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AULA 9 GESTÃO DE PROJETOS TECNOLÓGICOS

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AULA 9 - GESTÃO DE PROJETOS TECNOLÓGICOS
PROJETOS NOS SETORES PÚBLICOS E PRIVADOS
Projetos no setor público
Na busca da melhoria de uma realidade social indesejada temos as organizações públicas com suas demandas políticas e sociais que as levam a oferecer respostas por meio de programas ou projetos, elaborados com a finalidade de transformar e melhorar estas realidades.
No serviço público, quando se tem uma “ideia”, observamos comumente a aplicação do termo “projeto” para desenvolvê-la.
Assim, as políticas, os programas, as diretrizes e as plataformas políticas resultam em projetos que, muitas vezes, são meras intenções desestruturadas. Para que se tenha um projeto formal, no mínimo três etapas precisam ocorrer:
aceitação;
confirmação;
viabilidade.
Visão de Maximiamo
Veja na figura a seguir, os principais elementos que formam a proposta de um projeto na visão de Maximiano (2002).
Detalhamento e finalidade
A finalidade principal dos projetos no setor público também é definir foco de atuação, medir objetivos, ações, prazos, metas, custos, resultados esperados e permitir transformar a visão de futuro em efeitos concretos que sinalizam a mudança desejada.
 
Os projetos públicos possibilitam ainda: a articulação e o melhor aproveitamento dos recursos públicos e a percepção por parte da sociedade de que “quem governa tem uma visão de futuro e que as respostas estão sendo construídas, mediante ações concretas”.
É necessário se investigar as possibilidades de planejamento no setor público a partir da contextualização do que se convencionou chamar “a crise do planejamento”, termo comum na literatura especializada nos anos 1980 e 1990. 
 O objetivo é demonstrar que a crise de planejamento governamental estava associada à crise de um padrão de financiamento do gasto público e à transição democrática inacabada.
Planejamento no Brasil
A tradição no Brasil é de uma cultura de planejamento no setor público marcada pelo domínio normativo da ciência econômica e particularmente da subordinação à execução de políticas macroeconômicas, monetária, cambial, salarial ou de rendas. 
 Ainda que a busca de uma cultura ótima de planejamento também voltada para o Setor Público venha se desenvolvendo, o fato é que alguns autores dizem que o melhor “método” é aquele que mais ajudar em uma determinada situação.
Definição
Planejar não é realizar somente uma declaração de intenções, não depende de que alguém o deseje com intensidade; requer decisões e ações imediatas. Não basta pensar que o planejamento seja simplesmente uma lista de desejos ou boas intenções, é preciso definir os objetivos realizáveis e alcançáveis, sem isto a credibilidade não existe.  
Planejar exige a ousadia de visualizar um futuro melhor, mas demanda maturidade para se adaptar às restrições impostas pelo ambiente ou pelo grau de desenvolvimento da organização. Além disso, o planejamento obriga a selecionar as ações concretas necessárias para alcançar o objetivo desejado.
Público x Privado
Ainda assim, o interesse pelo gerenciamento de projetos no setor público merece atenção especial. Vários governos e órgãos governamentais brasileiros já estão fazendo suas experiências com escritórios de projetos, em variados graus de maturidade, e o próprio PMBOK já há alguns anos tem a sua Government Extension, voltada aos desafios específicos desta área: completar os projetos corretamente, no prazo e dentro do orçamento.
Sobre as experiências de escritórios de projeto em andamento no âmbito governamental, Ricardo Vargas, em artigo publicado em Efetividade.com, faz uma recomendação especial lembrando  da importância de adaptar as melhores práticas da literatura às condições específicas do ambiente governamental, seja na aquisição e contratação, nas exigências de documentação, ou onde mais fizer sentido em cada caso.
Ainda segundo Vargas, o país está ávido por projetos públicos bem gerenciados e toda a sociedade tem muito a ganhar com isso, dependendo especialmente da habilidade de quem está à frente destas iniciativas para prosseguir neste ambiente com características tão específicas.
Principais questões
Um dos maiores desafios de qualquer governo é enfrentar sua baixa capacidade de gestão para mudar a realidade, aplicar seu programa e resolver problemas estruturais que estão fazendo parte da “paisagem”. 
Quando o projeto político é transformador e ambicioso este problema ganha mais importância ainda, pois é preciso lutar contra a baixa governabilidade e o isolamento imposto pelos adversários.
A valorização das técnicas e ferramentas de gestão e de planejamento estratégico fazem parte assim de um amplo e longo esforço para retomar o sentido mais profundo do termo político: a arte de governar.
 A transparência da gestão pública, a participação democrática dos servidores na condução dos seus organismos e a reconstrução do setor público passam necessariamente pela ação intensiva na formação de recursos humanos.
Planejamento no Brasil
Tenta-se aqui propor uma técnica de Planejamento Estratégico fundamentada em três fontes:
A primeira está baseada no enfoque metodológico proposto pelo Planejamento Estratégico situacional de Carlos Matus para o setor público.
A segunda é a experiência  teórico-prática em diversos níveis da administração pública.
A terceira é a argumentação em favor da centralidade da “participação” e da democracia deliberativa como método de governar e construir um paradigma mais democrático na gestão pública
O que é o Planejamento Estratégico com enfoque participativo?
No site da Fiocruz, encontramos o tema participação popular na gestão da vida pública.
É uma construção metodológica derivada da proposta de Carlos Matus, da centralidade da participação e a da experiência concreta de planejamentos estratégicos concretos em gestões públicas em diversos níveis, de movimentos sociais e entidades de classe.
É a defesa de uma concepção democrática e participativa de Estado e gestão pública, que associa a eficiência e a eficácia das políticas públicas com a inclusão social e política dos trabalhadores públicos e das populações beneficiadas.
É uma construção metodológica para moderação de grupos e solução de problemas relacionados aos atos de governar, à direção de organizações, problemas de alta complexidade e baixa governabilidade.

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