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Histologia e Citologia I

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CITOLOGIA E HISTOLOGIA
PRIMEIRA ETAPA
Preparação de lâminas histológicas
Cortes hitológicos: Quando o material é formado por células firmemente unidas entre si, torna-se necessário 
cortes em fatias finas o suficiente para que luz possa atravessá-las.
Fixação: O material é mergulhado em líquidos fixadores que matam a célula rapidamentes e conservam sua 
estrutura, meio eu mumificando. Para evitar a degeneração.
- Físico: congelamento por exempo, para teste molecular.
- Químico: Imersão e perfusão (colocar solução salina para essanguinar, depois colocar o fixador).
Desidratação: Retirada de água da peça, já que as substâncias inclusoras são insolúveis em água. São 5 banhos 
de álcool (70% -> 80% -> 90% -> absoluto 2x).
Diafanização: Retirada do álcool da peça (as substâncias inclusoras se dissolvem mal no álcool). Ex: 3 banhos 
em xilol, toluol, benzol, etc.
Inclusão: Tratamento para tornar o material rígido e facilitar o corte. Mergulhar o material em parafina derretida 
(3 banhos, estufa a 60˚C). Depois colocar tudo em uma “forminha” e deixar o material na temperatura ambiente 
para ele endurecer (a parafina penetra nele).
* Pode ser usada a parafina ou resina de metacrilato (sendo essa cara e tóxica, porém ela preserva melhor as 
estruturas por não usar calor e pular da desidratação para a inclusão).
Corte: Realizado pelo micrótomo. O bloco de parafina é cortado em fatias extremamente finas (5 a 7 
micrômetros).
- Desparafinar o corte (2 trocas de xilol)
- Reidratar (álcool absoltuto, 90.... -> 50%) e lavar em água destilada
Coloração: Mergulhar célula em uma substância corante
- Depois ocorre a fixação do material à lâmina por meio de uma gota de bálsamo do canada.
Tipos de coloração
- Hematoxilina: Roxo, tem pH básico, se comporta como cátion e identifica estruturas ácidas, pois isso é 
chamado de basófilo.
- Eosina: Laranja/Vermelha. Tem pH ácido, identifica estruturas básicas, são chamadas de acidófilas.
- Alcian blue: Mucopolissacarídeos
- PAS: Qualquer polissacarídeo
- Verh’oeff: Evidência fibras elásticas
- Azul de metila: Colore o colágeno d eazul.
- Tricômico de Gômori: Evidencia fibras colágenas e tec. conjuntivo (verde)
- Tricrômico de Mallory: Evidencia tec. conjuntivo (de azul), muscular e epitelial (vermelho) (hematoxilina 
em mordente de alumínio, seguida por eosina, imersão em corantevioleta cristal de Ehrlich, e solução de iodo de 
Weigert
O microscópio óptico
Parafuso macrométrico: Desloca a mesa para cima e para baixo também, porém é um deslocamento 
milimétrico, portanto promove o ajuste fino da focalização.
Parafuso micrométrico: Descola a mesa para cima e para baixo, promovendo a focalização “grosseira” do 
objeto.
Lentes oculares: Diversas lentes, aumenta imagem fornecida pelas objetivas. Podem vir sozinhas ou em pares.
1
Lentes objetivas: Lentes superpostas e fornecem imagens reais, ampliadas e invertidas do objeto observado.
Condensador: Localiza-se abaixo da mesa, possui lentes convergentes que concentram os feixes de luz. 
Grandes aumentos = aproximar condensador da mesa.
Diafragma: Acoplado ao condensador. Quando fechado se ganha “profundidade de campo”, sendo útil para 
observar cavidades e estruturas com pequeno diâmetro.
Parafuso do condensador: Possibilida descida e subida do condensador.
Fonte de luz: Pode ser de uma lâmpada ou de um espelho côncavo que capta luz ambiente.
A membrana plasmática
- Permeabilidade seletiva (controla o que entra e o que sai);
- Regula interações célula-célula;
- Mantém a integridade celular;
- Reconhece (receptores) antígenos, células estranhas e alteradas;
- Estabelece sistemas transportadores de moléculas específicas.
Folheto interno: Linha densa e interna (citoplasmática).
Constituição
- Camada macromolecular de fosfolipídios -> bicamada lipídica
- Poroteínas
* Cada molécula de fosfolipídio tem uma cabeça polar (superfície da membrana) e duas cadeias apolares de 
ácido graxo (centro do plasmolema).
* Anfipática: tem uma parte hidrofílica e uma hidrofóbica.
- O colesterol diminui a fluidez nas membranas, os ác. graxos aumentam.
- A parte extracelulas das proteínas transmembranas é hidrofílica; Muitas vezes as transmembranas são muito 
grandes, então dobram-se e cruzam várias vezes a membrana.
Proteínas transportadoras de membrana
- Elas facilitam a transferência de moléculas hidrófilas pela barreira
Proteínas adesivas de membrana
Caderinas: Dependem de cálcio.
- Permitem ligação entre células vizinhas.
- Possuem função de formação e manutenção da integridade dos tecidos.
- São glicoproteínas transmembranárias.
- Caderina E (epteliais), P (placenta) e N (sistema nervoso).
- Ligam-se por mecanismos homofílicos = moléculas de uma célula ligam-se a outras moléculas do mesmo tipo 
nas células adjacentes.
- Ligam-se indiretamente a actina dos citoesqueletos da células vizinhas.
Selectinas: Dependes de cálcio
- Atuam em conjunto com as integrinas
- Importantes na migração dos leucócitos através dos vasos sanguíneos
- Ajudam a fixar o leucócito ao endotélio
- Interações heterolfílicas (se ligam a moléculas diferentes de si mesma).
Integrinas: Idependentes do cálcio
2
- Ligam as células à matriz extracelular
- Formam hetero-dímeros (para realizar sua função deve estar ligada a outra integrina).
- Importantes na migrações celulares
- Existem 22 tipos
- Alvos: laminina e fibronectina
Imunoglobulinas (Ig-CAMs): Independentes de cálcio
- Comunicação célula-célula
- Reconhecimento e adesão celular, cicatrização e regeneração
- N-CAM: neurônios
- I-CAM: vários tipos celulares
- V-CAM: vasos sanguíneos
Especializações de membrana
Zona apical: voltado para a luz, rico em prot. carregadorais, canais iônicos, glicoproteínas e etc.
Glicocálix
-Recepção de moléculas - Adesão celular - Inibição por contato
-Identificação celular - Reconhecimento celular - Atração iônica 
- Locomoção celular
Microvilosidades
-Encontram-se na zona apical
-Prolongamentos citoplasmáticos digitiformes da superfície celular.
-Tamanho e quantidade dependem de onde elas se encontram
-Função: transporte e absorção
Cílios
-Econtram-se na zona apical
-Porjeções móveis semelhantes a pelos que se projetam da superfície de algumas 
células epiteiliais
-Especializadas para impulsionar o muco e outras substâncias sobre a superfície do 
epitélio
-Eixo central composto por microtúbulos = axonema (9+2)
Flagelos
-Encontram-se na zona apical
-Apêndice de células em forma de filamentos
-Locomoção ou movimento de fluidos no interior de um organismo
3
Estereocílios
- Microvilosidades longas encontradas no epididimo e no ouvido interno
- São não-móveis
- São filiformes, absortivos e secretivos
- Sustentados por microfilamentos de actina
Desmossomos
- Placa arredondada de proteínas onde são inseridos filamentos intermediários
- Adesão entre as células vizinhas
- Depende de íons cálcio
- Localização: epiderme, esôfago, língua, coração.
Zônulas de adesão
-Faixa contínua que circunda a parte apical celular (cinto)
-Tem espaço intercelular com filamentos inseridos na superfície citoplasmática
-Encontram-se o epitélio intestinal
-Dependem de íons cálcio
-Circunda toda a célula
-Tem acúmulo de material eletrondenso na superfície
Zônulas de oclusão
-São mais apicais
-As membranas ficam MUITO perto
-Formam uma barreira que impede a passagem de moléculas por entre as células 
epiteliais.
- Permite a existência de potenciais elétricos entre as células
Interdigitações
-Saliências e reentrâncias da membrana que se encaixam com estruturas semelhantes e 
complementares.
-Aumenta a adesão celular
Hemidesmossomos
-Semelhante à meio desmossomo
-Adesão das células epiteliais à membrana basal
-Especialização basal
4
GAP (junçõs comunicantes)
-Porção onde as membranas das células vizinhas estão unidas
-Estrutura circularcom tubos proteicos que atravessam e comunicam as células
-Passagem de nucleotídeos, aminoácidos, íons e AMP cíclico.
-Coordena e amplia as respostas das células a estímulos
-Fomada por proteínas do tipo conexinas transmembrana e organizam-se em canais que 
são chamado de conexons
Placas da membrana: Revese o trato urinário, têm composição lipídica, aumentam a superfície luminal do 
órgão (ficam dobradas para o interior das células quando a bexiga está vazia).
Invaginações ou pregas basais: Ocorrem em células envolvidas no transporte de líquidos e íons, aumentando a 
superfície para a inserção de proteínas transportadoras. São encontradas nos túbulos renais e nos ductos de 
glândulas salivares. Possuem grande concentração de mitocôndrias.
Junções celulares
Junções oclusivas
- Selam as células em um epitélio para impedir que pequenas moléculas atravessem de um lado para outro na 
camada.
- Barreira com permeabilidade seletiva
- As células epiteliais podem alterar suas junções oclusivas temporariamente permitindo aumento de fluxo de 
soluto e de água através de abertura nas barreiras juncionais.
- Cada fita de junção oclusiva é composta por um longo segmento de proteínas de adesão transmembrana em 
cada uma das membranas que interagem. As principais proteínas são as Claudinas (essenciais na formação da 
junção e no processo de reabsorção) e as Ocludinas (função desconhecida)
* As Claudinas e Oculinas associam-se com proteínas periférias intracelulares (proteínas ZO) e anconram as 
fitas de junções oclusivas os filamentos de actina do citoesqueleto.
Junções de ancoramento
- Conectam mecanicamente uma célula às células vizinhas e/ou matriz extracelular
- Conectam o citoesqueleto de uma célula ao citoesqueleto de outra
- São mais abundantes nos tecidos sujeitos a estresse mecânico (cardíaco, músculo esquelético e epiderme).
- Ocorrem de 2 formas funcionais: Junções aderentes e desmossomos (mantêm células unidas e são formadas 
por prot. de adesão transmembrana que pertencem a famíia das caderinas), Junções focais e 
hemidesmossomos (unem as células à matriz extracelular e são formados por proteínas de adesão 
transmembrana da família integrinas).
Junções comunicantes
- Possibilitam a passagem de sinais elétricos ou químicos de uma célula a outra.
Comunicação e sinalização celular
- As moléculas sinalizadoras trabalham em combinações para regular o comportamento das células.
- Transferir fisicamente o sinal do ponto recebido para a maquinaria gerar a resposta.
- Transformar sinal em forma molécular
- Amplificar o sinal, de modo que poucas moléculas seja suficientes para suscitar a resposta.
- Distribuir o sinal, influenciando assim vários provessos em paralelo
- Modular o sinal de acordo com as condições que prevalecem dentro ou fora da célula.
- Alteram muitas funções como: metabolismo, multiplicação, secrecnao, fagocitose, contração, etc.
5
Moléculas sinalizadoras
- A maioria são substância indutoras secretadas pelas células sinalizadoras por exocitose.
- Liberadas por difusão através da membrana plasmática
- Algumas permanecem firmemente ligadas a superfície celular
Tipos de moléculas sinalizadoras
- Proteínas
- Aminoácidos
- Nucleotídeos
- Esteróides
- Derivados de Ácidos Graxos
- Gases
Receptor
- É uma proteína que liga-se especificamente à molécula sinalizadora e desta forma desencadeia uma resposta 
na célula-alvo
- Receptor de superfície: Molécula hidrofílica, gera cascata de sinais intracelulares. São muito grandes e 
propagam a mensagem pela membrana.
- Receptor intracelular: Pequeas e hidrofóbicas, penetrar na célula para ativá-la. Situam-se no interior da 
célula alvo.
Sinalização sináptica
- Mensagem transmitida por neurotransmissores em longas distâncias
- Secreção de neurotransmisores ocorre nas sinapses
Sinalização endócrina (ex: insulina)
- Hormônio produzido pelas células B do pâncreas
- Célula não estimulada: receptor de insulina inserido na membrana e vesículas intracitoplasmática contendo 
reserva de moléculas transportadoras de glicose.
- Ligação da insulina no receptor estimula a transferência da vesícula para a membrana, aumenta a capacidade 
de captação da glicose.
- Remoção da insulina: endocitose dos transportadores.
Sinalização de contato
- É mais íntima e atua em menor distância
- Não requer liberação de moléculas secretadas
- Fazem contato por meio de moléculas sinalizadoras presentes na membrana plasmática
Sinalização parácrina
- Moléculas sinalizadoras são difundidas localmente
Sinalização autócrina
- Moléculas sinalizadoras agem no mesmo tipo de célula que estão próximas ou na própria célula que originou 
o sinal químico.
Receptores associados a enzimas
- Dimerização: ativação quinásica
* Células diferentes respondem de modos diferentes ao mesmo sinal porque as proteínas receptoras são 
diferentes.
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SEGUNDA ETAPA
Tecido Epitelial
Características
- Pouca matriz extracelular
- Células justapostas (presença de junões celulares e pouca matriz extracelular)
- Células com formas regulares (geralmente)
- Possuem muito citplasma (intensa atividade bioquímica)
- Citoesqueleto desenvolvido (com filamentos de actina, citoqueratina e polaridade)
- Tem funções de revestimento, proteção, absorção, excreção e secreção
- Alguns tipos especiais realizam função sensorial e reprodutiva
- Composição = células epiteliais + matriz extracelular
- Difusão seletiva
* Citoqueratina está presente só nas células epitelias. Sua identificação por métodos imunocitoquímicos na 
biópscia de tumores malignos permite o diagnóstico de sua origem epitelial.
Membrana basal: lâmina basal + lâmina reticular (constituída de fibras reticulares, colágeno tipo III). Vista 
também no microscópio de luz, principalmente quando é usada a coloração PAS. Separa o epitélio do tecido 
conjuntivo. Nunca são penetradas por vasos sanguíneos.
* A lâmina basal e a reticular se mantêm unidas por fibronectina (glicoproteína de adesão)
* A membrana basal está ligada a matriz extracelular pelas fibrilas de ancoragem.
Componentes
Células epiteliais justapostas com forma geralmente regular, citoplasma, citoesqueleto desenvolvido e 
polaridade + matriz extracelular.
- As células epiteliais são polarizadas, com um lado voltado para a membrana basal e tecidos conjuntivos 
subjacentes e outro voltado para a superfície livre.
- Região apical: voltada para a superfície livre, apresenta canais iônicos, proteínas transportadoras, bombas de 
íons hidrogênio e enzimas hidrolíticas.
- Região basal: contém canais iônicos, bombas de sódio e potássio e receptores para hormônios e 
neurotransmissores.
- Matriz extracelular: lâmina basal e glicocálix
- Lâmina basal: camada de glicoproteínas (lamininas, que possuem forma de cruz; entactinas, que contribuem 
para a conexão entre a laminina e o colágeno; e colágeno tipo IV, que é uma proteína em tripla hélice) e 
proteoglicanas (têm a mesma função das entactinas) secretadas pelas células epiteliais. Se situa na base do 
tecido. Vista somente no microscópio eletrônico.
• Permite a adesão entre o epitélio e o tec. conjuntivo.
• É um barreira de filtração seletiva para a substâncias que se movimentam entre esses dois sentidos.
• Quando as células perdem o contato com a lâmina basal elas morrem (sofrem apoptose).
• Região eletrolúcida: abaixo do epitélio, com a laminina e a entactina.
• Região eletrodensa: rede de colágeno IV recoberta por proteoglicanas.
* Fibrilas de ancoragem ligam o tecido conjuntivo à membrana basal.
* A lâmina basal em tecidos não epiteliais é chamada de lâmina externa.
Tipos: De revestimento, neuroepitélio e glandular.
7
Tecido epitelial de revestimento
- Isolar meios, proteger, secretar, transportar muco, tranportar íons, absorção, percepção sensorial.
- A justaposição das células permite que elas possam revestir uma superfícies
- É classificado segundo ao número de camadase a forma das células (podendo ser simples ou estratificado; 
pavimentosas, cúbicas, colunar (cilíndrico/prismático).
- A forma das células e seu arranjo em camadas estão relacionado com sua função.
• O pavimentoso tem pequena espessura, facilita passagem de substâncias e gases.
• O estratificado suporta o atrito
• Os simples, cúbico e colunar e também o pseudoestratificado (possuem riqueza de organelas e especializações 
na superfície) realizam absorção, secreção ou transporte de íons.
Classificação
Quanto ao número
- Epitélio simples: Tem apenas uma camada de células.
- Epitélio estratificado: Tem mais de uma camada de células.
- Epitélio pseudoestratificado: Parece estratificado (têm núcleos em cima do outro). Trato respiratório 
(mesofaringe, laringe, traqueia, brônquios, cavidades nasais). Epidídimo, ducto deferente, ouvido interno.
- Tecido epitelial de transição: Parece estratificado, ondinhas. Pelve renal, ureteres e bexiga.
Quanto a forma das células
- Pavimentosas: Profundidade < largura < altura. Núcleo achatado.
- Cubóides: As três medidas são iguais. Núcleo esférico.
- Cilíndricas: Profundidade > largura > altura. Núcleo ovalado.
Tecido Exemplo
T. E. R. simples pavimentoso Endotélio, mesotélio (cavidade abdominal, pericárdio, pleuras e superfície externas do órgãos).
T. E. R. simples cúbico Túbulos renais, superfície dos ovários.
T. E. R. simples colunar Interior do estômago e dos intestinos.
* Metaplasia: Capacidade que o epitélio tem de se transformar para se adaptar a diversas situações.
Tecido epitelial glandular
- Presença de células secretoras = glândulas unicelulares.
- Necessidade de mais secreção = invaginação, enovelamento ou ramificação dessas células, formando as 
glândulas pluricelulares. Elas são envolvidas por tec. conjuntivo, formando septos e mais tarde lóbulos. 
Através dos septos os vasos e nervos penetram na glândula.
- As glândulas se originam do epitélio de revestimento. Quando as células permanecem conectadas a superfície 
epitelial, um ducto é formado e a secreção vai para a superfície através desse ducto (glândula exócrina).
- Quando as células perdem essa conexão são chamadas de glândulas endócrinas.
8
Glândulas endócrinas
As células proximais a superfície sofrem apoptose. As que não sofrem formam uma ilha e se diferenciam em 
secretoras, formando cordões ou vesículas.
- Cordonais: Não armazenam produto da secreção. Cordões com tec. conjuntivo e vasos sanguíneos entre eles.
- Vesiculares/foliculares: A tireóide é a única. Armazna precurssor de hormônio da vesícula. 
Glândulas exócrinas
Muda a direção da divisão, as células centrais sofrem apoptose. Nas glândulas exócrinas as células mais 
afastadas do meio externo sofrem diferenciação. Conjunto delas = adenômero (componente secretor). Ducto 
(componente condutor).
Classificação
Quando a ramificação da porção secretora (adenômero)
- Tubulares: forma de tubo, podendo ser reta ou enovelada (G. sudorípara)
- Acinosa ou alveolar: arredondada (glândula salivar parótida e sebácea)
- Tubuloacinosa: quando há dois tipos de porções secretoras (G. salivares sublinguais e submandibulares).
- Ramificadas
Quando a ramifiação do ducto
- Simples: Quando não há ramificação (glândulas sudoríparas)
- Composta: Quando há ramificação (glândulas salivares)
Quanto a secreção
- Mucosa: Secreta muco (viscoso, rico em mucopolissacarídeos). O citoplasma é claro (as substâncias não se 
coram por HE). Núclero achatado, muito comp. de Golgi e REL. Fica menos corado. São tubulosas.
- Serosa: Secreção aquosa, rica em enzimas. Possuem citoplasma basófilo, portanto se coram de roxo por HE. 
Núclero arredondado, muitas cisternas de RER. Tem adenômero arredondado
- Mista/Serocumosa: Têm ambas as células. É tubuloacinosa
Quanto ao mecanismo de liberação da secreção
- Merócrina: secreção exocitada sem dano à celula. Libera só seu conteúdo. Exocitação de vesículas.
- Apócrina: A secreção e uma parte do citoplasma apical são perdidas.
- Holócrina: Célula não polarizada. Ela morre e é liberada junto com a secreção
Glândula Exemplo
Mucosa Glândulas de Brüner do duodeno
Serosa Glândulas salivares parótidas
Seromucosa Salivares submandibulares
Merócrina Maioria das glândulas
Apócrina Mamárias e sudoríparas axilares
Holócrina Sebáceas
Exócrina simples tubulosa Encontradas no intestino
Exócrina simples tubulosa ramificada Gástricas
9
Glândula Exemplo
Exócrina simples tubulosa enovelada Sudoríparas
Exócrina simples acinosa ramificada Glândulas de Van Ebner
Exócrina acinosa composta ramificada Parótidas
Exócrina composta tubuloacinosa ramificada Submandibulares
Exócrina composta tubulosa ramificada Sublinguais
Neuroepitélio
- Botões gustativos: cavidade bucal -> revestem e percebem estímulos químicos.
- Retina
- Teto das cavidades nasais
- Canal coclear -> ouvido interno -> canais semi-circulares -> equilíbrio
Organelas citoplasmática
Mitocôndrias
- Apresentam dupla membrana com cristas internas que aumentam o contato dela com a matriz mitocondrial.
- Transforma a energia contida em metabólitos em energia utilizável pela célula (ATP) e em calor.
- Grande parte das proteínas são enzimas responsáveis pelas degradaç˜øes dos ácidos graxos e piruvato em 
acetil CoA e a posterior oxidação no ciclo do ácido cítrico.
- Participam na apoptose, na esteoidogênes (formação de hormônios esteróides).
Ribossomos
- Pequenas partículas eletron-densas compostas de quatro RNA ribossomal e 80 proteínas diferentes.
- Polirribossomos: grupos de ribossomos unidos por uma molécula de mRNA.
- Traduzem a mensagem para a síntese proteica.
Retículo Endoplasmático
- Rede de membranas/vesículas achatadas.
- Cisternas saculares ou achatadas limitada por membranas que é contínua a membrana externa do envelope 
nuclear.
- Liso: Túbulos anastomados contínuos com o RER. Participam na síntese de esteróides, fosfolipídios e de 
gligogênio. São abundantes em células musculares, hepatócitos e células da adrenal.
- Rugoso: São basófilas, sintetizam proteínas, presença abundante de ribossomas. Se encontram principalmente 
nos plasmócitos, fibroblastos e células acinosas do pâncreas.
Endossomas
- São organelas com várias formas, localizados entre o complexo de Golgi e a membrana plasmática.
- São responsáveis pelo transporte e digestão de partículas e macromoléculas que são captadas pela célula por 
processos conhecidos como endocitose. 
- Localizam-se funcionalmente entre o complexo de Golgi e a membrana plasmatica.
10
Complexo de Golgi
- Conjunto de vesículas achatadas e empilhadas, com porções laterais dilatadas.
- É polarizada, ou seja, tem duas faces diferentes.
- Completa as modificações pós-traducionais (sulfatação, fosforilação, glicosilação e hidrólise parcial)
- Armazena, empacota e endereça as moléculas sintetizadas, encaminhando-as para vesículas de secreção, ou 
para os lisossomos, ou para a membrana celular.
- CIS: superfície convexa que recebe as vesículas que brotam do retículo endoplasmáticos. Realiza 
fosforilação.
- TRANS: Superfície côncava de onde originam as vesículas que deixam o Golgi. Realiza sulfatação e 
fosforilação de aminoácidos.
Lisossomo
- Têm pH ácido com enzimas hidrofílicas.
- Tem papel importante na digestão intracelular de patógenos, células mortas e renovação de organelas.
- Fazem digestãopo fagocitose (partículas sólidas), pinocitose (compostos líquidos) e autofagia.
- Encontram-se em TODAS as células, sendo mais abundantes nas células fagocitárias.
- Formação: As enzimas dos lisossomos são reunidas no RER e transportadas para o aparelho de Golgi, onde 
são modificadas e empacotadas em vesículas que compõem os lisossomos primários.
Peroxissomos
- Esféricos e limitados por membranas.
- Oxidam substratos orgânicos específicos, retirando átomos de hidrogênio e combinando-os com oxigênio paraformam peróxido de hidrogênio.
- Aumentam a síntese de ácidos biliares no fígado.
- Participam na biossíntese de lipídios (colesterol).
- Muitas moléculas tóxicas são oxidadas nos peroxissomos do fígado e dos rins.
Centríolos
- Estão localizados em uma região mais densa do citoplasma, próximo ao núcleo. Essa região chama-se 
centrossomo. 
- Cada centríolo é formado por microtúbulos dispostos de modo característico: há sempre nove grupos de três 
microtúbulos, formando a parede do cilindro. 
- Eles têm duas funções: na divisão celular das células animais e na formação de cílios (estruturas curtas e 
numerosas) e flagelos (estrutura longa e em pequeno número), pelo corpo basal, que servem para a locomoção 
ou para a captura de alimento.
Microtúbulos
- Estruturas proteicas que fazem parte do citoesqueleto nas células. 
- Microtúbulos são formados pela polimerização das proteínas tubulina e almetralopina.
- As extremidades de um microtúbulo são designadas como (+) (a que se polimeriza mais rapidamente) e (-) (a 
que se polimeriza mais vagarosamente).
- São pequenas estruturas cilíndricas e ocas formadas por proteínas chamada Tubulinas. Existem 2 tipos de 
Tubulinas que se associam formando dímeros ,a α (alfa) e a β (beta); estes se polimerizam formando 
protofilamentos. São necessários 13 protofilamentos para se formar o microtúbulo.
11
- Eles formam um substrato onde proteínas motoras celulares (Dineínas e Cinesínas) podem interagir e assim, 
são usados no transporte intracelular. As Dineínas e Cinesinas são dímeros, que interagem com o microtúbulo 
para transportar moléculas dentro da célula, estas proteínas "andam" em sentidos opostos sobre o microtúbulo.
- Nos cílios a base é composta por 9 grupos de trios de microtúbulos e depois que deixa a base é composto por 9 
grupos de pares com 2 microtúbulos centrais. Estes trios e pares estão associados por proteínas chamadas 
Nexinas. Existem também Dineínas no axonema.
Citoesqueleto
É responsável por manter a forma da célula e as junções celulares, auxiliando nos movimentos celulares. 
É constituído por proteínas bastante estáveis filamentosas ou tubulares que são os filamentos intermediários, 
filamentos de actina e os microtubulos e pelas proteínas motoras: dineína, miosina e cinesina.-
- Microtúbulos: São os mais espessos. 
- Proteínas motoras: As proteínas motoras se dividem em tres grupos: as cinesinas e dineínas e as miosinas.
a) As cinesinas e dineínas se diferem em apenas um ponto, a direção em que se locomovem. Más têm a mesma 
forma e função, que é de transportar estruturas de um lugar da célula para outro. Elas não formam 
filamentos, ou seja, trabalham sempre sozinhas
b) As miosinas formam pequenos filamentos mas também dependem de outros para trabalhar, no caso os 
filamentos de actina. A
- Filamentos intermediários: Eles não podem aumentar ou diminuir de tamanho, ao contrario do microtúbulos 
e dos filamentos de actina.
- O filamento intermediário possui uma estrutura em α-hélice central e domínios globulares em cada 
extremidade.
- Tem como função ancorar as estruturas celulares, formar os desmossomos (junção intercelular) e absorver 
impactos.
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TERCEIRA ETAPA
Tecido Conjuntivo
- Fibras preodominantemente de colágeno
- Substância fundamental = proteglicanos, glicoproteínas adesivas e glicosaminoglicanos.
- Matriz extracelular (principal componente do tecido conjuntivo) -> substância fundamental + proteínas 
fibrosas.
- Qualquer tecido que apresente células afastadas com espaço preenchido por matriz extracelular.
- Responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo.
- Se originam do mesênquima, células com núcleo oval, cromatina fina e nucléolo proeminente.
Células: fibroblastos, mastócitos, macrófagos, leucócitos, adipócitos, neutrófilos, eosinófilos, linfócitos e 
plasmócitos.
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Fibroblastos e fibrócitos
- São células residentes
- Sintetizam fatores de crescimento, colágeno, elastina, glicosaminoglicanos, as proteoglicanas e as 
glicoproteínas multiadesivas que farão parte da matriz extracelular;
- São a mesma célula com diferente capacidade metabólica’
• Fibroblasto: atividade intensa de síntese, predominantes no embrião, nas fases de crescimento e nas de 
regeneração de tecidos. Elas produzem o tecido conjuntivo. Contêm citoplasma abundante com muitos 
prolongamentos, núcleo ovóide, grande, fracamento corado.
• Fibrócitos: células metabolicamente quiescentes (elas apenas mantêm o tecido conjuntivo através da 
reposição de fibras). São células menores, mais finas e tem aspecto fusiforme
* Quando necessário, fibrócitos podem se transformar em fibroblastos.
* A cicatrização do tecido conjuntivo tem como principal célula envolvida os fibroblastos. Quando estimulados 
adequadamente, os fibrócitos voltam a ser fibroblastos.
Macrófagos
- Células residentes
- Se originam da célula sanguínea monócito, que migra para o tecido conjuntivo e diferencia-se em macrófagos 
(os monócitos e macrófagos são as mesmas células em estágios de naturação diferentes).
- Apresentam superfície irregular com protrusões e reentrâncias que caracterizam sua grande atividade de 
pinocitose e fagocitose.
- Os macrófagos fagocitam a acumulam os corantes vitais em grânulos visíveis ao microscópio de luz.
- Fazem fagocitose de corpos estranhos, restos de células apoptóticas, hemácias envelhecidas e fibras 
envelhecidas.
- As partículas fagocitadas podem ir até o final do caminho fagocítico ou pode ocorrer a apresentação de 
antígeno
* Macrófagos = monócito (sangue), micróglia (SNC), osteoclasto, célula dedrítica (pele), célula de Kupffer 
(fígado).
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Mastócitos
- Abundantes da derme e nos tratos digestivo e respiratório
- Célula globosa, grande e com citoplasma repleto de grânulos que se coram muito. Núcleo pequeno, esférico e 
central.
- Estoca mediadores químicos da resposta inflamatória (histamina, heparina).
- Colaboram com reações imunes e têm papel fundamental nas reações alérgicas, infestações parasitárias e 
inflamações.
- Encontrado na pele e na cavidade peritoneal -> mastócito do tecido conjuntivo
- Encontrado na musocsa intenstinal e nos pulmões -> mastócido da mucosa; seus grânulos não contêm 
heparina, mas sim, outra substância.
- Se originam de células hematopoiéticas (produtoras de sangue), situadas na medula óssea.
- Sua superfície contém receptores para IgE (imunoglobulina E, produzida pelos plasmócitos).
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* Na primeira exposição ao antígeno há produção de IgE, 
que liga-se à superfície dos mastócitos. Quando há 
segunda exposição ao mesmo antígeno, resulta na 
ligação do antígeno a IgE, presa na superfície do 
mastócito, então ocorre a degranulação do mastócito. A 
histamina causa contração do músculo liso, dilatação e 
aumento da permeabilidade; Ela é inibida pela 
histainase produzida pelos eosinófilos.
* Imunoglobulina E: tem papel importante na atração de 
eosinófilos. Podem ser específicas para certos tipos de 
alérgenos
Plasmócitos
- Células grandes, ovoides, com núcleo esférico e excêntrico 
e um arranjo que lembra uma roda de carroça devido a 
distribuição de sua heterocromatina.
- São abundantes nas inflamações crônicas
- São células derivadas dos linfócitos B, que durante uma 
infecção são estimuladas a se diferenciarem em anticorpos 
(ou sintetizá-los). Cada anticorpo formado é específico para 
o antígeno que provocou sua formação.
 
Neutrófilos
- São células sanguíneas leucocitárias (é um tipo especial de leucócito).
- Têm grande capacidade de fagocitose e de degranulação.
- Núclero polilobulado (geralmente com 3 lóbulos) ligados por um fino filamento nuclear, possui grânulos finos 
e dispersos.
- Célula jovem: bastonete (núcleo achatado e sem lóbulos).
- Célula envelhecida: segmentados (núcleo com lóbulos).
- Grânulos inespecíficos: Bactericida.- Grânulos específicos: Bacteriostático (paralisa o crescimento da população, mas nem sempre eles são mais 
rápidos do que as bactérias). Após fagocitarem o organismo, expõe ele aos grânulos específicos.
* Pus = degranulaçãõ inespecífica causando a morte dos microorganismos e do tecido conjuntivo ao seu redor.
* Para que o neutrófilo reconheça o antígeno, o antígeno precisa estar ligao a anticorpos (opsonizado).
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Leucócitos (Globulos brancos)
- Eles existem no tecido conjuntivo mesmo em situações 
normais.
- Migram para o tecido conjuntivo pela diapedese
- São células especializadas na defesa contra 
microorganismos agressores.
Eosinófilos
- São leucócitos granulócitos.
- Possuem núcleo lobulado (de 2 a 3 lóbulos)
- Grânulos específicos:
a) Histaminases: neutraliza a histamina.
b) Aril-sulfatases: neutraliza os leucotrienos.
c) Proteínas catiônicas: causa lesões no tegumento de vermes.
Linfócitos
- São leucócitos agranulados.
- Apresentam núcleo redondo, grande e nucleolo não visível. 
Citoplasma muito pequeno.
- Reconhecem moléculas estranhas presentes em diferentes 
agentes infecciosos combatendo-as por resposta humoral 
(produção de imunoglobulinas) e resposta citotóxica.
- Todos os linfócitos se originam na medula óssea. Os T são 
maturados no timo, e os B já saem da medula óssea maduros.
Linfócitos B
- Os receptores são imunoglobulinas.
- São cobertas por IgM.
- Se originam na medula óssea e entram nos capilares sanguíneos e instalam-se nos órgão linfáticos (menos no 
timo). Quando ativados por antígenos, proliferam-se e se diferenciam em plasmócitos. Alguns não se 
diferenciam formando células B da memória imunitária que reagem rapidamente a uma segunda infecção.
Linfócitos T
- Os receptores são moléculas proteicas chamadas TCR.
- Penetram nos capilares e são levados até o timo, depois vão ocupar áreas definidas nos outros órgãos 
linfáticos. 
- Eles se diferenciam em T HELPER, T SUPRESSORA e T CITOTÓXICA. Podem também formar os T da 
memória.
- T helper (TCR CD4): Estimulam a transformação dos linfócitos B em plasmócitos. Reconhece MHCII. 
Recruta interleucina 8 (infecções bacterianas) e interleucina 5.
- T supressores: Inibem a resposta humoral e celular e apressam o fim da resposta imunitária.
- T citotóxicos (CD8): Agem diretamente sobre as células estranhas infectadas por víru. As proteínas perforinas 
abrem orifícios nas membranas plasmáticas provocando a lise das células. O outro mecanismo é quando os 
linfócitos T induzem a célula alvo a apoptose. Reconhece MHCI.
Natural Killers ou Linfócitos NK
- Não apresenta marcadores na superfície.
- Atacam células cancerosas e células infectadas por vírus sem necessidade de estímulo prévio.
- Mata a célula
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Células apresentadoras de antígenos (ACP)
- Células dendríticas, macrófados e linfócitos B.
- Essas células introduzem no citoplasma proteínas exógenas e digerem essas proteínas parcialmente. Os 
pequenos peptídeos restantes formam complexos MHC II. 
Complexo de histocompatibilidade
- O organismo distingue as moléculas próprias do organismo de moléculas estranhas através do complexo 
MHC.
- MHC I: Encontrado em todas as células. São colocadas em vesículas que recebem peptídeos processados no 
proteossomo e se integram com a membrana celular expondo na superfícies os antígenos processados. 
Apresentam antígenos endógenos para indicar problemas internos, como invasões de vírus e mutações. Atram 
linfócitos T citotóxicos.
- MHC II: Distribuição mais restrita, sendo encontrada nas células apresentadoras de antígenos. Elas 
constituem um complexo MHC II + peptídeo na membrana das células apresentadoras de antígenos, onde eles 
são inspecionados pelos Linfócitos T. 
- O MHC tem uma estrutura única para cada pessoa, tornando transplantes mais difíceis.
* Imunidade humoral ou adquirida: depende de glicoproteínas circulantes no sangue e outros líquidos 
(anticorpos). Os anticorpos neutralizam moléculas estranhas e participam da destruiçnao das células que 
contêm essas moléculas. São produzidos pelos plasmócitos. Essa resposta (humoral) é realizada pelos 
linfócitos B e parte da molécula antigênica é que determinada a resposta.
* Resposta celular: É realizada pelos linfócitos T e determinada por pequenos peptídeos derivados da digestão 
parcial do antígeno e associados às moléculas MHC localizadas na membrana das células apresentadoras de 
antígenos.
* IgG: Única imunoglobulina que atravessa a barreira placentária humana e passa para o sangue fetal, 
contribuindo para defesa imunitário do recém-nascido.
* IgM: É a que predomina no início das respostas imunitárias e é encontrada na superfície dos linfócitos B, 
onde funcionam como receptores que se combinam com o antigeno específico. Essa combinação resulta na 
proliferação dos linfócitos B.
* IgE: Tem grande afinidade para receptores localizados na membrana dos mastócitos e basófilos. A reação 
alérgica é mediada por ela.
* IgA: Existe em pequena quantidade no sangue. Encontrado principalmente na lágrima e no leite.
* IgD: Reconhece antígenos, ativando o linfócito B.
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Tecido Conjuntivo Comum
- Elástico: predomina fibras elásticas.
- Reticular: fibras colágenas tipo III.
- Mucosa: predomínio de substância fundamental amorfa
Tecido Conjuntivo Comum Propriamente Dito
- Distribui vasos e nervos pelo corpo; formam tendões, ligamentos, cápsulas, fáscias, meninges, periósteo, 
pericôndrio, cápsulas articulares, etc.
- Adiposo; Sanguíneo; Cartilaginoso; Ósseo; Mielóide = medúla óssea
Tecido conjuntivo frouxo
- Está presente na maior parte do corpo (papilas da derme, hipoderme, membranas serosas).
- Suporta estruturas geralmente expostas a atritos e pressões. Flexível, bem vascularzado.
- Possui fibras colágenas, elásticas e reticulares na mesma proporção. Tem muitos fibroblastos e macrófagos.
Tecido conjuntivo denso, fibroso ou tendinoso
- Principal constituinte = fibras colágenas (colágeno tipo I)
- Oferece resistência e proteção aos órgãos, 
- Modelado: fibras orientadas paralelamente tornando-o resistente. Presente em tendões e aponeuroses.
- Não modelado: Fibras entrelaçadas, tornando-o elástico e resistente. Encontrado nos testículos, baço e fígado.
 DENSO MODELADO
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Fibras colágenas
- As fibrilas de colágeno são formadas pela polimerização de unidades moleculares alongadas denominadas 
tropocolágeno, que consiste em 3 subunidades arranjadas em tripla hélice.
Tipos de colágeno
1) Colágeno tipo I: Tem a maior espessura. Presente em estruturas que tem que resistir a tração. Tem cor 
branca, são as mais numerosas to tecido conjuntivo, no microscópio aparecem brilhante com um fundo 
escuro, são acidófilas e se coram pela eosina. Ex: ossos, dentina e cemento.
2) Colágeno tipo II: Tem menor resistência. São encontrados em condrócitos, condroblastos. Ex: cartilagem 
hialina.
3) Colágeno tipo III: Formam as fibras colágenas reticulares. São extremamente finas e formam uma rede 
extensa em certos órgãos. Ex: fígado, baço, rins, medula óssea, órgão linfóides.
4) Colágeno tipo IV: Não forma fibras. Polimeriza formando redes. É exclusivo das lâminas basais.
- Nos colágenos tipo I e III as fibrilas se associam para formar fibras.
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Biossíntese de colágeno
1) Formação do mRNA de cada tipo de cadeia alfa.
2) Síntese das cadeias alfa do procolágeno com os 
peptídeos de registro. 
3) Polirribossomos no R.E.R formam procolágeno.
4) Ocorre a hidroxilação de prolinas e lisinas no 
R.E.R.
5) No complexo de Golgi, o procolágeno é 
glicolisado e enovelado.
6) No meio extracelular, o procolágeno perde 
peptídeos de registro e passa a ser chamado 
tropocolágeno.
7) Os tropocolágenos reagem de maneira cruzada, o 
que permite a maior expessura das fibras 
colágenas e cria pequenos espaços vazios que são 
importantes na mineralizaçãode alguns tipos de 
tecido conjuntivo.
* A vitamina C é essencial para a polimerização do 
tropocolágeno.
Fibras reticulares
- São formadas por colágeno tipo III.
- Muito finas e formam redes em determinados órgãos.
- Formadas por finas fibrilas frouxamente arranjadas que criam uma rede flexível em órgãos sujeitos a 
mudanças fisiológicas.
Fibras eslásticas
- São compostas por 2 proteínas: elastina e fibrilina.
1) No primeiro estágio, as fibras oxitalânicas consistem em feixes de microfibrilas compostas de diversas 
glicoproteínas (firbilina principalmente). A fibrilinas formam o arcabouço necessário para a deposição de 
elastina.
2) No segundo estágio ocorre deposição irregular de elastina entre as fibrilas oxitalânicas, formando as fibras 
elauínicas.
3) No terceiro estágio, a elastina continua a acumular-se até ocupar todo o centro do feixe de microfibrilas; 
estas são as fibras elásticas ou comuns (distendem-se facilmente quando tracionadas).
* Quanto maior a velocidade de regeneração do tecido, menor a quantidade de fibras comuns.
* As principais células produtoras de elastina são os fibroblastos.
* As oxitalânicas não tem elasticidade mas são muito resisitentes a tração, já as fibras elasticas se rompem 
facilmente.
Substância fundamental
- É incolor, preenche os espaçøs vazios entre as células e fibras do tecido conjuntivo.
- É viscosa (então também é lubrificante), e é barreira que protege contra a penetração de microorganismos 
diversos.
- Composição:
1) Água: Importante para a difusão de nutrientes e moléculas sinalizadoras.
2) Ácido hialurônico: Atrae água.
3) Proteoglicanos: Predominância de carboidratos. 
4) Glicoproteínas: Faz a conexão de células com a matriz. Predominância de proteínas.
4.1) Fibronectina: Conecta colágeno e glicosaminoglicanos às células do tecido conjuntivo.
4.2) Laminina: Participa da adesão de células epiteliais à lâmina basal.
* As células interagem com componentes da matriz extracelular através de proteínas transmembranosas, 
integrinas.
Tecido Ósseo
- Protege os órgãos vitais
- Aloja e protege a medula óssea
- Dá apoio aos músculos esqueléticos
- É depósito de íons (cálcio, fosfato)
- É capaz de absorver toxinas e metais pesados
- É um tipo especializado de tecido conjuntivo
- Sua nutrição depende de canalículos que existem na matriz. Eles possibilitam troca de moléculas e íons entre 
os capilares sanguíneos e os osteócitos.
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Osteócitos
- Encontradas no interior da matriz óssea, ocupando 
lacunas das quais partem canalículos. Dentro dos 
canalículos os prolongamentos se juntam por meio de 
junções comunicantes.
- São células achatadas, núcleo com cromatina 
condensada.
- São essenciais para mantes a matriz óssea.
Osteoblastos
- Sintetizam a parte orgânica (colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanos) da matriz óssea.
- Concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz.
- Quando estão em intensa atividades ou ativos são cubóides. Em estado inativo são achatados e menos 
basófilos.
- Quando são aprisionados pela matriz passa a ser chamado de osteócito.
- A matriz óssea recém sintetizada que ainda não está calcificada é chamada de osteócito.
Osteoclastos
- Células móveis, gigantes, multinucleadas e 
ramificadas. Tem citoplasma granuloso.
- Se originam de precursores mononucleados da 
medula óssea.
- São responsáveis pela reabsoração óssea.
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Matriz óssea
- Parte orgânica: fibras colágenas.
- Parte inorgânica: íons.
- Após a remoção do cálcio os ossos mantêm sua forma intacta, porém tornam-se flexiveis.
Periósteo e endósteo
- Superfície interna dos ossos recoberta por células osteogênicas e tecido conjuntivo = endósteo.
- Superfície EXterna dos ossos recoberta por células osteogênicas e tecido conjuntivo = periósteo.
Tecido ósseo primário/imaturo
- Não lamelar
- Apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções
- Tem menor proporção de minerais e maior proporção de osteócitos.
Tecido ósseo secundário/maduro
- É lamelar
- Contem fibras colágenas organizadas em lamelas que ficam paralelas umas as outras ou se dispõem em 
camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando os Sistemas de Havers ou Ósteons (cilindro 
longo revestido por um canal chamado canal de Havers que contém vasos e nervos). Os canais de Havers 
comunicam entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa de osso por meio de canais 
transversais chamados Canais de Volkmann. 
- O diâmetro dos canais de Havers é variável, pois o tecido ósseo está em remodelação constante. Os sistemas 
mais jovens tem canais mais largos.
23Canais de Volkmann
Setas: Canais de Havers
Círculos: Sistema de Havers
Ossificação intramembranosa
- Ocorre no interior de membranas de tecido conjuntivo.
- Contribui para o crescimento de ossos curtos e para o aumento da espessura de ossos longos.
- Centro de ossificação primário: Local onde a ossificação começa.
1) Diferenciação de células mesenquimais que viram osteoblastos
2) Osteoblastos sintetizam osteóide.
3) Osteóide se mineraliza e engloba osteblastos formando osteócitos.
- Dá ao osso um aspecto esponjoso
- Entre as trabéculas formam-se cavidades que são penetradas por vasos sanguíneos e células mesenquimatosas 
indiferenciadas, que darão origem a medula óssea.
- A parte da membrana que não ossifica passa a ser o endósteo ou o periósteo.
Ossificação endocondral
- Tem início sobre uma peça de cartilagem hialina de forma parecida com osso que se vai formar, porém em 
tamanho menor.
- É o principal responsável pela formação de ossos curtos e longos.
1) Os condrócitos da cartilagem hialina de hipertrofiam, a matriz cartilaginosa é reduzida. Os condrócitos 
sofrem apopstose.
2) As cavidades que eram ocupadas pelos condrócitos são invadidas por capilares sanguíneos e células 
osteogênicas vindas do conjuntivo adjacente. 
3) As células osteogênicas se diferenciam em osteoblastos que depositam matriz óssea sobre os tabiques de 
cartilagem calcificada.
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Ossificação
- O primeiro tecido a aparecer no osso longo é formado por ossificação intramembranosa do pericôndrio 
formando o colar ósseo.
- Vasos sanguíneos penetram a cartilagem calcificada do cilindro ósseo levando consigo as células 
osteoprogenitoras que se proliferam e se tornam osteoblastos. Assim se forma o tecido ósseo primário. 
- Desde o início da formação do centro primário surgem osteoclastos que realizam absorção formando o canal 
medular que cresce junto com o tecido.
- Crescimento do centro primário de ossificação é longitudinal (diáfises), o do centro secundário é radial 
(epífises)
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Cartilagem de conjugação
- A cartilagem de conjugação fica entre o tecido ósseo das epífises e diáfises.
a) Zona de repouso: Cartilagem hialina sem qualquer alteração morfológica.
b) Zona de cartilagem seriada ou de proliferação: Os condrócitos se dividem e formam fileiras de células 
achatadas ou empilhadas em sentido longitudinal.
c) Zona de cartilagem hipertrófica: Apresenta condrócitos muito volumosos. A matriz fica reduzida a 
trabiques finos e os condrócitos sofrem apoptose.
d) Zona de cartilagem calcificada: Ocorre mineralização dos trabiques de matriz cartilaginosa e os 
condrócitos acabam de sofrer apoptose.
e) Zona de ossificação: Zona em que aparece o tecido ósseo. Capilares sanguíneos e células osteogênicas 
invadem as cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. Formam-se osteoblastos e etc.
Consolidação de fraturas
- Na fratura óssea há hemorragia e morte das células ósseas.
- O periósteo e o endósteo próximo da fratura respondem com intensa proliferação formando células 
osteoprogenitoras que constitui um colar em torno da fratura.
- Surge tecido ósseo primário, tanto pelo ossificação endocondral e intramembranosa.
- As trações e pressões exercidas sobre o osso durante a reparação da fratura.
Papelmetabólico 
- Tem intercâmbio contínuo entre cálcio do sangue e dos ossos.
- O cálcio absorvido da alimentação é depositado nos ósseos rapidamente para não aumentar muito a calcemia.
- Paratormônio causa aumento no número de osteoclastos e reabsorção óssea, com liberação de fosfato e 
aumento da calcemia
- Os hormônios sexuais têm efeito sobre os ossos, sendo estimuladores de sua formação (estrógeno e 
testosterona).
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1 = Zona de repouso
2 = Zona de proliferação
3 = Zona hipertrófica
4 = Zona calcificada
5 = Zona de ossificação
Osteoclastogênese
- É a diferenciação dos osteoclastos. 
- Ela é estimulada por duas moléculas produzidas pelos osteoblastos: o RANK-L (ligante do receptor de 
ativação do fatur nuclear kappa) e o CSF-M (fator estimulador de colônias de macrófagos).
- O precursor dos osteoclastos é da família de monócitos/macrófagos.
- O CFS-M é necessário para a sobervivência e proliferação dos precursores de osteoclastos.
- O RANKL se liga ao receptor RANK da superfície dos osteoclastos em diferenciação. Essa ligação leva ao 
recrutamento de uma molécula que estimula uma cascata de sinalização que leva a diferenciação do 
osteoclasto.
- Os osteoblastos produzem osteoprotegerina, uma proteína que tem afinidade pelo RANKL. Ela se liga e ele e 
impede a interação RANK-RANKL. Então ela modula o processo de osteoclastogênese.
- O paratormônio estimula a expressão do RANKL osteoclastogênico, ou seja, estimula a reabsorção óssea.
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Tecido Adiposo
- Tipo especial de tecido conjuntivo.
- O mais deposito corporal de nergia amarnezada em forma de triglicerides.
- Fica sob a pele e modela a superfície.
- Absorve choques mecânicos.
- Isolamento térmico do organismo.
- Preenche os espaços entre os tecidos e ajuda a manter alguns órgãos em seu determinado lugar.
- Tem atividade secretora, sintetizando vários tipos de moléculas.
Tecido adiposo unilocular
- Branco ou amarelo. É maioria em nosso corpo. Vascularização muito abundante. Células grandes, esféricas.
- Forma o panículo adiposo = camada sob a pele de espessura uniforme por todo o corpo do recém nascido.
- Nos cortes comuns, cada células mostra uma camada fina de citoplasma, como se fosse um anel, em torno do 
espaço deixado pela gotícula de gordura, uma vez que o xilol usado na preparação da lâmina dissolve os 
lipídios.
- Cada célula adiposa é envolvida por uma lâmina basal e sua membrana plasmática mostra numerosas 
vesículas de pinocitose.
- Sintetiza moléculas de leptina, que são transportadas pelo sangue, e a lipase lipoproteica. A leptina é um 
hormônio proteico. Diversas células do cérebro e em outros órgão têm receptores para ela. Ela participa da 
regulação da quantidade de tecido adiposo no corpo e da ingestão de alimentos.
- As células do tecido adiposo unilocular se originam no embrião a partir de células derivadas do mesênquima, 
os lipoblastos.
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Tecido adiposo multilocular
- Também chamado de tecido pardo, por sua cor característica.
- Vascularização abundante.
- É de distribuição limitada, localizando-se em áreas determinadas.
- É abundante em animais que hibernam.
- A quantidade no adulto é muito reduzida.
- São células menores e têm forma poligonal, citoplasma carregado de gotículas lipídicas de vários tamanhos e 
contêm muitas mitocôndrias.
- É especializado na produção de calor, porque as mitocôndrias dele possuem termogenina e UCP 1.
- As células mesenquimais de formam o tecido multilocular tornam-se apiteloides adquirindo um aspecto de 
glândula endócrina.
- Não há formação desse tecido após o nascimento nem ocorre a transformação de um tipo em outro.
Tecido Cartilaginoso
- Forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rírgida.
- Confere suporte aos tecidos moles.
- Reveste superfícies articulares.
- Absorve choques.
- Facilita o deslizamento dos ossos nas articulações.
- Essencialpara o crescimento e formação dos ossos longos.
- Contém condrócitos, muito material extracelular. 
- As cavidades da matriz, ocupada pelos condrócitos, são chamadas de lacunas.
- Matriz = colágeno ou colágeno + elastina, proteoglicanos, glicoproteínas e ácido hialurônico.
- É avascular e é nutrido pelos capilares do pericôndrio. Também não possui vasos linfátivos e nervos.
- O pericôndrio (bainha conjuntiva que envolvem a cartilagem) contém nervos, vasos sanguíneos e linfáticos.
Cartilagem hialina
- É branco-azulada e translúcida.
- Forma o primeiro esqueleto do embrião que posteriormente é substituído por um esqueleto ósseo.
- Encontrada principalmente na parede das fossas nasais, traquéia e brônquios.
- Há dois tipos de crescimento: intersticial e o aposicional. 
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 Matriz da cartilagem hialina
- É formada por fibrilas de colágeno tipo II associadas à ácido hialurônico, proteoglicanos hidratados e 
glicoproteínas.
- Outro componente importante é glicoproteína estrutural condronectina, uma macromolécula com sítios de 
ligação para condrócitos, fibrilas colágenos tipos 2 e glicosaminoglicanos.
- Em torno dos condrócitos existem zonas ricas em proteoglicanos e pobres em colágeno.
Pericôndrio
- Todas as cartilagens hialina são revestidas por uma camada de tecido conjuntivo, denominado pericôndrio.
- Ele é fonte de novos condrócitos e é responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos 
metabólicos da cartilagem.
- É formado por tecido conjuntivo rico em colágeno tipo I.
- Morfologicamente, suas células se assemelham e fibroblastos, se multiplicam facilmente por mitose e 
originam condrócitos, ou seja, são condroblastos.
Condrócito
- Grupos isógenos: condrócitos profundos arredondados que se agrupam em até 8 células.
- Eles se originam de um único condroblasto.
- Eles têm forma estrelada.
- São células secretoras de colágeno, principalmente tipo II. 
* A cartilagem hialina é sujeita a processos degenerativos, sendo o mais comum, a calcificação da matriz.
* Quando ela sofre lesão ela não se regenera rápido por ser avascularizada. Quando há lesão, células derivadas 
do pericôndrio invadem a área destruída e dão origem a tecido cartilaginoso.
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Cartilagem eslástica
- Encontrado no palvilhão auditivo, tubas auditivas, epiglote, laringe.
- É semelhante a hialina, porém além das fibrilas de colágeno, há uma abundante fibras elásticas.
- Cor amarelada.
- Ela é menos sujeita a processos degenerativos do que a hialina.
Cartilagem fibrosa
- É também chamada de fibrocartilagem.
- É encontrada nos discos intervertebrais e na sínfise púbica.
- Os condrócitos formam fileiras alongadas.
- Grande quantidade de fibras colágenas.
- Substância fundamental é escassa e limitada à proximidade das lacunas que contêm os condrócitos.
- Não existe pericôndrio.
- Constituída principalmente por colágeno tipo I.
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