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embargos a execucao aula 16

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO 
DA ___ VARA DO TRABALHO DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO – RJ
Processo nº XXX
FRANCISCO, brasileiro, casado, administrador, portador da identidade 123456, inscrito no CPF/MF sob o nº 129.325.789-87, e-mail, residente e domiciliado na Rua dos Inválidos, nº 123 – Centro – Rio de janeiro-RJ – CEP 21456-79, por seus procuradores subscritos, vem à presença de Vossa Excelência requerer:
EMBARGOS À EXECUÇÃO,
Contra a Empresa Omega Ltda, CNPJ, com sede no endereço XXX, CEP XXX, cidade. Com fulcro no art. 880 da CLT, pelos fatos e fundamentos que seguem.
I-DOS FATOS
Francisco, trabalhou durante anos na empresa Omega LTDA., tendo rescindido o contrato de trabalho em virtude de aprovação em concurso público, ocorrido em novembro de 2010. 
Ocorre que, enquanto funcionário da empresa Omega LTDA, realizou diversas funções, inclusive, nos anos de 2007, 2008 e 2009 a função de membro do conselho fiscal da empresa, que por sua vez não tem poder de mando, conforme expressa previsão do contrato social da empresa, que demonstra a correta formação empresarial da sociedade, portanto, nunca fez parte da empresa enquanto sócio, sendo então, parte ilegítima da ação, demonstrando assim, nos contratos sociais os verdadeiros responsáveis pela dívida.
Contudo, o mandado de citação na fase executória se deu em nome do embargante, com penhora e avaliação, determinada pelo Juízo da 12ª Vara do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro, no qual constava a ordem de citação e consequente pagamento de dívida no valor de R$ 5.000,00, decorrentes da execução promovida por Raimundo Nonato, em trâmite na 6ª Vara do Trabalho do Estado de Pernambuco. 
Tal ação, tem por base a sentença proferida pelo Juízo deprecante, na qual foi condenada a empresa Omega LTDA., ao pagamento de diversas verbas trabalhistas devidas ao seu ex-empregado Raimundo Nonato, pois o exequente não conseguiu satisfazer o crédito, tendo em vista que a Empresa Omega Ltda encerrou suas atividades.
Por esta razão foi feito o pedido de desconsideração da personalidade jurídica, revertendo à execução para a pessoa dos sócios da Empresa, e por terem visto alguns documentos assinado pelo ora Embargante, entenderam ser ele um dos sócios, mesmo não constando o nome do Sr. Francisco no Contrato Social empresarial.
Isto posto, requer:
II-DA ILEGITIMIDADE PASSIVA 
Do embargante na ação movida por Raimundo, pautado pelo artigo/NCPC:
Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
Portanto, os contratos sociais da empresa comprovam os verdadeiros sócios, que seriam os legitimados da ação.
Sendo portanto, parte ilegítima no caso em tela, de modo, que, o embargante foi apontado como responsável sem haver seu nome no contrato social, baseando-se apenas em meras assinaturas em documentos isolados, sendo Francisco apenas membro do conselho fiscal, portanto, sem poder de mando e sem figuração de sócio na empresa, figurando apenas como empregado. 
Diante do Exposto, requer: 
III- DOS PEDIDOS
Acolhimento da presente ação de embargos à execução;
Deferimento da tese de ilegitimidade passiva, com a conseguinte exclusão do autor da lide; 
Redirecionamento da execução contra os verdadeiros sócios indicados no contrato social em anexo;
Ressarcimento da execução contra os verdadeiros sócios, bem como das custas e honorários advocatícios;
Requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se o presente o valor de R$ 5.000,00(Cinco mil reais).
Nestes termos, pede-se o deferimento.
Rio de Janeiro, XX, XXX, XXXX
______________
Adv.OAB /UF

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