Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Teoria Geral do Processo Prof.: Rodrigo Duarte de Melo Disciplina: CCJ0053 APT: 006 Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior Matrícula: 2012.01.140749 Folha: 1 de 2 Data: 27/08/2013 MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aplicação Prática Teórica-006/WLAJ/DP TRABALHO PARA AV1 Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-06 1ª Questão O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de Alan Cunha, em virtude do mesmo ter supostamente praticado o crime previsto no art. 171, parágrafo 3º do CP, já que vinha recebendo benefício previdenciário manifestamente indevido. O processo criminal tramitou perante uma das Varas Federais Criminais da Seção Judiciário do Rio de Janeiro, culminando pela prolação de uma sentença penal condenatória. Neste mesmo ato decisório, o magistrado determinou que o denunciado deve ressarcir o INSS (autarquia federal) da importância de R$ 122.820,00, que seria o montante indevidamente recebido em virtude da sua conduta criminosa. Indaga-se: pode o magistrado, lotado em juízo especializado em matéria criminal, efetuar a liquidação dos prejuízos cíveis sofridos? Justifique a resposta. RESPOSTA: SIM. De acordo com o Art. 383, IV, CPP, alterado pela lei 11.719/08. 2ª Questão Assinale a alternativa correta em relação à autonomia ou independência da responsabilidade civil e criminal: a) A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal; b) Se tiver sido proferida sentença absolutória no juízo criminal, por qualquer que seja o seu fundamento, não se afigura possível o ajuizamento de qualquer ação civil objetivando a reparação do dano; c) A sentença penal condenatória não é título executivo hábil a permitir a instauração de uma execução perante o juízo de competência cível; d) A responsabilidade civil é independente da criminal e por este motivo é possível questionar sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, ainda que estas questões já tenham sido decididas no juízo criminal. RESPOSTA: A. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES) 1ª Questão Determinada sociedade empresarial promove demanda visando compelir a demandada a se abster de utilizar indevidamente marca cuja titularidade confere à autora o Direito de utilização exclusiva. Pleiteia, ainda, a condenação da ré ao pagamento de indenização por perdas e danos. A Ação foi proposta no foro da sede da autora com fundamento no artigo 100, parágrafo único, do Código de Processo Civil. A ré oferece exceção de incompetência, por considerar competente para o processo e julgamento da causa o juízo da comarca onde possui sua sede, devendo ser aplicada a regra geral do artigo 94 do Código de Processo Civil. Considerando o disposto nos artigos 129 da Lei 9.279/96, bem como a certidão constante dos autos de que não há processo criminal instaurado para apuração de eventual cometimento do delito previsto no artigo 189 da referida Lei 9.279/96, pergunta-se: deve ser acolhida a aludida tese defensiva? RESPOSTA: SIM. A regra geral do art. 94 do CPC deve ser aplicada. O art. 100, parágrafo único, do CPC refere- se apenas às ações de reparação do dano sofrido EM RAZÃO DE DELITO OU ACIDENTE DE VEÍCULOS, o que não é o caso, pois nem sequer há processo criminal instaurado para a apuração do eventual cometimento do delito, então não se pode dizer que esse processo cível é decorrente de um delito, se o processo criminal visando apurá-lo nem foi instaurado. Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Teoria Geral do Processo Prof.: Rodrigo Duarte de Melo Disciplina: CCJ0053 APT: 006 Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior Matrícula: 2012.01.140749 Folha: 2 de 2 Data: 27/08/2013 MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aplicação Prática Teórica-006/WLAJ/DP 2ª Questão Guilherme propõe uma demanda em face de Rodolfo. Ocorre que o magistrado ao analisar a petição inicial percebe que a questão trazida nos autos é exclusivamente de direito, também já tendo sido anteriormente proferidas pelo mesmo juízo várias outras sentenças de total improcedência em casos semelhantes. Por este motivo, o mesmo profere sentença liminar, julgando improcedente o pedido antes mesmo de determinar a citação do demandado. Assinale a alternativa correta: a) O juiz se equivocou, pois não poderia sentenciar com resolução do mérito sem antes determinar a citação do demandado; b) O juiz se acertou, pois se trata de uma hipótese de tutela de evidência, o que motiva resolução liminar do mérito do processo; c) O juiz acertou em parte, pois somente poderia ter resolvido o mérito liminar se fosse hipótese de procedência do pedido; d) Todas as alternativas estão equivocadas. RESPOSTA: B. O juiz se acertou, pois se trata de uma hipótese de tutela de evidência, o que motiva resolução liminar do mérito do processo. ____________________________________ Waldeck Lemos de Arruda Junior ==XXX==
Compartilhar