medidas de segurança

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MEDIDA DE SEGURANÇA
Conceito
É A MODALIDADE DE SANÇÃO PENAL COM A FINALIDADE
EXCLUSIVAMENTE PREVENTIVA, E DE CARÁTER TERAPÊUTICO,
DESTINADA A TRATAR INIMPUTÁVEIS E SEMI-IMPUTÁVEIS
PORTADORES DE PERICULOSIDADE, COM O ESCOPO DE EVITAR A
PRÁTICA DE FUTURAS INFRAÇÕES PENAIS.
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PENAS
PRIVATIVA DE LIBERDADE
RETIRA O DIREITO DE LOCOMOÇÃO DO CONDENADO, EM RAZÃO DE SUA PRISÃO
RECLUSÃO
DETENÇÃO
PRISÃO SIMPLES
RESTRITIVA DE DIREITO
LIMITA O EXERCÍCIO DE UM OU MAIS DIREITOS DO
CONDENADO, AUTONOMAMENTE OU EM
SUBSTITUIÇÃO DA PRIVATIVA DE LIBERDADE.
PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA
PERDA DE BENS E VALORES
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITOS
LIMITAÇÃO DE FINAL DE SEMANA
MULTA
INCIDE SOBRE O PATRIMÔNIO DO CONDENADO
MEDIDA DE SEGURANÇA
DETENTIVA
INTERNAÇÃO EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO.
RESTRITIVA
ATENDIMENTO AMBULATORIAL
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RECLUSÃO REGIMES
FECHADO
REINCIDENTE, INDEPENDENTE
DA PENA
SÚMULA 269/STJ: “É
ADMISSÍVEL A ADOÇÃO DO
REGIME PRISIONAL
SEMIABERTO AOS
REINCIDENTES CONDENADOS
A PENA IGUAL OU INFERIOR
A 4 ANOS SE FAVORÁVEIS AS
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS”
PRIMÁRIO
PENA MAIOR QUE 8 
ANOS
SEMIABERTO
PENA ENTRE 4 A 8 ANOS
ABERTO
PENA MENOR QUE 4 
ANOS
DETENÇÃO REGIMES
ABERTO
PRIMÁRIO E PENA IGUAL
OU MENOR QUE 4 ANOS
SEMIABERTO
REINCIDENTE, 
INDEPENDENTE DA PENA
REINCIDENTE
INDEPENDENTE DO
TAMANHO DA PENA
PRIMÁRIO
PENA MAIOR QUE 4 
ANOS
PRISÃO SIMPLES
SÓ PARA CONTRAVENÇÃO. SEMPRE EM INSTITUIÇÃO DIFERENTE DO PRESENTE OU SEÇÃO ESPECIAL DE PRISÃO COMUM
PRINCÍPIOS
LEGALIDADE
APENAS LEI CRIA MEDIDA DE SEGURANÇA
ANTERIORIDADE
SÓ PODE SER IMPOSTA MEDIDA DE SEGURANÇA SE HÁ
PREVISÃO LEGAL ANTES DA PRATICA DO CRIME
JURISDICIONALIDADE
SÓ PODE SER IMPOSTA PELO PODER JUDICIÁRIO
PENAS MEDIDA DE SEGURANÇA
FINALIDADE RETRIBUTIVA (VISA FAZER COM QUE
O CRIMINOSO SEJA PUNIDO PELO SEU CRIME) E
PREVENTIVA (EVITAR QUE ELE COMETA CRIMES
NOVAMENTE)
FINALIDADE PREVENTIVA (EVITAR QUE O
INIMPUTÁVEL PRATIQUE DELITOS NOVAMENTE)
PERÍODO DETERMINADO
PERÍODO: ENQUANTO DURAR A
PERICULOSIDADE DO INDIVÍDUO. SÓ POSSUI
LIMITE MÍNIMO
CULPABILIDADE É O PRESSUPOSTO PERICULOSIDADE É O PRESSUPOSTO
DESTINATÁRIOS: IMPUTÁVEIS E SEMI-IMPUTÁVEIS
SEM PERICULOSIDADE
DESTINATÁRIOS: INIMPUTÁVEIS E SEMI-IMPUTÁVEIS
COM PERICULOSIDADE
IMPORTANTE LEMBRAR QUE O SERVIÇO PRESTADO PELO ESTADO AO POSSIBILITAR A DIMINUIÇÃO
DA PERICULOSIDADE DO INDIVÍDUO, O QUE TORNA QUESTIONÁVEL ATÉ MESMO A APLICAÇÃO DA
MEDIDA DE SEGURANÇA.
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PRÁTICA DE FATO TÍPICO E ILÍCITO
O FATO DEVE SER PREVISTO COMO CRIME OU CONTRAVENÇÃO PENAL.
DEVIDO PROCESSO LEGAL
O AUTOR DO FATO DEVE PASSAR POR TODO O PROCESSO LEGAL, PARA QUE SEJAM COMPROVADAS A AUTORIA E
A MATERIALIDADE DO FATO. DEVENDO SER GARANTIDO O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA.
POSSIBILIDADE DE PUNIÇÃO
SE O AGENTE FOR ABSOLVIDO PROPRIAMENTE OU SE O DIREITO DO ESTADO DE PUNIR JÁ TIVER SE EXAURIDO NÃO
PODERÁ HAVER QUALQUER SANÇÃO. NEM PENA, NEM MEDIDA DE SEGURANÇA.
PERICULOSIDADE DO AGENTE
É A EFETIVA PROBABILIDADE, RELATIVA AO
RESPONSÁVEL POR UMA INFRAÇÃO PENAL, 
INIMPUTÁVEL OU SEMI-IMPUTÁVEL, DE VOLTAR A
ENVOLVER-SE EM CRIMES OU CONTRAVENÇÕES
PENAIS. LOGO, DEVE SER PROVÁVEL E NÃO
POSSÍVEL QUE ELE COMETA NOVAMENTE FATOS
TIPIFICADOS NO CP. DEVERÁ SER COMPROVADA
EM JUÍZO.
PERICULOSIDADE PRESUMIDA
INIMPUTÁVEL QUE COMETEU CRIME OU
CONTRAVENÇÃO. NÃO PRECISA DE PERÍCIA
PARA DEFINIR SE É PERIGOSO OU NÃO. O JUIZ É
OBRIGADO A APLICAR MEDIDA DE SEGURANÇA
PERICULOSIDADE REAL
SEMI-IMPUTÁVEL QUE COMETEU CRIME OU
CONTRAVENÇÃO PENAL. NECESSITA DE PERÍCIA
PARA AFERIR SUA CAPACIDADE DIMINUÍDA, DAI
POSSIBILITANDO A APLICAÇÃO DE MEDIDA DE
SEGURANÇA.
E SE UM INIMPUTÁVEL FOR ABSOLVIDO NO JULGAMENTO ELE
PODERÁ RECEBER MEDIDA DE SEGURANÇA?
 A essa pessoa não pode a seara penal nada fazer, pois ela não recebeu 
condenação, portanto ela está livre
HAVENDO
PERICULOSIDADE,
CONTUDO, JUIZ
CRIMINAL PODERÁ
ENVIAR CÓPIA DO
PROCESSO PARA
VARA CIVIL
O JUIZ E MP AVALIAM O
CASO E PODEM DETERMINAR
INTERNAÇÃO CIVIL
E SE UMA PESSOA COMETE UM CRIME E DEPOIS APRESENTA
DESEQUILÍBRIO PSICOLÓGICO?
JUIZ PODERÁ
TENDO
RECUPERAÇÃO
INTERNAÇÃO
TRANSFERÊNCIA TEMPORÁRIA
PARA INSTITUIÇÃO DE
TRATAMENTO
NÃO TENDO
RECUPERAÇÃO
CONVERSÃO
DA PENA EM MEDIDA DE
SEGURANÇA NO SALDO DA
PENA ANTERIOR
O MAIS ADEQUADO É DETERMINAR A TRANSFERÊNCIA TEMPORÁRIA PRIMEIRO E
DEPOIS DE AVALIAÇÃO DA SAÚDE METAL FAZER A CONVERSÃO
TIPOS DE MEDIDAS
DE SEGURANÇA
1 A 3 ANOS NO
MÍNIMO
SÓ ACABA APÓS
EXAME DE
CESSAÇÃO DE
PERICULOSIDADE
SE A PENA FOR
DE DETENÇÃO
MEDIDA DE SEGURANÇA DETENTIVA
INTERNAÇÃO EM HOSPITAL
PSIQUIÁTRICO OU OUTRO
ESTABELECIMENTO ADEQUADO
MEDIDA DE SEGURANÇA RESTRITIVA
TRATAMENTO AMBULATORIAL
SE A PENA FOR
DE RECLUSÃO
MEDIDA DE SEGURANÇA DETENTIVA
INTERNAÇÃO EM HOSPITAL
PSIQUIÁTRICO O OUTRO
ESTABELECIMENTO ADEQUADO
• OS TRIBUNAIS SUPERIORES, PORÉM, POSSUEM O ENTENDIMENTO DE QUE A MEDIDA DE
SEGURANÇA DEVE SER ADEQUADA À PERICULOSIDADE DO AGENTE E NÃO PROPORCIONAL À
GRAVIDADE DO CRIME.
• POR ISSO O TIPO DE MEDIDA DE SEGURANÇA DEPENDERÁ DE CADA CASO, SENDO A MELHOR
MEDIDA AFERIDA POR PERÍCIA
E SE A UMA PESSOA FOR DETERMINADA MEDIDA DE
SEGURANÇA E ELA SE REVELA INADEQUADA?
MEDIDA DE
SEGURANÇA
DETENTIVA
MEDIDA DE
SEGURANÇA
RESTRITIVA
 O JUIZ DE EXECUÇÕES PENAIS PODERÁ A QUALQUER MOMENTO, DE OFÍCIO OU A PEDIDO
DO MP, MODIFICAR A MEDIDA DE SEGURANÇA APLICADA AO AGENTE, ADEQUANDO-A AO
ESTADO ATUAL DELE.
FATO TÍPICO E ILÍCITO
COMPROVADA A AUTORIA
DELITIVA DO RÉU
INIMPUTÁVEL
PERICULOSIDADE PRESUMIDA
SENTENÇA DE ABSOLVIÇÃO
IMPRÓPRIA
APLICAÇÃO DE MEDIDA DE
SEGURANÇA OBRIGATÓRIA
A REPROVABILIDADE É
SUBSTITUÍDA PELA
PERICULOSIDADE DO AGENTE
EXPEDIÇÃO DA GUIA DE
EXECUÇÃO DO INTERNAMENTO
EM HOSPITAL DE CUSTÓDIA E
TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO OU
DO TRATAMENTO
AMBULATORIAL+ EXAME
CRIMINOLÓGICO (OPCIONAL
PARA TRATAMENTO
AMBULATORIAL E VINCULADO
PARA INTERNAÇÃO) 
A PARTIR DAQUI DEPENDERÁ OU
NÃO DA PRESENÇA DE
PERICULOSIDADE DO AGENTE
NO FINAL DO PROCESSO
SUJEITO CONTINUA A APRESENTAR
PERICULOSIDADE
CUMPRIRÁ MEDIDA ATÉ O LIMITE EM
ABSTRATO DA PENA (STJ) OU ATÉ OS 30 
ANOS DE ACORDO COM ART. 75 DO
CP (STF). SENDO REAVALIADO A
CADA ANO.
SUJEITO NÃO APRESENTA
PERICULOSIDADE
JUIZ DE EXECUÇÕES PENAIS
DETERMINARÁ EXAME DE CESSAÇÃO DE
PERICULOSIDADE PARA REVOGAR A
MEDIDA
FATO TÍPICO E
ILÍCITO
COMPROVADA
A AUTORIA
DELITIVA
SEMI-IMPUTÁVEL
PERICULOSIDADE
REAL DEVERÁ SER
COMPROVADA
SENTENÇA
CONDENATÓRIA
EXPEDIÇÃO DA
GUIA DE
EXECUÇÃO + 
EXAME
CRIMINOLÓGICO
SUJEITO CONTINUA A APRESENTAR
PERICULOSIDADE
A PENA É DIMINUÍDA DE 1/3 A 2/3 E
CONVERTIDA EM MEDIDA DE
SEGURANÇA. A CADA ANO SERÁ
REAVALIADO
SUJEITO NÃO APRESENTA
PERICULOSIDADE
PENA É DIMINUÍDA DE 1/3 A 2/3 E
CUMPRIRÁ A PENA.
OBSERVAÇÕES
 NINGUÉM PODERÁ SER COMPULSORIAMENTE INTERNADO OU SUBMETIDO A
TRATAMENTO AMBULATORIAL SEM A GUIA DE EXECUÇÃO
 A FAMÍLIA OU O REPRESENTANTE DO AGENTE PODERÃO PAGAR MÉDICO
PARTICULAR PARA ACOMPANHAR A EXECUÇÃO DA MEDIDA DE
SEGURANÇA. OU SEJA, O SUJEITO PODERÁ TER ACOMPANHAMENTO
PARTICULAR.
 A QUALQUER MOMENTO, MESMO ANTES DO PRAZO MÍNIMO LEGALMENTE
ESTABELECIDO, PODERÁ O MP, FAMILIARES OU REPRESENTANTE, SOLICITAR
AO JUIZ DE EXECUÇÕES A REALIZAÇÃO DO EXAME DE CESSAÇÃO DE
PERICULOSIDADE
FATO
TÍPICO E
ILÍCITO
INIMPUTÁVEL
SEM PROVAS QUE
CONSTATEM A
AUTORIA DELITIVA
LIVREO JUIZ CRIMINAL PODERÁ ENVIAR
CÓPIA DO PROCESSO PARA VARA
CIVIL
AUTORIA
DELITIVA
ABSOLVIÇÃO
IMPRÓPRIA
DETERMINAÇÃO
DE MEDIDA DE
SEGURANÇA
EXPEDIÇÃO DA
GUIA DE EXECUÇÃO
DE INTERNAÇÃO EM
HOSPITAL DE
CUSTÓDIA PARA
TRATAMENTO
PSIQUIÁTRICO OU
ATENDIMENTO
AMBULATORIAL
INÍCIO DA
MEDIDA
PERMANECE A
PERICULOSIDADE
CUMPRIRÁ A MEDIDA E NO
PRAZO MÍNIMO DA SENTENÇA
SERÁ REALIZADO O EXAME DE
CESSAÇÃO DE
PERICULOSIDADE
DEPOIS DISSO
A CADA ANO
O AGENTE
SERÁ
AVALIADO
NÃO PERMANECE
A PERICULOSIDADE
O JUIZ DE EXECUÇÕES
PENAIS PODERÁ
DETERMINAR
EXECUÇÃO DO EXAME
DE CESSAÇÃO DE
PERICULOSIDADE
PERIGOSO
CONTINUA NA
MEDIDA
NÃO PERIGOSO
LIVRAMENTO
CONDICIONAL
OBSERVAÇÕES
 QUEM REALIZA O EXAME DE CESSAÇÃO DE PERICULOSIDADE É O PODER
EXECUTIVO, VIA DIRETOR DO HOSPITAL.
 QUEM EXECUTA OS TESTES SÃO PROFISSIONAIS DA SAÚDE MENTAL DAS
SECRETARIAS DE ESTADO E NÃO DO PODER JUDICIÁRIO.
 PODERÁ SER DESIGNADO ASSISTENTE TÉCNICO PARA ACOMPANHAR A
REALIZAÇÃO DO EXAME
 PODERÁ HAVER RECURSO DA DECISÃO DO MAGISTRADO PAUTADA NO LAUDO
OBSERVAÇÕES
 CFP POSSUI RESOLUÇÃO SUSPENSA POR LIMINAR, AFIRMANDO QUE
PSICÓLOGO RESPONSÁVEL POR ACOMPANHAMENTO DE QUALQUER ESPÉCIE
NÃO PODERÁ REALIZAR EXAME DE CESSAÇÃO DE PERICULOSIDADE.
 NÃO PODERÁ O PSICÓLOGO PARTICIPAR DE NENHUM PROCEDIMENTO QUE
PRODUZA PUNIÇÃO AO APENADO.
 O EXAME CRIMINOLÓGICO NÃO É MAIS OBRIGATÓRIO PARA A
ESPECIFICAÇÃO DO CRIMINOSO
E SE UM ADOLESCENTE COMETER UM ATO INFRACIONAL, 
TAMBÉM TIPIFICADO COMO CRIME, ELE PODERÁ RECEBER
MEDIDA DE SEGURANÇA?
 ISSO É JUSTO OU INJUSTO?
ENTÃO ADOLESCENTES NÃO
APRESENTAM PSICOPATOLOGIAS?
ENTÃO ADOLESCENTES NÃO
POSSUEM O DIREITO A TER
TRATAMENTO ADEQUADO DE
SAÚDE POR PARTE DO ESTADO?
NÃO, POIS O ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
NÃO PREVÊ TAL MEDIDA
SÓCIO EDUCATIVA. ASSIM,
ADOLESCENTE ENVOLVIDO EM
CRIME VIOLENTO NÃO
PODERÁ SER INTERNADO PARA
TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO
Liana Friedenbach
FELIPE CAFFÉ
 Liana Friedenbach, 16 anos
 Felipe Caffé, 19 anos
 ROBERTO APARECIDO ALVES CARDOSO
“CHAMPINHA” 16 ANOS