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Autismo e inclusão 5

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AUTISMO E INCLUSÂO: TEORIA E PRÁTICA
INTRODUÇÃO
 Este trabalho, foi elaborado através do curso de Pedagogia, na disciplina em Educação Especial, e através de pesquisas, soubemos que existe crianças com vários sintomas de autismo, que será esclarecido, de acordo com o decorrer dos fatos posteriormente.
 Em consonância com os fatos, podemos constatar através de estágio em Escolas Públicas, tivemos a vivência com práticas cotidiana, e comprovamos diante da teoria e a prática nos contatos mantidos com crianças portadores da síndrome do autismo.
 Dentro da sala de aula de uma Escola Municipal 25 de abril, vimos uma jovem menina, com 7(sete) anos de idade, com comportamentos estereotipados, e que não falava, e com um olhar distante, muito carinhosa, e muito inteligente. Ao lhe oferecer atividades propostas fazia com muita rapidez, e não queria repetir mas se a contrariasse, ela perdia a paciência, e batia com a cabeça na parede. 
 A professora, pedia para que passeasse com ela, ou então oferecesse revistas para ver figuras, ou descansar em tapetes próprios, e montar quebra-cabeças. Houve uma evolução, a irmã falou que ela já atendia o telefone em casa e e passou a sorrir,. Este estágio com esta aluna durou no máximo 3(três) meses, por ocasião de remoção de escola..
 Após este trabalho, houve outras experiências com crianças em outra Escola Municipal Embaixador Dias Carneiro, onde conhecemos outra criança com autismo,desta vez foi um menino com 11(onze) anos de idade, na 3º ano do ensino Fundamental, que no princípio copiava tudo o que passava no quadro, depois cansava, e queria passear. A hora do recreio, os alunos da “Educação Infantil” e “Ensino Fundamental” ficavam juntos na quadra, então este menino, surtava, correndo atrás de crianças e furtando toda o lanche das crianças, jogava no chão, e dava garagalhadas, e nos surpreendia com raciocínio lógico, quando procurava advinhar o aniversário da professora e todos o que estavam à sua volta.
O vocabulário incrível das crianças que adquiriram a linguagem, a excelente memória para acontecimentos ocorridos há vários anos, a fenomenal capacidade de decorar poemas e nomes e lembrar-se precisamente de seqüências e esquemas complexos, testemunham uma boa inteligência no sentido comumente aceito deste termo (KANNER, 1943, p. 247-248).
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 Outra experiência, ocorreu no CIEP, DR. Palma Carlos, como estagiária, conhecemos um aluno do ensino fundamental , do 3º ano, que possuía Deficit de aprendizagem, quando tivemos oportunidade de trabalhar o seu cognitivo, observamos, que ele vivia fora do mundo, e que só mencionava em heóis de desenhos infantis, foi aí então que tivemos que conversar com ele, entrevistar sobre a família dele, e o que ele mais gostava de fazer, ele respondeu ver televisão, mas não fitava os olhos em ninguém, sempre falava com o olhar perdido, como se não houvesse ninguém ao seu lado, então conversando e se adaptando com as coisas reais, pudemos transformar, um pouco do seu mundo em realidade. Como ele tinha dificuldades para copiar as atividades do quadro, chorava muito, e também pelo fato de não conseguir fazer amizades dentro da escola, sentia medo das crianças em sua volta. 
 Depois de todo esta experiência escolar, aprendemos como conviver com criança autista de uma sala de aula regular, e que é necessário uma mediadora dentro da sala de aula, para assistir as crianças de síndrome de autismo ou qualquer outra deficiência cognitiva ou baixa-cegueira, como vimos quando visitamos a sala de recursos, onde os alunos de Educação Especial, recebem ensinamentos apropriados de acordo o ensino político pedagógico.
 O CIEP Adelino Dr. Palma Carlos, recebem os alunos portadores de deficiências na sala de Recursos, com o objetivo de reforçar o, ensinamento que as crianças obtiveram na sala regular através de ensinamentos, com computadores, jogos lúdicos e aparelhos tecnológicos para atividade cotidiana. 
 O problema desta pesquisa, foi ajudar as pessoas e esclarecer a visão de muitos pais, que tem seus filhos portadores de alguma síndrome, e que ignora, pelo fato de não conhecer especificamente o problema que ocorre com a criança desde o nascimento.
 Para isso é preciso pesquisar e entender os sintomas de autismo, conversando com os pais de alunos, e saber como a criança se comporta em casa, na rua, ou em qualquer lugar. O professor precisa incentivar o aluno, olhando em seus olhos, apresentando ele a turma, ter limites para aplicar tarefas, construindo as brincadeiras com demais alunos, usando sempre a calma e falando com uma linguagem simplória, para que o aluno sinta-se bem no ambiente escolar, e tenha prazer em ir para escola. É fundamental ter materiais com formas adaptadas que ajude a criança, a despertar o seu interesse, deixando a criança descobrir sozinha o objeto sem interferências do professor, e observar o seu conhecimento em relação os objetos, brincar com jogos matemáticos, usar pastas com pedaços de sílabas para completar. Sabe-se que crianças autistas fazem pirraças, batem com a cabeça na parede, joga tudo no chão, é preciso ter muito carinho e compreensão, para que o ambiente em que ela esteja seja harmonioso.

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