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1/3 TÉCNICAS PARA COLETAR REQUISITOS Para entender e resolver as necessidades que um cliente deseja, com uma solução compatível, deve-se realizar: Entrevistas com as partes interessadas; Workshops nos quais serão feitas apresentações iniciais para que os demais participantes discordem dos requisitos ou os complementem; Reunir o grupo para fazer um brainstorming, quando todos “jogam” ideias e, ao final, captura-se aquelas que mais fazem sentido para o projeto; Delphi, quando se seleciona um grupo de pessoas que enviam respostas anonimamente; Questionários, pesquisas; Técnicas de observação, ou seja, como as pessoas trabalham, e identificar quais funcionalidades o produto deve gerar para a adaptação ao fluxo de trabalho. Usado quando uma nova tecnologia substituirá uma anterior ou automatizar algum processo; Montar protótipos, um modelo do produto final, nem sempre possível devido ao custo. DOCUMENTO DE REQUISITOS O resultado final do processo “coletar requisitos” é o documento que poderá conter: Necessidade ou oportunidade que precisa ser atendida; Objetivos do projeto e relação com os interesses do negócio; Requisitos funcionais: Especificam o que o produto deve ser capaz de executar; Requisitos não funcionais: - precisão; - confiabilidade; - segurança; - desempenho; - rentabilidade; - manutenabilidade (ou mantenabilidade); - disponibilidade. Regras de negócio; Requisitos de qualidade; Critérios de aceitação; Impactos nas outras áreas organizacionais, o que também precisa ser mapeado. DEFINIÇÃO DO ESCOPO 2/3 Agora, o gerente do projeto, com a sua equipe, interpretará os requisitos, coletados e documentados, e expressará este entendimento na declaração do escopo do produto e também como será conduzido o projeto. A declaração do escopo, portanto, nada mais é que a visão da equipe sobre os escopos do produto e do projeto para atender tais requisitos do cliente. Escopo, 5.2- Definir o escopo: Processo que documenta o escopo do padrão (o que será produzido) e a estratégia para desenvolvimento do trabalho (escopo do projeto) gerando o produto final. O documento gerado por este processo é a declaração do escopo; É feito um detalhamento de termo de abertura do projeto, juntando informações que vêm do levantamento de requisitos ou do contrato com o cliente. DECLARAÇÃO DE ESCOPO 3/3 Para ajudar a montar esta declaração de escopo podem ser utilizadas opiniões de especialistas e reuniões com as partes interessadas; Serve como documento de base para o entendimento comum, entre as partes interessadas, na revisão deste documento; É importante envolver as partes interessadas na revisão deste documento; Se houver mudanças de escopo durante a execução do projeto, este documento deverá ser revisado; Esta declaração de escopo será utilizada para fazer o controle do projeto. “As características de um produto ou serviço, seus requisitos funcionais e não funcionais fazem parte do escopo do produto.” CONTEÚDO DA DECLARAÇÃO DO ESCOPO A declaração de escopo é um detalhamento de informações do termo de abertura do projeto: Descrição do escopo do produto: Como será elaborado progressivamente; Entregas por fase: São as saídas geradas no projeto. Mais detalhadas que na Carta do Mapa; Exclusões/limites do projeto: O que está fora do escopo; Critérios de aceitação dos produtos e serviços; Premissas; Restrições. É um documento variável dependendo do tipo de projeto. Em projetos de governo a declaração de escopo inclui também uma declaração de trabalho, contendo informações detalhadas das entregas. Você pode visualizar um exemplo de declaração de escopo em: http://47pmi.blogspot.com/2009/04/declaracao-de-escopo-projeto- torre.html “Para fazer a declaração de escopo, antes é preciso documentar os requisitos do cliente.”
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