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CCJ0053-WL-B-APT-04-Teoria Geral do Processo-Respostas Plano de Aula

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
APT: 
004 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
1 de 3 
Data: 
13/08/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aplicação Prática Teórica-004/WLAJ/DP 
TRABALHO PARA AV1 
 
Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-04 
 
Questão nº 1 
 
Gustavo ajuíza demanda em face da União cujo pedido tem conteúdo econômico equivalente a 40 
(quarenta) salários mínimos. A ação foi distribuída perante a 1ª Vara Federal do Rio de Janeiro cujo magistrado, 
de ofício, proferiu decisão interlocutória declinando da sua competência em prol de um dos Juizados Especiais 
Federais localizados na mesma cidade. Vale dizer que esta decisão foi objeto de recurso, ocasião em que o 
impugnante objetou que é amplamente admitida, tanto na doutrina quanto na jurisprudência, a possibilidade 
conferida ao demandante de optar entre o juízo comum ou o juizado especial. Indaga-se: 
 
a) Assiste razão a Gustavo? Justifique a resposta. 
 
RESPOSTA: NÃO. Não assiste razão a Gustavo, trata-se em seu texto expressamente que a competência do 
Juizado Especial Federal é absoluta, sem possibilidade de escolha pelo interessado, quando naquela base 
territorial o mesmo já tiver sido instalado. 
 
b) Eventual conflito de competência entre Vara Cível Federal e Juizado Especial Federal, localizados na 
mesma cidade, deve ser decidido por qual Tribunal? Justifique a resposta. 
 
RESPOSTA: Compete ao Tribunal Superior de Justiça, processar e julgar originalmente os conflitos de 
competência entre quaisquer Tribunal como diz o art.105, I, d, da CRFB/88. 
 
Questão nº 2 
 
Acerca da Lei dos Juizados Especiais Cíveis (JEC), Lei n.º 9.099/1995, assinale a opção correta: 
 
A) Segundo os princípios da simplicidade e da informalidade que regem o julgamento nos juizados especiais, 
qualquer que seja o valor da causa, a parte vencida, ainda que não possua capacidade postulatória, pode 
recorrer da decisão monocrática e requerer a sua revisão pela turma recursal; 
B) O pedido do autor e a resposta do réu podem ser feitos por escrito ou oralmente; as provas orais 
produzidas em audiência, entretanto, devem ser necessariamente reduzidas a termo escrito, pois nessas 
demandas não se exige a obediência ao princípio da identidade física do juiz; 
C) Como regra, deve ser decretada a revelia do réu que não compareça à audiência de instrução e 
julgamento, ainda que compareça o seu advogado ou que seja apresentada defesa escrita, pois a 
presunção de veracidade dos fatos alegados no pedido inicial decorre da ausência do demandado à 
sessão de conciliação ou à audiência de instrução; 
D) No sistema recursal dos juizados especiais, contra as decisões interlocutórias é cabível o agravo na forma 
retida, que impede a interrupção da marcha do processo, atendendo aos princípios da celeridade e 
concentração dos atos processuais, com a finalidade de assegurar a rápida solução do litígio. 
 
RESPOSTA: C. Como regra, deve ser decretada a revelia do réu que não compareça à audiência de instrução e 
julgamento, ainda que compareça o seu advogado ou que seja apresentada defesa escrita, pois a presunção de 
veracidade dos fatos alegados no pedido inicial decorre da ausência do demandado à sessão de conciliação ou à 
audiência de instrução. 
 
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES) 
1ª Questão 
 
Determinada sociedade empresarial promove demanda visando compelir a demandada a se abster de 
utilizar indevidamente marca cuja titularidade confere à autora o Direito de utilização exclusiva. Pleiteia, ainda, a 
condenação da ré ao pagamento de indenização por perdas e danos. A Ação foi proposta no foro da sede da 
autora com fundamento no artigo 100, parágrafo único, do Código de Processo Civil. A ré oferece exceção de 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
APT: 
004 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
2 de 3 
Data: 
13/08/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aplicação Prática Teórica-004/WLAJ/DP 
incompetência, por considerar competente para o processo e julgamento da causa o juízo da comarca onde possui 
sua sede, devendo ser aplicada a regra geral do artigo 94 do Código de Processo Civil. Considerando o disposto 
nos artigos 129 da Lei 9.279/96, bem como a certidão constante dos autos de que não há processo criminal 
instaurado para apuração de eventual cometimento do delito previsto no artigo 189 da referida Lei 9.279/96, 
pergunta-se: deve ser acolhida a aludida tese defensiva? 
 
RESPOSTA: SIM. Como não houve ação criminal, a devida ação deveria obedecer a regra geral de competência 
do art. 94 CPC, domicílio do réu. Art. 94 CPC: A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real 
sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. 
 
2ª Questão 
 
Guilherme propõe uma demanda em face de Rodolfo. Ocorre que o magistrado ao analisar a petição inicial 
percebe que a questão trazida nos autos é exclusivamente de direito, também já tendo sido anteriormente 
proferidas pelo mesmo juízo várias outras sentenças de total improcedência em casos semelhantes. Por este 
motivo, o mesmo profere sentença liminar, julgando improcedente o pedido antes mesmo de determinar a citação 
do demandado. Assinale a alternativa correta: 
 
a) O juiz se equivocou, pois não poderia sentenciar com resolução do mérito sem antes determinar a citação 
do demandado; 
b) O juiz se acertou, pois se trata de uma hipótese de tutela de evidência, o que motiva resolução liminar do 
mérito do processo; 
c) O juiz acertou em parte, pois somente poderia ter resolvido o mérito liminar se fosse hipótese de 
procedência do pedido; 
d) Todas as alternativas estão equivocadas. 
 
RESPOSTA: B. O juiz se acertou, pois se trata de uma hipótese de tutela de evidência, o que motiva resolução 
liminar do mérito do processo. 
 
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES) 
1ª Questão 
 
O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de Alan Cunha, em virtude do mesmo ter 
supostamente praticado o crime previsto no art. 171, parágrafo 3º do CP, já que vinha recebendo benefício 
previdenciário manifestamente indevido. O processo criminal tramitou perante uma das Varas Federais Criminais 
da Seção Judiciário do Rio de Janeiro, culminando pela prolação de uma sentença penal condenatória. Neste 
mesmo ato decisório, o magistrado determinou que o denunciado deveria ressarcir o INSS (autarquia federal) da 
importância de R$ 122.820,00, que seria o montante indevidamente recebido em virtude da sua conduta 
criminosa. Indaga-se: pode o magistrado, lotado em juízo especializado em matéria criminal, efetuar a liquidação 
dos prejuízos cíveis sofridos? 
 
RESPOSTA: Conforme art. 63, § único do CPP a sentença penal condenatória transitada em julgado tem valor de 
título executivo judicial passível de execução em varas civis. 
 
2ª Questão. Assinale a alternativa correta: 
 
a) A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do 
fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal; 
b) Se tiver sido proferida sentença absolutória no juízo criminal, por qualquer que seja o seu fundamento, não 
se afigura possível o ajuizamento de qualquer ação civil objetivando a reparação do dano; 
c) A sentença penal condenatória não é título executivo hábil a permitir a instauração de uma execução 
perante o juízo de competência cível; 
d) A responsabilidade civil é independente da criminal e por este motivo é possível questionar sobre a 
existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, aindaque estas questões já tenham sido decididas no 
juízo criminal. 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
APT: 
004 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
3 de 3 
Data: 
13/08/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aplicação Prática Teórica-004/WLAJ/DP 
RESPOSTA: A. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a 
existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. 
 
 
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Waldeck Lemos de Arruda Junior 
 
 
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