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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ 20ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CURITIBA.
Processo nº
JORGE, já qualificado nos autos em epígrafe ajuizado pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, vem, por seu advogado regularmente constituído conforme procuração de fls.__, perante Vossa Excelência, apresentar suas :
 ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
conforme autorizado em audiência de instrução, por analogia ao art. 403,§3º, CPP, pelos fatos abaixo expostos:
PRELIMINARES
 JUSTA CAUSA
 Cumpre informar a V.Exa., que há nos autos há falta de indícios de provas. A priori, torna-se imperioso fixar o conceito acerca do termo justa causa. Afrânio Silva Jardim (2001, p.37) afirma que a justa causa é “um lastro mínimo de prova que deve fornecer arrimo à acusação”, visto que a mera instauração da ação penal já fere o status dignitatis do imputado. Caso não seja verificado esse lastro, a denúncia, não só poderá, como deverá ser rejeitada pelo juízo de plano consoante estabelece o art. 395 do Código de Processo Penal.
INÉPCIA DA INICIAL
Pela inobservância dos artigos 40 do CPP e 282 do CPC, uma vez que são requisitos da ação. 
DOS FATOS
	 O Ministério Público ofereceu denúncia em face do acusado, imputando-lhe prática de dois crimes de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217- A, e o reconhecimento da agravante da embriaguez preordenada, prevista no artigo 61, II, do CP. Na forma do artigo 69, ambos do Código Penal. 
 O Parquet requereu o início de cumprimento de pena no regime fechado, com base no artigo 2º, §1º, da lei 8.072/90, e o reconhecimento da agravante da embriaguez preordenada, prevista no artigo 61, II,do CP.
 Durante a instrução criminal, não foram colhidas provas que autorizem um decreto condenatório, uma vez que o MP construiu um caso sem nenhuma base probatória o Acusado é réu primário, tem bons antecedentes e residência fixa deve responder o processo em liberdade.
 Na audiência de instrução e julgamento, a vítima afirmou que aquela foi a sua primeira noite, mas que tinha o hábito de fugir de casa com as amigas para frequentar bares de adultos. 
 É inegável que qualquer um poderia ser enganado com o tipo físico da vítima, que muito embora possua idade inferior, se comporta como se adulta fosse. 
 Trata-se erro de tipo aquele que recai sobre algum elemento constitutivo do Tipo Penal. Quando o agente está em falsa representação da realidade, não é possível imputar-lhe dolo de tipo – vontade livre e consciente de praticar a infração – já que o autor do delito não tem consciência parcial ou nula das características e efeitos dos seus atos.
 No caso em tela o erro é inevitável, levando em consideração as circunstâncias em que se encontravam os sujeitos ao tempo da ação, afasta-se dolo e culpa.
 Resta, pois, a palavra do Réu, que, em casos tais, deve prevalecer, face à ausência de outros elementos de convicção, atendendo-se ao princípio do "in dubio pro reo".
 Não há outra solução senão a absolvição do réu com base no artigo 386 inciso 3 CPP.
DOS PEDIDOS
Consoante o exposto, a defesa pleiteia:
A absolvição sumária do acusado. 
A oitiva das testemunhas abaixo, sob pena das cominações legais.
Rol de testemunhas.
Ficam indicadas as seguintes testemunhas a serem notificadas para prestarem depoimentos na audiência de instrução e julgamento:
Qualificação da testemunha;
Qualificação da testemunha. 
Nestes Termos
 Pede Deferimento
Rio de Janeiro, 29 de abril de 2014.
Advogado
OAB/RJ

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