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SENSAÇÕES SOMÁTICAS: Tato e Propriocepção O código de comunicação entre as células – Vias Sensoriais 3ª ordem 4ª ordem 1ª ordem 2ª ordem • Informação Sensorial – Penetram na medula Espinhal através das raízes dorsais dos nervos espinhais Tansmissão Somatossensorial Tansmissão Somatossensorial Córtex Sistema Coluna Dorsal – Lemnisco Medial Sistema Coluna Dorsal – Lemnisco Medial Tálamo Sistema Coluna Dorsal – Lemnisco Medial Sistema Coluna Dorsal – Lemnisco Medial Tálamo Vias de Transmissão Raízes dorsais dos NE Medula oblonga Lemnisco Medial Raízes Dorsais dos NE Corno dorsal Da substância cinzenta sin ap se Tálamo sinapse Coluna Anterior e Lateral da ME Sistema Coluna Dorsal x Sistema Ântero lateral Amplo (dor, temperatura, tato grosseiro) Pequeno (tato discriminativo, vibração) Modalidade Sensoriais MenorMaiorOrganização Espacial 40 m/s30 a 110 m/sVelocidade Finas e MielinizadasGrossas e MielinizadasTipos de fibras Sistema Ântero lateral Sistema Coluna Dorsal Sistema Coluna Dorsal – Lemnisco Medial • Modalidades Sensoriais 1. Sensações Táteis – alto grau de localização do estímulo, 2. Sensações Táteis – baixa intensidade 3. Vibração 4. Pressão contra a pele 5. Posição da articulação 6. Discriminação Sistema Ântero-lateral • Modalidades Sensoriais 1. Dor 2. Tato Grosseiro 3. Temperatura 4. Sensações de cócega e de prurido 5. Sensações sexuais Córtex Sensorial Somestésico Porções Posteriores e anteriores do lobo parietal Córtex Sensorial Somático – Áreas Somatossensoriais I e II Córtex Sensorial Somático – Áreas Somatossensoriais I e II CoxasTóraxPescoçoMãoDedosLínguaAbdomen PernaBraçoFace Lesões em SI resultam em perda da capacidade de: • Localizar precisamente as diversas sensações nas diferentes partes do corpo • Julgar pequenos graus de variação de pressão contra o corpo • Reconhecer a forma dos objetos • Julgar a textura dos materiais Sensações preservadas: • Dolorosas • Térmicas • Tato grosseiro Áreas 5 e 7 de Broadmann Amorfossíntese Propriocepção A propriocepção é uma modalidade sensorial que se origina dos mecanorreceptores situados nos músculos esqueléticos (fusos musculares), tendões (órgãos tendinosos de Golgi), articulações e tecido conjuntivo mais profundo. Cerebelo * Posição e tônus são continuamente monitorados e ajustados, porem de um modo que se mantém oculto de nós por ser automático e inconsciente Dermátomo Denominamos dermátomo a região da pele que é inervada pelas raízes dorsais de um determinado segmento da medula. A organização segmentada do nosso corpo possui correspondentes nos segmentos da medula que são divididos em 4 grupos: cervical (1-8); torácica (1-12); lombar (1-5) e sacral (1-5). SENSAÇÕES SOMÁTICAS: DOR e SENSAÇÕES TÉRMICAS “Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma injúria tecidual ou a outro tipo de injúria, ou ambas” Transdução nociceptiva • Teoria da especificidade: a sensibilidade nociceptiva seria processada como qualquer outra modalidade somestésica, possuindo transdutores próprios e linhas rotuladas, porém respondendo a estímulos de alta intensidade de natureza térmica, mecânica ou química. • Teoria do padrão da dor: um mesmo nociceptor responderia a vários estímulos potencialmente lesivos, comportando-se polimodalmente. v TIPOS DE DOR Dor aguda Estímulos Mecânicos ou térmicos Fibras Aδ - 6 a 30 m/s Função: informar rapidamente – lesão Importância: reação imediata frente ao estímulo Dor crônica Estímulos Mecânicos, Térmicos ou químicos Fibras C – 0,5 a 2 m/s Dor intensa e prolongada Origens da sensibilidade dolorosa 1. Pele Dor rápida e Dor lenta 2. Tecidos profundos Mediada por fibras do tipo C, igualmente difusas e lentas (dor articular, câimbras musculares) 3. Vísceras Mediadas por fibras do tipo C, igualmente difusas e lentas (cólicas) Receptores de Dor • São terminações nervosas livres • Estão espalhados pela pele e tecidos mais profundos • Em geral a dor rápida é provocada por estímulos térmico e mecânico • A dor lenta pode ser provocada por estímulos elétrico, mecânico e químico • Calor, frio, isquemia, contusão, espasmo muscular, infecção bacteriana • Adaptação dos receptores da dor? • Aumento da sensibilidade dos receptores – Hiperalgesia • A intensidade da dor é proporcional a destruição tecidual MEDIADORES QUÍMICOS Neurotransmissores Ö serotonina, acetilcolina e histamina Ö 5-HT e histamina participam de processos inflamatórios Cininas Ö Bradicinina (principal) Ö agente álgico mais potente conhecido Ö liberador de prostaglandinas Ö causa vasodilatação (pequenos vasos) e vasonstricção (grandes vasos) Vários metabólitos e substâncias liberadas de células ativas, como ácido lático, ATP, ADP, K + Ö mecanismos ainda obscuros Prostaglandinas Ö não causam dor por si só Ö potencializa o estímulo álgico da 5-HT e bradicinina Capsaicina e substâncias irritantes correlacionadas Ö capsaicina (princípio ativo de pimentas) Ö causam despolarização acentuada das células ganglionares da raiz dorsal associadas às fibras C e A-σ Hormônios Autacóides Receptor Fosfolipase A2 AA COX Prostaglandinas ÁCIDO ARAQUIDÔNICO Efeitos ObservadosSegundo mensageiro Enzima (ativação) Receptor e Proteína GEicosanóide Vasoconstrição, broncoconstrição e agregação plaquetária ↑ IP3 e DAG ↑ Ca+2Fosfolipase CTP / GqTXA2 Inibição da agregação plaquetária, vasodilatação, relaxamento de músculo liso e liberação de renina ↑AMPc ↓ Ca+2 Adenilato ciclaseIP / GsPGI2 Contração uterina ↑ IP3 e DAG ↑ Ca+2Fosfolipase CFP / GqPGF2α Contração do músculo liso do útero e do trato gastintestinal ↑ secreção de muco e ↓ secreção gástrica ↑ IP3 e DAG ↑ Ca+2 ↑↓ AMPc Adenilato ciclase e Fosfolipase C EP3 / Gi Gs Gq PGE2 Relaxamento do músculo liso dos brônquios, trato gastrintestinal e vascular ↑AMPc ↓ Ca+2 Adenilato ciclaseEP2 / GsPGE2 Contração do músculo liso dos brônquios e trato gastrintestinal ↑ IP3 e DAG ↑ Ca+2Fosfolipase CEP1 / GqPGE2 Inibição da agregação plaquetária, vasodilatação, relaxamento de músculo liso. ↑AMPc ↓ Ca+2 Adenilato ciclaseDP / GsPGD2 Receptores dos opióides Existem 3 tipos de receptores opióides : µ, δ, κ e σ* receptor µ Ö responsáveis pela maioria dos efeitos analgésicos Ö a maioria dos opióides analgésicos é agonista do receptor Ö produzem a maioria dos efeitos indesejados receptor δ Ö mais importantes na periferia Ö poucos agonistas seletivos receptor κ Ö ↑ [κ-receptor] ao nível da medulaσ Ö podem produzir disforia e sedação receptor σ Ö não são seletivos dos opióides (podem está relacionados com o comportamento de disforia) NOCICEPÇÃONOCICEPÇÃO Sensibilidade à dor - receptores de dor (nociceptores) - terminações nervosas livres (ou nuas) : são plurimodais - sensíveis à várias modalidades de estímulos lesivos: calor, frio, estímulo mecânico, choque elétrico, lesão tecidual. Percepção da dor - depende de criação de potenciais de ação nas fibras nervosas da via algésica (neoespinotalâmica e paleoespinotalâmica), através de mecanismos que envolvem a liberação de neurotransmissores periféricos da dor Dor - Pain se origina da palavra grega poiné que possui duplo significado: Punição e Dor. OS DOIS COMPONENTES DA DOR 1. Perceptivo – Discriminativo: Percepção consciente da dor, sua intensidade, sua localização e grau de importância. Dependedas vias nervosas algésicas e analgésicas. 2. Aversivo - Cognitivo – Motivacional: Carga afetiva da dor, caráter desagradável da dor, sentido de urgência, necessidade de buscar alívio LIMIAR DE DOR Limiar inferior - medida física, geralmente fixo. Exemplos: em testes com o algômetro, o limiar é 600 g/cm2; em testes com calor, o limiar está entre 43 e 47°C. Limiar de percepção à dor - sofre influências de costumes culturais, nível de atenção ou distração, estado emocional (ansiedade/relaxamento), significado da situação, experiência anterior, sugestão, efeito placebo. Limiar superior - tolerância à dor - sofre todas essas influências e é afetado principalmente pelo significado da dor. Limiar máximo - tolerância com encorajamento - aspecto cognitivo, de auto-sugestão ou auto-controle. Fibras Aδ Lâmina I – Pontas Dorsais da ME Glutamato Dor referida cérebroPercepção da dor Tecido cutâneo da cabeça Dor visceral • Dor visceral – principal sintoma para o diagnóstico clínico • Receptores da dor são intensos nas vísceras • Estímulos que causam dor visceral: - isquemia tecidual (ácidos, bradicinina) - lesão química (suco gástrico) - espasmo do músculo liso (estimulação mecânica - cólicas) - distenção (estiramento excessivo do tecido – bexiga) Anormalidades Clínicas da Dor • Hiperalgesia primária e secundária • Síndrome Talâmica • Herpes Zoster • Neuralgia trigeminal e do glossofaríngeo • Cefaléia SUBSTÂNCIA CINZENTASUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTALPERIAQUEDUTAL Recebe Recebe implusoimpluso de de regioesregioes corticais, sistema corticais, sistema limbicolimbico e tronco e tronco cerebral. cerebral. sua sua estimulacaoestimulacao produz analgesiaproduz analgesia Corno Dorsal ME NÚCLEO MAGNONÚCLEO MAGNO DA RAFEDA RAFE Mecanismos Mecanismos opioidesopioides e e serotoninergicosserotoninergicos CONTROLECONTROLE DESCENDENTEDESCENDENTE Tratamento da Dor por Estimulação Elétrica Por que o estímulo elétrico diminui a dor? *Liberação de encefalinas *Teoria do Portão da Dor Tratamento Farmacológico da Dor - Analgésicos - Antiinflamatórios - Antidepressivos Sensações Térmicas - Receptores de frio, calor e dor - Localizados abaixo da pele – separados em 1 mm - Há mais receptores de frio do que de calor - Receptores de calor – fibras C - Receptores de frio - fibras Aδ - Receptores de adaptação lenta
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