Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Avaliação: CEL0578_AV1_» HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES Tipo de Avaliação: AV1 Aluno: CAROLINE Professor: FLAVIA MIGUEL DE SOUZA Turma: 9003/CE Nota da Prova: 3,0 de 8,0 Nota do Trab.: 0 Nota de Partic.: 0 Data: 16/10/2015 11:24:35 � 1a Questão (Ref.: 201403099579) 1a sem.: Primeiro Contato Pontos: 0,0 / 0,5 A carta de Pero Vaz de Caminha é um dos documentos que nos permite notar elementos da sociedade ameríndia que predominava no litoral brasileiro. Na observação do marinheiro português aqueles grupos eram politicamente: Guerreiros com seus clãs e terras, fazendo um claro paralelo com a organização feudal presente no mundo português. Vistos como selvagens, a documentação não deixa margem para compreensão de um espaço político Desorganizados, com uma autonomia dos membros do grupo, sem em momento algum se identificar um com o outro. Pero Vaz fala em lideranças, chefes, que se "vestiam" de forma diferente e eram ouvidos pelos demais para tomada de determinadas ações. Atrasados, não apresentavam liderança e possuíam uma importante igualdade concentrada nos guerreiros. � 2a Questão (Ref.: 201403100180) 1a sem.: Cultura Pontos: 0,0 / 0,5 A alteridade é um conceito fundamental para evitarmos preconceitos na sociedade contemporânea. Para o historiador atual, a alteridade significa a/o: natureza ou condição do que é outro, do que é distinto a um povo. Como oposto à identidade, este conceito é fundamental, pois auxilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos. processo de se identificar o outro povo, percebendo nele a nossa cultura e civilização através de comparações. Este processo comparativo, classificatório e evolutivo é o trabalho do historiador atual. Conjunto de tradiçõe sócio culturais também conhecido com Folklore, ou práticas de resistência de populações dominadas. "alteração" ou a mudança na identidade social própria de algum povo. Em história, toda alteração social é central para o estudo da transformação nas relações sociais e quebra de preconceitos. percepção cultural do que os outros povos possuem de nós. Este estudo da alteridade/identidade é feito pelos historiadores que são isentos de preconceitos e transitam entre diversas culturas do passado. � 3a Questão (Ref.: 201403700854) sem. N/A: A escravidão indígena Pontos: 0,5 / 0,5 A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido: ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. à completa incapacidade dos índios para o trabalho. aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa. à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. � 4a Questão (Ref.: 201403700861) sem. N/A: Economia da colonia Pontos: 0,5 / 0,5 Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa objetivaram tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos. Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos portugueses. Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados. Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de açúcar. Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro. Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram. � 5a Questão (Ref.: 201403095828) 3a sem.: Resistência Escravista Pontos: 0,0 / 1,0 COM EXCEÇÃO DE UMA, as alternativas abaixo apresentam acontecimentos relacionados às formas de resistência dos escravos negros à dominação escravista na experiência histórica do Brasil, desde o século XVI. Assinale-a. A publicação do livro "O Abolicionismo", de Joaquim Nabuco, em 1883, constituiu-se em significativo libelo anti-escravista ao afirmar que o escravo e o senhor eram dois tipos contrários e, no fundo, os mesmos. Surgido em terras de um abolicionista, o quilombo do Jabaquara constituiu-se em exemplo da complexa negociação social e política que distinguiu a resistência escrava nos anos finais da escravidão. Ao reivindicarem o direito de "brincar, folgar e cantar", por ocasião do levante no Engenho Santana de Ilhéus, em 1789, os escravos demonstravam que também lutavam por uma vida espiritual autônoma. Ocorrida em Salvador no ano de 1835, a revolta dos malês somava-se às revoltas escravas de 1814 e 1816 na Bahia, embora a elas não se comparasse em amplitude. Foi durante o período da ocupação holandesa no atual Nordeste que o quilombo dos Palmares consolidou sua posição de "Estado negro" encravado na colônia escravista. � 6a Questão (Ref.: 201403100315) 3a sem.: Africanismo Pontos: 1,0 / 1,0 A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos. plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado exportador europeu. Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos. plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizado por Portugal. plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena. � 7a Questão (Ref.: 201403189806) 4a sem.: Aula 4 Pontos: 0,0 / 1,0 Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Como? Graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo, que tinham como fim comprar a alforria de um membro. Criando exércitos de Africanos para atacar os senhores. Organizando a prática do colonato, em que o negro deixava de ser escravo e virava um colono do senhor, que se livrava dos seus custos. Criando um fundo de poupança para compra de escravos, assim esses passavam a ser escravos da irmandade e fazer serviços mais leves. Executando comícios que defendiam o fim da escravidão e influenciaram boa parte da sociedade, como o Rio de Janeiro, primeiro local a serem libertados os escravos em 1860. � 8a Questão (Ref.: 201403189807) 4a sem.: aula 4 Pontos: 0,0 / 1,0 Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o: Pajelismo Apadrinhamento Ecumenismo Arrebatamento Clientelismo � 9a Questão(Ref.: 201403247096) 5a sem.: Aula 5 Pontos: 0,0 / 1,0 No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que: a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas. além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo; os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África; a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares; com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral; � 10a Questão (Ref.: 201403247087) 5a sem.: Aula 5 Pontos: 1,0 / 1,0 "Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que: o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão; os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras; o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres; a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição; o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
Compartilhar