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1 Prestação de Contas Eleitoral: o papel do Contador Sérgio dos Santos Reis 2 Boa Noite a todos Meus cumprimentos 3 3 "Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar.” Lucas 14:28 Previsão de Receitas e Fixação de Despesas – calcular Execução – posto os alicerces Metas – edificar uma torre Cumprimento da meta - começou a edificar e não pode acabar. Prestação de Contas Mestre Jesus 4 FINANCIAMENTO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CAMPANHA ELEITORAL Normas Aplicáveis: Lei nº 4.737/65 (Código Eleitoral); Lei nº 9.504/97 (alterada pelas Leis nº 11.300/2006, 12.034/2009 e 12.891/2013 e 13.165/2015; Resolução do TSE nº 23.463/2015 (Arrecadação, Gastos e Prestação de Contas da Campanha) Resolução do TSE nº 23.459/2015 ( Limite de Gastos); Comunicado BACEN nº 29.108/2016; Resolução TRE nº 1.011/2016 5 PRESTAÇÃO DE CONTAS COMEÇA NO CANDEX CANDex É um sistema de candidaturas, cuja utilização é obrigatória para partidos políticos e coligações que desejam concorrem nas eleições municipais. POR MEIO DELE SÃO EMITIDOS: Documentos que são obrigatórios para o registro da candidatura (DRAP*, RRC*, declaração de bens, lista de certidões e propostas), devendo ser entregues assinados à Justiça Eleitoral junto com os dados cadastrais dos partidos, coligações e candidatos gravados em meio magnético. *Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) *Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) 6 Registro das informações no SPCE FINANCIAMENTO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CAMPANHA ELEITORAL Fluxo do Processo Registro de candidatura Obtenção CNPJ Recibos eleitorais Abertura de contas Arrecadação de Recursos e Realização de Gastos Prestação de contas Parecer do Órgão Técnico/Cartório E MPE Julgamento pela JE Recurso TSE P ro fissio n al C o n táb il P ro fissio n al C o n táb il N a El ei çã o Pó s El e iç ão 7 NOVIDADES NORMATIVAS • A fixação do limite total do gasto eleitoral (teto); • A transparência das receitas – publicização; • Ordem cronológica dos registros (72 horas / 3 dias); • Repressão ao abuso do poder econômico (gastar além) Multa de 100% - multa no valor equivalente a 100% da quantia que exceder o limite estabelecido! 8 ATRIBUIÇÕES DA CONTABILIDADE ELEITORAL: • Proceder à escrituração contábil pautada nos PRINCÍPIOS CONTÁBEIS; • Conhecer e informar a REALIDADE PATRIMONIAL; • Apoiar a execução do PLANEJAMENTO FINANCEIRO; • Atuar nos CONTROLES CONTÁBEIS: • Do limite do gasto eleitoral (teto); • Dos sublimites do gasto eleitoral (teto-móvel); 9 Princípios de Contabilidade Entidade Continuidade Oportunidade Registro pelo valor original Competência Prudência É necessário, para que se faça os corretos lançamentos contábeis, o conhecimento dos Princípios de Contabilidade. Os princípios constituem sempre as vigas-mestras de uma ciência, revestindo-se dos atributos de universalidade e veracidade, conservando validade em qualquer circunstância. 10 Segundo a Resolução CFC nº 750/93 (alterada pela 1.282/10) os Princípios de Contabilidade são: 1. Entidade: afirma a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes; 2. Continuidade: afirma que as entidades são criadas para terem continuidade. Quando cessa a capacidade de existir, altera-se a classificação e avaliação dos elementos patrimoniais; 3. Oportunidade: está vinculado à integridade e tempestividade dos registros contábeis; 4. Registro pelo Valor Original: determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional; 5. Competência:determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento; 6. Prudência: adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO. 10 Princípios de Contabilidade 11 “A gestão financeira da campanha é a principal demanda pela informação Contábil eleitoral.” Não só na prestação de contas... durante toda a campanha! 12 CONTROLES CONTÁBEIS Há a possibilidade da realização de diligências* a qualquer tempo desde o início da campanha eleitoral, com amplos poderes para a produção de provas. *“O Juiz Eleitoral ou os Tribunais Eleitorais podem, a qualquer tempo, mediante provocação ou de ofício, determinar a realização de diligências para verificação da regularidade e efetiva realização dos gastos informados pelos partidos políticos ou candidatos.” (Art. 40, Caput, da Resolução nº 23.463/15) 13 CONTROLES CONTÁBEIS: • Origem das receitas (ordem cronológica); • Fontes das receitas (ordem cronológica); • Gasto Estimável (doações estimáveis - o. cronológica) • O disponível para o gasto eleitoral; • Limite Total do TSE (teto); • Sublimite – Veículos 20% (BC gasto contratado); • Sublimite – Alimentação 10% (BC gasto contratado) • Sublimite – Pessoal (1% do eleitorado + limite financeiro) • Sublimite – Pequenas despesas (Outros Créditos. Adiantamentos) • Sublimite – Conta Batom – 5% a 15% (dos partidos) 14 PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 15 O PATRIMÔNIO ELEITORAL Conceito - Patrimônio Eleitoral é o conjunto de bens, direitos e obrigações eleitorais, sob a responsabilidade de um gestor. • Toda a variação patrimonial que modifica o resultado eleitoral é objeto do registro contábil. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL Atenção: O patrimônio eleitoral é segregado. Não se confunde com o patrimônio dos partidos ou dos candidatos em suas atividades da vida civil. 16 O GASTO ELEITORAL (Gasto de campanha) Conceito Gasto eleitoral é toda despesa que contribui para o objetivo eleitoral em uma campanha. Em outras palavras é a aplicação dos recursos eleitorais arrecadados. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 17 O GASTO ELEITORAL • é um mecanismo de registro da assunção e extinção da obrigação eleitoral (contas de resultado), transitando pelas contas patrimoniais passivas (obrigações), quando incorridos. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL O conceito necessita de crivo científico. Principalmente quanto ao registro do gasto eleitoral relativo às doações estimadas. 18 A REALIZAÇÃO DO GASTO ELEITORAL • Participação obrigatória do CONTABILISTA; • desde o início da campanha*; • beneficiará a gestão financeira da campanha; • melhor técnica para o registro e documentação do patrimônio eleitoral. *Art. 41, §§1º, 4º e 6º, da Res. 23.463/15, do TSE. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 19 A REALIZAÇÃO DO GASTO ELEITORAL A atuação do PROFISSIONAL CONTÁBIL contribuirá de forma a atender aos anseios da sociedade, que clama por maior transparência. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 20 A REALIZAÇÃO DO GASTO ELEITORAL Tradicionalmente a gestão de campanhas eleitorais esteve dissociada da melhor TÉCNICA CONTÁBIL: • fator cultural a ser superado; • o estabelecimento tácito do regime de caixa. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL O regime de caixa é técnica limitada para a observação do patrimônio eleitoral, bem como para a demonstração das responsabilidades inerentes a este patrimônio. 21 OBRIGAÇÃO ELEITORAL Do ponto de vista PATRIMONIAL a obrigação eleitoral: • Marca o inicio do “mandato”,ao assumir obrigações; • Registra um passivo “obrigação a pagar”: (princípios) • Escritura a conta FORNECEDORES; ou • Reconhece uma provisão. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 22 GASTO ELEITORAL RELATIVO À PREPARAÇÃO DA CAMPANHA As condições objetivas na fase preparatória são: • Formalização, em contrato. • Constituição, registro do passivo eleitoral com a movimentação da conta fornecedores; • Não-pagamento, a realização do pagamento é vedada, somente após a superação das pré-condições: Registro, CNPJ, Conta Bancária, Recibo Eleitoral (SPCE). Nas eleições municipais de 2016 a data limite das convenções foi 05-08-2016, inicio do gasto 16 de agosto PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 23 GASTOS ELEITORAIS (de campanha) • Art. 26, Lei nº 9.504/1997 • Art. 29. Res. 23.463/15 São gastos eleitorais, sujeitos ao registro e aos limites fixados na resolução os gastos a seguir enumerados: PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 24 I - confecção de material impresso de qualquer natureza, no tamanho fixado no § 2º do art. 37 e nos §§ 3º e 4º do art. 38 da Lei nº 9.504/1997; II - propaganda e publicidade direta/indireta, qualquer meio de divulgação; III - aluguel de locais para a promoção de atos de campanha eleitoral; IV - despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de pessoal a serviço das candidaturas; V - correspondências e despesas postais; VI - despesas de instalação, organização e funcionamento de comitês de campanha e serviços necessários às eleições; VII - remuneração ou gratificação de qualquer espécie paga a quem preste serviço a candidatos e a partidos políticos; VIII - montagem e operação de carros de som, de propaganda e de assemelhados; 25 IX - realização de comícios ou eventos destinados à promoção de candidatura; X - produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, inclusive os destinados à propaganda gratuita; XI - realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais; XII - custos com a criação e inclusão de páginas na Internet; XIII - multas aplicadas, até as eleições, aos candidatos e partidos políticos por infração do disposto na legislação eleitoral; XIV - doações para outros partidos políticos ou outros candidatos; XV - produção de jingles, vinhetas e slogans para propaganda eleitoral. XV - FIM (a lista e taxativa) 26 GASTO ELEITORAL INCORRIDO PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA; PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE. O registro contábil ocorrerá: • por ocasião das contratações; • quando a obrigação de pagar for assumida. Princípio da Oportunidade O fato eleitoral será registrado no momento em que a informação operacional estiver disponível. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 27 conta de campanha doadores CPF candidato vida civil partido outros candidatos e partidos ATENÇÃO AO IRRF 2017 28 MEIOS DE PAGAMENTO (exclusivos) (Art.32, Res. 23.463/15) • Cheque Nominal (Cópia do cheque); • Transferência bancária - CPF ou CNPJ do beneficiário; • Em espécie - despesa direta até R$ 300,00. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 29 GASTO DIRETO (pequenas despesas) • a lei eleitoral autoriza que pequenas despesas sejam objeto de contratações diretas realizadas com recursos sacados da conta bancária. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL Limite individual de cada gasto até R$ 300,00, por tipo/objeto de despesa. 30 GASTO DIRETO (pequenas despesas) (Art. 35, Res. 23.463/15) • pagamento em espécie “dinheiro”; • limitado individualmente, cada gasto, até R$ 300,00; • Na data de sua ocorrência; • Documento fiscal idôneo (cupons, NF-e, recibos); • Objeto de controle específico. Ex.: cafezinho, material de limpeza. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 31 GASTO DIRETO (pequenas despesas) • Controle ativo, “outros créditos”, adiantamento; • Fato permutativo do ativo, na entrega do recurso; e • Será baixado pelo saldo do controle paralelo, quando da rotatividade ou prestação de contas. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL Será realizado segundo o regime de caixa, dispensa o registro no passivo em razão da certeza de sua ocorrência, em vista do documento apresentado. 32 GASTO OBRIGATÓRIO • CONTADORES e Advogados • Despesas de sede • Uso comum de “sede e propaganda” • Multa na campanha PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 33 GASTO OBRIGATÓRIO (Art. 29, § 1º, Resolução nº 23.470/2016) CONTADORES e Advogados • serviços de consultoria jurídica • serviços de CONTABILIDADE Se prestados em favor das campanhas eleitorais, Serão pagos com recursos da conta de campanha Declarados conforme os valores pagos ou estimados. * Muitas PCAs podem ser reprovadas por falta do Profissional Contábil na relação de despesas, mesmo que estimáveis PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 34 GASTO OBRIGATÓRIO Multas • Multa na campanha é gasto eleitoral obrigatório; • -Comprometem o limite (teto); • Proibido uso de recursos do fundo partidário. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL Multa antes da campanha, é despesa pessoal, não é gasto eleitoral. 35 GASTO ELEITORAL - PESSOAL Contratação direta ou terceirizada de pessoal Não gera vínculo empregatício com o candidato ou partido contratantes, aplicando-se à pessoa física contratada o disposto na alínea h do inciso V do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 (Lei nº 9.504/1997, art. 100) Art. 37. da Res. 23.463/15. • PORTARIA 16/6 PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 36 GASTO ELEITORAL - PESSOAL Contratação direta ou terceirizada de pessoal Militância e mobilização de rua - campanhas majoritárias limite de número de contratações (Lei nº 9.504/1997, art. 100-A): • Até 30 mil eleitores, não excederá a 1% do eleitorado; • Acima de 30 mil, acrescido de 1 para cada 1000 eleitores. 50% para Vereadores Art. 36, § 4º da Res. 23.463/15. “O Tribunal Superior Eleitoral, após o fechamento do cadastro eleitoral, divulgará, na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet os limites quantitativos de que trata este artigo por candidatura em cada município.” PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 37 GASTO ELEITORAL - PESSOAL Contratação direta ou terceirizada de pessoal São excluídos do limite Lei 9.504/1997, art.100-A, § 6º. (Art. 26, § 8º, Res. 23.463/15) • Militância não remunerada; • Pessoal para apoio administrativo e operacional; • Fiscais e delegados - trabalhar nas eleições; • Advogados dos candidatos/partidos/coligações. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 38 GASTO ELEITORAL - PESSOAL Contratação direta ou terceirizada de pessoal Contribuição Previdenciária IN SRF nº 872/2008 • CANDIDATOS – NÃO (o prestador é autônomo) • PARTIDOS – SIM (o prestador é trabalhador) PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 39 GASTOS ESTIMÁVEIS EM DINHEIRO • os gastos estimáveis em dinheiro na verdade são doações estimáveis em dinheiro. • Contabilmente seriam receitas estimáveis em dinheiro, com registro no ativo, e variação patrimonial positiva em contrapartida ao registro da despesas. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 40 GASTOS ESTIMÁVEIS EM DINHEIRO Os gastos estimáveis representam em conjunto: • ingresso de ativos no patrimônio eleitoral; • saída ou perda patrimonial; • uma compensação em termos patrimoniais. O gasto estimável é benéfico econômico auferido, deve ser mensurado à valor de mercado; e fará parte da Demonstração do Resultado Econômico (DRE). PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 41 Patrimônio Eleitoral *Nas operações estimáveis contas patrimoniais podem ser movimentadas apenas para o controle analítico, mesmo sendo desnecessárias em razão da certeza da extinçãoda obrigação no mesmo ato em que é lançada em contrapartida à receita estimável. ATIVO PASSIVO A. ESTIMÁVEL SOBRAS DÍVIDAS P. ESTIMÁVEL* 42 - Você já deve ter visto ou já ouviu falar que nas campanhas há candidatos que se orgulham em dizer que NÃO GASTARAM DINHEIRO. Certo? E, portanto, nada tem a declarar para a justiça eleitoral? Errado! É bem provável você descobrir que o candidato em questão é popular e pessoas o ajudaram. Nesses casos ocorrem as doações ou despesas estimáveis em dinheiro. As pessoas ajudam os candidatos, em sinal de solidariedade cada um faz o que pode, ou dá o que tem, são as pequenas coisas ajudam o candidato a conquistar seu objetivo: o voto. Esses benefícios ou vantagens entregues ao candidato ou colocados à sua disposição permitem que o candidato resolva algum problema sem gastar dinheiro. As ajudas são doações e evitam que o candidato faça despesas para resolver o mesmo problema. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 43 Ajudas são: • doações estimáveis em dinheiro porque representam benefícios econômicos, objeto do REGISTRO CONTÁBIL; • são parte da prestação de contas; • são realizadas pelas pessoas físicas, mas podem vir do partido ou de outros candidatos; • Benefícios econômicos, diferentes de dinheiro, que não passam pela conta bancária, mas que garantem uma real vantagem econômica na disputa eleitoral. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 44 É comum esquecer das ajudas. se estiver no limite do gasto eleitoral e não registrou as doações estimáveis, a imputação na prestação de contas fará om que o limite de gasto seja extrapolado. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL Cuidado o gasto eleitoral estimável em dinheiro, abaixo do valor de mercado, ou omitido, é a gota que faz trasbordar o copo. 45 NÃO É GASTO ELEITORAL (não são gastos eleitorais) • Sobra financeira de campanha; • Honorários de CONTADORES e Advogados em processo eleitoral (pós eleição ou defesa); • Gasto do eleitor simpatizante, não é gasto eleitoral. • Multa antes da campanha – é despesa pessoal, não é gasto eleitoral. • Transferência do candidato até o valor individualizado, não é gasto eleitoral. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL 46 GASTO DO ELEITOR SIMPATIZANTE • É um “desconhecido”; • Atua à revelia do candidato/estrutura da campanha; • Faz investimento isolado em beneficio do candidato. • Limitado à R$ 1.064,00; Não pode haver reembolso; • Documento fiscal em nome do dono da despesa. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL VEDAÇÃO: bens e serviços entregues ou prestados diretamente ao candidato. 47 Parcial: Deverá ser encaminhada entre os dias 9 a 13 de setembro/2016 e divulgadas em 15/09/2016 o relatório discriminando todas as receitas recebidas e gastos realizados ATÉ O DIA 08/09. Recursos financeiros: Candidatos e partidos, durante o curso da campanha, deverão informar à Justiça Eleitoral os recursos em dinheiro recebidos para financiamento de sua campanha eleitoral, em até 72 (setenta e duas) horas do seu recebimento. Finais: 1º turno: até 01/11/2016 – divulgação imediata 2º turno, se houver, até 19/11/2016 – divulgação imediata Prestação de Contas 48 48 PRESTAÇÕES DE CONTAS COMPLETA SIMPLIFICADA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA no máximo, R$ 20.000,00 (vinte mil reais) PREFEITO E VEREADOR EM MUNICÍPIOS COM MENOS DE CINQUENTA MIL ELEITORES, A PRESTAÇÃO DE CONTAS SERÁ JULGADA PELO SISTEMA SIMPLIFICADO 23.463/15-Arts. 41 e 57 TODOS CANDIDATOS E PARTIDOS POLITICOS TODOS CANDIDATOS E PARTIDOS POLITICOS PRESTAÇÃO DE CONTAS 49 49 PRESTAÇÕES DE CONTAS SIMPLIFICADA 23.463/15-Art. 60 I - recebimento direto ou indireto de fontes vedadas; II - recebimento de recursos de origem não identificada; III - extrapolação de limite de gastos; IV - omissão de receitas e gastos eleitorais; V - não identificação de doadores originários, nas doações recebidas de outros prestadores de contas. 50 50 PRESTAÇÃO DE CONTAS SPCE2016 ENVIO ELETRONICO EXTRATO DE PRESTAÇÃODE CONTAS PRAZOS: 1º de novembro de 2016-1º turno - TODOS e até 19 de novembro de 2016 - 2º turno ASSINATURA E JUNTADA DOS DOCUMENTOS 23.463/15-Art. 49 E 50 51 51 OBRIGATORIEDADE DE ASSINATURA: I - pelo candidato titular e vice, se houver; II - pelo administrador financeiro, na hipótese de prestação de contas de candidato, se constituído; III - pelo presidente e tesoureiro do partido político, na hipótese de prestação de contas de partido político; IV - pelo profissional habilitado em contabilidade. § 6º É obrigatória a constituição de advogado para a prestação de contas. RES.23.463/2016 ART.41 PRESTAÇÃO DE CONTAS 52 52 PRESTAÇÃO DE CONTAS FORMALIZAÇÃO I- pelas seguintes informações: a) qualificação do candidato, dos responsáveis pela administração de recursos e do PROFISSIONAL HABILITADO EM CONTABILIDADE; b) recibos eleitorais emitidos; c) recursos arrecadados, com a identificação das doações recebidas, financeiras ou estimáveis em dinheiro, e daqueles oriundos da comercialização de bens e/ou serviços e da promoção de eventos; RES.23.463/2016 ART.48 53 DÍVIDAS DE CAMPANHA – PASSIVO A DESCOBERTO • se partidos e candidatos, • não arrecadarem recursos para cobrirem as obrigações, • legalmente formalizadas e documentadas, • contraídas até o dia da eleição, • Deverão estar integralmente quitadas até o prazo de entrega da prestação de contas à Justiça Eleitoral, • É permitida a arrecadação de recursos exclusivamente para a sua quitação. Art.27, e §§, da Res. 23.463/15. 54 PASSIVO À DESCOBERTO • O ativo é menor que o passivo exigível; • Dívidas superam a soma dos elementos representativos bens e direitos • A situação patrimonial liquida é negativa. DÍVIDASDE CAMPANHA – PASSIVOA DESCOBERTO 55 PRESTAÇÃO DE CONTAS – SÃO JOÃO DEL REY ELEIÇÃO 2016 http://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/municipios/2 016/2/52493/candidatos A cidade tem 5 candidatos (3 Homens e 2 mulheres para Prefeito) R$516.143,71 Limite de Gasto(para prefeito) •São 489 candidatos, mais que Gov. Valadares (423) R$22.720,66 Limite de Gasto (para vereador) 56 “O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.” José Alencar (1829-1877) 57 Sérgio dos Santos Reis Currículo Professor no curso de Ciências Contábeis, Administração e Gestão Pública da Universidade Vale do Rio Doce (desde 2006) Coordenador dos Cursos de Ciências Contábeis, Administração e Gestão Pública da Universidade Vale do Rio Doce (2012-2015) Mestre em Ciências Contábeis pela FUCAPE-ES(2015) Graduação em Ciências Contábeis pela UNIVALE(2002) Membro do Grupo de Trabalho da Área Pública do CRC- MG (2014-2017) Doutorando em Ciências Econômicas (2012-2016) Linha de Pesquisa Finanças Públicas Graduando em Ciências Econômicas pela UFJF- GV (2012) 58 Agradeço a todos pela atenção Boa Noite Prof. Sérgio dos Santos Reis professorsergiodosreis@gmail.com sergio.reis@univale.br 59 Apoio: GT da Área Pública do CRCMG Referências: Livro de Contabilidade Eleitoral CFC Eleições 2016
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