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Metrologia Resumo ferramentas.

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23
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
ALAN BRÜSKE
GILBERTO LUIZ FRAGOSO
GUILHERME ROBERTO DE SOUZA PRADO
INSTRUMENTOS DE MEDIDA
CURITIBA
2016
 
ALAN BRÜSKE
GILBERTO LUIZ FRAGOSO
GUILHERME ROBERTO DE SOUZA PRADO
 
INSTRUMENTOS DE MEDIDA
Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica, da Universidade Tuiuti do Paraná, como quesito avaliativo da disciplina Metrologia.
Professor Orientador: Paulo Lagos
CURITIBA 
2016
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Eratósthenes.......................................................................................8
Figura 2 – Eratósthenes – Visão Matemática......................................................8
Figura 3 – Eratósthenes – Base de Cálculo......................................................10
Figura 4 – Nomenclatura Micrômetro................................................................12
Figura 5 – Tambor do micrômetro, com resolução de .001"..............................13
Figura 6 – Leitura do Micrômetro de resolução 0.001”......................................13
Figura 7 – Nomenclatura do súbito....................................................................14
Figura 8 – Nomenclatura batente de súbito.......................................................15
Figura 9 – Tipos de batentes de súbito..............................................................15
Figura 10 – Utilizando o súbito..........................................................................16
Figura 11 – Nomenclatura Relógio comparador................................................17
Figura 12 – Leitura indireta................................................................................18
Figura 13 - Instrumentos de vibrações..............................................................20
Figura 14 - Câmera de Termovisão...................................................................21
Figura 15 - Imagem termovisão.........................................................................22
SUMARIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................5
História..........................................................................................................6
Eratósthenes.................................................................................................8
Micrômetro...................................................................................................12
Súbito..........................................................................................................14
Relógio Comparador...................................................................................17
Equipamentos de medição para Manutenção Preditiva..............................19
Analises de Vibrações.................................................................................20
Termografia.................................................................................................21
CONCLUSÃO..............................................................................................23
REFERÊNCIAS...........................................................................................24
INTRODUÇÃO
Segundo o Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM (2000), a metrologia pode ser definida como a ciência da medição. Esta definição desencadeia uma série de outras que permitem complementar o entendimento deste assunto.
A metrologia sendo a ciência das medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos que asseguram a precisão exigida no processo produtivo, procurando garantir a qualidade de produtos e serviços através da calibração de instrumento de medição e da realização de ensaios, sendo a base fundamental para a competitividade das empresas. A metrologia diz respeito ao conhecimento dos pesos e medidas e dos sistemas de unidades de todos os povos.
O trabalho realizado na matéria de Metrologia tem por objeto obter conhecimento sobre medição, desde a era primitiva, até medições pouco conhecidas atualmente. Conforme podemos observar neste resumo, este é um conhecimento bastante útil para diversas áreas, mas para que sua aplicação ocorra de forma correta, é preciso se ter um domínio das ferramentas.
HISTÓRIA
No princípio Deus criou o céu e a terra.
Com a criação do mundo, Deus fez o céu e a terra, e fez dia e noite dividindo o dia em dois períodos. O homem dividiu esse período de noite e dia em 24 horas e as horas em minutos.
Já no antigo testamento temos informações de que Deus dera a Noé a missão de construir uma arca com o comprimento de 300 côvados, largura de 50 côvados e altura de 30 côvados, no hebraico o côvado era uma medida linear de cerca de 45 centímetros.
Mas muito antes de conhecermos as horas e com a necessidade de saber as quantidades, o homem usou as mãos para contar o que possuía, e então surgiram os símbolos decimais, com a necessidade de contar mais que a quantidade de dedos em suas mãos utilizou pedras para comparar seus rebanhos e ter a certeza de que a quantidade que ele possuía no início do dia era a mesma no final do dia. 
Após a comparação por volta de 300 a.C. os árabes criam símbolos parecidos com os atuais cuja representação eram os ângulos, onde o número de ângulos que cada símbolo possuía representava o numeral correspondente e com isso começou a registrar. 
O homem com a evolução sentiu a necessidade de ter parâmetros ou unidades de medida para comparar e ter uma ideia precisa para recuperar equipamentos danificados, com os números organizou formas de medidas e comparações e com isto foram apresentados diversos padrões de comparações e medidas, essas são conhecidas como medidas primitivas ou naturais, tais como:
Exemplos de Medidas Primitivas
	Medida
	Valor
	Polegar
	25,4 mm
	Palmo
	22 cm
	Pé
	30,48 cm ou 12 polegadas
	Braça
	2,20 m
	Côvado (ou Cúbito)
	45 cm
	Alna (Utilizada em tecidos)
	1,20 m
	Litro (Área)
	605 m²
	Prato (Área)
	968 m²
	Grosa
	144 unidades ou 12 dúzias
FONTE: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=180 - Adaptação equipe autora do trabalho.
 Todas essas medidas primitivas muito embora houvesse algumas padronizações por região, em muitos locais equivaliam a medidas diferentes e variavam conforme o costume da região.
ERATÓSTHENES Figura 01 – ERATÓSTHENES
Eratósthenes é descrito pelo Suda como tendo sido aluno do filósofo Aríston de Quios, do gramático Lisânias de Cirene e do poeta Calímaco. O Suda esclarece que Ptolomeu III Evérgeta o trouxe de Atenas para Alexandria, local em que permaneceu até o reinado de Ptolomeu V Epifânio. Afirma-se que Ptolomeu III o trouxe inicialmente de Atenas para ensinar o seu filho Filopator (Ptolomeu IV Filopator). Diz-se que ele foi chamado "pentatleta" ou "plataformas", por estar sempre em segundo lugar em várias áreas do conhecimento. No Suda é dito que ele nasceu no período da 126ª Olimpíada e faleceu com a idade de 82 anos. Um dos seus discípulos foi Aristófanes de Bizâncio.FONTE: http://www.thefamouspeople.com/pr 1
Eratósthenes escreveu obras filosóficas, poemas, histórias, muitos diálogos e trabalhos sobre gramática. Entre suas obras, merecem destaque Astronomia ou Catasterismos. Figura 02 – ERATÓSTHENES VISÃO MATEMÁTICA
Além disso, ele escreveu uma obra chamada Platonicus, que tratava da matemática que fundamenta a filosofia de Platão. Essa obra foi muito utilizada por Téon de Esmirna, que no livro Expositio rerum mathematicarum afirma que Eratósthenes tratou do problema da duplicação do cubo. Isso também foi afirmado por Eutócio de Ascalão no livro II de Esfera e Cilindro, em que comenta a proposição 1 de Arquimedes, onde ele reproduz uma carta de Eratósthenes a Ptolomeu III Evérgeta. Essa carta descreve a históriado problema da duplicação do cubo e, especialmente, descreve um aparelho mecânico inventado por Eratósthenes que serviria para encontrar a linha de segmentos x e y, para um dado segmento a e b (a:x = x:y = y:b). Hoje sabe-se que algumas partes desta carta não foram escritas por Eratósthenes. FONTE: http://astb03-5907.blogspot.com.br/2015/01/assignment-1-eratosthenes.html
Eratósthenes trabalhou também com números primos e é lembrado por seu Crivo de Eratósthenes, que é ainda uma importante ferramenta na teoria dos números. O crivo é citado na obra Introdução à aritmética de Nicomedes.
Ele também escreveu um livro chamado Sobre os Significados que, apesar de perdido, é mencionado por Papo de Alexandria como sendo um importante livro de geometria. Eratósthenes ainda escreveu um livro denominado Sobre a Medição da Terra, também perdido, em que de maneira surpreendente procedeu com a exata medição da circunferência da Terra. Alguns detalhes desta medição estão nos trabalhos escritos por Cleomedes, Téon de Esmirna e Estrabão.
Eratósthenes é tido também como o fundador da disciplina geografia. Ele publicou uma obra chamada Geográfica, na qual estabelece um vocabulário próprio (tais como as palavras geografia e geógrafo) para a disciplina antes tida como apenas técnica. Nessa obra Eratósthenes afirma que Homero teria sido o primeiro geógrafo, em razão deste último ter feito descrições topológicas e climáticas de determinados locais e regiões na antiguidade. Erastótenes associa Anaximandro com a origem da Cartografia, apesar de a técnica ter sido originada em Mileto no século VI a.C.. Na Geográfica, que tinha três volumes e que conta hoje com apenas 155 fragmentos, mencionados eminentemente por Estrabão e Plínio o velho, o autor utiliza de descrições de viagens e expedições feitas por compatriotas, a maior parte desses viveu na época de Alexandre o Grande, para formular o que seria um mapa do mundo existente na época.
Eratósthenes foi um dos primeiros a calcular a circunferência da Terra.
Em sua época, as datas dos solstícios e equinócios eram levemente diferentes das atuais, devido à precessão dos equinócios. Mas ele conhecia as datas em que estes eventos ocorriam. Ele foi diretor da Biblioteca de Alexandria e num dos manuscritos dessa instituição, tomou conhecimento de que no Solstício de Verão, na cidade de Siena, ao meio dia, o Sol ficava quase exatamente no zênite, de modo que podia ser observado no fundo de um poço. Porém, em Alexandria, na mesma data e mesma hora, isso não era possível, pois o Sol não fica suficientemente perto do zênite.
Então percebeu que se ele pudesse determinar esse ângulo e soubesse a distância entre as cidades, poderia determinar o tamanho da Terra. Contratou um itinerante para medir a distância das cidades em passos, que era comum na época. Eram pessoas treinadas para caminhar com passadas muito regulares. E constatou que a distância era de 5.040 estádios. Fixou uma vareta perpendicular ao solo, em Alexandria, mediu o comprimento da sombra em proporção ao comprimento da vareta e, com isso, encontrou o ângulo de 7,2° ou 1/50 da circunferência. Portanto o perímetro total da circunferência terrestre deveria ser 5.040 x 50 = 252.000 estádios.
Nesse cálculo, assume-se implicitamente que Siena e Alexandria estejam no mesmo meridiano, porém há uma diferença em torno de 2,98° de longitude entre as cidades, o que produz uma pequena diferença de 0,135%, que não é relevante em comparação a outras fontes de erro.
O detalhe mais importante é que na época de Eratósthenes havia muitas unidades com mesmo nome (stadium) e diferentes comprimentos, variando desde 156 m até 210 m. Devido a essa inexistência de padronização, diferentes fontes apontam diferentes valores para o resultado que teria sido encontrado por Eratósthenes. Em 1972, Lev Vasilevich Firsov analisou 81 trabalhos de medida realizados por Eratósthenes e Estrabão, para calcular inversamente quanto deveria ser o stadium utilizado por eles, e chegou ao valor 157,7 m. Com isso tornou-se possível saber que a circunferência da Terra medida por Eratósthenes, convertida no sistema métrico moderno, corresponderia a cerca de 39.700 km, muito semelhante ao valor correto (40.008 km).Figura 03 – ERATÓSTHENES – Base de Cálculo
FONTE: http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem2_2002/940298_AndreVinagre_Eratostenes.pdf
Eratóstenes concebeu um jeito para calcular a circunferência da terra. 
Abaixo, a análise mais detalhadamente a sua idéia.
A partir do esquema da figura 03 é definido as grandezas envolvidas no
problema, onde:
- S é a distância entre Siena e Alexandria;
- q é o ângulo formado da fração formada pelas cidades de Siena e Alexandria;
- C é a circunferência da terra;
- D é o diâmetro da terra;
- R é o raio da terra;
- L é o comprimento do poste;
- L´ é o comprimento da sombra do poste;
Podemos calcular a circunferência da terra, utilizando a seguinte relação trigonométrica:
Ou seja, a razão entre a distância das cidades (S) e a circunferência da terra (C) é igual à razão do ângulo formado pelas cidades e o ângulo total da circunferência terrestre.
MICRÔMETRO
Devido a sua forma construtiva, o micrômetro é um instrumento de dimensão variável que permite medir, por leitura direta as dimensões reais com uma aproximação de 0,01 mm nos modelos comuns e de 0,001 mm nos que incorporam um nônio. Os modelos para a medição de furos permitem leituras diretas de até 0,005 mm.
Uma característica importante dos micrômetros é a incorporação de um dispositivo que assegura uma pressão de medição constante, chamado catraca ou ficção, dependendo do seu mecanismo.
FIGURA 04 – Nomenclatura Micrômetro
FONTE:
http://4.bp.blogspot.com/-QqdF-Ccfyc0/ToD_gH16RUI/AAAAAAAAAQQ/4igDio1uupM/s1600/Partes+micrometro.JPG
Princípio de funcionamento e leitura
O princípio de funcionamento do micrômetro baseia-se no deslocamento axial de um parafuso micrométrico de passo de alta precisão dentro de uma porca ajustável. Girando-se o parafuso micrométrico, este avança proporcionalmente ao passo que normalmente é de 0,5 mm (ou 0,025”), a circunferência da rosca (que corresponde ao tambor, pois este é fixado firmemente ao parafuso por encaixe cônico), é dividiva em 50 partes iguais (ou 25 partes nos instrumentos em polegada) possibilitando leituras de 0,01 mm ou 0,001”.
Assim uma volta completa do tambor corresponde ao passo da rosca, desta forma conclui-se: Leitura do tambor = passo da rosca/nº de divisões do tambor.
FIGURA 05 - Tambor do micrômetro, com resolução de .001", possui 25 divisões.
FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAwQ0AJ/medidas-medicoes-metrologia?part=6
Para medir com o micrômetro de resolução .001", lê-se primeiro a indicação da bainha. Depois, soma-se essa medida ao ponto de leitura do tambor, que coincide com o traço de referência da bainha.
FIGURA 06 – Leitura do Micrômetro de resolução 0.001”
FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAwQ0AJ/medidas-medicoes-metrologia?part=6
SÚBITO
O Comparador de diâmetro interno (Súbito), também chamado de passômetro, nada mais é que um relógio comparador associado a uma haste de medição com função específica desenvolvido para a medição por comparação em diâmetros internos em diferentes profundidades, para fazer a verificação da circunferência que podem variar entre φ 4,5 a 550 m. O instrumento mede apoiado por duas pontas, uma fixa e outra móvel. A ponta móvel, sensor de medição, transmite o movimento até o elemento de transdução. A centragem no furo é realizada por duas sapatas munidas de discos retificados. Transmitindo o movimento da ponta de contato para o relógio comparador, onde é feita a leitura.
Sendo o súbito, capas de fazer a verificação de ovalização e cilindricidade ou conicidade.
Os súbitos são, na verdade, a união entre um relógio comparador comum e uma haste de medição com características próprias. A haste transmite o movimento do sensor até o fuso do relógio através de um came. O sensordo súbito pode ser facilmente substituído, de forma a possibilitar a medição em faixas amplas. Na realidade, o curso máximo do sensor não ultrapassa 1,5 m.
No caso específico do súbito, tratando-se de um medidor de deslocamentos diferencial, torna-se necessário, para medições absolutas, o acompanhamento de um padrão. O elemento padrão ideal para medição com o súbito é o anel padrão. O anel padrão é um padrão de diâmetro interno fabricado em aço, com superfície interna retificada e tratada termicamente. O valor efetivo do seu diâmetro interno possui baixa incerteza de medição. Para medições corriqueiras, pode-se utilizar um micrômetro para transferir a medida padrão ao súbito.
Nomenclatura do Súbito
FIGURA 07 – Nomenclatura do súbito
FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfcfcAC/trabalho-metrologia
Selecionando-se um batente equivalente ao diâmetro a ser comparado e assim podendo fazer a medição da ferramenta ou material desejado.
Figura 08 – Nomenclatura batente de súbito
01: Ponta de contato do relógio 
02: Haste longa: Está em contato constante com a esfera da ponta de contato e com o came, quando o súbito está sendo utilizado. Tem a função de transmitir o movimento da ponta de contato do súbito com a ponta de contato do relógio. 
03: Batente do súbito: É a ponta que determina qual a capacidade do instrumento. 
04: Anel para calçamento do batente: é utilizado quando o batente, sozinho, não tem condições de permitir a leitura de uma faixa de medições. Tem diferentes espessuras.
05: Came: Transmite o movimento da ponta de contato do súbito para a haste longa. 
06: Ponta de contato com esfera: Ao pressionarmos este componente contra o furo, ele movimenta todo o conjunto interno de componentes. 
07: Corpo da extremidade inferior: Geralmente rosqueado ao corpo do súbito, nele estão fixados os componentes inferiores.
FIGURA 09 – Tipos de batentes de súbito
FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABItkAJ/comparador-diametro-interno-subito
Utilizando um súbito
Colocando-se o súbito no furo, movimentar o súbito conforme figura abaixo e observar no relógio comparador o valor encontrado. Detalhe: quando a ponta do súbito estiver exatamente a 90º das paredes do anel, a medida do anel será percebida pela mudança brusca de direção de movimentação do ponteiro, que passará do sentido horário para o anti-horário. O valor mínimo encontrado é a medida do furo. 
As leituras são similares às executadas em relógios comparadores, porém com uma diferença: no sentido horário, os valores são menores, e consequentemente, no sentido anti-horário, os valores são maiores, exatamente o contrário das leituras normais com relógios comparadores. Isto ocorre devido ao sistema de alavancagem do súbito.
FIGURA 10 – Utilizando o súbito
FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABItkAJ/comparador-diametro-interno-subito
Relógio Comparador
O relógio comparador é um instrumento de grande precisão e sensibilidade. Podendo ser analógico ou digital. Um dos poucos instrumentos de medida analógicos que permitem a medição de grandezas lineares utilizado tanto na verificação de medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, como para leituras diretas (medindo diretamente a grandeza desejada) ou indireta (estabelecendo a diferença entre a grandeza desejada e outra conhecida)
Por sua elevada precisão e versatilidade, o relógio pode ser usado medindo ou comparando diversas formas de peças. É dotado de uma escala e um ponteiro, ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato. Os relógios comparadores são muito utilizados para medir características geométricas específicas das peças, tais como cilindricidade, ovalização, conicidade e para alinhamentos diversos. Também podem ser utilizados de forma ampla para medição de peças associado a um padrão de comprimento.
Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais utilizados possuem resolução de 0,01 mm.  Choques mecânicos, umidade, ambientes ácidos e temperaturas elevadas podem causar danos invisíveis a olho nu, mas causadores de elevados erros de medição. Qualquer dificuldade de avanço ou retorno do fuso indica a necessidade de manutenção e calibração
FIGURA 11 – Nomenclatura Relógio comparador
FONTE: http://3.bp.blogspot.com/-FE2SWkZ6M8Q/VQbOsVHt9JI/AAAAAAAAB54/zJOExEJAnpI/s1600/rel%C3%B3gio.jpg
Princípio e leitura
A ponta apalpadora (ou ponta do contato) fica em contato com a peça. A diferença de medida da peça sofre uma pressão e provoca um deslocamento retilíneo da ponta, transmitido por um sistema de amplificação e o ponteiro gira em sentido horário. A posição do ponteiro no mostrador indica a leitura da medida, a diferença é positiva. Isso significa que a peça apresenta maior dimensão que a estabelecida. Se o ponteiro girar em sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou seja, a peça apresenta menor dimensão que a estabelecida. A precisão do instrumento baseia-se no sistema de amplificação, geralmente usado por meio de engrenagens, alavancas ou sistema misto.
Os valores são indicados por intermédio de 2 ponteiros de tamanhos diferentes. O ponteiro grande, colocado no centro do mostrador, que está dividido em 100 partes, indica valores de 1 em 1 centésimo, completando 1 mm por volta. O ponteiro pequeno, deslocado do centro, indica os valores de 1 em 1 milímetro, sendo que uma volta completa é igual à capacidade total do instrumento: 10 mm
Os mostradores dos relógios são giratórios. Esse movimento permite a colocação em zero, a uma posição inicial qualquer.
Leitura Direta
Submetemos o instrumento a uma pré-carga, zeramos (girando o mostrador), movemos o fuso manualmente dando espaço para colocar o objeto a ser medido no eixo do instrumento e retornamos o fuso até que o contato com a peça o detenha. A dimensão é lida diretamente no mostrador, pela posição relativa (deslocamento) do ponteiro principal e do contador.
Leitura Indireta
Zeramos o instrumento com um padrão cuja dimensão conhecemos e estabelecemos a diferença entre ela e a do objeto que estamos submetendo à medição.
FIGURA 12 – Leitura indireta
FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfcfcAC/trabalho-metrologia
Dimensão da peça = Dimensão do padrão + (ou) - Valor lido no instrumento
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO PARA MANUTENÇÃO PREDITIVA
Definição - O que é Manutenção preditiva
Conjunto de programas especiais (Análise e Medição de Vibrações, Termografia, Análise de Óleo, etc.) orientados para o monitoramento de máquinas e equipamentos em serviço. Sua finalidade é predizer falhas e detectar mudanças no estado físico que exijam serviços de manutenção, com a antecedência necessária para evitar quebras ou estragos maiores.
Como realizar a manutenção preditiva
Para ser realizada a manutenção preditiva é necessária a utilização de aparelhos adequados, capazes de registrar vários fenômenos, tais como:
Vibrações das máquinas;
Alterações de temperatura;
Contaminação de óleos;
Estado de superfícies;
Alterações de pressão.
Algumas técnicas ou métodos da Manutenção Preditiva
Análise de vibrações;
Termografia;
Ferrografia;
Ultrassonografia;
Análise de pressões
ANÁLISE DE VIBRAÇÕES
A Análise de Vibração é o processo pelo qual as falhas em componentes móveis de um equipamento, são descobertas pela taxa de variação das forças dinâmicas geradas. Tais forças afetam o nível de vibração, que pode ser avaliado em pontos acessíveis das máquinas, sem interromper o funcionamento dos equipamentos.
Conceituação:
Todos os componentes comuns possuem diferentes e particulares frequências de vibração, que podem ser isoladas e identificadas. A amplitude de cada componente de vibração distinto deverá permanecer constante ao longo do tempo, caso não ocorram alterações na dinâmica operacional da máquina ou mudança na integridade dos componentes. No evento de que um ou mais componentes comecem a falhar, a frequência e amplitude da vibração começarão a mudar. O monitoramento de vibração é o processo de descobrir eanalisar essas mudanças. Através do processo de análise de espectro aplicado ao sistema inteiro, é possível identificar as características de vibração de cada componente individual para monitorar sua condição. Várias técnicas utilizadas para diagnosticar as condições da maquinaria são examinadas, incluindo formas de onda ao longo do tempo, análise espectral, medições de fase e métodos de medição de amplitude. As principais fontes causadoras de vibração são: desbalanceamento, desalinhamento, folgas mecânicas, eixo empenado, defeitos de rolamentos, lubrificação, falha elétricas em motores, engrena mentos defeituosos, falha em polias e correias, etc. 
Quando coletamos dados de vibração, o acelerômetro é conectado ao ponto a ser medido, e as ondas mecânicas da vibração da máquina, fazem oscilar uma massa dentro do sensor, essa massa tem o mesmo princípio do sistema massa/mola/rigidez, que ao ser excitado, transforma essas oscilações num sinal elétrico proporcional à amplitude do movimento de vibração. Esse sinal é passado para o coletor via cabo e este sinal de onda (domínio no tempo) é processado através da Transformada Rápida de Fourier (FFT), para que se obtenha então o espectro de vibração (domínio na frequência), que é bem mais fácil de se analisar, pois seu conteúdo passa a ser frequências de resposta do sistema que se está medindo.
FIGURA 13 – Instrumentos de vibrações
Na prática podemos encontrar várias frequências e amplitudes de vibração presentes em cada ponto de medição de uma máquina. As frequências nos informam a origem do defeito e as amplitudes, a gravidade do defeito.
TERMOGRAFIA
A manutenção preditiva é o acompanhamento periódico dos equipamentos, baseado na análise de dados coletados através de monitoração ou inspeções em campo, sendo uma das formas de análise a inspeção termográfica (termografia). Esse tipo de inspeção auxilia na detecção de falhas em período inicial, proporcionando, assim, a possibilidade de planejar, de melhor forma, um período para a prevenção de defeitos (manutenção preventiva). Por ser uma técnica que envolve tecnologia, seu custo se torna alto, porém a relação custo-benefício é satisfatória devido a rapidez com que se realiza o procedimento, a segurança e, principalmente, por não parar a produção. 
Sendo assim, a vida útil do equipamento é prolongada, visto que, sendo tomadas as providências necessárias, poderão ser evitadas queimas ou perdas de peça do equipamento. A inspeção termográfica é uma técnica não destrutiva que utiliza os raios infravermelhos, para medir temperaturas ou observar padrões diferenciais de distribuição de temperatura, com o objetivo de propiciar informações relativas à condição operacional de um componente, equipamento ou processo. Em qualquer dos sistemas de manutenção considerados, a termografia se apresenta como uma técnica de inspeção extremamente útil, uma vez que permite: realizar medições sem contato físico com a instalação (segurança); verificar equipamentos em pleno funcionamento (sem interferência na produção); e inspecionar grandes superfícies em pouco tempo (alto rendimento). Com a detecção precoce e análise de irregularidades térmicas em componentes mecânicos, isto significa que os tempos de parada dispendiosos podem ser evitados.
Usando um termovisor fica extremamente fácil a localização de regiões quente ou fria, por meio da interpretação dos termogramas que fornecem uma imagem, com recursos que permitem abranger uma faixa de temperatura que vai de -20°C a 1.500°C vermelho é uma frequência eletromagnética naturalmente emitida por qualquer corpo.
FIGURA 14 - Câmera de Termovisão
FONTE: http://www.flir.com/instruments/e4/r/
FIGURA 15 – Imagem termovisão
FONTE: http://compassomanutencao.com.br/servicos/manutencao-preditiva/termografia/
Conceito da Ferrografia
A Ferrografia é uma técnica de avaliação das condições de desgaste dos componentes de uma máquina ou equipamento por meio da quantificação e observação das partículas em suspensão em óleos em geral e outros tipos de fluídos. A Ferrografia consiste na determinação da severidade, modo e tipos de desgaste por meio da identificação da morfologia, acabamento superficial, coloração, natureza e tamanho das partículas encontradas em amostras de óleos ou graxas lubrificantes de qualquer viscosidade, consistência e opacidade.
 Ferrografia analítica
O exame analítico permite a visualização das partículas para que se possam ser identificados os tipos de desgaste presentes. A Ferrografia analítica ocupa-se de causas e severidade e é mais completa que a Ferrografia quantitativa.
Ferrografia quantitativa
A Ferrografia quantitativa, ou Ferrografia de leitura direta, utiliza os mesmos princípios da Ferrografia analítica, a diferença está no formato do corpo de prova e no método de leitura. O exame quantitativo analisa o tamanho e a quantidade das partículas, ou seja, as partículas do Ferrograma maiores que 5 µm, passam a ser denominadas Large – L (grandes) e as iguais ou menores a 5 µm, Small – S (pequenas). Os resultados obtidos com a Ferrografia quantitativa são usados para uma análise de tendências.
CONCLUSÃO
Esse projeto demonstrou ser bastante flexível e útil, podendo ser aplicado em pequenas empresas, escolas técnicas e universidades, a fim de aprimorar nosso aprendizado dentro da área industrial, pois se trata de um conhecimento prático, tudo isso colabora com o aprendizado do aluno.
REFERÊNCIAS
ERATÓSTENES – Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Erat%C3%B3stenes>. Acesso em: 01 out. 2016.
ERATÓSTENES – O Grego que Mediu a Terra. Disponível em: <http://www.somatematica.com.br/biograf/erat.php>. Acesso em: 27 set. 2016.
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