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Idealmente temos a Estratégia de Saúde da Familia sendo organizada para atender as necessidades da população em relação a prevenção, promoção e recuperação da saúde. Um dos itens a ser seguido pela equipe é a territorialização para descentralização das ações. Itabaianinha com 100 mil habitantes, deve ter no mínimo 25 equipes se cada equipe estiver com uma média máxima de 4000 mil habitantes, e de 50 equipes no máximo se obedecer ao mínimo de habitantes para cada área, contando com 134 ACS no mínimo entendendo que estes fiquem numa média de 745 pessoas para que não transpasse a quantidade máxima de 750 pessoas para cada ACS. Essa distribuição garante uma qualidade do acompanhamento dessas famílias e para agir com equidade quanto as visitas domiciliares realiza-se a Escala de Risco Domiciliar para guiar prioridade e frequência. A família do senhor Arlindo corresponde aos seguintes valores em sua escala de risco: depressão, HAS, DM, alcoolismo (ARLINDO)= 3+ 1+1+2 pontos, ausência do banheiro = 3 pontos; comodo3/pessoas3 = 2 PONTOS sendo o TOTAL = 12 PONTOS, revelando um alto e risco e necessitando precisando de visitas diárias do ACS e da equipe semanalmente ou mensalmente. No caso temos que o ACS não realiza as visitas a casa de Arlindo, o enfermeiro deve sensibilizá-lo através da educação Permanente a importância do acompanhamento das visitas domiciliares, que a sua ausência caracteriza negligencia, se o acs não comparece a equipe passa a desconhecer os problemas daquela família. Pode se também manter a fiscalização do trabalho do ACS, trabalho conjunto, e entrevista com a comunidade para mensurar aprovação e comprometimento dos ACS. [COELHO, 2002; PEREIRA, 2006; RIBEIRÃO PRETO, 2007]
Dentro da consulta de hiperdia Programa da Atenção Básica para o cuidado da hipertensão (aumento da pressão sanguínea nos vasos), e a diabete mellitus (deficiência relativa de insulina) deve-se focar na educação em saúde do usuário continuamente. Devemos construir o histórico de seu Arlindo viúvo, pai solteiro, avo, responsável do lar, viúvo, fumante, alcoólatra, com doenças mentais e histórico de doenças HA, DM, e alterações metabólicas (dislipidemia). Ouvir Arlindo, suas queixas e realizar o exame físico observando se há alterações de visão, na cavidade oral, ausculta cardiopulmonar, avaliação da pele os membros inferiores. Mensurar a pressão atentando todos os cuidados para valores fidedignos (não ter fumado, manguito adequado entre outros) sentado e deitado frequência respiratória e cardíaca, dados antropométricos (Altura, peso, circunferência abdominal e IMC), glicemia capilar, e solicitar sempre que necessário a proteinúria, e lipidiograma. [BRASIL, 2013; BRASIL, 2013]
No calculo de estratificação de risco, como temos um fator de alto risco que é a diabetes mellitus já o consideramos de alto risco alto (probabilidade > 20% de infarto ou morte por doença coronária em 10 anos), não há necessidade de calcular a escala de Framigham, a consulta do enfermeiro deve ser quadrimensal. Temos a hipertensão de Arlindo como estagio 1 (140x90). Ele esté acima da meta glicêmica esperada de jejum entre 70 – 130 mg/dL e pós-prandial abaixo de 180 mg/dL. [BRASIL, 2013; BRASIL, 2013]
O enfermeiro deve envolver seu Arlindo, sua filha e outros possíveis cuidadores e equipe eleitos dentro e fora da família (Rede de Apoio) no tratamento, assim como na identificação das complicações e possíveis episódios de hipo ou hiperglicemia ou crises hipertensivas. As orientações devem incentivar a importância da Mudança do Estilo de Vida (MEV), conhecendo os hábitos da família, seus facilitadores e possíveis impedimentos, reforçando a importância da dieta hipossódica, preferência pelos temperos naturais, de realizar 5 a 6 refeições diárias, o não consumo de alimentos industrializados, gorduras saturadas e trans, de alimentos ricos em açúcar, consumir diariamente pelo menos três porções de frutas e hortaliças, verduras e legumes, dar preferência a alimentos integrais, gorduras insaturadas e consumir peixe se possível. Não abusar de álcool e do tabaco, aconselhando e incentivando-o a diminuir ou não usá-los. Procurando fazer atividade física traçando metas com Arlindo para que ele mantenha o IMC abaixo de 24,9. O exercício não é indicado no momento pela perda de peso pela TB, apenas após reestabelecimento; devido a diabetes deve fazer lanche 30 min antes e ser feito de forma gradual quanto ao esforço e frequência. Temos então a importância do CAPS visto que nele há a promoção de várias atividades físicas, se ele não aceita o tratamento deve-se pensar em outras estratégias e mobilizar os profissionais do CAPS para que o visitem e estimulem a frequentar o ambiente terapêutico. Deve-se também fazer ações para diminuir o estresse, passeios ou outras atividades de preferência de Arlindo. E avaliar se as intervenções foram positivas e a opinião dele sobre o tratamento [BRASIL, 2013; BRASIL, 2013]. 
Os fármacos utilizados para Arlindo conter a pressão de Arlindo são o captopril que é da classe dos Inibidores da enzima conversora de angiotensina aumentando a resistência vascular sistêmica e diminuição da pressão arterial, essa classe é a principal escolha para os diabéticos, uma das consequências do seu uso pode ser a tosse, apesar da tosse ser causada pela TB para não intensificar os sintomas encaminhar ao médico para avaliar se deve ser trocado; o hidroclorotiazida da classe dos Diuréticos tiazídicos está relacionado, à depleção de volume e à redução da resistência vascular periférica, usando para intensificar a ação do captopril. A glibenclamida é o antiglicemiante da classe das sulfoniluréia de segunda geração que estimulam a secreção de insulina, geralmente não é a primeira linha de escolha (metformina), elas são usadas conjuntamente quando nem a dieta nem tão pouco só a metformina mantem os índicies desejáveis. Encaminhar para consulta médica para rever prescrição se maior que seis meses já que a glicemia de Arlindo está maior que a meta. (280 mg/dl). Investigar a aderência ao tratamento e explicar sua importância. Deve se tomar hipolipemiantes para diminuir o risco cardíaco devido ao colesterol está alto [BRASIL, 2013; BRASIL, 2013].
Através da baciloscopia diagnosticou-se a tuberculose em Arlindo que é uma doença causada por uma bactéria, o Mycobacterium tuberculosis de transmissão aérea através da tosse, espirro ou falar do doente. Está ligada a condição social, e deve se atentar para uma ação integrada com a assistência social no lar de Arlindo. A diabetes e a fragilidade psíquica e emocional são condicionantes neste caso. Deve ser oferecido o teste sorológico anti-HIV. A tuberculose é grave mas curável desde que Arlindo siga o tratamento, deve-se então informa-lo sobre a doença, os remédios, duração e benefícios do uso correto, as consequências do abandono do tratamento como a resistência bacteriana, e as possíveis reações do remédio. A supervisão da tomada dos medicamentos é imprescindível, assegurando a cura. Arlindo ao esquema segundo seu peso 1ª fase (2 meses) R= Rifampicina (600 mg), H= Isoniazida (400 mg), z= Pirazinamida (2000 mg) dia, 2ª fase ( 4 meses) R= Rifampicina (600 mg), H= Isoniazida (400 mg) dia, se caso novo, confirmar com seu Arlindo se ele já teve antes a doença, após alguns dias de tratamento Arlindo não será capaz de transmiti-la não deve ser isolados. Deve-se Realização mensal da baciloscopia de controle, sendo indispensáveis as do 2.º, 4º e 6º meses de tratamento, mensalmente também investigar queixas e sintomas, e proceder a pesagem rigorosamente todas as manhãs. Deve se investigar se a filha de Arlindo tem sintomas e proceder a baciloscopia, se assintomática exame radiológico se houver recurso, para alice investigar vacinação, exame físico e raio x se sintomático. O caso de Arlindo deve ser notificado pela ficha de Tuberculose, e atualizada sempre pelo SINAN. O enfermeiro deve atentar a equipe e deixa-los atentos a identificação de outros casos [BRASIL, 2007].
A CONSULTA DE PUERICULTURA- serve para acompanharse a Alice esta se desenvolvendo física e cognitivamente como esperado para a idade. A consulta aos 9 meses é esperada assim como deve ser marcada a consulta com os 12 meses. O perímetro cefálico está como esperado e demostrado no gráfico da caderneta da criança (44,5 CM) e o torácico (46,5 cm) dois cm acima também como esperado. O peso 7 kls está normal porém bem próximo a margem mínima, o enfermeiro deve questionar se ainda há a amamentação, quais os alimentos e a frequência dada a Alice e orientar que aos 9 meses já pode gradativamente passar alimentação da família, observar indícios de doenças como a TB por ser contato, além de infecções, verminoses ou liga-los ou não ao surgimento da dentição. Ouvir as queixas da mãe e orienta-las. Reforçar importância da higienização, alimentação, vacinação e da interação familiar [BRASIL, 2012].
O mais correto é seguir a vacinação VIP (2, 4 meses) e VOP (6,15 MESES E 4 ANOS), PORÉM Se a criança receber VIP aos 2 meses e por algum motivo receber VOP aos 4 meses, o esquema será completado com VOP, a vacina previne a poliomielite sendo a VIP intramuscular, 0,5 ml, e a VOP oral duas gotas. Aos 9 meses a vacina indicada é a febre amarela, em Sergipe não é feita em Itabaianinha, não é da rotina. Se foi no posto da Bahia que ela vacinou está como rotina, é constituída por vírus vivos atenuados da febre amarela feita SC, 0,5 ml, nãos se administra junto a com as vacinas virais evitada se REAÇÃO ANAFILATICA AO OVO DE GALINHA. PROXIMA VACINA APRAZADA PNEUMOCOCICA 10 ( PROTEGE CONTRA contra sepse, meningite, pneumonia e bacteremia e otite média aguda Causadas pelos 10 sorotipos de Streptococus pneumonia, HEPATITE A, TRIPLICE VIRAL ( PROTEGE CONTRA sarampo, caxumba, rubéola) AOS 12 MESES. Lembrando que a conservação é de 2 a 8 C NÃO PODEm SER CONGELADAs [ RIO DE JANEIRO, 2013].
A vacina é imunobiológico e deve ser cuidadosamente manuseado, um dos cuidados é mantê-la em temperatura ideal. Para isso um movimento de gestão e fazer com que a sala de vacina esteja adequada as normas e com os materiais necessários. O ideal seria que houvesse pelo menos um termômetro reserva, ou nesse caso arrumar um disponível em outra unidade, ou uma outra geladeira a disposição. A limpeza deveria ser adiada pois não deve se transferir as vacinas para a caixa se não pode garantir que elas estejam numa temperatura adequada, comprometendo a garantia de sua eficácia. Se a técnica deixou expostas na caixa térmica por 3 horas sem verificar a temperatura deve-se preencher notificação, manter na temperatura adequada antes (geladeira + termômetro+ controle térmico)e durante o transporte por meio da caixa térmica + termômetro+gelox e encaminhar-las para o controle biológico no PADI posto de armazenamento e distribuição do imunobiologicos esperar resposta da DIRES, há a possibilidade de ir ao CENADI para liberar o uso ou efetuar o descarte dos materiais. Porém deve-se conversar com o gestor para que providencie o quanto antes o termômetro, lembrando que a limpeza é quinzenal ou quando tiver gelo. Deve se capacitar a técnica quanto a essas informações, lembrando que a Educação Permanente é essencial para uma boa qualidade da assistência. [BRASIL, 2001]
Brasil, Ministério da Saúde. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
Brasil, Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Brasil, Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. Guia Prático de Normas e Procedimentos de Vacinação. Rio de Janeiro: SMSDC, 2013.
Brasil, Ministério da Saúde. Manual de Rede de Frio.3. ed. - Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001.
Brasil, Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
COELHO, Flávia Lúcia. Aplicação da Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das visitas domiciliares, 2002.
Pereira, Martha Priscila Bezerra. O TERRITÓRIO NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 2006.
RIBEIRÃO PRETO, Secretária municipal de Saúde. Manual do serviço de assistência domiciliar. Ribeirão Preto: 2007.

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