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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO AULAS 2

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
 
AULAS 1 E 2
O ESTUDO DA PSICOLOGIA
O que é a Psicologia? 
 Estudo da subjetividade humana: o homem, suas relações e determinações biológicas, sociais e históricas; 
Porque estudar Psicologia no curso de Direito?
 O Direito surge para regular a convivência entre as pessoas; a Psicologia ajuda a compreender esta convivência, qualificando o trabalho do operador do Direito;
 Breve histórico da psicologia: Grécia Antiga – afastamento da Filosofia – Psicologia Científica
CIÊNCIA E SENSO COMUM
 Psicologia do senso comum e Psicologia científica;
 Ciência e Senso Comum se referem à realidade, mas a abordam de forma diferente; 
 O senso comum se baseia na experiência, reciclando outros saberes e criando um tipo de “teoria simplificada”;
 A ciência busca, de maneira sistemática e controlada, compreender os fenômenos em sua totalidade; desta forma, pode-se generalizar seus resultados.
PSICOLOGIA CIENTÍFICA
 A Psicologia possui diversos objetos de estudo, refletindo sua multiplicidade e a complexidade humana;
Adotaremos como objeto de estudo a subjetividade humana e suas expressões – visíveis e invisíveis;
 A Psicologia apresenta várias abordagens, cada qual com seu objeto de estudo definido; veremos as principais correntes teóricas a seguir.
BEHAVIORISMO – ESTUDO DO COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO RESPONDENTE: respostas produzidas por estímulos do ambiente, independem da aprendizagem. São os reflexos;
 COMPORTAMENTO OPERANTE: não produzido por estímulo externo; é “ativo”
 Reforçamento: Consequência que altera as chances de nova ocorrência desta resposta;
Punição: consequência negativa a um comportamento; não altera a motivação do mesmo
 Extinção: a resposta deixa de ser reforçada, levando à extinção do comportamento; AQUI FESVV
GESTALT – ESTUDO DA PERCEPÇÃO
Gestalt é um termo alemão que traduzido para o português se aproximaria dos significados forma ou configuração;
A percepção envolve a captação do estímulo (sentidos) e a sua interpretação posterior;
A Gestalt estuda a percepção porque seria ela quem determina o comportamento: reagimos à percepção do estímulo, e não ao estímulo em si.
Busca da boa-forma (estabilização da percepção);
GESTALT
Insight: percebemos algo sem significado aparente e, de repente, passa a ter sentido, como uma espécie de entendimento interno;
PSICANÁLISE – ESTUDO DO INCONSCIENTE
Sigmund Freud (1856-1939) tratou os “processos misteriosos do psiquismo” como problemas científicos;
Freud compreendeu que os sintomas da histeria estavam ligados a conteúdos reprimidos;
Consciência: recebe informações do mundo interior e exterior: funções mentais superiores;
Pré-consciente: sistema em que permanecem os conteúdos acessíveis à consciência (não ameaçadores);
Inconsciente: conjunto de conteúdos que não estão presentes no campo efetivo da consciência, devido ao recalque (processo que afasta da consciência tais conteúdos);
PSICANÁLISE: SEGUNDA ESTRUTURA (1900)
Id: reservatório de energia psíquica, regido pelo princípio do prazer;
Ego: equilíbrio entre as exigências do id, a realidade e as exigências do superego;	
Superego: surge a partir da internalização das exigências sociais e das interdições parentais;
PSICOLOGIA SOCIAL
A psicologia social compreende o homem em seu contexto social e histórico;
Ao conceber o homem como ativo, a psicologia social analisa de que maneiras o homem determina a si mesmo e o ambiente à sua volta;
Esta forma de se fazer psicologia aponta o processo dialético de construção da subjetividade; o homem constrói seu ambiente, e ao fazê-lo, constrói a si próprio.
PSICOLOGIA NO BRASIL
A psicologia se constitui como profissão no Brasil desde 27 de agosto de 1962, e desde então vem redefinindo seus limites e suas possibilidades;
Sua atuação é complexa e multideterminada, pois o profissional de psicologia pode atuar de forma autônoma ou em conjunto com profissionais de diversas áreas do saber;
Assim, tem-se a psicologia nas organizações, hospitais, escolas, trânsito, dentre outras, além da psicologia jurídica.
PSICOLOGIA JURÍDICA NO BRASIL
A psicologia jurídica surge a partir da demanda por instrumentos de avaliação capazes de aferir aspectos subjetivos dos indivíduos inseridos no contexto jurídico;
Desta forma, a psicologia avaliava temáticas como a doença mental e a psicopatologia em geral, para auxiliar as decisões do juiz;
Estas demandas ainda são levadas ao psicólogo
Contudo, a psicologia vem mudando o foco de sua atuação, fazendo a interlocução entre o judiciário e as partes que comumente não são ouvidas nos processos.
AULA 3
A Formação do Homem
As ciências humanas, ao longo de seu desenvolvimento, foram afetadas por três mitos:
O homem natural: o homem seria essencialmente bom, pois sua natureza seria essa;
O homem isolado: o homem seria isolado (não social), e aos poucos sentiria a necessidade de relações com outras pessoas;
O homem abstrato: o homem seria um ser cujas características independem do meio em que vive.
A psicologia discorda destas concepções.
O homem se forma na interação com o meio: é preciso considerar as influências deste meio nos estudos das ciências humanas.
A socialização (internalização das normas sociais) permite apreender a cultura, que guia as relações sociais.
As relações sociais, por sua vez, possibilitam o desenvolvimento da nossa identidade, em estreita relação com nossa sociedade.
Estes processos são estudados pela psicologia do desenvolvimento.
A Psicologia do Desenvolvimento
Estuda o desenvolvimento humano em todos os seus aspectos: Biológico, Intelectual, Afetivo-emocional e Social;
O desenvolvimento humano remete à interação entre os padrões biologicamente predeterminados e o ambiente no qual vivemos;
Não há consenso sobre o tamanho de cada fator (hereditariedade X ambiente) sobre o desenvolvimento humano, até porque estes fatores se relacionam de diversas maneiras
Teorias do Desenvolvimento
A Psicanálise acredita que os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento posterior da pessoa.
Em cada etapa do desenvolvimento, nossa energia sexual (libido) se concentra em uma região do corpo. Ao ocorrer um trauma, a energia ficaria retida, prejudicando o desenvolvimento posterior.
Assim, nossa infância determinaria nossa vida adulta, na visão psicanalítica.
Erik Erikson propõe que o desenvolvimento se organiza em oito estágios, e em cada um deles surge uma crise que deve ser resolvida de forma satisfatória:
- Confiança X Desconfiança (até um ano de idade) – sentimentos em relação aos cuidadores.
- Autonomia X Vergonha/dúvida (2º e 3º ano) – controle do corpo.
Iniciativa X Culpa (4º e 5º ano) – curiosidade sexual.
Construtividade X Inferioridade (6-11 anos) – relações sociais na escola.
Identidade X Confusão de papeis (12 – 18 anos) – definição da identidade no meio social.
. Intimidade X Isolamento (jovem adulto) – busca de relações íntimas ou isolamento afetivo.
Produtividade X Estagnação (meia idade) – preocupação com o mundo, ou acomodação.
Integridade X Desesperança (velhice) – depende das etapas anteriores; se o sentimento é de dever cumprido ou de desperdício.
AULA 4
Personalidade
Comumente, usamos o termo personalidade em expressões como “fulano não tem personalidade”, ou “fulano tem uma personalidade forte”.
Estes são juízos de valor; a psicologia os evita
O significado de personalidade varia conforme a área: para a psicologia, a personalidade seria um “conjunto biopsicossocial dinâmico que possibilita a adaptação do homem consigo mesmo e com o meio, em uma equação de fatores hereditários e vivenciais”.
Além da psicanálise, que teoriza que nossa personalidade emerge a partir da infância e do conflito entre desejo (id) e limite (superego), outras teorias merecem destaque:
Além da psicanálise, que teoriza que nossa personalidade emerge a partir da infância e do conflito entre desejo (id) e limite (superego), outras teorias merecem destaque:
Abordagens sociocognitivas;Abordagens biológicas e evolucionistas; 
Abordagem dos traços de personalidade
Abordagens Sociocognitivas
As abordagens sociocognitivas enfatizam o papel da cognição na formação da personalidade;
 A criança imita comportamentos de pessoas que valoriza, e isso contribui para a formação de sua personalidade;
 Neste processo, a autoeficácia (convicção de ser capaz de algo) e a autoestima (valor que se dá a si mesmo) tem papel fundamental, e o resultado desta equação impacta o comportamento do indivíduo.
Abordagens Biológicas e Evolucionistas
Estas abordagens salientam o papel da genética, afirmando que as características que tiveram sucesso em nossos ancestrais nos foram passadas.
 Para sustentar este entendimento, analisa-se pares de gêmeos idênticos. 
É fato que realmente existe um componente genético em nossa formação, mas que sofre modificações na interação com o meio: é esta interação que determina a personalidade.
A Perspectiva do Traço
A Perspectiva do Traço entende a personalidade em termos de padrões de comportamento identificáveis; 
Algo parecido já foi feito na Grécia Antiga, com os tipos Melancólicos, Sanguíneos, Fleumáticos e Coléricos; 
Atualmente, trabalha-se com 5 dimensões básicas da personalidade: Amabilidade, Extroversão, Consciensiosidade, Abertura e Neuroticismo.
Amabilidade: tendência de o indivíduo ser socialmente agradável, amigável, caloroso, dócil, ou não; 
Extroversão: traços ligados à atividade e energia, dominância, expressividade e emoções positivas; 
Conscienciosidade: responsabilidade e honestidade em um extremo, e negligência e irresponsabilidade no outro; Abertura: flexibilidade de pensamento, fantasia e imaginação, abertura a experiências novas; 
Neuroticismo: estabilidade emocional e equilíbrio do sujeito.
A Avaliação da Personalidade
Entrevistas: sempre com um propósito definido;
Escalas de Avaliação Gráfica: a partir da produção gráfica, pode-se apontar traços de personalidade; Inventários de Personalidade: uso de questionários,
cujas respostas indicam características da personalidade.
Testes Projetivos: são apresentados estímulos vagos e ambíguos e avalia-se as respostas dadas a eles;
Testes Situacionais: simula-se situações reais para avaliar o comportamento.
FINALIZANDO...
Conclui-se, por fim, que a personalidade é fruto de uma organização progressiva do ser humano: ela é um processo, não estando nunca finalizada; 
A personalidade é um padrão de características duradouras (mas não necessariamente permanentes) que produzem consistência nas ações, atitudes e individualidade. 
Assim, nossa personalidade é o que nos diferencia uns dos outros: ela é única.
Psicologia Social e Normalidade
• Atitude: predisposição à ação, a partir de crenças e pensamentos com alguma carga afetiva, direcionada a um objeto social.
 • Exemplo de atitude: Preconceito.
 • Estereótipo: criamos e compartilhamos socialmente crenças sobre objetos sociais, como se todos os membros de um grupo partilhassem certa característica. 
• Assim, o estereótipo envolve o componente cognitivo, o preconceito é a atitude (afetivo, portanto) e a discriminação é a ação.
A Noção de Normalidade
O diferente – alvo último da discriminação – é marcado como desqualificado, sendo excluído do meio social e visto como anormal. 
 O termo “normal” vem de norma, ou seja, varia conforme o grupo social.
 Ao longo da história, várias tentativas de conceituar a normalidade foram tentadas:
 Normalidade como ausência de doença: a saúde seria a ausência de sintomas: assim, o normal seria quem não tem transtorno mental. A normalidade seria definida pelo que lhe falta.
Normalidade “ideal”: definição arbitrária, define o sadio e o normal a partir de aspectos sociais e ideológicos. 
 Normalidade estatística: definição que coloca o normal como o mais comum em um dado meio social. 
 Normalidade como bem-estar: definição dada pela OMS, é criticada por ser muito vaga e subjetiva.
 Normalidade funcional: o disfuncional traz sofrimento para o indivíduo e seu grupo social.
 Normalidade como processo: capacidade de experienciar positivamente as mudanças relativas à dinâmica da vida.
 Normalidade subjetiva: percepção pessoal do indivíduo acerca de sua subjetividade e suas vivências.
 Normalidade como liberdade: diz respeito à manutenção ou à perda da liberdade existencial.
 Normalidade operacional: diz respeito à capacidade de operar sobre o meio – trabalhar, principalmente. RESILIÊNCIA PSICOLÓGICA:
 Capacidade do indivíduo de lidar com problemas, superar dificuldades ou resistir à pressão de situações adversas sem entrar em surto.
Luta Antimanicomial
Em última instância, visa acabar com (ou pelo menos reduzir) a discriminação e a exclusão que as pessoas com transtorno mental sofrem. 
A Psiquiatria Crítica e a Antipsiquiatria denunciam a desumanização e a perda da dignidade que as pessoas com transtorno mental sofriam nos manicômios. 
 A Lei 10.216/2001 determinou o fechamento progressivo de todos os manicômios, criando-se alternativas que não favoreçam a exclusão e o abandono destas pessoas.
 Exemplos: CAPS, Residências terapêuticas, Programas de redução de danos, oficinas, dentre outros.
Aula 6
FAMÍLIA
Atualmente, o modelo hegemônico de família é o Nuclear.
 Contudo, existem várias outras formas de estrutura familiar: Extensa, Monoparental, Homoafetiva, Recomposta... 
O modelo hegemônico é também patriarcal, que tem suas raízes no período senhorial e nos clãs parentais; 
Neste modelo, várias pessoas podem ser agregadas sob o domínio do pai – o “Chefe da Família”.
A família não é uma instituição natural, mas sim uma construção do homem; 
A família assume duas funções primordiais: manutenção das posses e transmissão de valores sociais e ideológicos; 
A transmissão destes valores é repartida com outras instituições – escolas e mídia, p. ex. – mas a família ainda tem um papel central no que diz respeito à primeira educação, à repressão dos instintos e à aquisição da linguagem.
É na família que a criança apreende as primeiras informações sobre como se comportar em sociedade; 
É também na família que aprendemos a reprimir nossos desejos, bem como adiar sua satisfação;
Por fim, aprendemos a linguagem em casa, e a linguagem é condição básica para que possamos nos apropriar do mundo ao nosso redor. 
Aprendemos na convivência com irmãos a ambivalência de sentimentos típica das relações amorosas e sociais;
Dentre os fatores que contribuíram para as mudanças nos modelos familiares, temos: 
1. A Medicina separa sexualidade, casamento e procriação; famílias não são necessariamente consanguíneas. 
2. O Direito amplia a noção de paternidade, valorizando o vínculo afetivo; é preciso “tornar-se pai” e “tornar-se mãe”. 
3. O termo “parentalidade” desfaz a noção de que o cuidado com a prole é função exclusiva da mãe; os cuidados podem advir de várias pessoas.
4. Isso leva a uma redefinição dos papeis de pai e mãe; suas funções vem sendo ressignificadas. 
5. A expressão “Pátrio Poder” vem sendo substituída por “Poder Familiar” destacando a necessidade de se compartilhar a autoridade sobre os filhos. 
	
•Conclui-se que não existe um modelo ideal de família para a criação dos filhos.
 •Ainda assim, o discurso do senso comum persiste, apontando as famílias que não se encaixam no padrão hegemônico como desestruturadas.
AULA 7
PARENTALIDADE E CONJUGALIDADE
PARENTALIDADE E O MITO DO AMOR MATERNO
} Parentalidade se refere ao tornar-se pai/mãe, ou seja, assumir papeis socialmente construídos.
} Temos a ideia de que as mulheres possuem um instinto maternal, ou seja, elas seriam naturalmente direcionadas a se tornarem boas mães.
} Contudo, nem todas as mulheres se reconhecem neste ideal, o que gera sofrimento: aquelas que não sentem este imperativo se veem (e são vistas) como anormais.
} Da mesma forma, a figura do pai vem sendo socialmente construída.
-> Para se tornar pai ou mãe, é preciso investir afetivamente o filho(a): é como se este filho, mesmobiológico, precisasse ser adotado pelos pais. 
-> O vínculo familiar não se dá apenas pelo sobrenome dado à criança, mas também pelas relações que são estabelecidas no seio da família. 
-> Estas relações se fundamentam no desejo de se ter este filho(a), e possibilita à criança ocupar um lugar importante na afetividade dos pais, biológicos ou adotivos.
PARENTALIDADE X CONJUGALIDADE
->Parentalidade e Conjugalidade são distintos, embora ainda os vejamos como ligados;
->A conjugalidade diz respeito ao laço entre o casal, que se fundamenta na afetividade, na sexualidade e no quanto ambos contribuem para os projetos de vida um do outro. 
-> A separação desfaz a conjugalidade, mas a parentalidade deveria ser mantida, em nome do melhor interesse da criança
-> A separação do casal aumenta a necessidade de vínculos parentais firmes, para que a criança não cresça sem a figura de um dos pais. 
-> Vale lembrar que os ex-cônjuges podem constituir novas famílias, o que traz mais pessoas para a vida da criança. 
-> Os envolvidos devem definir seus lugares nestas relações, e isso depende em grande medida das relações entre os pais da criança.
PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA
-> A CF/88 define a convivência familiar como direito fundamental da criança. 
-> O princípio do melhor interesse da criança inverte a lógica anterior de se privilegiar os interesses dos pais.
-> Isso faz com que os vínculos afetivos sejam considerados, sobrepondo-se até aos biológicos. 
->Assim, os vínculos da criança com seus pais não podem ser desfeitos com a separação do casal, e por isso prefere-se cada vez mais a guarda compartilhada.
GUARDA COMPARTILHADA
-> Era comum dar a guarda dos filhos a um dos pais (geralmente a mãe) – a chamada guarda unilateral. 
->Isso afeta de várias maneiras a vida das crianças, e também a dos pais. 
->Na guarda compartilhada, ambos mantém seu papel, dividindo o tempo que cada um passa com o(s) filho(s) de maneira equilibrada; 
-> A equipe multidisciplinar tem papel fundamental na implementação e sucesso desta modalidade.
AGRESSIVIDADE E AGRESSÃO
Todos temos agressividade, mas nem todos agimos agressivamente.
Agressão: comportamento intencional com o objetivo de causar dor física ou psicológica.
A ação agressiva será ou não manifestada a partir da combinação entre propensões inatas, respostas inibitórias aprendidas e natureza da situação social.
Agressão Hostil x Agressão Instrumental
VIOLÊNCIA
Por sua vez, a violência pode ser definida e classificada de várias maneiras:
Ação ou efeito de violentar, empregar força física ou intimidação moral; crueldade (Houaiss).
Imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis (OMS);
Violação de direitos civis, políticos, sociais, econômicos ou culturais (Direitos Humanos);
Uso desejado da agressividade, com fins destrutivos (Psicologia);
AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA
A agressividade, do ponto de vista social, deve ser canalizada para fins produtivos, como arte e esporte.
Percebe-se a importância do contexto sobre a incidência da violência:
Pessoas comumente agressivas podem nunca se mostrar violentas;
Pessoas calmas e contidas podem apresentar comportamentos violentos e inesperados.
TEORIAS DA AGRESSIVIDADE
PSICANÁLISE: a agressividade faz parte de nós, e deve ser regulada;
GESTALT: a agressividade é fruto de percepções inadequadas das próprias ações;
BEHAVIORISMO: o comportamento agressivo reforçado ocorre com maior frequência;
SOCIAL-COGNITIVA: aprendemos a ser agressivos imitando modelos anteriores.
Estas teorias não esgotam o tema.
FORMAS DE VIOLÊNCIA
Violência Estrutural – negação de cidadania, baseando-se na discriminação do diferente;
Violência Urbana – transgressões da lei penal típicas das cidades: sequestro, roubo, etc.
Violência Institucional – ocorre nas instituições, por parte dos agentes prestadores de serviços à população.
Violência Simbólica – relações entre “dominantes” e “dominados”, marca a exclusão social das minorias e dos diferentes.
Violência Doméstica – ocorre no espaço da casa, por parte das pessoas que convivem nela.
Violência Psicológica – humilhações, ameaças, desqualificação do outro.
Violência Sexual – uso do poder para abusar sexualmente do outro, sem seu consentimento.
Violência Verbal – tanto a fala quanto o silêncio podem ser violentos.
Violência Física – uso da força para causar dor física.
Violência e Transtornos 
Comportamentos violentos são comumente atribuídos a algum distúrbio ou problema emocional.
As associações mais frequentes envolvem distúrbios de personalidade, uso de substâncias e deficiência mental.
Contudo, poucos indivíduos com problemas mentais se mostram violentos; quem usa substâncias nem sempre fica violento; e nem toda pessoa com distúrbio de personalidade é violenta.
A seguir, alguns quadros psiquiátricos com comportamentos antissociais ligados.
Distúrbio Explosivo de Personalidade 
Se caracteriza por ações impulsivas, ignorando as consequências destes atos.
Apresenta instabilidade emocional, com explosões afetivas.
São pessoas sem problemas de socialização: geralmente são simpáticos, falantes e educados quando fora de crise.
Entretanto, quando contrariados, perdem o controle em situações que a maioria conseguiria lidar facilmente.
Assim, se caracteriza como irascível e impulsivo.
Distúrbio Borderline de Personalidade 
O borderline apresenta grande instabilidade emocional, não conseguindo regular seu afeto e, portanto, suas reações.
Por não conseguir lidar com seus afetos, vive situações constantes de explosões de fúria, inadequadas ao estímulo inicial.
Entretanto, não é apenas na raiva que ele se manifesta: o borderline oscila entre a indiferença e o entusiasmo, entre a alegria exagerada e a tristeza profunda.
Assim, ele se caracteriza pela instabilidade emocional.
Episódios Maníacos
O maníaco apresenta muita excitação eufórica, agitação motora, distraibilidade, logorreia, insônia.
Ele distorce a realidade de modo a ignorar riscos.
A agitação pode se transformar em irritação em caso de frustração ou limitação.
Devido à energia em excesso, recusam-se a aceitar que precisam de tratamento.
Assim, o maníaco se caracteriza pela agitação e inquietação excessivos.
Dependência de Álcool ou Drogas
O uso de substâncias psicoativas é comumente ligado a comportamentos violentos.
Contudo, os transtornos por dependência de álcool ou drogas envolvem uma ampla variabilidade de sintomas.
Há que se considerar a influência de fatores biológicos, culturais e situacionais sobre o ato violento.
Além do álcool e das drogas ilícitas, vale lembrar que inibidores de apetite e antidepressivos também afetam o comportamento.
Transtorno Desafiador Opositivo
Padrão de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil para com figuras de autoridade, com pelo menos 6 meses de duração.
Deve-se ter cuidado com este diagnóstico pois o comportamento opositor é típico da infância; 
Só se deve pensar em uma condição clínica quando o comportamento for mais estável e frequente, e suas consequências mais sérias do que o normal.
Considerando a idade em que se manifesta (antes dos 8 anos, comumente), este transtorno é considerado precursor do transtorno de conduta.
Transtorno de Conduta
O desvio de conduta simples (matar aula, mentir) pode ocorrer com qualquer um, sem que isso configure um transtorno.
O transtorno se define pela sua duração, frequência e consequências, além da reação da pessoa aos resultados de seus atos.
Entre as características típicas, incluem-se provocação, ameaça e crueldade para com pessoas e animais.
Especialistas comparam o transtorno de conduta na juventude à personalidade antissocial na idade adulta.
Transtorno de Personalidade Antissocial
O transtorno de personalidade antissocial é fruto de fatores genéticos e ambientais;
São em geral inteligentes, verbalmente habilidosos, sociais e capazes de racionalizar seu comportamento, justificando-o.
Não costumam sentir culpa ou remorso pelos seus atos.Criminalidade e transtorno de personalidade antissocial não são sinônimos.
Estas pessoas não são inimputáveis, pois mantém seu discernimento.
Transtorno de Personalidade Antissocial
Para identificar este transtorno, três dos seguintes critérios devem ser observados:
Fracasso em conformar-se às normas sociais e à adoção de comportamentos lícitos;
Tendência a mentir ou enganar para obter vantagens;
Impulsividade ou dificuldade em fazer planos;
Irritabilidade e agressividade exacerbadas;
Desrespeito à própria segurança e à de outrem;
Irresponsabilidade recorrente;
Ausência de remorso, indiferença aos sentimentos alheios.
DIREITO X JUSTIÇA
Direito e Justiça não são sinônimos;
Justiça remete a ideais do ser humano, ao passo que o direito remete a uma determinada sociedade.
O direito busca a justiça, e a justiça busca uma sociedade sem desigualdades.
Assim, o acesso à justiça não se resume ao acesso ao judiciário: o acesso à justiça passa pelo respeito aos direitos básicos da pessoa.
Visando diminuir a judicialização de questões, o CNJ incentiva a justiça restaurativa.
IDEAL DE JUSTIÇA RESTAURATIVA
A Justiça Restaurativa é um processo através do qual todas as partes envolvidas em um ato que causou ofensa reúnem-se para decidir coletivamente como lidar com as circunstâncias decorrentes desse ato e suas implicações para o futuro;
Busca-se, assim, a Responsabilidade do autor do ato;
A Restauração da condição da vítima;
E a Reintegração à comunidade sem estigmas;
A justiça comum é heterocompositiva, ou seja, a solução do conflito é dada por uma pessoa de fora;
Nas formas alternativas de solução de conflito, o método é autocompositivo: as próprias partes constroem, com auxílio direto ou indireto, a solução para o conflito apresentado.
Nota-se, assim, que o direito se afasta de um ideal punitivo (ou retributivo) para se aproximar de um ideal restaurativo: um ideal de justiça.
Para tanto, é necessário ressignificar o conflito.
AUTOCOMPOSIÇÃO DE CONFLITOS
Negociação, Mediação e Conciliação visam resolver conflitos fora da esfera jurídica, desafogando o sistema judiciário e obtendo soluções mais duradouras;
Cada uma destas formas de solução de conflito guarda particularidades e semelhanças para com as demais.
Na Mediação e na Conciliação, uma terceira pessoa se insere no processo visando a obtenção de uma solução; o que muda é a abordagem utilizada.
MEDIAÇÃO
A mediação é uma negociação assistida;
A mediação visa restabelecer a comunicação e o diálogo entre as partes, além de manter uma comunicação clara e produtiva;
O objetivo é a responsabilização dos protagonistas; assim, quem alcança uma solução são as partes, e o mediador atua facilitando o caminho;
Neste modelo, não se busca “vencer” o processo, mas sim alcançar uma solução benéfica às partes. Isso possibilita construir soluções mais duradouras.
CONCILIAÇÃO
Nesta abordagem o “terceiro membro” não mais atua com neutralidade;
O conciliador atua na direção de um acordo, opinando e propondo soluções, viabilizando acordos homologados posteriormente pelo juiz.
A conciliação se posiciona como um meio termo entre a arbitragem (decisão externa às partes) e a mediação (decisão construída somente pelas partes);
Devido às técnicas utilizadas, é importante que na conciliação seja utilizado o saber da psicologia.
COMUNICAÇÃO CONSTRUTIVA
Conotação positiva: respeito e valorização do discurso do outro;
Escuta ativa: permite ao outro se expressar, oferecendo-lhe atenção e acolhimento;
Perguntas sem julgamento: não julgar é se colocar na mesma posição do outro;
Reciprocidade discursiva: todos devem ter o mesmo direito de expressão na relação;
Mensagem como opinião pessoal: responsabilizar-se na relação, ao invés de falar pelo outro;
Assertividade: clareza e segurança nas afirmações;
Priorizar a relação: sem uma relação mínima, não se pode buscar soluções construtivas;
Reconhecimento da diferença: ao reconhecer as diferenças, superamos julgamentos prévios e nos permitimos reconhecer o outro;
Não reação: rompimento do ciclo de agressão e violência comum aos conflitos;
Não ameaça: rompimento da lógica “ganha-perde” típica dos conflitos interpessoais.
A Psicologia Jurídica e o Direito da Família
As varas de família
A vara de família é o local no qual se julgam causas relacionadas ao direito de família;
Julgam-se, entre outros temas:
Questões ligadas à separação e divórcio;
Guarda e visitação de filhos;
Síndrome da Alienação Parental (SAP);
É necessária a atuação interdisciplinar, complementar aos diversos saberes envolvidos.
Atuação nas varas de família
Via de regra, são colocadas questões que não podem ser respondidas de maneira direta e inequívoca;
O psicólogo pode atuar por demanda do juiz, no interesse das duas partes ou de apenas uma delas;
Diferenças estruturais entre a clínica e a atuação no meio jurídico (autocensura, interesse pessoal);
É preciso definir e esclarecer que lugar o psicólogo ocupa no meio jurídico;
SEPARAÇÕES
Comumente, as partes costumam materializar seus conflitos em termos dos bens adquiridos;
Isso, contudo, é apenas um deslocamento do real conflito: é preciso buscar o conteúdo velado (disputa de poder, punições por mágoas sofridas), para efetivamente resolver o litígio;
Com esta visão, consegue-se não apenas a solução jurídica do processo, mas também a resolução emocional do mesmo.
O psicólogo pode trabalhar o processo de separação como uma oportunidade para o crescimento pessoal dos envolvidos;
Esta forma de atuação pode prevenir o retorno dos conflitos deslocados (por não resolverem os conflitos latentes), bem como proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pessoas.
Muda-se o paradigma do conflito: de disputa, ele passa a ser visto como transição.
GUARDA DE FILHOS 
A separação conjugal pode gerar uma separação parental, na qual os pais disputam a criança.
Frente a este situação, o psicólogo deve atuar com extremo cuidado:
Os relatórios podem alimentar os conflitos prévios;
Deixar a criança decidir pode causar problemas futuros;
Atualmente, busca-se preferencialmente a guarda compartilhada (Lei 11.698/2008) ao invés da unilateral ou mesmo da alternada;
GUARDA COMPARTILHADA
Ambos os genitores mantém seu papel, dividindo o tempo que cada um passa com o(s) filho(s) de maneira equilibrada;
Nos casos em que a guarda compartilhada se mostra inviável, sugere-se dar a guarda ao genitor que apresenta maior permissividade à presença do outro.
A equipe multidisciplinar tem papel fundamental na implementação e sucesso desta modalidade.
SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL
A Síndrome da Alienação Parental (SAP) é um distúrbio infantil que ocorre especialmente em menores expostos às disputas entre seus genitores;
Se caracteriza por rejeição exagerada a um dos genitores, sem razão justificada para tal, e é causada por manipulação psicológica da criança por parte de um dos genitores contra o outro;
Pesquisas indicam uma relação intensa de um dos genitores com a criança após o rompimento conjugal.
Na SAP costuma-se:
Denegrir o outro genitor;
Sugerir que o outro é perigoso;
Transmitir desagrado com todos os aspectos relativos ao outro, incluindo presentes e passeios;
No tratamento da SAP é necessário reconhecer o papel de cada um dos envolvidos na instalação da síndrome;
É preciso discernir a separação conjugal da função parental, para tratar estas questões separadamente.
ECA 
No Brasil, em 1990 foi instituído o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069), que altera a forma como a justiça lida com esta população:
As crianças e adolescentes passam a ser tratados como sujeitos de direito – pessoas em desenvolvimento;
Desta forma, mais do que punir atos infracionais, aplicam-se medidas socioeducativas visando a ressocialização.
A psicologia jurídica, que até então atuava basicamente atendendo às demandas do magistrado, passa a trabalhar as demandas sociais, diferentes das demandas jurídicas.
Vale observar:
O próprio termo “menor” carrega fortepreconceito;
Pessoas que cometem atos infracionais costumam ter esta ação vinculada à sua identidade: delinquente, p. ex.
Via de regra, punia-se o menor, e não sua conduta.
No Direito da Criança e do Adolescente e no modelo da Proteção Integral proposto pelo ECA, se destaca:
O direito à família natural;
O direito à família saudável, livre de drogas e outras dependências;
O direito à escola e ao processo de aprendizado formal exitoso.
O direito à saúde, que a OMS refere não apenas como bem-estar físico, mas também emocional e social.
PROCESSO DE ADORAÇÃO
O PROCESSO DE ADOÇÃO SEGUE UM DOS CAMINHOS ABAIXO
FAMÍLIA DE ORIGEM (impossibilidade material e afetiva)
				
 REESTRUTURAÇÃO FAMILIAR
FAMÍLIA SUBSTITUTIVA INSTITUIÇÃO ESPECIALIZADA
PROCEDIMENTO DA ADOÇÃO
Cadastro;
O adotante se inscreve no Cadastro Nacional de Adoção;
Avaliações;
Avaliação psicológica – motivos da adoção;
Avaliação do estágio de convivência – trabalho preventivo, visando detectar problemas futuros.
Estágio de convivência.
Período probatório de cerca de 1 ano, no qual se avalia a adaptação à nova condição.
Adoção “à brasileira”;
Aspectos importantes:
O adotando deve ter no máximo 18 anos;
A adoção confere ao adotado a condição de filho, incluindo os mesmos direitos e deveres;
Maiores de 21 anos podem adotar, mas a diferença de idade não pode ser inferior a 16 anos;
É necessário consentimento quando o adotando for maior de 12 anos;
A adoção depende do consentimento dos pais ou representante legal, exceto em casos de perda do pátrio poder ou de pais desconhecidos.
ADOLESCENCIA E ATO INFRACIONAL
Medidas socioeducativas:
Aplicação: de acordo com as características da infração, circunstâncias sociofamiliares e disponibilidade de programas;
Aspectos coercitivos e educativos (gradação de acordo com a gravidade do delito cometido e/ou sua reiteração);
Objetivo: garantir o acesso do adolescente às oportunidades de superar sua condição de exclusão. Formação de valores positivos e de participação na vida social.
MEDIDAS SOCIO EDUCATIVAS
Advertência;
Reparação dos danos;
Prestação de serviços à comunidade, com apoio e acompanhamento da entidade que o recebe;
Liberdade assistida – acompanhamento personalizado da equipe de orientadores sociais, ligada à programas de proteção e/ou formativos.
Semiliberdade – afasta o adolescente do convívio familiar e da comunidade de origem , mas não restringe o direito de ir e vir. É um processo de transição entre a internação e o retorno à comunidade.
Internação – (para atos infracionais graves) - Limitação do direito de ir e vir. 
Avaliação em períodos máximos de 6 meses. 
Tempo máximo de internação 3 anos. 
Permissão para atividades externas a critério da equipe multidisciplinar e do Juiz. 
Deve ser um estabelecimento apenas para adolescentes.
A atuação da psicologia busca minimizar os impactos negativos destas medidas a longo prazo, o que resultaria em um maior ajustamento social destas pessoas e em uma efetiva ressocialização.

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