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UEPG Ascensão da seiva bruta Maioria das plantas (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas): xilema realiza transporte da seiva mineral ou bruta - (água e sais minerais); Transporte de água através do xilema Planta de um metro de altura, mais de 99,5% da rota de transporte de água encontra-se dentro do xilema; Comparada com movimento radial na raiz - no xilema é simples e de baixa resistência – devido ausência de membranas e citoplasma. Juntamente com floema, o xilema se constitui de um sistema contínuo de tecido vascular que se estende pelo corpo da planta. Transporte de água através do xilema Corte transversal mostrando o cilindro central ou estelo com o xilema e floema. Movimento de água dentro do xilema requer menos pressão que o movimento através de células vivas. Rota de baixa resistência para o movimento de água; Imagine: xilema – como um cano longo ligando a raiz até às folhas; Diferença depressão - fatores contrários à subida da seiva: atrito do movimento da água e a gravidade; Movimento de água dentro do xilema requer menos pressão que o movimento através de células vivas. 3 Mpa – diferença de pressão – da base aos ramos apicais – necessário para transportar a seiva nas árvores mais altas; Como o esse gradiente de pressão é gerado? Gradiente de pressão deverá ser suficiente para: vencer a ação da gravidade; resistência friccional das moléculas de água; Gradiente de pressão resulta: pressão positiva da raiz na base da planta ou pressões negativas no topo da planta; Mecanismos da ascensão da seiva no xilema Três propostas para explicar a ascensão da seiva bruta no xilema: Hipótese da pressão radicular ou pressão positiva da raiz; Capilaridade; Hipótese da coesão-tensão – teoria de Dixon; Pressão positiva da raiz Pressão positiva da raiz: quando o potencial de água do solo é alto e taxa de transpiração baixa; Taxa de transpiração alta – não ocorre pressão positiva da raiz; Exemplo: solo com muita água, umidade relativa do ar alta (dificultando a transpiração); “Hipótese postula que existe uma pressão formada na raiz que “empurra” a seiva para cima”. Endoderme não deixa os minerais voltar para o lado externo da raiz – estrias de Caspary; Pressão positiva da raiz Acúmulo de íons – entra água – provoca pressão radicular (pressão positiva da raiz) que força a água a subir; Acúmulo de íons no cilindro central – concentração de solutos aumenta – água entra por osmose; Fenômenos que apóiam essa teoria: exsudação e gutação; Pressão positiva da raiz Limitações da hipótese da pressão positiva da raiz: subida lenta; não atinge alturas muito elevadas; muitas plantas como coníferas não apresentam esse fenômeno; Conclusão: pressões positivas das raízes são pequenas – menores que 0,1 Mpa – desaparecem quando a taxa de transpiração é alta; Conclusão: inadequada para mover grande quantidade de seiva bruta ao topo de uma árvore. Capilaridade Capilaridade: tubo de vidro aberto na extremidade – líquido sobe pelo tubo acima da superfície da água; “À medida que ocorre o fluxo de água ao longo da parede do tubo, forças de coesão entre as moléculas de água agem “puxando” o volume de água que se encontra no interior do tubo”. Subida da água até o equilíbrio com a gravidade; Capilaridade ocorre devido: adesão gerada pela atração entre as moléculas de água e a superfície interna do tubo; forças de coesão entre as moléculas de água; Capilaridade Quanto mais estreito o tubo – mais alto água subirá; devido forças de adesão e coesão maiores que a gravidade; Subida da seiva: inversamente proporcional ao raio do tubo; Traqueídes de 50mm água sobe 0,6 metros; Elementos de vaso de 400mm água sobre 0,08 metros; Capilaridade Conclusão: movimento de água por capilaridade no xilema – importante somente para plantas vasculares de pequeno porte – capilaridade insuficiente para explicar mecanismo geral de ascensão da seiva no xilema; Teoria de Dixon ou teoria da coesão-tensão Mecanismo proposto por H. H. Dixon em 1914; “Teoria mais aceita para explicar a subida da seiva no xilema”; Mecanismo responsável pela ascensão da seiva – transpiração – perda de água na forma de vapor; Teoria de Dixon ou teoria da coesão-tensão Transpiração – gera força de tração (tensão) sobre a água no apoplasto da folha; Pontes de hidrogênio entre moléculas de água tornam a água coesa suficiente para resistir a tensão e fluir para cima; “Através da transpiração - vapor de água difunde-se dos espaços intercelulares da folha, via estômatos ou cutícula, para o ar exterior. Isso ocorre porque o potencial de água da folha é maior que do ar atmosférico”. “Como a água na forma de vapor se difunde para fora da folha, mais água evapora das paredes úmidas das células do mesófilo. Inicialmente, a água evapora de uma fina película que cobre esses espaços”. Explicação: teoria de Dixon ou teoria da coesão-tensão “A perda de água pelas células das folhas induz uma tensão. Essa tensão aumenta quanto mais água as células das folhas perdem. Essa tensão é a responsável pelo fluxo de massa de água por todo o percurso a partir das raízes”. “A tensão no mesófilo retira água dos vasos do xilema das folhas (nervuras - feixes vasculares). A água com seus solutos dissolvidos movem-se pelo fluxo de massa por meio do apoplasto. A remoção de água do xilema das nervuras estabelece tensão sobre toda a coluna contida no xilema. Desse modo, a coluna é puxada para cima desde as raízes”. Explicação: teoria de Dixon ou teoria da coesão-tensão “A capacidade que a água tem ser puxada para cima por minúsculos tubos deve-se a sua extraordinária coesão – a tendência das moléculas de água de se manterem unidas por pontes de hidrogênio. Quanto mais estreito o tubo, mais tensão pode ser suportada pela coluna de água sem romper-se. A integridade da coluna é também mantida pela adesão da água às paredes celulares dos vasos do xilema”. Explicação: teoria de Dixon ou teoria da coesão-tensão Teoria de Dixon Teoria de Dixon “Quanto mais o vegetal transpira, mais ele absorve”. Cavitação do xilema Cavitação – formação de bolhas de ar no interior do xilema – minimizada de várias maneiras; Bolhas não se espalham - não passam facilmente pelos pequenos poros do xilema; A seiva bruta pode desviar-se do ponto bloqueado, passando para condutos vizinhos; Á noite – transpiração baixa – geralmente os vapores de água e bolhas se dissolvem; Críticas sobre a teoria de Dixon Corrente transpiratória estabelecida tem que ser obrigatoriamente contínua; Caso a continuidade da coluna for comprometida – o fluxo ascendente pára imediatamente; “Colunas de água no xilema podem sustentar grandes tensões (pressões negativas) necessárias para puxar a água para cima de árvores altas?” UEPG Ascensão da seiva bruta
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