTT’s dos equinos e caninos. Com a idade podem 
sofrer sinostose. 
 
Sinostose é o processo de ossificação de suturas que 
ocorre no animal adulto. 
 
1.3 Gonfoses 
Entre o dente e o alvéolo. Nos ruminantes permite um 
certo grau de movimento. Essa movimentação recebe o 
nome de gonfíase e ocorre apenas nos incisivos. 
2. CARTILAGINOSAS (Anfiartroses) 
Cartilagem hialina ou fibrosa 
2.1 Sincondroses (cart. hialina) 
mandíbulas de ruminantes 
disco epifisário 
esfeno-occipital 
2.2 Sínfises (cart. fibrosa) 
sínfise pelvina 
interesternebrais 
discos intervertebrais 
Também podem sofrer sinostose 
3. SINOVIAIS (Diartroses) 
Espaço entre os ossos que se articulam é preenchido pela 
sinóvia ou líquido sinovial. A união permite grande 
capacidade de movimento. 
Os elementos essenciais de uma juntura sinovial são 5: 
1. cápsula articular: possui duas túnicas, uma que 
se continua com a camada externa e outra que se 
continua com a camada interna do periósteo. A 
túnica externa é fibrosa, reforçada pelos 
ligamentos capsulares e a túnica interna é 
sinovial (lisa e brilhante). 
2. cavidade articular: encontra-se preenchida pelo 
líquido sinovial. 
3. cartilagem articular: geralmente cart. hialina. 
Reveste as superfícies articulares dos ossos, 
reduzindo a pressão e o atrito exercidos. 
Comumente tendem a acentuar a curvatura do 
osso. 
4. membrana sinovial: é a túnica interna, lisa e 
brilhante, da cápsula articular, sendo altamente 
inervada. 
5. líquido sinovial (sinóvia = clara de ovo). É 
transparente e viscoso, composto de mucinas. 
Nutre a cartilagem hialina, que não é 
vascularizada e mantém coesas as superfícies 
articulares. 
 
 
 
Os elementos acessórios de uma juntura sinovial são 5: 
1. Ligamentos 
Faixas de tecido fibroso que auxiliam a união dos 
segmentos articulares. Os ligamentos capsulares são 
espessamentos da cápsula articular, os ligamentos extra-
capsulares estão fora da cápsula articular e os 
ligamentos intra-articulares estão no interior da cápsula 
articular. 
2. Discos (ATM) e meniscos (Joelho) 
Estão interpostos entre duas superfícies articulares e têm 
como função amortecer a aumentar a congruência das 
superfícies em questão. São bicôncavos. 
3. Coxins 
Almofadas, constituídas de tecido adiposo revestidas 
parcialmente por membrana sinovial. Ex. coxim adiposo 
infrapatelar. 
4. Lábios 
Projeções cartilaginosas que aumentam a profundidade 
das articulações, evitando fraturas nas bordas. Ex. entre o 
acetábulo e a cabeça do fêmur (lábio acetabular) e entre a 
escápula e o úmero (lábio glenoidal). 
5. Bolsas Sinoviais (Bursas) 
São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, 
tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por sacos 
fechados de revestimento sinovial. Facilitam o 
deslizamento de músculos ou de tendões sobre 
proeminências ósseas ou ligamentosas. 
 
MOVIMENTOS EXECUTADOS PELAS 
JUNTURAS SINOVIAIS 
 
Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009 
1. Angulares (aumentam ou diminuem o ângulo 
entre os segmentos) 
1.1 Flexão (diminui o ângulo) 
1.2 Extensão (aumenta o ângulo) 
 
 
 
Estende-se ou flexiona-se uma articulação, não um 
segmento. 
1.3 Abdução (afasta do PSM) 
1.4 Adução (aproxima do PSM) 
 
 
 
2. Rotação (Ex. art. atlantoaxial) 
2.1 Pronação (em direção ao PSM) 
2.2 Supinação (contra o PSM) 
3. Circundação (engloba todos os movimentos 
anteriores) Ex.: coice 
 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS JUNTURAS 
De acordo com o número de eixos e de planos, podem ser 
simples ou compostas. 
 
Quanto aos eixos podem ser: 
1. Monoaxial (flexão x extensão) 
2. Bi-axial (flexão x extensão / adução / abdução) 
3. Tri-axial (todos os movimentos) Ex. quadril. 
 
Quanto ao aspecto morfológico da superfície articular, 
podem ser: 
1. Plana (carpo) 
2. Gínglimo = dobradiça (cotovelo) 
3. Cilindroide (atlas x áxis) 
4. Esferoide (coxo-femoral) 
5. Selares (forma de sela) 
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS 
MÚSCULOS, VASOS E NERVOS 
 
Lt. = mus / Gr. = mios 
 
Músculos são a parte ativa do sistema locomotor 
Funções dos músculos 
- Locomoção 
- Produção de calor 
Caracterísiticas dos músculos: Alta capacidade de 
contração pela presença de proteínas contráteis (alteram 
até 50% do tamanho original). 
Células musculares não se regeneram ou se multiplicam, 
com exceção do músculo liso que é capaz de se 
hiperplasiar. Quanto mais especializada é uma célula, 
menor sua capacidade de regeneração. 
 
Hipertrofia = aumento do tamanho 
Hiperplasia = aumento da quantidade 
 
TIPOS MORFOFISIOLÓGICOS DE MÚSCULOS 
1. LISO 
Células fusiformes, mononucleadas, com núcleo central, 
não há estriações transversais nem anastomoses, 
contração involuntária e lenta, ocorrem nas paredes das 
vísceras. 
2. ESTRIADO CARDÍACO 
Possui várias células por fibras (anastomoses); junções 
específicas, denominadas discos intercalares, células 
multinucleadas, com núcleos centrais. Contração 
involuntária, rítmica e vigorosa. Ocorre no coração. 
3. ESTRIADO ESQUELÉTICO 
Células muito alongadas (até 30cm), 1 célula por fibra, 
polinucleada, com núcleos periféricos (São empurrados 
pelas fibras de actina e miosina), presença de estriações 
transversais, não há anastomose (união feita por tecido 
conjuntivo frouxo), contração voluntária, rápida e 
vigorosa. Localizam-se ao longo do esqueleto, 
atravessando uma ou mais articulações. Há alguns que 
não se relacionam com o esqueleto, se originando e se 
inserindo em um músculo (m. cutâneo, mm. orbiculares e 
mm. esfíncteres, m. sóleo). 
 
Não há contração parcial. O grau de força depende 
apenas do número de células recrutadas. 
ORGANIZAÇÃO BÁSICA 
1. Origem (cabeça) 
Extremidade geralmente voltada para o tendão fixo. 
2. Inserção (cauda) 
Extremidade geralmente volgada para o tendão móvel. 
3. Ventre (barriga) 
Parte carnosa do músculo 
4. Tendões 
São as extremidades dos músculos. Geralmente o tendão 
imóvel é o de origem e o tendão móvel é o de inserção. 
Para os membros o tendão de origem é sempre o 
proximal. São extremamente resistentes, mas pouco 
irrigados. 
Questão de prova: Aponeurose é um tendão laminar 
 
5. Envoltórios 
5.1 Endomísio 
Por dentro, envolvendo as miofibrilas 
5.2 Perimísio 
Delimita feixes musculares 
5.3 Epimísio (fáscia profunda) 
Por fora, delimita os músculos 
 
TIPOS HISTOLÓGICOS DE FIBRAS 
1. Fibras brancas 
 
Resumo Anatomia Veterinária1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009 
Contração rápida, porém breve. Atividades de 
explosão. 
 
2. Fibras vermelhas 
Contração lenta, porém constante. Atividades de 
resistência. Fibras brancas podem se transformar em 
vermelhas e vice-versa. 
 
De maneira geral quando há uma saliência óssea que 
possa comprometer um tendão, pode haver estruturas de 
proteção ou ‘almofadinhas’, conhecidas como: 
Bolsa sinovial 
Tec. conjuntivo e sinóvia, de parede única, interposta 
entre saliências ósseas e tendões. São intensamente 
vascularizadas. Inflamação: bursite 
 
 Em equinos ocorre ‘gato’, que é uma inflamação na 
transição occípito-atlântica. Ocorre quando o animal se 
debate e tenta se soltar do cabresto, provocando a 
inflamação dessa bolsa sinovial. 
 
Já a brucelose pode provocar abcessos de cernelha. 
 
Bainha sinovial 
Membrana conjuntiva sinovial, de parede dupla, muito 
vascularizada, que ocorre por grandes extensões. Envolve 
os tendões e permitem vascularização e inervação. 
Inflamação: tenossinovite. 
Fáscias (fáscia = cobertura) 
São membranas que envolvem músculos e conjuntos de 
músculos. Dividem-se em: 
Fáscia superficial: composta de tc frouxo e 
forma a tela subcutânea ou hipoderme, importante para as 
injeções subcutâneas. 
Fáscia profunda: é o epimísio, composto de 
tecido conjuntivo fibroso. Da fáscia profunda partem 
septos que delimitam cada músculo (septos 
intermusculares) que permitem que durante a contração a 
força seja melhor distribuída e cria espaços para a 
passagem de vasos e nervos. 
 
Outro acessório dos músculos são os ossos sesamóides, 
que permitem o deslocamento de tendões sem que estes 
sejam ‘beliscados’ pelas articulações. 
 
Já os retináculos são cordões de tecido conjuntivo 
fibroso que mantém os músculos em seus lugares. 
 
CRITÉRIOS PARA A NOMENCLATURA DE 
MÚSCULOS 
 
De acordo com: 
Posição: 
Peitorais, esterno-cefálico, mm. intercostais, etc. 
Forma: 
Trapezóide, rombóide, quadrado, redondo, serrátil, etc. 
Direção das fibras: 
Reto, oblíquo, transversal 
Tipo de ação: 
Flexor superficial dos dedos, abdutor longo do polegar, 
etc. 
 
Músculo não flexiona osso, flexiona articulação. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS 
Quanto à disposição das fibras: 
1. Fibras paralelas: 
1.1 Longos 
1.2 Largos (ou planos ou laminares) 
2. Fibras fusiformes 
3. Fibras peniformes 
3.1 Unipenado 
3.2 Bipenado 
3.3 Multipenado 
Quanto ao número de cabeças (origens) 
1: não tem nome 
2: bíceps 
3: tríceps 
4 ou +: quadríceps 
Quanto ao número de ventres 
2: digástrico 
+ de 2: poligástrico 
Quanto ao número de caudas (inserções) 
2: bicaudado 
3 ou +: policaudado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A atrofia muscular pode ser provocada por falta de uso 
ou falta de inervação. Além disso, o que determina se um 
músculo terá contração voluntária ou involuntária é o 
tipo de inervação que ele recebe. 
 
VASOS 
Rede tubular fechada na qual encontram-se sangue e linfa 
 
ARTÉRIAS 
Podem ser de grande, médio e pequeno calibre, além 
das arteríolas.Apresentam fluxo sanguíneo centrífugo ao 
coração. Em geral se ramificam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009 
A ramificação é terminal quando o diâmetro do ramo é 
menor e é colateral quando este não se altera. Pode ser 
recorrente quando toma rumo oposto ao original ou 
colateral quando o rumo da ramificação é próximo e 
similar ao da artéria original. A rede admirável ou rete 
mirabilis é uma rede de arteríolas intercaladas no curso 
de uma artéria. Acredita-se que sua função seja resfriar o 
sangue. As artérias são amareladas e quando rompidas 
provocam hemorragia em jato. 
 
VEIAS 
Podem ser de grande, médio e pequeno calibre, além 
das vênulas. Apresentam fluxo sanguíneo centrípeto ao 
coração. Não se ramificam, se anastomosam. Suas 
paredes são bem mais finas que as paredes das artérias, 
por estarem submetidas a pressões menores. São azuladas 
por causa do CO2. O diâmetro da correspondente a uma 
artéria é maior que o da artéria, visto que as artérias têm 
capacidade de dilatação em decorrência da parede elástica 
e as veias não. Veias também não têm capacidade de 
bombear o sangue, mas apresentam válvulas venosas, 
que impedem o refluxo de sangue.Veias do encéfalo, do 
canal vertebral e as veias cavas não têm válvulas. Os 
outros mecanismos que auxiliam no fluxo do sangue são 
a força vis a tergo e a musculatura. De forma análoga ao 
que acontece com as artérias, que formam a rede 
admirável, as veias podem formar um seio venoso. 
Quando rompidas as veias provocam hemorragia em 
lençol. 
 
Em equinos a ranilha (ou cunha) facilita o retorno 
sanguíneo, devendo sempre estar em contato com o solo. 
Quando o animal for casqueado isso deve ser observado. 
 
TIPOS DE CIRCULAÇÃO 
- Sistêmica (grande circulação) 
Do VE ao AD 
- Pulmonar (pequena circulação) 
Do VD ao AE 
- Portal (sistema porta) 
Porta-hepático, porta-hipofisário 
 
OBSTRUÇÕES SANGUÍNEAS 
Duas estratégias para contornar: 
- Circulação colateral, por outros vasos 
- Neo-vascularização, o efeito balístico do sangue 
provoca a formação de novos vasos. 
 
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA 
Não é contínua, os vasos terminam em fundo cego. Drena 
a linfa, substância de alto peso molecular, composta por 
moléculas de proteínas, gorduras e microrganismos. Ao 
final mistura-se com o sangue hipoxigenado. 
 
No SNC não há vasos linfáticos. Vantagem: dificulta 
disseminação de tumores. Desvantagem: torna os 
edemas cerebrabrais extremamente graves, dada a 
dificuldade de drenagem. Também não apresentam 
linfáticos a medula óssea e as cartilagens. 
 
Entre a circulação linfática e a circulação sanguínea 
podem existir barreiras, como a barreira hemato-
encefálica e a barreira hemato-liquórica. 
 
LINFONODOS 
Estruturas estrategicamente distribuídas que filtram a 
linga e produzem linfócitos. Os linfonodos possuem 
córtex e medula. 
 
ÓRGÃOS LINFÓIDES: 
Tonsilas palatinas 
Tonsilas faríngeas 
Adenóide 
Placas de Peyer (até 60.000 em equinos) 
Timo (até a maturidade sexual apenas, produz linfócitos 
T, que são indivíduo-individuais) 
Baço (produz linfócitos B) 
Em ruminantes há pequenas estruturas escuras ao longo 
do abdômen, denominadas hemolinfonodos, que drenam 
o sangue da mesma forma que os linfonodos. 
Possivelmente são responsáveis pela grande resistência 
desses animais a infecções. 
 
Conjunto de linfonodos = linfocentro 
Íngua = linfadenite = congestão de linfonodos 
 
O termo gânglio linfático não é mais utilizado, uma vez 
que gânglio refere-se exclusivamente a sistema nervoso. 
 
NERVOS 
Conjunto de axônios fora do SNC. A cor não é o melhor 
atributo para diferenciá-los durante a dissecação. In vivo 
são rosados. Ao contrário das artérias os nervos não têm 
elasticidade. Brilham por causa da presença de mielina e 
gordura. 
 
TEGUMENTO 
Conjunto formado pela pele, por estruturas anexas da pele 
e estruturas diferenciadas da pele (quando pele 
diferenciada forma estruturas). 
 
PELE: órgão mais extenso, que recobre todo o corpo do 
animal e se continua com a mucosa dos sistemas 
respiratório, genito-urinário e trato-gastrintestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES 
- proteção mecânica, térmica, química e física 
- sensorial / tátil 
- excreção 
- regulação hídrica etérmica 
- síntese de vitamina D 
- sinalização química 
- defesa 
 
ANEXOS DA PELE 
1. Penas 
Termorregulação e vôo 
2. Pêlos 
 
Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009 
1.1 Juba (é o termo correto que designa a crina dos 
equinos) 
1.2 Cirros 
- Da cauda (‘vassoura’ da cauda) 
- Metatarsianos e metacarpianos, que constituem 
os ‘machinhos’. 
 
Os ‘machinhos’ são importantes porque desviam o suor e 
a água da chuva, impedindo que os cascos se tornem 
excessivamente úmidos, o que acarreta perda de 
resistência e torna o animal suscpetível a infecções nessa 
região. 
 
1.3 Cerdas 
São os pêlos dos suínos. 
1.4 Lã 
São os pêlos dos ovinos. 
1.5 Pêlos táteis (não há consenso na nomenclatura) 
há pêlos táteis diferenciados que são 
denominados vibrissas. Para Dyce apenas os 
pêlos da cavidade nasal são vibrissas. 
1.6 Vibrissas 
Pêlos especiais, nos quais entre o pêlo e a parede do 
folículo piloso há um plexo venoso rico em terminações 
nervosas, aumentando sua sensibilidade. 
 
Em equinos de exposição é comum a retirada de todos os 
pêlos táteis da cabeça por motivos estéticos. Há grande 
prejuízo na orientação espacial do animal que se torna 
propenso a acidentes na baia, principalmente em 
condições de iluminação precária. 
 
2. CHIFRES 
Podem ser sazonais ou perenes. Constituem o estojo 
córneo que protege o corno. Seu crescimento ocorre a 
partir dos botões germinativos. 
 
Descorna: São comuns as complicações decorrentes de 
descorna mal feita. Durante a descorna, que deve ser 
realizada preferencialmente antes da idade adulta, pode 
haver exposição dos seios frontais com possível sinusite. 
Além disso, se os botões germinativos do chifre forem 
retirados apenas parcialmente pode ocorrer crescimento 
irregular de parte do chifre. Para a cauterização podem 
ser utilizados ferro em brasa ou pomada à base de ácido, 
que se mal usada pode acarretar cegueira e outras 
complicações ao animal. 
 
3. CORNOS 
Constituem a base óssea do chifre. Lembrar do processo 
cornual. 
4. UNHAS E GARRAS 
São estruturas epidérmicas. As garras são expostas 
quando os dedos são recolhidos. Não ficam expostas o 
tempo todo para evitar desgaste. Humanos têm unhas, 
felinos têm garras e os caninos têm unhas com 
características intermediárias entre estas e as garras, 
visto que envolvem parcialmente a falange distal e são 
incapazes de recolhê-las. 
 
 
 
 
 
 
5. TOROS 
Ocorrem em equídeos. Os toros cárpicos e toros társicos 
são vestígios do dedo I e ficam ocultos sob os cirros. São 
popularmente denominados ‘castanhas’. Já os toros 
metacárpicos e os toros metatársicos são vestígios dos 
dedos II e IV. São popularmente denominados ‘esporões’. 
6. CASCO (úngula) 
Estojo córneo que protege a falange distal. Possui 
estruturas derivadas da epiderme (insensíveis) e estruturas 
derivadas da derme. (sensíveis). 
O casco se divide nas seguintes regiões: 
1. parede ou muralha: porção visível quando o 
animal está de pé. Face interna côncava e face 
externa convexa. Superfície marcada por cristas 
que indicam crescimento. 
2. períoplo: proeminência em forma de anel que 
une o casco à ponta do dedo. Consistência 
intermediária entre o casco e permite um certo 
grau de amortecimento. 
3. sola: Não é visível quando o animal está de pé. 
Apresenta formato plano nos animais de tração e 
côncavo nos animal de salto. 
4. ranilha ou cunha: massa em forma de cunha, 
importante na frenagem e no retorno venoso. 
5. cório: estrutura invervada e irrigada do casco, 
dividida em várias regiões que não serão 
estudadas. 
 
 
Todas as informações sobre o casco dos equinos servem 
para qualquer casco, com exceção da ranilha. 
 
Durante o processo de casqueamento deve-se atentar 
para que a ranilha fique totalmente em contato com o 
solo visto que é uma estrutura extremamente importante 
para o retorno venoso e para a frenagem do animal. 
 
 
 
Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009 
ÓRGÃO DA VISÃO 
O olho é apenas uma parte do órgão da visão. 
 
Não se utiliza o termo humor vítreo, uma vez que humor 
refere-se a líquidos. Assim, o correto é corpo vítreo. 
 
1. Bulbo do olho 
Localiza-se na cabeça, em posições diferenciadas de 
acordo com a posição do animal na cadeia alimentar, 
estando localizado rostralmente em predadores e 
lateralmente em presas. Essas posições conferem ao 
animal maior habilidade em enxergar longe ou em cobrir 
uma maior área com a visão. 
Divide-se em 3 camadas: 
1.1Externa (fibrosa) 
Formada pela córnea e pela esclera. A córnea, que 
constitui a primeira barreira física. É formada por tecido 
conjuntivo modificado, é avascular, extremamente 
inervada e transparente. O limbo da córnea separa a 
córnea da esclera. A esclera é branca, firme, formada por 
tecido conjuntivo fibroso e serve como sustentação ao 
bulbo do olho. É brilhante porque é revestida pela 
conjuntiva. 
1.2 Média (vascular) 
Camada altamente irrigada e pigmentada (melanina). 
Composta por três estruturas: 
1.2.1 Íris: composta por musculatura lisa, 
delimita uma passagem, a pupila. 
 
Tanto a midríase (abertura da pupila) quanto a miose 
(fechamento da pupila) são provocadas por contração 
da íris. O que ocorre é que ela possui fibras musculares 
circulares e radiais. 
 
1.2.2 Corpo ciliar: auxiliam na fixação da lente, 
produzem e absorvem o humor aquoso. 
1.2.3 Corióide: reveste todo o pólo posterior do 
bulbo do olho. É extremamente pigmentado 
para absorver a luz após esta sensibilizar a 
retina. Em algumas espécies ocorre ainda o 
tapete lúcido, que aumenta a captação de luz 
nas espécies de hábitos noturnos. 
1.3 Interna (nervosa) 
É a retina. Na maioria das spp são 10 camadas de 
neurônios, aderidas à corióide. As terminações nervosas 
podem ser de 2 tipos. Os cones são receptores de cores e 
os bastonetes são responsáveis pela visão em preto e 
branco. O descolamento da retina pode ocorrer entre as 
camadas ou entre a retina e a corióide. 
2. Lente ou cristalino 
Estrutura biconvexa, que atua como lente, focalizando a 
imagem. Seu formato é modificado e com o passar dos 
anos perde parcialmente sua capacidade de acomodação, 
dificultando a focalização das imagens. Pode ainda se 
tornar opaco, originando a catarata. 
3. Órgãos anexos 
3.1 Músculos do bulbo do olho 
Ao todo são 7 músculos, sendo 4 mm. retos (m.. reto 
dorsal, m. reto ventral, m.. reto lateral e m.. reto medial), 
2 mm. oblíquos (m. oblíquo dorsal e m. oblíquo ventral), 
e 1 m. retrator do bulbo do olho (ausente em humanos). 
3.2 Conjuntiva 
Mucosa que reveste a face posterior das pálpebras, a 
córnea e a esclera. Forma os sacos conjuntivos superior e 
inferior. 
3.3 Pálpebras 
Pregas de pele, revestidas por mucosa, que protegem os 
bulbo do olho. Utiliza-se a denominação pálpebra 
superior e pálpebra inferior. As glândulas társicas, 
situadas na pálpebra, produzem um sebo, que se mistura à 
lágrima e permite que ela se espalhe pela superfície do 
olho. 
 
A inflamação da glândula társica recebe o nome de 
hordéolo, vulgarmente conhecida como tersol. 
 
Durante o exame clínico é importante se analisar as 
mucosas, visto que são as estruturas que melhor refletem 
o estado de saúde do indivíduo. 
 
Em algumas espécies existe uma estrutura, denominada 
terceira pálpebra ou membrana nictitante. Pode ser 
clinicamente importante. 
 
A protrusão da terceira pálpebra é um dos primeiros 
sinais de infecção por C. tetani. 
 
3.4 Aparelho lacrimal 
3.4.1 Glândula lacrimalLocaliza-se dorso-lateralmente ao bulbo do olho e 
apresenta ductos excretores. 
 
3.4.2 Vias lacrimais 
Constitui-se de: 
- pontos lacrimais superior e inferior 
- canalículos lacrimais 
- saco lacrimal 
- ducto naso-lacrimal (desemboca na cavidade 
nasal) 
- óstio nasal do ducto naso-lacrimal (ONDNL) 
 
Em equídeos o ONDNL é mais rostral. Clinicamente é 
importante porque permite a passagem de sondas para o 
tratamento de afecções dos olhos dos equídeos. 
 
ÓRGÃO VESTÍBULO COCLEAR ou 
ORELHA 
Otis = ouvir 
Auris = orelha 
 
Funções: 
Audição (1/3 das estruturas) 
Equilíbrio (2/3 das estruturas) 
Origem embriológica é o sistema nervoso. É considerado 
uma expansão do sistema nervoso. A endolinfa e a 
perilinfa derivam do líquido cérebro espinhal (LCE). 
 
O Órgão Vestíbulo-Coclear (OVC) divide-se em 3 partes: 
1. Orelha externa 
Parte timpânica do osso temporal 
 
1.1 Pavilhão auditivo (cartilagem hialina + pele) 
1.1.1 Escafa ou quilha 
Pregas da escafa. 
 
 
Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009 
A colocação de brincos jamais deve ocorrer nas pregas 
da escafa. 
 
1.1.2 Concha 
Presença de pêlos 
 
1.2 Meato acústico externo (epitélio com gl. 
ceruminosas) 
1.2.1 Parte óssea 
1.2.2 Parte cartilagínea 
Forma a cartilagem anular. 
 
O trajeto do meato acústico externo varia muito. No cão 
é mais sinuoso e é 3 vezes mais extenso que no homem. 
As otites são freqüentes, principalmente em determinadas 
raças. 
 
PTOSE AURICULAR: Carrapatos de orelha em cão 
podem corroer a cartilagem escutiforme fazendo a orelha 
ficar ‘troncha’. Além disso a orelha seca, como se fosse 
uma folha. 
 
Na base da orelha externa encontra-se a cartilagem 
escutiforme. 
 
Membrana do tímpano 
É oblíqua (+/- 60 graus) e constitui-se de 4 camadas. 
Composta por duas partes: parte flácida e parte tensa. A 
parte que apresenta mais problemas é a parte flácida. 
 
Em casos de otite média pode ser necessário lancetar a 
membrana do tímpano para drenar pus. A incisão deve 
ser feita de forma oblíqua, para que na após a retirada 
da agulha os orifícios não se superponham e ocorra 
vedação das camadas. 
 
A membrana do tímpano apresenta ainda 2 superfícies. A 
superfície externa (côncava) e a superfície interna 
(convexa). A superfície interna é também chamada de 
mucosa e é transparente, permitindo a visualização do 
martelo. A visão desse ossículo através da membrana do 
tímpano denomina-se estria malear. 
 
Trago = bode ou cheiro de bode. A região é pilosa e 
lembrou, a quem descreveu, uma barbicha de bode, 
recebendo então esse nome. 
 
Tímpano = tambor 
 
2. Orelha média 
Formada pela parte timpânica do osso temporal e pela 
parte petrosa do osso temporal. É composta por duas 
regiões bastante distintas: 
2.1 Bula timpânica 
Função básica é amplificação do som 
É revestida por mucosa 
Nela se encontram os ossículos do ouvido 
(l) martelo, bigorna e estribo (md) 
 
Entre a bigorna e o estribo existe o osso lenticular, que é 
o menor osso do esqueleto. Entre os ossículos do ouvido 
existem junturas sinovias típicas. 
 
OTOESCLEROSE: A surdez em idosos pode ter como 
causa o enrijecimento das articulações sinoviais entre os 
ossículos do ouvido. 
 
Músculos estriados esqueléticos 
- M. estapédio: 
- M. tensor do tímpano (afasta martelo e 
bigorna) 
Esses músculo preservam a integridade auditiva. Em 
situações de ruído intenso esses músculos relaxa, 
amenizando a intensidade das vibrações transmitidas para 
o tímpano. 
 
Nervo facial 
Provê inervação motora em todos os mm. da face, exceto 
m. masseter. Alguma otites podem levar à inflamação do 
n. facial, provocando PTOSES. Podem ainda provocar 
HIPERACUSIA. 
 
2.2 Tuba auditiva 
Liga a bula timpânica à faringe (nasofaringe) permitindo 
equiparação da pressão exercida sobre a membrana 
timpânica. 
 
Em perissodáctilos em geral, a tuba auditiva é diferente, 
apresentando uma saculação denominada bolsa gutural. 
Acredita-se que sua função seja facilitar a equiparação da 
pressão em animais que passam várias horas do dia com a 
cabeça baixa, pastejando. 
 
EPIEMA DE BOLSA GUTURAL: Inflamação, com 
acúmulo de pus, comum em eqüinos. Tto cirúrgico. 
 
3. Orelha interna 
É totalmente escavada dentro da parte petrosa do osso 
temporal. Apresenta duas regiões: 
3.1 Labirinto ósseo 
Canais semi-circulares (3 em âng. reto) equilíbrio 
Vestíbulo equilíbrio 
Cóclea 
 
3.2 Labirinto membranáceo 
3.2.1 Ductos semi-circulares equilíbrio 
3.2.2 Utrículo e sáculo equilíbrio 
3.2.3 Ducto coclear 
 
No labirinto ósseo há perilinfa, no labirinto membranáceo 
há endolinfa. 
 
 
 
 
 
 
Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009 
JUNTURAS 
1.Articulação do ombro 
Esferóide, tri-axial. 
Lábio glenoidal 
2.Articulação do cotovelo 
Gínglimo, uni-axial. 
Cápsula articular 
Ligamento colateral lateral 
Ligamento colateral medial 
Membrana interóssea do antebraço 
3.Articulação do carpo 
Gínglimo, uni-axial. 
3 porções: 
- Art. Antebraquiocárpica 
- Art. Intercárpica 
- Art. carpometacárpica 
Cápsula articular 
Ligamento colateral lateral 
Ligamento colateral medial 
Ligamentos intracapsulares 
Ligamento radiocárpico dorsal 
Ligamentos intercárpicos dorsais 
Ligamentos carpometacárpicos 
dorsais 
Ligamento radiocárpico palmar 
Ligamentos intercárpicos palmar 
Ligamentos carpometacárpicos 
palmares 
Vários ligamentos intercárpicos 
interósseos 
4.Articulação sacro-ilíaca 
Plana 
Ligamento sacro-ilíaco ventral 
Ligamento sacro-ilíaco dorsal 
Ligamento sacro-tuberal 
Sínfise pelvina 
5.Articulação do joelho 
Gínglimo, uni-axial 
2 porções: 
- Art. Femoropatelar 
Ligamento femoropatelar 
lateral 
Ligamento femoropatelar 
medial 
Ligamento patelar lateral * 
Ligamento patelar intermédio 
* 
Ligamento patelar medial * 
* fundidos nos peq. rumin. 
- Art. Femorotibial 
Menisco lateral 
Menisco medial 
Ligamento colateral medial 
Ligamento colateral lateral 
Ligamentos intracapsulares 
Ligamento meniscofemoral 
Ligamento cruzado cranial 
Ligamento cruzado caudal 
Ligamentos cranial e caudal 
do menisco lateral 
Ligamentos cranial e caudal 
do menisco medial 
Corpo adiposo infrapatelar 
(coxim) retirado da peça 
6.Articulação do tarso 
Gínglimo, uni-axial 
3 porções: 
- Art. tibiotársica 
- Art. intertársica 
- Art. tarsometatársica 
Ligamento colateral lateral 
longo 
Ligamento colateral lateral 
curto 
Ligamento colateral medial 
longo 
Ligamento colateral medial 
curto 
7. Articulações da cabeça 
Única sinovial é a ATM 
Condilar, bi-axial 
Disco articular 
Cápsula articular 
Ligamento lateral 
Ligamento caudal 
As demais são suturas 
Sutura internasal 
Sutura frontonasal 
Sutura temporoparietal 
Sincondrose intermandibular 
Sincondrose esfeno-occipital 
Sincondrose interesfenoidal 
8.Art. da coluna vertebral 
Discos intervertebrais 
Ligamento longitudinal dorsal 
Ligamento longitudinal ventral 
Ligamento supra-espinhoso 
Ligamentos interespinhosos 
Ligamento da nuca (funículo da 
nuca + lâmina da nuca) 
9.Articulação atlanto-occipital 
É condilar, mas funciona como 
gínglimo 
10.Art. atlanto-axial 
Ligamento atlantoaxial dorsal 
Ligamento longitudinal do dente 
 
MEMBRO TORÁCICO 
MÚSCULOS 
CINTURA ESCAPULAR 
m. cutâneo do tronco 
m. peitoral superficialm. peitoral profundo 
m. braquiocefálico 
m. omotransversal 
m. trapézio 
m. rombóide cervical 
m. rombóide torácico 
m. grande dorsal 
m. serrátil ventral 
m. subclávio 
FACE LATERAL DA 
ESCÁPULA 
m. deltóide 
m. supra-espinhal 
m. infra-espinhal 
m. redondo menor 
FACE MEDIAL DA 
ESCÁPULA 
m. subescapular 
m. redondo maior 
Os músculos extensores são crânio-
laterais ou dorso-laterais. 
Os músculos flexores são médio-
caudais ou médio palmares. 
BRAÇO 
m. bíceps do braço 
m. coracobraquial 
m. braquial 
m. tríceps do braço 
m. tensor da fáscia do antebraço 
m. ancôneo 
ANTEBRAÇO E MÃO 
m. pronador redondo 
m. flexor radial do carpo 
m. flexor ulnar do carpo 
m. flexor superficial dos dedos 
m. flexor profundo dos dedos 
mm. interflexores 
m. ulnar lateral 
m. extensor radial do carpo 
m. abdutor longo do polegar 
m. extensor comum dos dedos 
m. extensor lateral dos dedos 
m. interósseo 
MEMBRO TORÁCICO 
NERVOS 
AXILA, OMBRO E BRAÇO 
n. supra-escapular 
nn. subescapulares 
nn. peitorais 
n. musculocutâneo 
n. mediano 
n. ulnar 
n. radial 
n. axilar 
n. toracodorsal 
ANTEBRAÇO E MÃO 
n. radial 
n. mediano 
n. ulnar 
PLEXO BRAQUIAL 
Os nn. do plexo braquial originam-
se entre C6 e T1. Existem trocas de 
fibras nervosas para assegurar a 
inervação. São formados 3 troncos: 
1
o
 TRONCO 
n. supra-escapular 
n. sub-escapular cranial 
2
o
 TRONCO 
n. sub-escapular caudal 
n. axilar 
n. radial 
n. torácico-dorsal 
3
o
 TRONCO 
n. do m. cutâno ramo proximal 
n. do m. cutâneo mediano ramo 
distal 
n. ulnar 
 
Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009 
 
Nas vértebras cervicais o nervo 
correspondente é cranial à 
vértebra. Nas vértebras torácicas o 
nervo é caudal à vértebra.

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