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Profa. Flávia FrattaniProfa. Flávia FrattaniProfa. Flávia FrattaniProfa. Flávia Frattani EAS Exame parcial de urina químicos físicos microscópicos Estabelecer relação entre achados AMOSTRAS URINÁRIAS • amostra aleatória • 1ª amostra matinal • amostra de 24 horas • coleta por catéter • aspiração supra-púbica • amostra pediátrica (coletores de urina) Orientação de coleta de urina para EAS: ⇒Higiene ⇒Primeira urina da manhã ⇒Despreza-se o primeiro jato ⇒Utilizar um frasco limpo, disponível comercialmente ou entregue pelo laboratório ⇒Entrega ao laboratório rápida ⇒ Coleta em crianças: seguir regras de higiene e utilizar o coletor apropriado Etapa Pré-Analítica – 70% dos erros • COLORAÇÃO Normal: amarelo-palha ANORMAL: Incolor Laranja Amarelo-esverdeado Verde Azul-esverdeado Rosa Vermelho Marrom Negro EXAME FÍSICO DA URINA EXAME FÍSICO DA URINA ASPECTO normal: transparente (às vezes com depósito) aspecto turvo: leucócitos, hemácias, cels. epiteliais, bactérias, fungos, cristais, muco, fezes ODOR sui-generis pútrido, amoniacal, relacionado a alimentos (aspargos) • Urodensímetro • Refratômetro • Fita reativa • Aumento da densidade: glicose, contraste radiológico DENSIDADE URINÁRIA Medida da densidade das substâncias químicas dissolvidas na amostra Influenciada pelo número e tamanho das partículas presentes 1,015 – 1,025 normal �pH �proteínas �glicose �cetonas �sangue �bilirrubina �nitrito �leucócitos Exame Químico da Urina Tiras reativas Papel absorvente impregnado com substâncias químicas 10 ou + análises Interpretação: reação química/coloração Resultados: semi-quantitativos/ mg/dl 1.Homogeneizar 2. Mergulhar a fita 3.Remover o excesso Leitura: • imediata para o pH • 120s para leucócitos • colorações são comparadas com tabela padrão do fabricante manual automatizada Leitura automatizada das fitas reativas/mede quantidade de luz refletida pelas cores geradas proporciona melhor reprodutibilidade e discriminação das cores • Normal pH 5-6.5 pela manhã pH 4,5-8 durante o dia pH> 9 conservação incorreta deve ser considerado juntamente com: � valores do equilíbrio Ácido-base do sangue � função renal � presença de infecção do trato urinário � ingestão de alimentos � tempo de coleta de amostra PROTEINÚRIA quantidade excreção diária ____________________ causas 0,15 - 2,0g glomerulonefrite proteinúria tubular hiperfluxo 2,0 - 3,0g usualmente glomerular acima de 3,0g sempre glomerular 4,0g ??? NORMAL 150 mg/24 horas ou 10-20mg/100ml � Leve: � < 1,0 g/24hs � Moderada �1,0 a 3,0g/24hs � Grave > 3,0 - 4,0g/24hs • Análise bioquímica mais utilizada na urina – detecção e controle do Diabetes mellitus – diagnóstico precoce através de glicosúria e glicemia melhoram o prognóstico – um dos principais exames de rotina nos programas preventivos de saúde pública • Limiar renal: 160 a 180 mg/dl – quase toda a glicose filtrada nos glomérulos é reabsorvida nos túbulos contornados proximais • Glicosúria que não vem acompanhada de glicemia, indica distúrbio de túbulos Cetonúria • Teste mais útil no monitoramento do DM – cetonúria insuficiência de insulina • Excesso de cetonas no sangue – desequilíbrio eletrolítico – desidratação, e se não corrigido – acidose e coma diabético Nitrito • A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos. • método indireto para a detecção de bactérias na urina. • Muitas bactérias produzem enzima denominada redutase, reduzir os nitratos urinário a nitritos. • A sensibilidade do teste do nitrito versus a da cultura é de aproximadamente 50 %. • Escherichia coli, detectada em cerca de 80% a 90% das infecções bacterianas agudas não-complicadas das vias urinárias. Bilirrubina Bilirrubinúria: • Hepatites • Cirrose • Outras doenças hepáticas Valores de Referência • - Proteínas: Ausente. • - pH: 5.0 a 7.0 • - Cetona: Ausência • - Bilirrubina: Ausência • - Glicose: Ausência • - Densidade: 1005 a 1020 • - Nitrito : Ausente • - Hemoglobina: Ausente Uroanálise SEDIMENTOSCOPIA: -Células, -Leucócitos/Piócitos, -Hemácias, -Cristais, -Flora bacteriana (Microbiota). Procedimentos após a chegada do material para análise: 1. Centrifugar a alíquota: 1500 a 2000 rpm (5 min); 2. Desprezar o sobrenadante; 3. Depositar o sedimento em lâmina fixado com lamínula; 4. Proceder o exame do sedimento urinário usando aumento de 400x. CÉLULAS EPITELIAIS Algumas células epiteliais encontradas no sedimento urinário resultam da descamação normal das células velhas, enquanto outras representam lesão epitelial por processos inflamatórios ou doenças renais. Podem ser de transição, escamosas e tubulares. CÉLULAS EPITELIAIS DESCAMATIVAS Hematúria Leucócitos / Piúria Leveduras Trichomonas vaginalis em sedimento urinário • Outros Elementos: Muco Ausente Positivo: + a +++ Indicativo de processo inflamatório Cilindros - moldes. TCP Alça de Henle TCD Os pontos verdes representam a proteína Tann – Horsfall secretada pelas células tubulares. Cilindro hialino Cilindro celular ou Epitelial • Os cilindros epiteliais têm origem no túbulo renal e resultam da descamação das células que os revestem. • São, muitas vezes, observados em conjunto com cilindros de hemácias e leucócitos. Cilindro leucocitário • São constituídos quase inteiramente de leucócitos, piócitos e bactérias, característicos da pielonefrite. Cilindro Hemático • Resultantes da aderência de hemácias à superfície de cilindros hialinos, refletem hemorragia glomerular e são patognomônicos da glomerulonefrite aguda. Cilindro granuloso • Exibem granulação finas ou grossas resultantes de alterações degenerativas do epitélio tubular ou de pigmento hemático alterado. • Como manifestação de lesão renal avançada, surgem nas glomerulonefrites . Cilindro Céreos • São quase patognomônicos da glomerulonefrite crônica, nefrosclerose, representando sempre sinal de gravidade. • Estágio avançado do cil.Hialino; • São largos, com fendas nas laterais, de bordas irregulares. • Patologia: Insuficiência Renal, rejeição a transplantes e doenças renais agudas CRISTAIS - Precipitação dos sais da urina • Os Cristais são formados pela precipitação dos sais da urina, submetidos a alterações de pH, temperatura ou concentração, o que afeta sua solubilidade. Uratos amorfos • São pequenos granulações incolores, amorfas, podendo ser amarelas ou avermelhadas, isoladas ou reunidas. • Apresentam - se como urato de Na, Mg, Ca. • Sedimento não-organizado Fosfato triplo + Fosfatos Amorfos Cilindro hialino + Fosfatos Amosrfos São de aspecto granuloso, amorfo e incolores Fosfatos triplo e amorfos Ácido úrico • Apresentam maior número de formas: losangos, isolados, cruzados ou em roseta, etc. Possuem coloração amarelo – avermelhada. • Identificação : é baseada na forma e na cor característica que apresentam. Dissolvem-se pelo calor 600C e álcalis. CRISTAL DE ÁCIDO ÚRICO Cristal de oxalato de cálcio São incolores, brilhantes possuindo na maioria das vezes forma característica, assemelhando-se a um envelope. √ Urina ácida MONO-HIDRATADO DI-HIDRATADO Fosfato Amoníaco- Magnesiano ( fosfato triplo ) • “Tampa de ataúde.” •Urinaalcalina Fosfato de Cálcio • Agulhas • Hipercalciúria idiopática Cristais de Biurato de amônio • São de aspecto cristalino semelhante e pequenas bolinhas com espinhos, isolados ou agrupados em forma de rosário. • Comuns em pediatria. doenças hepáticas se aparecem em urina recém emitida Cristal de cistina • São de forma hexagonal e incolores, precipitando- se abundantemente na anomalia denominada cistinúria (Deficiência de absorção). CÁLCULO DE CISTINA • Defeito metabólico que resulta na insuficiência de reabsorção tubular renal de cistina, lisina, arginina • Supersaturação cistina. Ocorre por alterações do metabolismo protéico, como na cistinúria congênita, reabsorção tubular insuficiente, ou ainda por graves intoxicações hepáticas. CRISTAL DE CISTINA ► Aparecem como placas transparentes regulares ou irregulares; ► urinas ácidas ou neutras; ► Lipidúria: ► Síndrome Nefrótica; ► Neoplasias. Cristais de colesterol Cristais de bilirrubina • Aparecem em urinas ácidas como grânulos pigmentados castanho amarelados ou grupamentos de agulhas. • Hepatopatias Cristais de Sulfas • Formam-se em urinas acidas e neutras. • Variam de incolores a marrom-esverdeados ou marrom amarelados. • A forma varia de granulações amorfas até formações em placas, pedras de amolar e hexágonos, mais comum rosetas, leque “feixe de trigo” Tirosina • Aparecem em geral juntamente com os de leucina, de coloração escura em forma de finas agulhas aglomeradas. • Processos hepáticos graves. Leucina • E altamente refringente e pode aparecer sob forma poliédrica, ou como pequenas esferas que apresentam uma típica cruz. • lesões hepáticas provocadas por envenenamento • Em geral aparece em doenças hepáticas. • Necrose hepática aguda difusa. Análise cristalográfica do cálculo Litíase urinária é a estrutura sólida formada a partir de componentes presentes na urina, com dimensões e localização capazes de conferir significado clínico-patológico. Etiopatogênese INFECCIOSOS ANATÔMICOSMETABÓLICOS DIETÉTICOS GENÉTICOS EPIDEMIOLÓGICOS Alteração no equilíbrio; Elementos promotores /inibidores da formação e agregação de cristais CÁLCULOS Patogênese: • Supersaturação: pré requisito inicial. ↓ • Nucleação (matriz orgânica de mucoproteína). ↓ • Crescimento. ↓ • Adesão e agregação de cristais. Inibidores da cristalização urinária (citrato, magnésio, pirofosfato, glicosaminoglicanos, nefrocalcina, etc). Cristais: Oxalato de Cálcio Estruvita Cistina Ácido úrico “ 60% dos pacientes que formaram o primeiro cálculo renal entram em remissão de sua doença apenas com tratamento conservador ” -Aumento da ingesta hídrica -Correção de excessos dietéticos Hoslung, Erickson, Van den Berrg et al, J Urol 130:115,1983 CÁLCULO DE OXALATO CÁLCULO DE FOSFATO (BEXIGA)
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