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SEMANA 01 Caso concreto 01 João, pai de Maria e Clara (concebidas naturalmente e nascidas respectivamente em 05 de janeiro de 1980 e 10 de maio de 1985), adotou em 03 de setembro de 1988 José, que já tinha 06 anos de idade. João sofreu grave acidente automobilístico que o levou a óbito em 1º de outubro de 1988. Pergunta-se: Maria, Clara e José terão exatamente os mesmo direitos sucessórios? Explique sua resposta. Em decisão levada à plenário pelo STF, foi decidido que o filho adotivo passou a ter os mesmos direitos do filho natural a partir da promulgação da atual Constituição Federal, que se deu em 05 de outubro de 1988, respeitando, assim, os direitos adquiridos dos filhos biológicos (art. 5º, XXXVI c/c art. 227, §6º). Como a ação em tela se iniciou com a morte de João em 1º de outubro de 1988, o processo se dará á luz da lei vigente no momento de sua abertura, ou seja, será regulado pelo CC de 1916, por sua vez regido pela Constituição de 1964; desse modo, vemos que José não terá direito aos bens de seu pai adotivo, pois a equiparação de direitos entre filhos adotivos e biológicos só passou a existir com a edição da Constituição de 1988 e regulada pelo CC de 2002. Caso concreto 02 Mauro é casado no regime de comunhão universal de bens, com quem tem uma filha Andrea e possui R$ 100.000,00 (cem mil reais) de patrimônio. Querendo instituir Lúcia sua herdeira necessária, Mauro poderia dispor da integralidade de seu patrimônio? Justifique sua resposta. Mauro não possui liberdade plena para testar, pois 50% de seu patrimônio pertencem a sua esposa e 25% dos 50% que lhe restaram pertencem a sua filha Andrea. Ou seja, Mauro só pode deixar para Lúcia o equivalente a $25.000,00. Tudo conforme os arts. 1.789, 1.829, I e 1.845, todos do CC. Caso Concreto 3 (OAB-PR 2007) Ana e Luiza eram, respectivamente, mãe e filha. No dia 23 de março de 2007 sofreram um acidente de automóvel, morrendo instantaneamente (Comoriência). A perícia não foi capaz de identificar qual delas faleceu primeiro. Luiza era casada com Cláudio pelo regime da comunhão universal de bens e não tinha descendentes. Ana era viúva. Além de Luiza, Ana era mãe de Daniela. Luiza não deixou bens. Seu marido Cláudio também não é proprietário de bens. Ana deixou um patrimônio líquido no valor de 1 milhão de reais. Cláudio procura Daniela e afirma que tem direito a 500 mil reais do patrimônio deixado por Ana. Justifica sua afirmação alegando que, como viúvo da herdeira Luiza, tem direito a 250 mil reais a título de meação, ante o regime da comunhão universal de bens, e a outros 250 mil reais a título de herança, no exercício do direito de representação. Pergunta-se: as alegações de Cláudio estão corretas? Justifique e fundamente a sua resposta. Quando não for possível determinar, entre pessoas reciprocamente herdeiras, quem primeiro faleceu, estamos diante do instituto da comoriência, art. 8º do CC. Comorientes não são herdeiros entre si, logo se eles deixaram herdeiros, receberão estes, apenas aquilo que o de cujus já possuía, desconsiderando os bens que teria recebido caso não houvesse ocorrido a comoriência. Assim, as alegações de Cláudio não procedem, pois Luíza não fará parte da partilha de sua mãe, ficando, todo o patrimônio de Ana para sua outra filha Daniela, já que a comoriência afasta herança por representação, art. 1.851, CC. SEMANA 02 Caso Concreto 1 Reginaldo morreu em 20/09/2009 deixando como único herdeiro seu filho Marcelo. Ao morrer Reginaldo possuía um único veículo avaliado em R$ 10.000,00 (dez mil reais), uma casa em Cascavel no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) e uma dívida em uma conta corrente da qual era titular que já chega a R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais). Marcelo, após a abertura do inventário de seu pai é surpreendido com cobrança proposta pelo banco exigindo o pagamento dos R$ 130.000,00 (centro e trinta mil reais) com juros e correção monetária. Preocupado com a situação Marcelo lhe procura e pergunta se é obrigado a pagar a dívida toda deixada por seu pai. Explique sua resposta. Marcelo, na condição de herdeiro, não é obrigado a herdar, podendo, deste modo, renunciar ao direito de herança e com isso não herdar a dívida que seu pai tinha junto ao banco. Importante lembrar que o pagamento de dívidas do de cujus é limitado ao valor do quinhão recebido, arts. 1.792 e 1.997, CC. Caso Concreto 2 Renato tem duas filhas e em 06 de outubro de 2010 realiza testamento deixando a totalidade de seus bens da parte disponível para eventuais filhos que suas filhas tiverem. Pergunta-se: 1) Considerando-se a ordem de vocação hereditária é possível instituir herdeiro a prole eventual? Explique sua resposta. Sim, conforme art. 1.799, I do CC. 2) A quem caberá a administração desses bens enquanto não houver filhos? Explique sua resposta. Em regra, cabe a curador nomeado pelo juiz, art. 1800, caput do CC. Porém, o §1º do mesmo artigo estabelece exceções. 3) Renato faleceu em 10 de janeiro de 2011 e sua filha Júlia tem seu um filho em 15 de maio de 2014. O filho de Júlia pode exigir a sua parte da herança deixada em testamento pelo avô? Explique sua resposta. Não pode, pelo fato do prazo previsto no Código Civil em seu art. 1800, §4º, para esse tipo de transmissão sucessória ter se extrapolado; pois, os herdeiros testamentários por transmissão condicional têm um prazo de dois anos, decorridos após a abertura da sucessão, para serem concebidos. SEMANA 03 Caso Concreto 1 Maria é filha de Luiza que foi criada por sua avó desde tenra idade em virtude de abandono de sua mãe. No entanto, sua avó nunca pediu judicialmente a destituição do poder familiar e, tão-pouco, reconheceu Maria como sua filha. No dia 30 de maio de 2010 Maria recebe a notícia de que sua mãe faleceu, deixando bens e que é a única herdeira. Pergunta-se: a) Maria é obrigada a aceitar a herança? Explique sua resposta. A aceitação da herança é uma faculdade do herdeiro, podendo este renunciar de acordo com o art. 1.806 do CC. b) Maria aceitou a herança, mas antes de finalizado o inventário, está arrependida, pois não quer ser possuidora de nada que tenha sido de sua mãe que lhe abandonou. Maria pode revogar a aceitação? Explique sua resposta. Não pode, pois são irretratáveis os atos de aceitação e de renúncia da herança, conforme texto contido no art. 1.812 do CC. Tendo aceitado a herança e não a querendo receber, Maria poderá realizar cessão gratuita ou onerosa de seus direitos sucessórios, exceto se existir alguma cláusula de inalienabilidade, art. 1.911 do CC. SEMANA 04 DIREITO CIVIL VI - CCJ0017 Caso Concreto 1 João, funcionário público, viúvo, tem três filhos solteiros: Juca, Júlio e Jefferson e duas netas: Juliana filha de Juca e Josefa filha de Júlio. Em 20/03/10 João faleceu em virtude de enfarto ocorrido após séria e acalorada discussão com seu filho Júlio além de dirigir-lhe ofensas e palavras pejorativas, afirmou, a quem quisesse ouvir, ser parte do patrimônio do pai adquirido com dinheiro decorrente de subornos recebidos no exercício de suas funções públicas. Após o enterro, Júlio procura os irmãos, pede desculpas pelos seus atos e informa que está abrindo o inventário de seu pai. Jefferson nada opõe, afirmando ter sido uma fatalidade. Juca, indignado, informa que está tomando as providências para propor ação criminal contra o irmão pelas ofensas dirigidas ao seu pai e informa que não pode o irmão ser herdeiro uma vez que conhecedor da frágil saúde de seu pai e da sua obstinação pela honestidade provocou intencionalmente a sua morte, imputando- lhe falsamente crime e ofendendo-lhe a fama. Pergunta-se: 1- Uma vez que Júlio abriu o inventáriopode seu irmão Juca se opor à sua participação na herança? Explique sua resposta. O ato de abrir a ação de inventário não impede que Juca se oponha à participação de Júlio na herança, visto que, no art. 1.814, II do CC, há a exclusão da sucessão daquele que incorre em crime contra a honra do “de cujus”. Contanto que o faça dentro do prazo estabelecido pelo art. 1.815, parágrafo único do CC, que é de quatro anos. 2- Sendo Júlio excluído da sucessão, Josefa seria herdeira de seu avô? Explique sua resposta. Sim, pois os efeitos da exclusão são pessoais, não se transmitindo aos descendentes do excluído, sendo Júlio tratado como se morto fosse ao momento da sucessão; logo, Josefa pode participar da ação de inventário como representante de Júlio, herdando a parte que caberia a ele receber. Art. 1.816 do CC. Questão Objetiva (OAB-RJ 32o. Exame) A ordem de vocação hereditária é definida: a) Livremente, de acordo com a vontade do testador. b) De acordo com a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão. Art. 1.787. C) De acordo com a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventário. d) De acordo com a lei vigente ao tempo da partilha. Abertura de sucessão: Dá-se com a morte do autor da herança, sendo transmitido aos herdeiros, legítimos e testamentários, o domínio e a posse da herança, nos seus direitos e obrigações. Vide artigo 1.784 a 1.787 do Código Civil. Questão Objetiva (OAB-PR 2007/2) Sobre o direito das sucessões, assinale a alternativa correta: a) A ordem de vocação hereditária na sucessão de uma pessoa falecida no dia 1o. de janeiro de 2000, cujo inventário se inicia no dia hoje, subordina-se ao Código Civil de 2002. Art. 1.787. b) O herdeiro legítimo que renunciar ao seu quinhão na sucessão legítima não poderá receber os legados que lhe tenham sido destinados pelo de cujus em testamento, sob pena de violação à regra de que a aceitação e a renúncia da herança são indivisíveis. c) O quinhão do descendente de primeiro grau que renunciar à herança acrescerá exclusivamente ao quinhão da viúva do de cujus , ainda que tenha o falecido deixado outros descendentes de primeiro grau. d) O cônjuge sobrevivente que era casado com o de cujus pelo regime da separação obrigatória de bens herdará a totalidade da herança quando o falecido não houver deixado descendentes nem ascendentes. ATIVIDADE ESTRUTURADA Título: Sucessão e Fertilização „Post Mortem‟ (aula 4) Objetivo: Identificar os efeitos sucessórios da fertilização „post mortem‟. Competências/Habilidades: Identificar e conceituar as principais formas de reprodução humana assistida Compreender os pressupostos da filiação decorrente da utilização da fertilização „post mortem Aplicar a caso prático Desenvolvimento: A pesquisa deve ser realizada em equipes de no mínimo 03 e no máximo 05 alunos. Caso baseado em fatos reais (reportagem em anexo). Roberto, casado com Kátia, em 2009 descobriu ser portador de grave forma de câncer. Ao ser informado sobre que uma das consequências do tratamento poderia ser uma possível infertilidade, Roberto, em decisão conjunta com sua esposa, resolve armazenar seu sêmen em clínica de Curitiba para que, recuperando-se, pudesse dar continuidade ao projeto parental sonhado pelo casal. No entanto, Roberto não se recuperou e acabou morrendo no início de 2010. Kátia, certa de que gostaria de ter um filho de seu finado marido procurou a clínica onde o material biológico estava armazenado a fim de realizar procedimento de fertilização „in vitro‟. Como seu marido não havia autorizado expressamente a realização da fertilização „post mortem‟, a clínica se negou a realizar o procedimento, respaldada por entendimento do Conselho Federal de Medicina. Kátia, certa de que esse era o desejo de seu marido, propôs ação em face da Clínica para obter a realização do procedimento. Em liminar, foi-lhe assegurada a realização do procedimento e em 22/06/2011 nasceu a filha do casal Luiza Roberta. 1- Assista ao vídeo com reportagem com o médico Lidio Jair Centra (que realizou o procedimento em Kátia) e explique: o que é reprodução humana assistida e quais são os principais procedimentos utilizados. Link da reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=MIAZjDAp3vY&feature=related 2- Há legislação específica que regulamente a reprodução humana assistida no Brasil? Qual(is)? 3- As técnicas de reprodução humana assistida podem ser realizadas sem anuência do marido? Em caso afirmativo, quais as consequências para a filiação? 4- Que fundamentos podem ter sido utilizados pelo juiz para conceder a liminar para Kátia? Você concorda com eles? 5- Luiza Roberta é herdeira de Roberto? Explique sua resposta. Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido as implicações da reprodução humana assistida tanto para a filiação como para fins sucessórios. DIREITO CIVIL VI - CCJ0017 SEMANA 5 Caso Concreto 1 José é filho de Cláudia e apenas em maio de 2014, quando em seu leito de morte e ele já com 8 anos, sua mãe resolveu lhe contar quem era seu pai. Ao procurar por seu pai (Lucas), José descobre que ele era viúvo e próspero empresário, mas que faleceu em 12 janeiro de 2003, deixando outros dois filhos. José, então, procura advogado uma vez que não só pretende que Lucas seja declarado seu pai, bem como, deseja participar da herança. José pode propor a ação de investigação de paternidade e ainda participar da herança deixada pelo suposto pai? Justifique sua resposta. Segundo a Súmula 149 do STF, é imprescritível a ação de reconhecimento de paternidade, logo José tem todo o direito de propor a ação de investigação de paternidade. Quanto ao seu direito em participar da herança, ele tem um prazo de até dez anos, após o reconhecimento da paternidade para requerer seu direito, foi o que julgou a 3ª turma do STJ. Caso Concreto 2 Jorge é casado com Lúcia pelo regime de comunhão parcial e com ela teve um filho Roberto. De um casamento anterior Jorge teve outro filho Carlos, que lhe deu dois netos Júlio e Juliana. Carlos morreu em 15 de dezembro de 2007. Jorge faleceu em maio de 2011 deixando uma casa em Curitiba que lhe fora doada por seu pai e uma casa na praia adquirida na constância do casamento com Lúcia. Responda: 1) Quem são os sucessores de Jorge? Explique sua resposta. São os sucessores de Jorge: sua esposa Lúcia, concorrendo com seu filho Roberto e seus netos Júlio e Juliana como representantes de Carlos. 2) A que título esses herdeiros sucedem? Explique sua resposta. Todos são herdeiros necessários. Arts. 1829, I e 1845 do CC. 3) Lúcia concorrerá com os herdeiros? Explique sua resposta, indicando qual a quota de cada um. Em relação ao bem particular (casa recebida pela doação, Lúcia é herdeira, cabendo-lhe direito a um 1/3. Em relação à casa de praia (bem comum), ela é meeira. Logo, em relação à casa em Curitiba fica sendo 33% para Lúcia, 33% para Roberto e 16,5% para Júlio e 16,5% para Juliana. Logo, em relação à casa de praia fica sendo 50% para Lúcia, 25% para Roberto e 12,5% para Júlio e 12,5% para Juliana. Questão Objetiva (TJPR – Assessor Jurídico – 2007) Sobre a sucessão legítima, assinale a alternativa correta: a) O direito de representação é uma exceção à regra de que entre herdeiros de mesma classe os de grau mais próximo excluem o direito dos herdeiros de grau mais remoto. b) À luz do Código Civil, na sucessão pelos colaterais, a sucessão pelos irmãos do ‘de cujus’ será sempre ‘per capita’. c) A concorrência sucessória entre cônjuge sobrevivente e os descendentes do ‘de cujus’ somente ocorrerá quando o cônjuge for ascendente de todos os herdeiros com que concorrer. d) A ordem de vocação hereditáriana sucessão legítima é determinada pela lei vigente na ata da abertura do inventário. DIREITO CIVIL VI - CCJ0017 SEMANA 6 Caso Concreto 1 Carlos Alberto, solteiro, faleceu em 15 de agosto de 2010. No momento de seu falecimento Carlo Alberto não tinha filhos, seu pai já era falecido, restando-lhe na linha ascendente apenas sua mãe e os avós paternos. Pergunta-se: quem é herdeiro de Carlos Alberto e como a herança deve ser repartida? Explique sua resposta. Caso Concreto 2 Carolina, viúva, tem três irmãs (Carla, Camila e Cassyana) e três sobrinhos (filhos de Camila que faleceu em outubro de 2007). Carolina, após anos batalhando contra um câncer, finalmente perdeu a batalha e faleceu em fevereiro de 2011. Sendo ela viúva e não tendo filhos, a quem caberá a sua herança? Explique sua resposta. Questão Objetiva (OAB-SC 2007.1) Sobre a sucessão legítima pode-se afirmar: a) Quando o regime de bens for o de separação obrigatória, o cônjuge sobrevivente só herda caso não existam descendentes ou ascendentes. b) Os filhos dos que forem excluídos da sucessão por indignidade, deserdação ou renúncia podem herdar por direito de representação. c) Concorrendo o cônjuge sobrevivente com descendentes exclusivamente do autor da herança, esta partir-se-á por cabeça, e, sendo descendentes comuns ao falecido e ao cônjuge sobrevivente, sua cota não poderá ser inferior a um quarto da herança, independente do número de descendentes. d) Quando o regime de bens do casamento for o de comunhão universal, o cônjuge sobrevivente não concorre com descendentes ou ascendentes na sucessão, visto já ter recebido a metade de todo o patrimônio do casal, por direito à meação. ATIVIDADE ESTRUTURADA Título: Sucessão e União Estável (aula 6) Objetivo: Identificar os efeitos jurídicos dos direitos sucessórios conferidos a(o) companheiro(a). Competências/Habilidades: Compreender os pressupostos da vocação hereditária Discutir a adequação do sistema sucessório atribuído à união estável Aplicar a caso prático Desenvolvimento: Guilherme, 40 anos e Lorena, 35 anos, vivem em união estável desde outubro de 2000. Da união nasceram dois filhos Gustavo, 8 anos e Luciana, 6 anos. A união não foi constituída por meio de escritura pública e, tão-pouco, escrito particular. Antes do estabelecimento da convivência Lorena possuía uma casa na Cidade de Florianópolis, imóvel que vendeu em 2005 e com o produto da venda adquiriu casa em Curitiba, na qual residia com a família. Guilherme, após o estabelecimento da convivência, em dezembro de 2001, adquiriu um carro com economias que vez decorrentes de salários recebidos durante aquele ano. Em janeiro de 2011, Lorena falece em virtude de grave acidente. Guilherme lhe procura para que providencie a partilha dos bens da companheira, mas lhe faz uma série de perguntas. Elabore um parecer explicativo a Guilherme, respondendo às suas perguntas: 1- O que é união estável e qual sua diferença com o casamento? 2- Uma vez que a união nunca foi constituída em documento público ou particular, pode-se afirmar que há regime de bens aplicável ao casal? Explique sua resposta e aponte seus efeitos. 3- Com a morte de Lorena, Guilherme terá algum direito sucessório sobre os bens por ela deixados? Explique sua resposta. 4- O sistema de sucessão estabelecido pelo Código Civil de 2002 para a união estável é adequado? Explique sua resposta apontando vantagens e desvantagens. Lembre-se, você está elaborando um parecer, peça técnica, portanto, preocupe-se com a forma e com a objetividade das explicações a serem dadas. Produto/Resultado: O aluno deve ter compreendido a ordem de vocação hereditária; os efeitos da sucessão na união estável e deve ser capaz de fornecer explicações em parecer com redação técnica, mas objetiva e simples. Desenvolvimento
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