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Teoria das Circunstâncias Circunstância – Todo fato, relação ou dado concreto que é considerado pela lei para medir a gravidade do injusto ou da culpabilidade. >As circunstâncias de cunho acidental, apesar de incidirem sobre a mensuração da responsabilidade penal, não servem de fundamento à espécie delitiva, à dosimetria. >A razão de ser da lei penal determina a individualização dos delitos e de suas respectivas consequências. 1 – Circunstâncias Judiciais (art. 59) São circunstâncias que norteiam a individualização da pena, com vista a fixar a pena base. Culpabilidade – Censurabilidade pessoal da conduta típica, reprovabilidade da conduta. Antecedentes – Fatos anteriores à vida do agente, positivos ou negativos. Conduta Social – Comportamento e a integração do réu a sociedade. Personalidade – Índole, caráter do indivíduo. -Além disso, são observados: Os motivos do crime; As circunstâncias do crime; As consequências do crime; O comportamento da vítima/consentimento do ofendido. 2 – Circunstâncias Legais São divididas entre genéricas e especiais. 1) Circunstâncias Genéricas Analisadas na 2ª fase de aplicação da pena, tratam-se das circunstâncias agravantes ou atenuantes, disciplinadas nos artigos 61 (62, caso haja concurso de pessoas) e 65, respectivamente. São hipóteses que, apesar de serem, boa parte das vezes, desfavoráveis ao réu, apresentam menor potencial ofensivo e, portanto, não é admitido que a pena máxima aplicada ultrapasse o tempo máximo previsto pela pena cominada. 2) Circunstâncias Especiais Analisadas na 3ª fase de aplicação da pena, tratam-se de causas de aumento e diminuição. Encontram-se espalhadas pelo Código Penal e são hipóteses que incidem com maior força sobre o potencial ofensivo do ato ilícito, seja para agravá-lo ou atenuá-lo. Por isso, admite-se que nessa fase os limites do máximo/mínimo legal estipulado pela pena cominada seja ultrapassado, em benefício ou não do réu.
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