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Aula 8: Resoluções COFEN nº 301/2005, nº 302/2005, nº 303/2005, nº 304/2005 e nº 375/2011 ● Resolução 375/2011 - conceito Dispõe sobre a atuação do profissional de Enfermagem no atendimento pré-hospitalar e inter-hospitalar. Segundo o Ministério da saúde, o atendimento pré-hospitalar pode ser definido como a assistência prestada, em um primeiro nível de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática e psiquiátrica, ocorridos fora do ambiente hospitalar, evitando sequelas e até mesmo a morte. ● Resolução 375/2011 - funções A função do profissional de enfermagem vai depender do espaço físico onde ele estiver trabalhando. O enfermeiro precisa desenvolver uma concepção voltada para a área de atendimento pré-hospitalar e intra-hospitalar. Além dessas funções, ele deve: - supervisionar e avaliar as atribuições de enfermagem com a equipe no atendimento; - prestar assistência aos cuidados de enfermagem de alta complexidade científica e técnica para os clientes com risco de vida; - desenvolver treinamento dentro dos programas estabelecidos; - fazer o controle da qualidade no trabalho com os demais profissionais. ● Resolução 375/2011 - conceito O CFE, no exercício pleno de sua profissão, estabelece a sua competência com a Lei nº 5.905/73, resolução 375/2011, que atualiza os valores mínimos da tabela de honorários de serviços de enfermagem. Fundamentado pelo Decreto-Lei 94.406/87, dispõe sobre a necessidade de normatizar a remuneração pelos serviços prestados à comunidade, acompanhando para isso os indicadores financeiros vigentes. ● Resolução 301/ 2005 - Artigos Conheça alguns artigos referentes a Resolução 301/2005: • Art. 1º - Fixar os valores mínimos dos honorários pela prestação de serviços de enfermagem, constante da tabela anexada ao ato resolutivo. • Art. 2º - Quando a prestação de serviços de Enfermagem ocorrer em horário noturno, ou nos fins de semana e feriados, haverá um acréscimo de 20% sobre os valores previstos na citada tabela. • Art. 3º - A critério dos COREN, poderá ser baixado um ato decisório, estabelecendo, na sua jurisdição, valores mínimos diferenciados da tabela anexa, observando o teto mínimo fixado, podendo ainda ser acrescentadas outras atividades não contempladas nesta resolução, encaminhando ao COFEN para homologação. Esta resolução baixa normas para a anotação da responsabilidade técnica do enfermeiro, em virtude de chefia de serviço de enfermagem, nos estabelecimentos das instituições e empresas públicas, privadas e filantrópicas. Podemos caracterizar o serviço de enfermagem como uma função bem peculiar dentro das unidades de saúde, que são constituídas pelos recursos humanos e espaços físicos. As chefias dos serviços são atribuições de cada enfermeiro responsável pela sua prática, que se caracteriza pela Lei nº 7.498/86 do exercício de enfermagem, em sua regulamentação pelo Decreto-Lei nº 94.406/87. O profissional de enfermagem precisa atuar dentro dos princípios éticos, morais e no que tange à sua formação. É isso que, de certa forma, fundamenta esta resolução. ● Resolução 302/2005 - art 5 O art.5° diz: A carga horária máxima para cada responsabilidade técnica, bem como o quantitativo de Certidão de Responsabilidade Técnica (CRT) que o profissional poderá requerer, será avaliado pelo COREN, devendo para tanto ser baixado um Ato Decisório específico, que será submetido ao COFEN para homologação. ● Resolução 303/ 2005 Esta resolução do COFEN dispõe sobre a autorização para o enfermeiro assumir a coordenação como responsável técnico do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Esta responsabilidade do enfermeiro é um desafio tanto para o profissional e para as instituições geradoras desses resíduos. A enfermagem é a categoria profissional que se faz presente 24 horas dentro da instituição de saúde, e que apresenta forte anseio para o gerenciamento direto dos resíduos de saúde. Assim, fica claro que o profissional de enfermagem precisa conhecer a resolução que o ampara legalmente. ● Resolução 304/2005 - conceito A resolução 304/2005 dispõe sobre a atuação do enfermeiro na coleta de sangue do cordão umbilical e placentário. O profissional enfermeiro está centrado em questões relevantes, contemplando a bioética e práticas que permeiam suas ações construtivas e reflexivas que perpassam a dignidade humana. Neste cenário, o profissional constrói questões que direcionam o seu pleno exercício. Partindo desse princípio ético e da equidade, o profissional de enfermagem deve fazer valer seus direitos enquanto profissional liberal, oferecendo assim questões que contribuem para o conhecimento técnico-científico e cultural, que o leve a avançar na atuação de pesquisas com a coleta de sangue do cordão umbilical e placentário. ● Conheça a seguir um dos artigos da resolução 304/ 2005 Art. 1º - Normatizar a atuação do enfermeiro na coleta de sangue do cordão umbilical e placentário. § 1º Para atuação nesta atividade, o enfermeiro deverá estar devidamente capacitado, através de treinamentos específicos, desenvolvidos pelos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP) de referência. § 2º O enfermeiro desenvolverá as atividades específicas somente em instituições que estejam em consonância com o artigo 5º da Lei 11.105/2005. § 3º O enfermeiro deverá, obrigatoriamente, fazer parte da Comissão Interna de Biossegurança (CIBIO), como forma de garantir as Normas Técnicas pertinentes na instituição. § 4º O enfermeiro deverá estar atento para sua responsabilidade civil e administrativa, determinada pelos capítulos 7 e 8 da Lei 11.105/2005. § 5º O enfermeiro deverá formalizar as atividades específicas em Protocolo Técnico Institucional. http://estacio.webaula.com.br/Cursos/don033/docs/a08_t12.pdf
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