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Administrativo l Principiologia

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p. 1 
 
Faculdade Nacional de Direito – Administrativo l 
Assunto: Princípios Norteadores do Direito Administrativo 
 
Direito Administrativo: conceitua-se sendo o conjunto de normas e princípios que, 
visando sempre ao interesse público, regem as relações jurídicas entre as pessoas 
e órgãos do Estado e entes este e as coletividades a que devem servir. 
Sendo uma pessoa jurídica, o Estado manifesta sua vontade através de seus 
agentes, ou seja, as pessoas físicas que pertencem a seus quadros. Este, por meio 
de órgãos públicos, manifestam suas vontades. 
 
ÓRGÃOS PÚBLICOS: compartimento na estrutura estatal a qual são cometidas 
funções determinadas, sendo integrado por agentes, que, quando as executam, 
manifestam a própria vontade do Estado. 
 Classificam-se em: 
 
 Quanto a pessoa federativa: 
federais, estaduais, municipais e distritais. 
 
 Quanto a situação estrutural: 
Diretivos (detêm funções de comando e direção); 
Subordinados (funções rotineiras de execução). 
 
 Quanto a composição: 
Órgãos de representação unitária (exteriorização da vontade dirigente do 
órgão é bastante para consubstanciar a vontade do próprio órgão. Ex: 
Departamento de Trânsito, a manifestação volitiva parte do Diretor ou 
Coordenador). 
 
Órgãos de representação plúrima (emana da unanimidade ou da maioria 
das vontades dos agentes. Ex: órgãos colegiados. 
 
p. 2 
 
AGENTES PÚBLICOS: são todos aqueles que, a qualquer título, executam uma 
função pública como prepostos do Estado. 
 Princípios Expressos 
Dedicados no capitulo à Administração Pública (Cap. Vll do Título lll) e, no art. 37. 
Sendo eles: 
 
 Princípio da Legalidade 
Significa que toda e qualquer atividade administrativa deve ser autorizada 
mediante lei. Não sendo, a atividade é ilícita. O princípio reflete na consequência 
de que a própria garantia de direitos depende de sua existência, autorizando-se 
então os indivíduos à verificação do confronto entre a atividade administrativa e 
a lei. Uma conclusão é certa: havendo dissonância entre a conduta do agente e 
a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude. 
 Princípio da Impessoalidade (+Princípio da Finalidade) 
Constitui-se a igualdade de tratamento que a Administração deve dispensar aos 
administrados que se encontrem em idêntica posição jurídica. Deve a 
Administração voltar-se exclusivamente para o interesse público, e não para o 
privado, vedando-se, em consequência, sejam favorecidos alguns indivíduos em 
detrimento de outros e prejudicando alguns para favorecimento de outros. Aqui 
reflete a aplicação da finalidade, sempre estampado na obra segundo os quais 
o alvo pela Administração deve ser somente o interesse público, e não se alcança 
o interesse público se for perseguido o interesse particular, porquanto haverá 
nesse caso uma situação discriminatória. 
Ex: Prefeito de uma cidade X realiza uma obra para beneficiar um conhecido Y. 
 Princípio da Moralidade 
Impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem 
estar presentes em sua conduta. Deve não só averiguar os critérios de 
conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o 
que é honesto do que é desonesto. Coíbe-se a imoralidade no âmbito da 
Administração. 
p. 3 
 
 
 
 Princípio da Publicidade 
Indica que os atos da Administração devem merecer a mais ampla divulgação 
possível entre os administrados, e isso porque constitui fundamento do princípio 
propiciar-lhes a possibilidade de controlar a legitimidade da conduta dos agentes 
administrativos. Só com a transparência dessa conduta é que poderão os 
indivíduos aquilatar a legalidade ou não dos atos e o grau de eficiência de que 
se revestem. A lei de informação, o direito ao habeas data, o direito de petição 
a qualquer indivíduo, as certidões expedidas pelos órgãos, etc...são exemplos de 
medidas de regulação dos atos dos administradores, devendo estes sempre estar 
em acordo com a publicidade em órgãos oficiais. 
Ex.: Publicar em Diário Oficial 
 Princípio da Eficiência 
O núcleo do princípio é a procura de produtividade e economicidade e, o que é 
mais importante, a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público, o que 
impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento 
funcional. Qualidades como produtividade, economicidade, qualidade, 
celeridade, desburocratização, flexibilização e presteza devem ser observados. 
 
 Princípios Reconhecidos pela Doutrina 
São princípios que a doutrina e a jurisprudência reconhecem como necessários à 
Administração Pública e seu funcionamento. 
 
 Princípio da Supremacia do Interesse Público 
As atividades administrativas são desenvolvidas pelo Estado para benefício da 
coletividade. Mesmo quando age em vista de algum interesse estatal imediato, 
o fim último de sua atuação deve ser voltado para o interesse público. 
Desse modo, não é o indivíduo em si o destinatário da atividade administrativa, 
mas o sim o grupo social num todo. Saindo da era do individualismo exacerbado, 
p. 4 
 
o Estado passa a se dedicar a atender a coletividade (Welfare State). 
Logicamente, as relações sociais vão ensejar, em determinados momentos, um 
conflito entre o interesse público e o interesse privado, mas, ocorrendo esse 
conflito, há de prevalecer o interesse público. 
 
 Princípio da Autotutela 
A Administração Pública comete equívocos no exercício de sua atividade, o que 
não é nem um pouco estranhável em vista das múltiplas tarefas a seu cargo. 
Defrontando-se com esses erros, no entanto, pode ela mesma revê-los para 
restaurar a situação de regularidade. Não se trata apenas de uma faculdade, 
mas também de um dever, pois que não se pode admitir que, diante de situações 
irregulares, permaneça inerte e desinteressada. 
A Administração tem o direito de anular os atos que tenham irradiado efeitos 
favoráveis ao destinatário no prazo de 5 anos. 
 Princípio da Indisponibilidade 
Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus 
agentes. Cabe-lhes geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade, 
esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos. Por essa razão é que 
os bens públicos só podem ser alienados na forma em que a lei dispuser. Da 
mesma forma, os contratos administrativos reclamam, como regra, que se realize 
licitação para encontrar quem possa executar obras e serviços de modo mais 
vantajoso para a Administração. 
 Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos 
Os serviços públicos buscam atender aos reclamos dos indivíduos em 
determinados setores sociais. Tais reclamos constituem muitas vezes necessidades 
prementes e inadiáveis da sociedade. A consequência lógica desse fato é a de 
que não podem os serviços públicos ser interrompidos, devendo, ao contrário, ter 
normal continuidade. 
Ex.: art. 9º, CF. 
 
p. 5 
 
 
 
 
 
p. 6 
 
 
 
 
p. 7 
 
 
 
p. 8 
 
1 (UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia) 
O princípio constitucional inserido no 
ordenamento jurídico brasileiro pela Emenda 
constitucional nº 19, de 1998, acrescentado 
ao artigo 37, caput, da Constituição Federal é 
o princípio da 
a) cortesia 
b) eficiência 
c) atualidade 
d) motivação 
2 (CESGRANRIO - 2013 - BNDES - Profissional 
Básico – Direito) Recorre-se ao princípio da 
proporcionalidade para aferir a legitimidade 
de um ato do poder público que restringe um 
direito fundamental visando a alcançar um 
fim que também tem base constitucional. O 
princípio da proporcionalidade impõe o 
exame do atoquanto a 
a) adequação e necessidade 
b) unidade e excesso 
c) impessoalidade e moralidade 
d) razoabilidade e eficiência 
e) legalidade e efetividade 
3 (IESES - 2012 - TJ-RO - Titular de Serviços de 
Notas e de Registros) É o princípio pelo qual 
se espera alcançar o melhor desempenho 
possível, no tocante ao modo de agir dos 
agentes, e de angariar os melhores 
resultados na prestação dos serviços, no 
pertinente à atuação da Administração 
Pública: 
a) Finalidade 
b) Proporcionalidade 
c) Motivação 
d) Eficiência 
4 (VUNESP - 2012 - SPTrans - Advogado Pleno 
– Cível) “Os bens e interesses públicos não 
pertencem à Administração nem a seus 
agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-
los e por eles velar em prol da coletividade, 
esta sim a verdadeira titular dos direitos e 
interesses públicos.” (José dos Santos 
Carvalho Filho in Manual de Direito 
Administrativo) A conceituação acima 
reproduzida trata de um dos princípios do 
direito administrativo. Assinale a alternativa 
que contém um princípio que corretamente 
representa essa conceituação doutrinária. 
a) Autotutela 
b) Eficiência 
c) Indisponibilidade 
d) Proteção à confiança 
e) Precaução 
5 (ESAF - 2012 - Receita Federal - Analista 
Tributário da Receita Federal) A Súmula n. 
473 do Supremo Tribunal Federal – STF 
enuncia: “A administração pode anular seus 
próprios atos, quando eivados de vícios que 
os tornam ilegais, porque deles não se 
originam direitos; ou revogá-los, por motivo 
de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial”. Por meio da Súmula n. 473, o STF 
consagrou 
p. 9 
 
a) a autotutela 
b) a eficiência 
c) a publicidade 
d) a impessoalidade 
e) a legalidade 
6 (FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa) Segundo a literalidade do 
caput do art. 37 da Constituição de 1988, a 
Administração pública obedecerá, entre 
outros, ao princípio da 
a) proporcionalidade 
b) razoabilidade 
c) igualdade 
d) moralidade 
e) boa-fé. 
 
07. (TRT1/2013 – FCC – Analista judiciário – 
Execução de mandados) A propósito dos 
princípios que informam a atuação da 
Administração pública tem-se que o princípio 
da 
a) Eficiência e o princípio da legalidade 
podem ser excludentes, razão pela qual cabe 
ao administrador a opção de escolha dentre 
eles, de acordo com o caso concreto. 
b) Tutela permite que a administração 
pública exerça, em algum grau e medida, 
controle sobre as autarquias que instituir, 
para garantia da observância de suas 
finalidades institucionais. 
c) Autotutela permite o controle dos atos 
praticados pelos entes que integram a 
administração indireta, inclusive consórcios 
públicos. 
d) Supremacia do interesse público e o 
princípio da legalidade podem ser 
excludentes, devendo, em eventual conflito, 
prevalecer o primeiro, por sobrepor-se a 
todos os demais. 
e) publicidade está implícito na atuação da 
administração, uma vez que não consta da 
constituição federal, mas deve ser 
respeitado nas mesmas condições que os 
demais. 
 
08. (AL-SP/2010 – FCC – Agente técnico 
legislativo) A respeito dos princípios da 
administração pública é correto afirmar que 
(A) Se aplicam também às entidades 
integrantes da Administração indireta, 
exceto àquelas submetidas ao regime 
jurídico de direito privado. 
(B) Possuem uma ordem de prevalência, 
situando-se em primeiro lugar os princípios 
da legalidade e da supremacia do interesse 
público sobre o privado. 
(C) O princípio da eficiência com o advento 
da Emenda Constitucional no 19/98 ganhou 
acento constitucional, passando a sobrepor-
se aos demais princípios gerais aplicáveis à 
Administração. 
(D) Se aplicam, em igual medida e de acordo 
com as ponderações determinadas pela 
situação concreta, a todas as entidades 
integrantes da Administração direta e 
p. 10 
 
indireta. 
(E) O princípio da moralidade é considerado 
um princípio prevalente e a ele se 
subordinam o princípio da legalidade e o da 
eficiência. 
 
09. (Senado Federal/2008 – FGV – Técnico 
legislativo – Administração) Assinale 
a afirmativa incorreta. 
a) O princípio da supremacia do interesse 
público prevalece, como regra, sobre 
direitos individuais, e isso porque leva em 
consideração os interesses da coletividade; 
b) O tratamento isonômico por parte de 
administradores públicos, a que fazem jus os 
indivíduos, decorre basicamente dos 
princípios da impessoalidade e da 
moralidade. 
c) O princípio da razoabilidade visa a impedir 
que administradores públicos se conduzam 
com abuso de poder, sobretudo nas 
atividades discricionárias. 
d) Constitui fundamento do princípio da 
eficiência o sentimento de probidade que 
deve nortear a conduta dos administradores 
públicos. 
e) Malgrado o princípio da indisponibilidade 
da coisa pública, bens públicos, ainda que 
imóveis, são alienáveis, desde que 
observadas certas condições legais. 
10. (TRE-PA/2011 – FGV – Técnico Judiciário 
– Segurança Judiciária) De acordo com 
a Constituição Federal de 1988, a 
Administração Pública obedecerá aos 
seguintes princípios: 
a) legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência. 
b) legalidade, impessoalidade, moralidade, 
probidade e externalidade. 
c) legitimidade, impessoalidade, moralidade, 
probidade e externalidade. 
d) razoabilidade, proporcionalidade, 
improbidade e personalismo. 
e) discricionariedade, ponderação, isenção e 
separação de poderes. 
11. (OAB/RJ 32 Cespe/2007) De acordo com o 
princípio da publicidade administrativa: 
 
a) Não se admite qualquer espécie de sigilo no 
exercício de funções administrativas. 
b) Só existem atos administrativos escritos e sua 
eficácia é sempre condicionada à publicação no 
diário oficial. 
c) O ato administrativo deve ser sempre 
publicado em sítio do órgão ou entidade pública 
na internet. 
d) Pode haver sigilo de informações 
administrativas quando tal for imprescindível à 
segurança do estado e da sociedade. 
 
 
p. 11 
 
 
Gabarito. 
1 – B 
2 – A 
3 – D 
4 – C 
5 – A 
6 – D 
7 – B 
8 – D 
9 – D 
10 – A 
11 – D

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