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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA XX DO ESTADO XX. 
Processo nº
MATEUS, já qualificado nos autos do processo em epígrafe movido pelo MINISTÉRIO PÚBLICO vem, por seu advogado constituído conforme procuração em anexo, vem à presença de Vossa Excelência respeitosamente apresentar:
RESPOSTA DO RÉU
Com base no artigo 396 do CPP pelos fatos expostos:
 DOS FATOS
 Ministério Público ofereceu denúncia em face do acusado, imputando-lhe o crime de ESTUPRO disposto no artigo 213, do Código Penal, por crime praticado contra Maísa, de 19 anos de idade.
 Na peça acusatória, a conduta delitiva atribuída ao acusado foi narrada nos seguintes termos: No mês de agosto de 2010, em dia não determinado, Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, ora vítima, para assistir, pela televisão, a um jogo de futebol.
 Naquela ocasião, aproveitando-se do fato de estar a sós com Maísa, o denunciado constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal, fato que ocasionou a gravidez da vítima, atestada em laudo de exame de corpo de delito. 
 Certo é que, embora não se tenha valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vítima com ele manter conjunção carnal, o Denunciando aproveitou-se do fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente o seu consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma.
 
 É importante ressaltar que o Denunciado informou que a vítima era sua namorada e que já namoravam a algum tempo, sendo de conhecimento de seus familiares e que não há prova alguma de que sua namorada tinha alguma debilidade mental.
 Ademais, as provas constantes no inquérito, não são suficientes para ensejar a persecução penal e a defesa apresentará as provas de inocência do acusado.
 DO DIREITO 
 Os fatos acima narrados revelam sem qualquer sombra de dúvidas que o Acusado é inocente.
 Eis que a conduta descrita no artigo 213 do CP, constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça a ter conjunção carnal ou praticar ou permitir que com ele se pratique outro ao libidinoso não foi praticado pelo Acusado, uma vez que este é namorado da vítima.
 Entende-se por erro de tipo aquele que recai sobre algum elemento constitutivo do Tipo Penal. Quando o agente está em falsa representação da realidade, não é possível imputar-lhe dolo de tipo – vontade livre e consciente de praticar a infração – já que o autor do delito não tem consciência parcial ou nula das características e efeitos dos seus atos.
 No caso em tela o erro é inevitável, levando em consideração as circunstâncias em que se encontravam os sujeitos ao tempo da ação, afasta-se dolo e culpa.
 Não há outra solução senão a absolvição do réu com base no artigo 386 inciso 3 CPP.
 DOS PEDIDOS
Consoante o exposto, a defesa pleiteia:
A absolvição sumária do acusado. 
A oitiva das testemunhas abaixo, sob pena das cominações legais.
Rol de testemunhas.
Ficam indicadas as seguintes testemunhas a serem notificadas para prestarem depoimentos na audiência de instrução e julgamento:
Qualificação da testemunha;
Qualificação da testemunha. 
Nestes Termos
 Pede Deferimento
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2015.
Advogado
OAB/RJ

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