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Ondas Curtas

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09/10/2016 Ondas Curtas ­ FisioWeb WGate ­ Refer�ncia em Fisioterapia na Internet.
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/eletro/ondas_curtas.htm 1/8
Refer�ncia  em  FISIOTERAPIA  na  Internet
 www.fisioweb.com.br 
Trabalho realizado por: 
Ana Paula da C. Moreira ­ Danielle Nascimento ­
Juliana P. D�rio ­ Marcele G. Pontes ­ Rodrigo
Rivelino P. Rangel.
>> Alunos da UNIVERSO / SG.
Orientador: 
Prof. Blair Jos� Rosa Filho
ONDAS CURTAS
INTRODU��O
O  uso  do  ondas  curtas  tem  sido  uma  terap�utica  conservadora  adotada  por  muitos
profissionais  fisioterapeutas  por�m,  com  os  avan�os  tecnol�gicos  e  a  necessidade
financeira tornou o uso de tal recurso negligente. Ficou esquecido a riqueza de benef�cios que
ele pode proporcionar ao ser humano em uma vasta gama de afec��es. 
O presente trabalho traz em seu contexto o seu conceito, bem como seus efeitos fisiol�gicos,
indica��o  e  contra­indica��o,  conte�do  indispens�vel  para  a  pr�tica  terap�utica.  A
seguir, uma breve hist�ria sobre o seu surgimento. 
As  refer�ncias  do  uso  cl�nico  de  corrente  el�trica  de  alta  freq��ncia  podem  ser
encontradas pela primeira vez no s�culo passado 1890 em Pariz, d�Arsonval fez passar uma
corrente de 1 AMP, numa elevada freq��ncia atrav�s dele pr�prio e de um assistente.
D�Arsonval descreveu apenas uma sensa��o de calor e  trabalhos subseq�entes  levaram
ao desenvolvimento de m�todos indutivos e capacitativos de aplica��o de correntes de alta
freq��ncia  ao  corpo,  gerando  um  calor  n�o  superficial  que  passaram  a  se  chamar
�diatermia", que se designa a partir da palavra grega �aquecimento atrav�s de�.
CONCEITO
Trata­se de um tipo de calor profundo que repara p. ex., m�sculos superficiais e profundos.
S�o radia��es utilizadas atrav�s da corrente el�trica com fins terap�uticos.
As  radia��es eletromagn�ticas por ondas curtas variam, quanto �  freq��ncia, que pode
ser de 10 a 100mhz, tamb�m conhecidas como ondas mais curtas e � utilizada na diatermia
terap�utica.
As  ondas  curtas  de  r�dio  situam­se  entre  as microondas  e  as  ondas m�dias  de  r�dio  no
aspectro eletromagn�tico.
A  energia  das  ondas  curtas  pode  ser  administrada  de  modo  cont�nuo  ou  pulsado  e  �
vari�vel, quanto � freq��ncia e pouca ou nenhuma energia, encontra­se na faixa mestra.
As  ondas  de  r�dio  t�m  o  maior  comprimento  de  onda  de  qualquer  regi�o  do  aspectro
eletromagn�tico, e portanto a mais baixa energia por quantum.
Essas  ondas  s�o  produzidas  em  resultado  de  oscila��es  el�tricas  e  podem  ser  criados
tanto campos el�tricos como campos magn�ticos, em decorr�ncia de sua a��o.
Um campo magn�tico �  produzido  por  uma  carga  el�trica m�vel  e,  visto  que  os  campos
magn�ticos  exercem  for�a  sobre  outras  cargas  em  movimento  uma  corrente  el�trica
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alternada,  por  exemplo,  ir�  iniciar  a  gera��o  de  um  campo  magn�tico  que  por  sua  vez
poder� iniciar a produ��o de uma corrente induzida.
Tanto  campos el�tricos  como campos magn�ticos podem ser  criados em  tecidos humanos
submetidos � diatermia por ondas curtas.
Conclu�mos  que  ONDAS  CURTAS  �  a  terapia  atrav�s  de  correntes  el�tricas  de  alta
freq��ncia,  o  uso  terap�utico  das  oscila��es  eletromagn�ticas  com  freq��ncia maior
que  100.000hz.  n�o  causa  despolariza��o  da  fibra  nervosa,  mas  esta  energia  pode
transformar­se em energia t�rmica no tecido corporal.
Quanto � freq��ncia 27, 12 x 10 hz � 11,06 m de comprimento de onda no vazio, ondas de
10 a 100 m.
Quanto  ao  campo  eletromagn�tico,  segundo  Faraday  (f�sico  e  qu�mico)  e  Maxwell
(qu�mico) � suspeitavam que a energia eletromagn�tica podia se propagar pelo espa�o em
forma de ondas.
Hertz  demonstrou  a  exist�ncia  de  ondas  eletromagn�ticas  e  suas  propriedades  que  era  de
propaga��o  na  velocidade  da  luz.  Ocorre  uma  transfer�ncia  de  energia  at�  o  paciente  e
h�,  onde h�  varia��es de  formas de aplica��es como veremos no desenvolvimento  do
trabalho.
EFEITOS FISIOL�GICOS
O principal efeito na aplica��o das ondas curtas � o aquecimento dos tecidos.
A resposta dos tecidos ao aquecimento � similar, n�o  importando a modalidade utilizada na
gera��o de  calor,  a �nica diferen�a entre  ondas  curtas  e  outros  agentes  de  aquecimento
por condu��o de calor � a profundidade onde ir� ocorrer o efeito t�rmico.
Alguns resultados terap�uticos desejados pelas ondas curtas s�o:
* Aumenta o fluxo sang��neo
* Ajuda na resolu��o da inflama��o
* Aumenta a extensibilidade do tecido colagenoso profundo
* Diminui a rigidez articular
* Alivia as dores e espasmos musculares
Deve­se ter cuidado com a dosagem na aplica��o das ondas curtas, pois foram feitos  testes
em que se aplicava dosagem extrema no tratamento, testes estes feitos em plantas e animais
que revelaram que o aumento de temperatura dentro de certos limites reflete benef�cios, mas
o  excesso  pode  conduzir  a  danos. O  calor  em  excesso,  se  for  usado  terapeuticamente,  faz
com  que  a  temperatura  dos  tecidos  se  eleve  perto  do  n�vel  de  toler�ncia;  a  eleva��o
eficaz da temperatura tecidual � mantida por um per�odo de tempo relativamente  longo, e a
velocidade de ascens�o da temperatura tecidual � r�pida.
Uma  temperatura  eficaz  �  normalmente  mantida  por  um  per�odo  curto  de  tempo,  e
velocidade de aumento da temperatura nos tecidos muitas vezes � lenta. 
O aquecimento moderado � normalmente usado em processos de doen�as cr�nicas, j� um
aquecimento mais brando pode ser usado em processos mais agudos.
No caso de aquecimento mais moderado, nota­se o aumento gradual da vasculariza��o que
pode ajudar  na  resolu��o de  um processo  patol�gico  ou  atuar  inclusive,  com  efic�cia  da
terap�utica antibi�tica.
Existem  estudos  que  contra­indicam  o  uso  do  aquecimento  mais  acentuado  em  processos
inflamat�rios agudos, onde pode apresentar uma outra rea��o inflamat�ria, que em �ltima
an�lise conduzir� a efeitos indesej�veis, como necrose tecidual.
J�  o  calor  pode proporcionar,  em determinados  casos,  at� mesmo um al�vio de espasmo
muscular,  podendo assim, beneficiar  subjetivamente o paciente  sem modificar a patologia ao
n�vel da raiz nervosa.
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A  distribui��o  das  temperaturas  teciduais  depende  n�o  somente  do  padr�o  de
�aquecimento  relativo�  como  tamb�m  das  propriedades  dos  tecidos,  como  calor
espec�fico.  A  distribui��o  da  temperatura  �  tamb�m  modificada  pela  condutividade
t�rmica  dos  tecidos.  O  aquecimento  pode  estender­se  por  um  per�odo  de  tempo
suficientemente longo para possibilitar que ocorra a troca de calor.
A  temperatura  que  ser�  produzida  nos  tecidos  de  um  organismo  vivo  ser�  modificada  por
fatores  fisiol�gicos,  como a distribui��o da  temperatura preexistente  altera��es  no  fluxo
sang��neo.
* Efeitos fisiol�gicos sobre os vasos sang��neos e linf�ticos:
Favorece  a  circula��o,  em  particular  a  arterial  (arter�olas  e  capilares),  que  sofre  uma
dilata��o de outras formas.
Atrav�s de experimentos, observou­se tamb�m uma elimina��o em quantidade de linfa que
aumenta a capacidade de reabsor��o do tecido. Na investiga��o realizada por um grupo de
pesquisadores, foi demostrado que uma intensidade baixa, durante at� dez minutos, favorece
o fluxo sang��neo acentuadamente e que, pelo contr�rio, uma intensidade por mais que dez
minutos produz efeitos opostos com vasoconstri��o do fluxo sang��neo (�s vezes at�o
ponto  de  estase). Observou­se  um  aumento  da  invas�o  do  sangue  ao  tecido;  por�m  n�o
deve  ser  aplicado  calor  local  direto  em  problemas  arteriais,  devido  ao  aumento  da  atividade
metab�lica, que poder� exigir mais oxig�nio e nutrientes e acelerar a gangrena potencial do
tecido.
* Efeitos sobre o sangue
Os  experimentos  em  animais  t�m demostrado  que  o  tratamento  para  ondas  curtas  acarreta
primeiramente  uma  leucopenia  (diminui��o  de  leuc�citos),  em  seguida  leucocitose,
persistindo at� 24h depois do processo. Dos efeitos importantes, observaram­se as seguintes
altera��es no sangue:
>>  A  possibilidade  de  descarga  de  leuc�citos  desde  vasos  sang��neos  at�  o  tecido
adjacente
>> Fagocitose aumentada
>> VHS aumentada
>> Tempo de coagula��o reduzido
>> Mudan�as ao n�vel de glicerina
>>  Leucocitose  aumentada:  possibilidade  de  que  leuc�citos  passem  at�  os  tecidos.  O
aumento  da  capacidade  fagoc�tica  desses  leuc�citos  em  conjuga��o  com  a  hiperemia
local  e  anticorpos  junto  com  o  metabolismo  aumentado  tem  import�ncia  terap�utica  com
respeito aos mecanismos defensivos frente �s inflama��es.
* Efeitos sobre o metabolismo
Existe  um  aumento  como  um  todo  do  metabolismo  e  uma  acelera��o  dos  processos
qu�micos. No caso da aplica��o do aquecimento provocado pelas ondas curtas, ocorrer�,
entre outras coisas, uma vasodilata��o, aumentando o consumo de nutri��o e oxig�nio e
acelerando a elimina��o de produtos metab�licos.
* Efeitos sobre o sistema nervoso
Ao  n�vel  do  sistema  nervoso  central,  notamos  que  as  aplica��es  locais  (na  hip�fise)
podem influenciar a atividade desta gl�ndula.
J�  no  sistema  nervoso  perif�rico,  nota­se  que  as  fibras  nervosas  perif�ricas  t�m  a  sua
velocidade  e  condu��o  aumentadas  em  conseq��ncia  do  calor.  Alguns  pesquisadores
concordam que a  dor  alivia  diante  do  aumento  da  circula��o,  o  que  se  subentende  que  os
produtos  metab�licos  que  causam  dor  podem  ser  eliminados  com  maior  rapidez  onde  se
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diminui a press�o  tecidual,  causada pelo ac�mulo de  fluidos,  aumentando a  capacidade  de
absor��o do tecido.
* Efeitos no tecido muscular
Relaxa a musculatura, facilita a transmiss�o nervosa e, atrav�s da vasodilata��o, promove
a capta��o da toxina no trabalho muscular.
* Efeitos sobre o sistema nervoso simp�tico e parassimp�tico
>> Sistema nervoso simp�tico: caracteriza­se por ser adren�rgico, liberando noradrenalina.
>> Sistema nervoso parassimp�tico: caracteriza­se por ser colin�rgico (libera acetilcolina)
ELETRODO
* Eletrodo flex�vel de borracha:
     ­ Pequeno
     ­ M�dio
     ­ Grande
* Eletrodo de Schliephake: esse tipo de eletrodo n�o precisa de toalha ou feltro. A dist�ncia
� de 30 cm da pele.
DOSE
A dosagem vai depender da escala de Schliephake e tamb�m da sensa��o de calor referida
pelo paciente; da fase que se encontra a enfermidade (aguda ou cr�nica).
ESCALA DE SCLIEPHAKE:
* Calor muito d�bil: imediatamente abaixo da sensa��o de calor percept�vel
* Calor d�bil: sensa��o imediata percept�vel
* Calor m�dio: sensa��o de calor clara e agrad�vel
* Calor forte: no limite da toler�ncia
Na fase aguda e subaguda, usa calor muito d�bil e d�bil, respectivamente e na fase cr�nica
calor m�dio e forte.
OBS.: os conceitos de fase aguda e fase subaguda s�o contradit�rios.
TEMPO
Fases agudas: 5 a 10 minutos.
Fase cr�nica: 15 a 20 minutos.
A sensa��o de calor vai depender do tamanho dos eletrodos, da dist�ncia eletrodo/pele, da
posi��o dos eletrodos e da regi�o a ser tratada.
POSI��O DOS ELETRODOS
* Transversal: um eletrodo lateralmente e o outro medialmente ou um eletrodo anteriormente e
o outro posteriormente.
* Paravertebral: bilateral ou unilateral.
* Mixto
*  Fogo  cruzado:  inicia­se  o  tratamento  com  os  eletrodos  na  posi��o  anteroposterior;  na
metade do tratamento, colamos os eletrodos na posi��o lateromedial.
* Longitudinal
DIST�NCIA ELETRODO/PELE
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Para  se  conseguir  o  m�ximo  de  profundidade  t�rmica,  devemos  colocar  os  eletrodos  no
sentido transversal e a uma dist�ncia de 3 cm da pele.
SINTONIA
No tratamento com ondas curtas, a sintonia do aparelho � de fundamental import�ncia, pois a
efic�cia  terap�utica  est�  diretamente  ligada  a  ela.  Portanto  para  se  obter  tal  sintonia, �
necess�rio:
1. Colocar os eletrodos na dist�ncia pr�­estabelecida;
2. eleger uma pot6encia segundo a escala de Schliephake;
3. Gira­se  o  bot�o da  sintonia  levemente  para  a  direita  ou  para  a  esquerda,  de modo  que  o
ponteiro v� se movimentando do sentido hor�rio;
4.  Quando  o  ponteiro  atingir  ao  m�ximo  da  deflex�o,  ele  retornar�  levemente  no  sentido
contr�rio;
5.  Neste  momento,  girar  o  bot�o  para  o  lado  oposto  do  inicial  que  o  ponteiro  voltar� �
posi��o de m�xima deflex�o para a pot�ncia utilizada.
INDICA��O
>> Contus�es, torceduras, entorses, hematoma e hemartrose:
O  efeito  espasmol�tico,  analg�sico  e  hiperemia  bem  como  a  estimula��o  de  todo  o
processo metab�lico  intracelular  e  as  rea��es  fisiol�gicas  se  potencializam  conseguindo
r�pidos resultados, uma grande vantagem no uso das ondas curtas � o efeito analg�sico.
>>  Fraturas:  a  a��o  analg�sica  e  espasm�dica  permite  melhores  resultados  em  sua
consolida��o.
>> Anquilose  fibrosa,  rigidez p�s­gesso e atrofia muscular:  como nestas afec��es  entra  o
fator  espasm�dico  provocado  pela  dor  e  diminui��o  da  irriga��o  sang��nea,  o  uso  do
calor  profundo  �  bem  indicado  aproveitando  de  suas  a��es  fisiol�gicas  j�  ditas
anteriormente, proporcionando um maior ganho de mobilidade articular.
>> Artropatias inflamat�rias degenerativas, que abrange a artrite, bursite, periartrite esc�pulo­
umeral, espondilite, epicondilite e espondilo­artrose:  responde bem quando utilizados em  fase
n�o  aguda,  certo  que  n�o  se  utiliza  calor  em  processos  inflamat�rios  agudos,  pois,  a
fun��o  celular  fica  aumentada  e  como  conseq��ncia  o  seu  metabolismo  tamb�m
aumenta.
>> Artropatia degenerativa e p�s­traumatismo: estas afec��es conhecidas por enfermidades
de  desgaste,  caracterizam­se  por  altera��es  na  cartilagem  e  no  l�quido  articular,  que
posteriormente  provocam  atrofia  da  cartilagem  limitando  os  movimentos  articulares.  Muitas
pesquisas  mostram  em  evid�ncia  a  influ�ncia  da  musculatura  periarticular  na  forma��o
desse  processo  patol�gico,  devido  aos  espasmos  que  dificultam  a  nutri��o  normal  da
regi�o  deficiente.  Se  tratando  de  indica��o  do  ondas  curtas, �  muito  bem  recomendado
pelas suas a��es antiespasm�dica, e se  tratando de unidades musculares, n�o podemos
nos surpreender que seus resultados sejam bons.
>>  Mialgias,  miogelose,  lombalgias  (de  origem  est�tica,  reum�tica,  focal  e  traum�tica),
fibrose  e  torcicolo:  por  se  trata  de  afec��es  ocasionadas  por  altera��es  da musculatura,
caracterizada  por  rigidez  local.  Com  o  uso  do  ondas  curtas  a  sintomatologia  desaparece  por
completo em poucas as sess�es.
>>  Afec��es  piog�nicas  da  pele:  abscessos,  fur�nculos,  antaz,  fleim�o,  carb�nculo,
hidrosadenite,  panar�cio,  paron�quia:  desde  que  Schliephake  introduziu  o  ondas  curtas  na
terap�utica,  aplicando  em  uma  autopesquisa,  para  um  fur�nculo  nasal,  tornou­se  bem
conhecido sua efic�cia nestes tipos de afec��es.
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CONTRA­INDICA��O
>> Marcapassos  implantados  (o  campo  eletromagn�tico  poder�  interferir  caso  a  blindagem
el�trica seja suficiente)
>> Metal nos tecidos ou fixadores externos (o metal concentra o campo magn�tico)
>> Sensa��o t�rmica comprometida (podem ocorrer queimaduras e escaldaduras)
>>  Pacientes  que  n�o  cooperam  (p.  ex.:  n�o  coopera��o  de  fundo  f�sico,  em
decorr�ncia  de  dist�rbios  do  movimento  ou  de  fundo  mental  em  proveni�ncia  de  alguma
incapacita��o ou da idade)
>> Gesta��o
>> �reas hemorr�gicas (mulher em per�odos menstruais deve ser avisada da possibilidade
de aumento do fluxo, se a pelve for irradiada).
>> Tecido isqu�mico
>>  Tumores  Malignos  (as  c�lulas  cancerosas  se  proliferam  com  o  aquecimento,  e  que  a
temperatura nos tumores tende a elevar­se).
>> Mal de Pott (tuberculose �ssea)
>> Trombose venosa recente
>> Pirexia do paciente
>> Estados infecciosos
>> �reas da pele afetadas por aplica��es de radiograma
>> Circula��o comprometida
>> Hemorragias
>> Feridas abertas (a umidade � um meio prop�cio � prolifera��o bacteriana, bem como a
sua prolifera��o).
>> Les�o cardiovascular
>> Lentes de contato
>>  Rec�m­nascidos  at�  a  idade  de  crescimento  �sseo  (pode  atrasar  o  respectivo
crescimento)
CUIDADOS E PRECAU��ES
* Com a sensibilidade;
* Com a sintonia;
* Com os obesos;
* Com crian�as e idosos;
* Com os test�culos;
* Com os cabos e eletrodos;
* Com materiais met�licos;
* Com o tempo e dose;
* Com as pele �midas (queimaduras);
* Com a dist�ncia, inclina��o e uniformidade dos eletrodos;
* Com mesas, cadeiras met�licas (isolar);
* N�o cruzar os cabos;
* N�o aproximar demasiadamente os cabos (m�nimo de 10 cm);
* N�o colocar os cabos diretamente sobre a pele do paciente;
* Interromper o tratamento ao primeiro sinal de vertigem, cefal�ia, hipotens�o, saliva��o ou
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mal­estar;
* �lceras sujeitas a hemorragias;
* �reas hemorr�gicas
* �reas expostas a raios­X, antes de 15 dias ap�s a exposi��o.
T�CNICA DE APLICA��O
* Despir a �rea a ser tratada;
* Paciente em posi��o c�moda e relaxada;
* Mesa, cadeira ou maca dever�o ser de madeira ou possuir material isolante;
* Examinar a �rea a ser tratada;
* Testar a sensibilidade t�rmica e dolorosa;
* Secar a regi�o;
*  Retirar  materiais  met�licos  do  paciente,  como  rel�gio,  anel,  pulseira,  correntes  e
audiofones;
* Examinar se o paciente possui pinos, placas, parafusos ou outros implantes met�licos,
* Observar se o paciente possui marca­passo;
* Explicar ao paciente as sensa��es de calor desejadas;
* Ligar o aparelho � rede urbana;
* Colocar adequadamente os eletrodos a 3 cm da pele;
* Fixar os eletrodos;
* Colocar a dose (pot�ncia);
* Ligar o aparelho no circuito de alta freq��ncia;
* Sintonizar o aparelho;
* Marcar o tempo;
* Questionar o paciente durante o tratamento (calor);
* Usar a escala de Schliephake;
* Sintonizar o aparelho durante o tratamento;
* Findando o tempo, desligar o aparelho;
* Retirar os eletrodos;
* Examinar a �rea e desligar o aparelho da rede urbana.
CONCLUS�O
O ondas curtas � um recurso fisioterap�uticos de alta efic�cia, pois se trata de uma terapia
atrav�s  de  correntes  el�tricas  de  alta  freq��ncia,  o  uso  terap�utico  das  oscila��es
eletromagn�ticas  com  freq��ncia  maior  que  100.000hz.  n�o  causa  despolariza��o  da
fibra nervosa, mas esta energia pode transformar­se em energia t�rmica no tecido corporal.
� uma forma, como  j� dita anteriormente, de  termoterapia em que usamos uma corrente  de
alta  freq��ncia  (27  MHz),  com  comprimento  de  onda  eletromagn�tica  de  11 metros.  Seu
funcionamento � como um p�ndulo, pois os el�trons ora se movem para um  lado, ora para
outro. A polaridade muda de posi��o t�o rapidamente que n�o chega a estimular os nervos
motores.
Grandes s�o os efeitos que ele pode proporcionar, basta criteriosidade no seu uso bem como
t�cnica  adequada,  necessitando  a�  do  profissional  competente  para  tal  uso,  ou  seja,  o
fisioterapeuta.
REFER�NCIAS
* GUTTMAN. A. Zauner. Fisioterapia Atual. S�o Paulo: Pancast, 1991.
*  KITCHEN,  Sheila;  BAZIN,  Sarah.  Eletroterapia  de  Clayton.  10�  ed.  S�o  Paulo:
Manole,1999. 
* KOTTKER; LETTMANN. Tratado de Medicina e F�sica e Reabilita��o de Krussen. 4� ed.
V.1. S�o Paulo: Manole, 1994.
* MACHADO, Clauton M. Eletrotermoterapia pr�tica. 2 ed. S�o Paulo: Pancast, 1991.
09/10/2016 Ondas Curtas ­ FisioWeb WGate ­ Refer�ncia em Fisioterapia na Internet.
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/eletro/ondas_curtas.htm 8/8
 
 
Obs.:
­ Todo cr�dito e responsabilidade do conte�do s�o de seus autores.
­ Publicado em 23/11/03
 
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