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Conforto Ambiental (Clima) aula 08 – Bioclimatismo em Arquitetura prof. Jamilson Sousa 2º semestre / 2016 arquitetura bioclimática 2 Bioclimatologia: Estuda as relações entre o clima e o ser humano. arquitetura bioclimática 3 Arquitetura Bioclimática: Adequação da arquitetura ao clima local visando atingir um desempenho térmico adequado. arquitetura bioclimática 4 arquitetura bioclimática 5 1. Zona de Conforto 2. Zona de ventilação 3. Zona de resfriamento evaporativo 4. Zona de massa térmica para resfriamento 5. Zona de ar condicionado 6. Zona de umidificação 7. Zona de massa térmica para aquecimento 8. Zona de aquecimento solar passivo 9. Zona de aquecimento artificial arquitetura bioclimática 6 NBR 15.220 - Desempenho Térmico em Edificações: Parte 3 arquitetura bioclimática 7 NBR 15.220 - Desempenho Térmico em Edificações 8 • Temperatura entre 18 e 29°C e Umidade Relativa entre 20 e 80% • Entre 18 e 20°C deve-se evitar o impacto da ventilação, que pode gerar desconforto; • Acima de 20°C o conforto térmico só é possível quando há sombreamento. zona de conforto 9 zona de conforto O sombreamento deve ser utilizada sempre que a temperatura do ar for superior a 20°C mesmo quando a carta bioclimática indicar conforto térmico. As principais técnicas de sombreamento são o uso de proteções solares ou brises, beirais, marquises, varandas, orientação adequada do projeto, vegetação... arquitetura bioclimática 10 arquitetura bioclimática 11 estratégias para o calor zona de ventilação 13 • Se a temperatura ultrapassar os 29ºC ou a umidade relativa for superior a 80%, a ventilação pode melhorar a sensação térmica; • A velocidade máxima indicada para ventilação interna é de 2m/s; • Estratégia aplicável até o limite de temperatura do ar externo de 32°C. zona de ventilação 14 A ventilação cruzada implica na renovação do ar por todo o volume possível, fazendo com que ele atravesse o ambiente ao entrar e sair por aberturas com pressões opostas. zona de ventilação 15 A ventilação cruzada não se resume ao fluxo de ar por um ambiente somente, podendo ser realizada através de mais ambientes, passando por portas e vãos. zona de ventilação 16 Em regiões onde a temperatura diurna é maior que 29ºC e a umidade relativa é inferior a 60%, o resfriamento convectivo noturno é mais adequado. Nesse caso o princípio bioclimático se resume a controlar a ventilação durante o dia para reduzir o ingresso de ar quente e incrementar a ventilação noturna, aproveitando o ar mais fresco para resfriar o interior. zona de ventilação 17 zona de ventilação 18 O efeito chaminé é viabilizado pela diferença de pressão entre o ambiente externo e interno. Os ambientes internos ganham calor devido às atividades ali realizadas (ocupação, iluminação, equipamentos e outros). O ar aquecido torna-se menos denso e sobe, “puxando” ar frio externo por frestas e aberturas. zona de ventilação 19 zona de ventilação 20 zona de ventilação 21 O peitoril ventilado é uma solução para proporcionar a ventilação quando se deseja separar as funções de iluminação da ventilação. Essa separação permite que as janelas recebam proteções solares que podem obstruir o vento reduzindo sua velocidade, ou que possam permanecer fechadas em momento de chuva enquanto a ventilação permanece disponível. zona de ventilação 22 zona de ventilação 23 zona de resfriamento evaporativo 24 zona de resfriamento evaporativo 25 O resfriamento evaporativo direto pode também ser realizado por microasperção da água diretamente no ar. Esta estratégia é recomendada para áreas externas em regiões de clima seco. Quando aplicado em ambientes internos, tomar cuidado com a altura de instalação dos microaspersores. zona de resfriamento evaporativo 26 zona de resfriamento evaporativo 27 zona de resfriamento evaporativo 28 O resfriamento evaporativo indireto consiste em resfriar um componente ou superfície do edifício usando água para reduzir a temperatura do componente. zona de resfriamento evaporativo 29 zona de resfriamento evaporativo 30 zona de massa térmica para resfriamento 31 32 A massa térmica, ou material com elevada inércia térmica é uma estratégia de resfriamento quando usada sem nenhuma fonte adicional de calor. Paredes de elevada massa térmica devem ser grossas e, como não têm fonte de calor (como o sol) sobre elas, mantêm-se mais frias que o ar. zona de massa térmica para resfriamento zona de massa térmica para resfriamento 33 34 Coberturas verdes costumam apresentar elevada inércia térmica pela sua espessura e materiais, ao combinar a laje, a brita e a terra para o plantio. Também apresenta elevado desempenho no resfriamento devido à evapotranspiração das plantas. zona de massa térmica para resfriamento zona de massa térmica para resfriamento 35 zona de ar condicionado 36 sombreamento sombreamento 38 sombreamento 39 sombreamento 40 sombreamento 41 sombreamento 42 sombreamento 43 44 sombreamento 45 sombreamento 46 sombreamento 47 sombreamento 48 sombreamento 49 estratégias para o frio zona de aquecimento solar 51 zona de massa térmica para aquecimento 52 zona de massa térmica para aquecimento 53 54 • Pesquisar / Selecionar edificação (construída ou projeto) que utilize boas estratégias de Arquitetura Bioclimática; Trabalho em grupo – 2 a 4 pessoas • Relatório com introdução, desenvolvimento* e conclusão; • Formato A4, impresso colorido e encadernado; • Referenciar fontes, figuras com legenda e fontes e apresentar bibliografia no final; • CONTEÚDO: 1. Vida e obra do arquiteto responsável pelo projeto (de forma resumida); 2. Apresentar dados da obra (local, tipo de projeto, área, ano...) 3. Caracterização do clima do local 4. Apresentar projeto com ênfase nas estratégias bioclimáticas utilizadas (deve ser bem ilustrado com imagens e croquis) referências bibliográficas ROGERS, R. Cidades para um pequeno Planeta. Barcelona: Gustavo Gili, 2001. 179p. CORBELLA, O.; YANNAS, S. Em Busca de uma Arquitetura Sustentável para os Trópicos – Conforto Ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003. 288p. ROMERO, M. A. B. Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano. 2ª Edição, São Paulo: ProEditores, 2000. 128p. LENGEN, J. V.; Manual do Arquiteto Descalço. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Tibá, 2004. 724p. 55
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