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Processo Penal III

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DIREITO PROCESSUAL PENAL III
Prof.ª Maria José Goulart
-Recursos – Parte Geral
-Re - curso – corrida de volta
-Reexame de uma decisão buscando um resultado mais vantajoso
-O reexame é feito por um órgão superior ou pelo próprio prolator da sentença
-Assegura o duplo grau de jurisdição
-Para interpor o recurso é preciso observar:
-Previsão legal
-O recurso deve ser previsto em lei
-Forma prescrita em lei
-O recurso deve ser impetrado na forma prevista na lei.
-Tempestividade
-O recurso deve ser impetrado dentro do prazo previsto em lei.
-Legitimidade
-Interesse
-A parte impetrante também deve comprovar prejuízo sofrido com a decisão pela qual está recorrendo. Prejuízo esse também denominado sucumbência. Relativo à legitimidade e ao interesse.
-Formas de Impetração:
-Petição 
-Termo nos autos
-Outra forma
-O réu tem o direito de recorrer da maneira que tiver condição, não necessitando de fazê-lo de forma específica, nem de advogado.
-O réu tem de apresentar as razões do seu recurso, sendo, porém, uma peça técnica, que deve ser feita por um advogado.
-Princípios:
-Voluntariedade – Art. 574, CPP
-As partes não têm obrigação de recorrer
-Nos casos determinados pela lei o juiz é obrigado a recorrer da sua própria decisão. Trata-se do recurso de ofício. 
-Ex.: decisão que concede o Habeas Corpus; Decisão que concede reabilitação; Decisão que não aceita pedido de revisão.
-Unirrecorribilidade – para cada decisão existe um recurso – Também chamado de singularidade
-Fungibilidade – “Teoria do recurso indiferente”
-O Juiz admite o recurso interposto errado como se fosse o certo e manda processá-lo na forma do recurso certo.
-Exceto:
-Má-fé
-Intempestividade
-Efeitos:
-Devolutivo
-Suspensivo
-Regressivo
-Extensivo
Juízo de admissibilidade
-Juízo a quo
-O que proferiu a decisão original.
-Juízo ad quem
-O que revê a decisão recorrida.
-Extinção do recurso
-Desistência
-O MP não pode desistir do recurso depois de interposto.
-Deserção
-Quando a defesa não recolhe as custas recursais.
-Não é mais considerado deserção quando o réu foge depois de recursar.
-Julgamento
-Renúncia – ambas as partes
-Conversão – endereçamento errado
-Classificação
-Constitucionais
-Especial
-Extraordinário
-Legais
-CPP
-Apelação
-Recurso sentido estrito
-Revisão
-Carta testemunhável
-Embargos de declaração
-Embargos infringentes e de nulidade
 -Habeas Corpus
-Casos especiais
-Recursos em espécie
-Recurso em sentido estrito – art. 581 CPP – decisões especificadas na lei
-Cabimento – Só é cabível nas decisões do juízo em 1º grau
-É usado nas hipóteses taxativamente previstas no art. 581, CPP
-Situações em que o recurso em sentido estrito será usado:
-I. Decisão do juiz que não recebe denúncia ou queixa.
-II. Decisão que reconhece a incompetência do juízo.
-Sentença de desclassificação também é recorrível por recurso em sentido estrito, por considerar o Tribunal do Júri incompetente pra o julgamento da causa.
-III. Decisão que julga procedente as exceções, exceto a suspeição.
-São exceções – art. 195, CPP:
-Suspeição
-Incompetência do Juízo
-Litispendência
-Coisa Julgada
-Ilegitimidade da parte
-Não cabe recurso contra a decisão do juiz reconhecendo a suspeição.
-IV. Decisão que pronunciar o réu.
-V. Da decisão que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante
-VI. REVOGADO
-VII. Decisão que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor
-Quebra – O réu não cumpre alguma condição imposta. O réu perde 50% do valor da mesma.
-Perda – O réu, após o fim do processo, dificulta o cumprimento da pena. O réu perde 100% do valor da mesma.
-VIII. Da decisão que decretar extinta a punibilidade.
-IX. Da decisão que não reconhece extinta a punibilidade.
-X. Da decisão que concede ou nega o habeas corpus.
-Da decisão que concede o habeas corpus, o juiz deve fazer o recurso de ofício.
-XI. Da decisão que revogar, negar ou conceder a suspensão condicional da pena (sursis).
-O recurso a ser usado neste caso está previsto na Lei de Execução Penal, agravo na execução.
-XII. Da decisão que conceder, negar ou revogar o livramento condicional.
-O recurso a ser usado neste caso está previsto na Lei de Execução Penal, agravo na execução.
-XIII. Da decisão que anula o processo.
-XIV. Da decisão que incluir ou excluir jurado da lista geral de jurados.
-O recurso deve ser encaminhado ao Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça.
-XV. Que não receber ou não der andamento ao recurso de apelação.
-XVI. Da decisão que suspender o processo em virtude de questão prejudicial
-Questão prejudicial é uma situação que deve ser resolvida antes que a sentença seja proferida.
-Incisos XI, XVII e XIX ao XXIV – usa-se o recurso de agravo.
-Apenas o inciso VIII pode ser objeto de recurso pelo assistente
-Prazo:
-05 dias – regra geral
-15 dias – assistente
-Ocorre quando o ofendido participa do processo a partir da sentença.
-20 dias – inciso XIV
-Prazo começa a contar no dia seguinte ao da intimação
-Competência
-Apresentado ao juiz prolator da decisão, que pode se retratar.
-Não ocorrendo a retratação, é encaminhado ao Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal
-Processamento
-Interposição do recurso – 05 dias (formação do instrumento)
-Razões – 02 dias
-Contrarrazões – 02 dias
-Juízo de retratação
-Encaminhar ao Tribunal
-Efeitos
-Devolutivo
-Regressivo
-Suspensão apenas:
-Perda ou quebra de fiança
-Denegar apelação
-Suspensão da 2ª fase no caso da pronuncia
-Apelação
-Arts. 593 a 603, CPP
-Recurso usado nas decisões do juízo 1º grau:
-Juiz singular
-Tribunal do Júri
-Características
-Amplo – art. 599
-Quando recorre de todo o julgado
-Limitado
-Quando recorre de apenas parte do julgado
-Residual
-Cabe a apelação quando não houver previsão de outro tipo de recurso.
-Preferencial
-Deverá ser usada preferencialmente a apelação caso seja cabível mais de um recurso.
-Principal
-Subsidiário
-Legitimidade
-MP – exceto na ação privada
-Réu
-Advogado
-Assistente – se o MP não recorrer
-Prazo
-5 dias
-Intimação por edital – Prazo conta do final do prazo do edital
-Precatória – Juntada da carta
-Réu e advogado – prazos separados
-Assistente – 15 dias
-Apelação é recurso encaminhado ao Tribunal nos próprios autos
-Não se forma instrumento.
-Efeitos:
-Devolutivo
-Suspensivo
-Sempre
-Exceto – sentença absolutória
-Extensivo
-Não tem efeito regressivo
-Deserção
-Não pagamento das custas
-Não ocorre com a fuga do réu
-Hipóteses – art. 593:
-I. Decisão do juiz singular que condena ou que absolve, incluindo a absolutória sumária no Tribunal do Júri
-II. Decisão definitiva ou com força de definitiva que não está prevista no rol do recurso em sentido estrito (art.581, CPP) ou que não seja atacada por agravo.
-III. Decisões do Tribunal Júri – restritas as hipóteses previstas no art. 593, III do CPP
-Nulidade posterior a Sentença de Pronúncia
-Sentença contrária a lei expressa ou a decisão dos jurados
-Quando houver erro ou injustiça na aplicação da pena
-Quando a decisão dos jurados for contrária a prova dos autos.
-Esta justificativa só pode ser usada uma única vez, indiferente a parte que recorreu – se o recurso for provido, será feito novo julgamento com novo Conselho de Sentença.
-Processamento
-Petição - 5 dias
-Juízo de admissibilidade
-Razões – apelante – 8 dias
-Contrarrazões – Apelado – 8 dias
-Encaminhamento ao Tribunal Competente
-O recurso de apelação permite a juntada de novas provas
-A apelação irá ao Tribunal nos próprios autos
-Prazo
-Petição – 05 dias
-Prazo do réu independente do prazo do seu advogado
-Assistente – 15 dias
-Efeitos
-Devolutivo
-Suspensivo
-Exceto na sentença absolutória
-Extensivo
-Apelação – Lei 9.099/95
-Cabimento
-Decisão que rejeita a denúncia
-Sentença Condenatória ou absolutória
-Decisão que homologa a transação penal-Competência
-Turma recursal
-03 juízes de 1º grau
-Prazo
-10 dias
-Petição escrita acompanhada das razões
-Contrarrazões – 10 dias
-Agravo na execução
-Sentença condenatória transitada em julgado
-Fase de execução da pena
-Art. 197 – Lei de Execução Penal
-Prazo – 05 dias
-Efeitos
-Devolutivo
-Regressivo
-Processamento – o mesmo do recurso em sentido estrito
-Embargos de declaração - CPP
-Decisão que contenha ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão
-Prazo – 02 dias
-Cabe em qualquer juízo
-Dirigido ao juiz prolator da decisão
-Parte contrária não se manifesta
-Legitimidade
-Acusação
-Defesa
-Assistente
-Efeito
-Interrompe o prazo de outro recurso, portanto a contagem do prazo começa novamente.
-Embargos declaratórios – lei 9.099/95
-Art. 83
-Usado nas decisões que contenham ambiguidade, obscuridade, contradição, omissão
-Prazo – 05 dias
-Efeito: o prazo para outro recurso será contado dando continuidade
-A parte contrária não se manifesta
-Competência – Turma recursal
-Carta Testemunhável
-Art. 639, CPP
-Reexame da decisão que não recebe recurso
-Ex.: Recurso em sentido estrito, agravo
-Sua finalidade exclusiva é possibilitar o recebimento de um recurso não aceito
-Prazo – 48h
-Efeitos:
-Devolutivo
-Regressivo
-Procedimento
-Pedido dirigido ao secretário do Juízo
-Formação de instrumento
-Razões – 2 dias
-Contrarrazões – 2 dias
-Juízo de retratação ou Tribunal 
-Embargos Infringentes e de nulidade
-Decisão não unânime de Tribunal não favorável ao réu
-Infringentes:
-Analisa o mérito
-Modifica a decisão
-Nulidade:
-Questão Processual
-Anula a decisão
-Legitimidade
-Defesa
-MP em benefício do réu
-Prazo – 10 dias
-Efeitos:
-Devolutivo
-Suspensivo
-Regressivo
-Revisão
-Sentença Condenatória Transitada em julgado
-Segurança jurídica deve ser mantida
-Só nos casos previstos em lei ela pode ser alterada
-Revisão não é propriamente um recurso, mas uma ação
-Objeto – Dignidade da pessoa que deve ser reestabelecida
-Pressuposto – Sentença condenatória transitada em julgado
-Hipóteses – Art. 621 – Rol taxativo
-I. Sentença contrária a texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos
-II. Sentença que se fundamenta em documentos, provas comprovadamente falsos
-III. Após a sentença transitar em julgado, novas provas são descobertas
-Reforma para pior – não é possível
-Formas de revisão
-Em benefício da sociedade – não existe na nossa lei
-Em benefício do réu
-Habeas Corpus
-“Tome o corpo”
-Origem
-Tem origem no Direito Romano
-Natureza Jurídica
-Tratado como recurso no CPP, mas trata-se de ação autônoma
-Espécies
-Preventivo (salvo-conduto)
-Liberatório
-Profilático
-Sujeitos
-Paciente
-Pessoa que teve sua liberdade restringida ou ameaçada
-Coator
-Pessoa que tem o poder de restringir a liberdade da pessoa.
-Impetrante
-Quem faz o pedido da libertação
-Legitimidade – qualquer pessoa
-Qualquer pessoa é legitimada a impetrar o habeas corpus, sem necessidade de advogado.
-Exceto o juiz, já que pode conceder de ofício a liberdade.
-Petição
-Nome do preso
-Coator
-Narrativa do fato
-Assinatura
-Não cabe
-Punição militar
-Prisão civil
-Estado de sítio
-Exceto se houver ilegalidade
-Competência
-Delegado, particular –> Juiz 1º
-MP –> TJ, TRF
-Juiz –> TJ, TRF
-Juizado Especial –> Turma Recursal
-Turma recursal –> TJ
-Quem tem prerrogativa de função –> Tribunal competente
-É possível a reiteração do HC desde que motivado em outros fundamentos
-Intervenção do MP – necessário quando impetrado nos Tribunais
-Hipóteses: art. 648, CPP – Coação ilegal.
-Recursos
-Decisão do juiz de 1º grau – recurso em sentido estrito
-Quando concede – recurso de ofício
-Decisão do TJ/TRF – se denegatória – recurso oral para STJ – art. 105, II, CF
-TJ/TRF quando concedem recurso especial
-Decisão de qualquer Tribunal – recurso extraordinário – STF, art. 102, III, “a”, “b”, “c”, CF
-Prisão
-Arts. 282 a 350, CPP
-Lei 12.403/2011
-Pode ser:
-Penal
-Processual
-Flagrante
-Preventiva
-Temporária
-Pode ocorrer qualquer dia e qualquer hora observando-se a inviolabilidade de domicílio 
-Mandado
-Ordem escrita fundamentada
-Requisitos
-Assinatura da autoridade judiciaria
-Pessoa que será presa designada
-Infração cometida
-Fiança, se couber
-Mandado – em duplicata - o preso dá recibo ou assinatura, duas testemunhas.
-Crimes inafiançáveis a prisão pode ser feita sem a apresentação do mandado – neste caso o preso deve ser imediatamente conduzido ao juiz.
-Se o preso estiver fora do local do processo, a prisão será por precatória ou outro meio mais urgente
-Prisão em perseguição
-Agente perseguido
-Passa ao território de outro município ou estado.
-Pode ser preso onde for alcançado – imediatamente apresentado a autoridade local
-Auto de prisão em flagrante – APF – será lavrado no local da prisão
-Emprego da força apenas o necessário
-Se o agente entrar em alguma casa, o perseguidor intimará o dono a permitir a entrada
-Sendo dia, convocará 2 testemunhas e entrará a força se houver resistência do dono da casa
-Sendo noite, aguardará o dia seguinte.
-Prisão em flagrante
-Espécies
-Obrigatório – art. 301
-Obrigatório para a autoridade policial
-Facultativo – art. 301
-Qualquer pessoa pode dar voz de prisão em flagrante
-Próprio – art. 302, I
-Impróprio – art. 302, II
-Presumido – art. 302, III
-Preparado
-Ocorre quando terceira pessoa faz com o que o delito aconteça, criando situação favorável ao cometimento do crime.
-Jurisprudência não considera essa prisão legal
-Esperado
-Ocorre quando terceira pessoa aguarda que o agente cometa o crime, sem interferir na conduta do mesmo.
-Jurisprudência considera essa prisão legal
-Provocado
-Situação criada para provocar a pessoa a cometer um crime, induzindo a pessoa à prática criminosa.
-Forjado
-Situação criada para imputar falsamente um crime a uma pessoa, causando sua prisão
-Retardado – lei 9.034/95 e 11.343/00
-Ocorre quando o policial deixa de realizar a prisão em flagrante no momento em que toma conhecimento da prática delituosa, visando um momento melhor para faze-lo, beneficiando o inquérito/processo
-Hipóteses – art. 302, CPP
- I. Está fazendo ou acabou de fazer o crime
- II. É perseguido, logo após o crime, ininterruptamente
- III. É encontrado trazendo consigo objetos relativos ao crime – logo depois
-Auto de prisão em flagrante – APF
-Peça formal que tem a finalidade de documentar a prisão em flagrante
-A autoridade policial deve seguir o que prescreve a lei para não provocar nulidades
-É lavrado pela autoridade do local da prisão
-São ouvidos
-Condutor
-Duas testemunhas
-Ofendido
-Conduzido
-As assinaturas são colhidas após cada depoimento e as pessoas ouvidas são dispensadas em seguida
-Encaminhamento ao juiz em 24h – MP – Defensoria Pública
-Prazo improrrogável
-Caso não seja cumprido, provocará a nulidade da prisão em flagrante, o que ensejará o seu relaxamento
-Nota de culpa – 24h
-Quando o juiz receber o APF deve decidir sobre:
-Relaxamento da prisão
-Conceder a liberdade provisória, com ou sem fiança
-Converter a prisão em preventiva, indicando para isto todos os requisitos
-Se ocorrer causa de exclusão do crime também será concedida a liberdade provisória
-Quem pode ser preso em preso em flagrante
-Qualquer pessoa
-Exceto:
-Menor de 18 anos
-Diplomatas
-Presidente da República
-Acidente de trânsito – quem presta socorro
-Infração de menor potencial ofensivo
-Quem se apresenta espontaneamente
-Nos crimes inafiançáveis:
-Deputado federal – deputado estadual
-Senadores
-Membros do Ministério Público
-Juízes
-Advogado, por motivo do exercício da função
-Sujeito Ativo – Qualquer pessoa
-Prisão preventiva
-Exige ordem judicial fundamentada no caso concreto
-Pode ocorrer em qualquer fase do inquérito ou processo
-Decreto
-Inquérito policial
-MP
-Delegado
-Processo
-Juiz de ofício
-MP, querelante
-Só acontece se não for possível a substituição por medida cautelar-Contra preventiva cabe habeas corpus
-Requisitos
-Prova do crime
-Indícios de autoria
-Necessidade:
-Garantir a ordem pública
-Garantir a ordem econômica
-Garantir a instrução criminal
-Garantir a aplicação da lei penal
-Quando não cumprida medida cautelar
-Se houver dúvida quanto a identidade do criminoso e não for possível determina-la
-Crime doloso – pena máxima superior a 4 anos
-Agente condicional por outro crime doloso por sentença transitada em julgado
-Casos de violência doméstica contra: mulher, adolescente, criança, idoso, enfermo
-A decisão que decreta, ou indefere, será atacada por recurso em sentido estrito
-Revogação – quando não for mais necessária
-Não cabe preventiva:
-Contravenções
-Quando houver causa de exclusão do crime
-Para decretar a preventiva o juiz precisa observar:
	Pressupostos
	Fundamentos (necessidades)
	Condições de admissibilidade
	Prova do crime
Indícios da autoria
	Garantia da ordem pública
Garantia da ordem econômica
Garantia da instrução criminal
Garantia da aplicação da lei penal
Descumprimento de medida cautelar
	Crime doloso com pena máxima superior a 4 anos
Reincidência crime doloso
Violência doméstica contra mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo, deficiente
Dúvida quanto a identidade
-Primariedade bons antecedentes, residência e emprego fixos não impedem o decreto
-Apresentação espontânea não impede o decreto
-Revogação e novo decreto
-Prisão na sentença condenatória e na sentença de pronúncia – só se houver necessidade
-Prisão preventiva domiciliar
-Cumprida na residência
-Maior de 80 anos
-Debilitado por doença grave
-Imprescindível aos cuidados de menor de 6 anos ou deficiente
-Gestante – 7º mês ou risco
-Cabe detração
-Dificuldade de fiscalização
-Duração da preventiva
-Conforme prazo dos atos processuais – mais ou menos 120 dias
-Tribunal do Júri 
-1ª fase – mais ou menos 90 dias
-2ª fase – mais ou menos 6 meses do trânsito em julgado da sentença de pronúncia
-Prisão Temporária
-Lei 7.960/89
-Investigação dos crimes considerados graves durante o inquérito policial
-Hipóteses – art. 1
-Imprescindível as investigações do inquérito policial
-Indiciado não tem residência (ou não fornece esclarecimentos para sua identificação)
-Indícios de autoria ou participação nos seguintes crimes
-Homicídio doloso, sequestro, cárcere privada, roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro, estupro, epidemia ou envenenamento de água ou alimento, quadrilha, genocídio, tráfico de entorpecentes, crime contra o sistema financeiro – Lei 8.072 refere-se ao terrorismo, tortura, todos os crimes hediondos
-Só cabe durante o inquérito policial
-Prazo: 
-5 dias
-30 dias – lei dos crimes hediondos
-Prorrogável em caso de extrema necessidade
-Procedimento
-Decreto judicial nunca de ofício (requerimento MP ou delegado)
-Se requerido pelo Delegado – vista ao MP
-Decisão em 24 horas – fundamentada
-Juiz pode determinar a apresentação do preso
-Decisão que decreta cabe HC
-Mandado em 2 vias 
-Preso deve ficar separado dos demais
-Vencido o prazo, colocar imediatamente em liberdade
-Uso de algemas 
-Súmula vinculante 11
-Só é lícito colocar algemas em caso de resistência ou fundado perigo de fuga ou ameaça a integridade física própria ou de terceiro.
-Liberdade Provisória
-Crime de menor potencial ofensivo - obrigatória
-Crimes afiançáveis
-Crimes inafiançáveis
-A liberdade provisória sempre exige o cumprimento de obrigações por parte daquele que recebe o benefício 
-Fiança
-Lei 12.403/11
-Depósito de bem de valor econômico visando responder o processo em liberdade
-Quem pode conceder
-Delegado – crime com pena máxima até 04 anos
-Juiz – qualquer crime afiançável
-Quem pode pagar
-Preso
-Terceiro
-Obrigações
-Não se afastar da comarca sem avisar o juízo
-Comparecer a todos os atos do processo
-Não mudar de residência sem avisar o juízo
-Dispensa
-Réu pobre – não pode arcar com os custos
-Valor
-Conforme o crime
-Conforme o agente
-Sobra será devolvida
-Reforço
-Quando o valor é determinado abaixo do que deveria
-Quando ocorre mudança na capitulação do delito
-Se o reforço não for pago, a fiança será cassada
-Cassação
-Não pagamento do reforço
-Não cabimento da fiança
-Nova classificação
-Restituição
-Total – sentença absolutória
-O que sobrar na sentença condenatória
-Correção monetária
-Perda
-Sentença condenatória transitada em julgado, condenado não se apresenta para a prisão
-Não cabe fiança
-Crime inafiançável
-Quebra da fiança no mesmo processo
-Prisão é necessária
-Medidas Cautelares
-Lei 12.403/11
-Demora na prestação jurisdicional – proteção ao processo
-Medida cautelar – evitar a prisão e garantir o processo
-São elas – rol taxativo:
-Comparecimento periódico a juízo
-Proibição de frequentar determinados lugares
-Proibição de manter contato com pessoa determinada
-Proibição de ausentar-se da comarca – resida ele ou não na comarca – pode ser absoluta ou relativa
-Recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga
-Suspensão do exercício da função pública ou atividade econômica quando for meio para a prática do crime – é sempre temporária
-Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico – crime praticado com violência ou ameaça
-Fiança
-Monitoração eletrônica – desnecessária a concordância
-Proibição de ausentar-se do país – depositar passaporte
-Fiscalização – juiz determina
-Duração – não há prazo estabelecido
-Requisitos
-Conveniência
-Imprescindibilidade
-Risco à aplicação da lei penal
-Risco para a investigação processual
-Risco da prática de novo delito
-Escolha – conforme o crime e as condições do acusado
-Impedimento
-Se não couber ao delito
-Pena privativa de liberdade
-Nulidades
-Princípios
-Instrumentalidade das formas:
-A forma não é o fim mas o meio de garantir a finalidade do ato
-A forma é meio de aplicar o direito não a finalidade do direito
-O uso errado da forma não deve levar a nulidade do ato se não houver prejuízo
-Prejuízo
-Art. 563, CPP
-O ato não deve ser reconhecido nulo se não houve prejuízo
-Na nulidade absoluta ele é presumido, existindo entendimentos contrários
-Na nulidade relativa o prejuízo deve ser provado
-Causalidade
-A nulidade deve ser declarada para todos os atos que estão relacionados ao ato nulo
-O juiz ao reconhecer a nulidade do ato deve estabelecer o seu alcance
-Interesse
-A parte que deu causa a nulidade não pode alega-la
-Este princípio trata da nulidade relativa
-Convalidação
-Validar o ato nulo para evitar a volta ao que já foi feito
-A convalidação ocorre nas seguintes formas:
-Preclusão – nulidade relativa – falta de alegação da parte
-Ratificação – erro na procuração – nada é acrescido, só corrigido
-Suprimento – Corrigir completando o que falta
-Substituição – possibilidade de corrigir a citação errada pelo comparecimento do acusado em juízo
-Trânsito em julgado da sentença – na condenação cabe arguir a nulidade através da revisão ou do habeas corpus.
-Nulidade no CPP – art. 564
-Rol exemplificativo
-I. Incompetência, suspeição ou suborno do juiz
-Incompetência em razão da matéria ou da pessoa – Nulidade absoluta
-Incompetência em razão de lugar – Nulidade relativa
-Suspeição e suborno – nulidade absoluta
-II. Ilegitimidade da parte – nulidade absoluta
-III. Falta de fórmula ou dos termos seguintes
-Denúncia ou queixa – nulidade absoluta
-Requisição – nulidade absoluta
-Processos de contravenções penais, a portaria ou o auto de prisão em flagrante – não existe mais no ordenamento
-Falta de exame de corpo de delito – Nulidade absoluta
-Falta de defensor constituído para o réu presente – nulidade absoluta
-Curador para réu menor de 21 anos – não existe mais no ordenamento
-Falta de intervenção do Ministério Público:
-Não intimado – nulidade absoluta
-Intimado – nulidade relativa
-Falta de citação do réu, interrogatório do mesmo, quando presente, e abertura de prazos à defesa – nulidade absoluta
-Falta de sentença de pronúncia– nulidade absoluta
-Rol de testemunhas – não causa nulidade
-Libelo e entrega de cópia – não existe mais no ordenamento
-Alínea “g” – não existe mais no ordenamento
-Questões Incidentes
-Incidente
-Processos incidentes
-Prejudiciais
-Incidentais
-Prejudiciais
-Questões que devem ser resolvidas antes da sentença, porque influenciam na tipificação do delito
-Podem ser: 
-Homogêneas
-Questão relativa ao direito penal
-Não devolutivas – não passam ao julgamento de outro juízo
-Heterogêneas
-Questão relativa a outros ramos do direito
-Matéria extrapenal
-Outro juiz, obrigatoriamente, deverá julgar as questões pessoais relativas ao estado civil:
-Família
-Cidadania
-Capacidade
-Matéria extrapenal que não trate de questão relativa ao estado civil da pessoa, o próprio juiz criminal poderá fazer o julgamento
-Suspende o processo principal, por prazo indeterminado, caso seja relativa a questão pessoal de estado civil.
-Suspende por prazo determinado, caso outro juízo esteja julgando questão prejudicial não relativa a questão de estado civil.
-Parte deve propor ação perante outro juízo para resolver questão prejudicial
-Caso a parte não proponha a ação, o Ministério Público será legitimado para propor, no caso de se tratar de questão pessoal relativa a estado civil.
-Incidentais
-Exceções
-Suspeição
-Incompetência de juízo
-Litispendência
-Coisa Julgada
-Ilegitimidade da parte
-Conflito de jurisdição
-Restituição de coisas apreendidas
-Medidas assecuratórias
-Incidente de falsidade
-Incidente de insanidade mental
-São processos autônomos e tratam de questões processuais
-Exceções
-Exercício da defesa alegando questões processuais que podem modificar ou extinguir o processo
-São chamadas de defesa indireta
-São elas – art. 95, CPP:
-Suspeição
-Incompetência de juízo
-Litispendência
-Coisa Julgada
-Ilegitimidade da parte
-Nossa lei também considera no art. 112 os impedimentos como suspeição
-As exceções às vezes extinguem o processo e são chamadas peremptórias ou simplesmente tornam o processo mais demorado e se chamam dilatórias
-Suspeição
-Dilatória
-Afasta o juiz imparcial
-Situações que causam a suspeição estão previstas no art. 254, CPP
-É prioritária
-Juiz declara de ofício ou a requerimento das partes
-Juiz reconhece: a decisão é irrecorrível
-Se a suspeição ocorre no decorrer do processo os atos anteriores serão válidos
-As partes arguem através de petição
-Exige procurador com poderes especiais
-MP -> denúncia
-Defesa -> defesa preliminar
-Juiz admite e encaminha processo ao substituto
-Se rejeitar apresenta resposta e encaminha ao Tribunal
-Efeitos
-Atos juiz nulos
-Se rejeitada a parte paga as custas
-MP
-Julgamento 1º grau
-Decisão irrecorrível
-Reconhecimento espontâneo ou alegação da parte
-Peritos, interpretes, servidores da justiça:
-Decisão, sem recurso, juízo de 1º grau
-Jurado
-Alegada após o sorteio do júri
-Juiz decide de plano
-Autoridade policial – não existe suspeição
-Incompetência de juízo
-Dilatória
-Preservar o juízo que deve julgar a causa
-Juiz reconhece de ofício ou parte alega
-Incompetência matéria ou acusado – nulidade absoluta
-Incompetência lugar – nulidade relativa
-Pode ser alegada no prazo da defesa
-MP – divergência
-Se admite, o juiz encaminha ao juízo competente
-Incompetência anula os atos decisórios
-Litispendência
-Peremptória
-Existência simultânea de duas ou mais ações idênticas – mesmo pedido, mesmas partes, mesmo fato
-Juiz reconhece de ofício ou as partes alegam.
-Qualquer tempo em qualquer instância
-Procedimento autônomo
-Conflito de Jurisdição
-Incidente de falsidade
-Documento
-Público
-Feito por funcionário público no exercício de sua função
-Privado
-Legitimidade – réu, advogado, querelante, MP, juiz (de ofício)
-A qualquer tempo no processo
-Julgar
-Procedente
-Documento desentranhado do processo
-Improcedente
-Documento permanece no processo
-Da decisão cabe recurso em sentido estrito
-Só produz efeitos no processo em que foi julgado
-Incidente de insanidade mental
-Dúvidas sobre a capacidade mental do réu
-Legitimidade
-Advogado, MP, ascendente, descendente, conjunge, irmãos, réu
-Juiz, de ofício
-Nomear um curador
-Suspensão do processo principal
-Prescrição não suspende
-Exame deve ser feito em 45 dias
-Nomear 2 peritos
-Internamento em hospital psiquiátrico
-Quesitos apresentados pela parte e pelo juiz
-Efeitos
-Ao tempo do crime:
-Doente - inimputável
-Processo continua com acompanhamento de curador
-Não doente – imputável
-Processo continua normalmente
-Durante o processo
-Doente - Suspende o processo
-Durante a execução da pena
-Pena a ser cumprida convertida em medida de segurança
-Restituição de coisas apreendidas
-Objeto apreendidos – regra geral é a restituição
-Objetos não restituíveis
-Objetos que não se prova a propriedade
-Objetos cujo porte ou uso constitui infração penal
-Produto do crime
-Medidas assecuratórias
-Sequestro
-Bens móveis e imóveis – adquiridos como produto do crime – bens ilícitos
-Delegado – pode requerer
-Pode ser feito antes do inquérito e durante o mesmo.
-Bens podem ser confiscados pela União
-Arresto
-Medida preparatória para a hipoteca
-Bens imóveis e móveis lícitos
-Hipoteca Legal
-Bens Imóveis
-Patrimônio lícito
-Juiz determina a inscrição no registro de imóveis
-Suspensão Condicional do Processo
-Lei 9.099/95
-Exceção à continuidade do processo
-Cabível nos crimes com pena mínima até um ano, independente do rito, exceto os crimes da Lei Maria da Penha e crimes militares.
-Requisitos do art. 77 do CP
-Condições
-Com o cumprimento das condições, extingue-se a punibilidade do agente.
-Se no decorrer do prazo, o agente cometer ou crime ou não reparar o dano, ocorrerá a revogação obrigatória da suspensão
-Se o agente não cumprir qualquer outra condição, ocorrerá a revogação facultativa.
-Ação Civil
-Sentença Penal Condenatória – Faz efeito no cível
-Obriga a indenização 
-título executivo
-Sentença Penal Absolutório – Faz efeito no cível se:
-Há provas de inexistência do fato
-Há provas que o réu não concorreu para o fato
-Se o delito foi praticado em:
-legitima defesa
-Estado de necessidade
-Estrito cumprimento do dever legal
-Exercício regular do direito
-Exceto: 
-Se quem sofreu o prejuízo não foi o causador do perigo.

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