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Prova de nutrição 100%
Marta precisa passar por uma avaliação do estado nutricional dentro do hospital, esta avaliação é feita pelo profissional de nutrição. Por motivo da internação e debilidade dados importantes como o peso e altura podem estar dificultados. Mas medidas de avaliação dadas pelo adipometro e circunferências importantes para notar a desnutrição protéico-calórico como a circunferência da panturrilha juntamente com o exame físico. Esse acompanhamento é essencial para avaliar a evolução do quadro clínico. (TEIXEIRA NETO, 2009).
Aos 63 anos, idosa, Marta, deveria ter sido melhor acompanhada pelos profissionais da Atenção Básica (ESF e NASF) para ajudá-la e aconselha na dieta e na manutenção da glicemia esperada de jejum entre 70 – 130 mg/dL e pós-prandial abaixo de 180 mg/dL. Para isto é útil indicar o acompanhamento de um educador físico para indicar o exercício ideal para Marta, necessitava do acompanhamento clinico do médico e do enfermeiro da família, para que ela entendesse o que é a hipertensão e a diabetes, como trata-la, a importância do exercício e da dieta e orientá-la quais alimentos são melhores de acordo com as preferências dela, de tomar corretamente os remédio e realizar os exames, se nada disso adiantasse muito mostrando sinais de complicações ela deveria ser encaminhada para os especialistas em nutrição e endocrinologista não deixando de ser acompanhada pela atenção básica. Lembrando que tem pacientes que apenas a dieta e o exercício servira para manter os níveis glicêmicos como esperado, então deve-se manter todo o acompanhamento a cima, evitando os episódios de hiperglicemia e as internações. [FARRELL, 2005]
A dieta que a nutricionista passou na dietoterapia não surgiu efeito no declínio dos níveis glicêmicos, deve-se lembrar que a dieta tem que respeitar o equilíbrio, variedade e moderação, seguindo a idade de Marta as patologias pregressas (HAS, DM) tornando a dieta algo individual, esse calculo e as variabilidade das escolha dos alimentos pelas preferencias de Marta são de responsabilidade do nutricionista, porque a diabete indica uma quantidade de proteína a ser ingerida, a idade nos dá outra, mas o acúmulo dessas e outras situações são de interpretação do profissional d nutrição. A enfermagem precisa entender o estado clínico, notificar as medidas antropométricas, a aceitação da dieta, as queixas de Marta e se as eliminações estão presentes, além de orientar na alta para estabelecer uma dieta hipossódica, hipoglicemica, dando prioridade a ingesta de gorduras insaturadas, e das proteínas de preferencia das carnes magras e vegetais sempre avaliando a função renal devido a diabetes, além do aumento da ingesta hídrica e das fibras para regular a função intestinal ensinando como já citado no texto os alimentos que contém cada nutriente. (TEIXEIRA NETO, 2009)
Pelo fato dela ser um adulto de meia idade de 65 anos, necessitando avaliação para identificar problemas que podem levar aos problemas nutricionais, como ausência da dentição e outras alterações do trato gastrointestinal, deve se aumentar a ingesta de cálcio, vitamina C não em excesso, podem ser necessário o uso de emolientes ou laxantes pela diminuição da motilidade intestinal. A necessidade calórica é de 1900kcal/dia. As necessidades de proteínas para ela gira em torno de 50g/dia. Devido à diabetes 45 a 55% das quilocalorias indicadas devem ser de carboidratos que devem ser espaçados durante o dia incluindo carboidratos simples como a sacarose e complexos como o amido lembrando que os carboidratos são a principal fonte de energia, as proteínas de 10 a 20% em forma de proteínas (de preferencias carne magras, legumes e vegetais, e o de gordura em 30 a 35% sendo 10% gordura saturada, 10% ácidos graxos polinsaturadas e 10 a 15% de ácidos monoinsaturados, além de 300 mg de gordura por dia. A dieta para o paciente com hipertensão, é indicado menos de 2 gramas de sódio recomenda-se perder o hábito de ter o saleiro sempre à mesa e comecem a substituir o sal por temperos naturais, como cebola, alho, salsinha, cebolinha, orégano, hortelã, limão, manjericão, coentro e cominho, entre outros. Evitando também carnes muito salgadas, como bacalhau, charque, carne-seca e defumados. Outra recomendação é sempre experimentar a comida antes de pôr sal, para ver se está adequada ao seu gosto. Além disso, aos poucos, o paladar se acostuma com menos sal na alimentação. [BRASIL, 2013]
As orientações devem incentivar a importância da Mudança do Estilo de Vida (MEV), conhecendo os hábitos da família, seus facilitadores e possíveis impedimentos, reforçando a importância da dieta hipossódica, preferência pelos temperos naturais, de realizar 5 a 6 refeições diárias, o não consumo de alimentos industrializados, gorduras saturadas e trans, de alimentos ricos em açúcar, consumir diariamente pelo menos três porções de frutas e hortaliças, verduras e legumes, dar preferência a alimentos integrais, gorduras insaturadas e consumir peixe se possível. Não abusar de álcool e do tabaco, aconselhando e incentivando-o a diminuir ou não usá-los. Procurando fazer atividade física traçando metas com Marta para que ela mantenha o IMC abaixo de 24,9. [ BRASIL, 2013]
Os problemas intestinais como a apendicite temos como fator agravante da nutrição feita por Marta que pode estar causando a prisão de ventre, tendo excesso de comida pela má dieta e alimentos com baixo teor em fibras. As fibras (grãos, cereais e frutas) ajudam a reter agua no espaço intestinal facilitando o processo de evacuação, assim como a o consumo de agua e minerais é essencial. [SPILLER, 2012]
Após a avaliação do estado nutricional indica-se para Marta a terapia nutricional por sonda nasoenteral (NE) (passada pela narina até o intestino delgado- local de absorção dos nutrientes) e indicada afim de que Marta não tenha perda calórico-proteica dentro da internação e tenha outras complicações prevenindo a desnutrição e suas complicações. A NE é composta por nutrientes que necessitam passar pelos processos de digestão e absorção para serem utilizados pelo organismo, é utilizada para a administração de alimentação, água e medicamentos. Só pode ser feita por um profissional especializado (enfermeiros ou médicos)no hospital. A escolha do acesso enteral deve ser baseada na condição clínica de Marta, o estado da patologia, a anatomia do seu trato gastrointestinal, a motilidade gástrica e intestinal, estimativa do tempo de uso da terapia nutricional e também nos riscos pertinentes dessa terapia pois é recomendada apenas por 3 a 4 semanas. É risco de infecção e deve ser preparado o alimento injetado por seringas respeitando o volume máximo de 100-150 ml/hora (deve ser irrigada com 20 ml de agua para contornar possíveis obstruções da sonda). A composição do alimento que vai ser colocado na sonda é estabelecido pelo profissional de nutrição muitas vezes juntamente com o farmacêutico, a enfermagem administra a dieta, avalia os resultados quanto ao beneficio ou não da escolha, fica atenta a possíveis consequências negativas como a infecção e continuar avaliando alterações antropométricas e outros sinais de declínio nutricional através dos sinais e sintomas e comunicar a equipe (UNAMUNO, 2002)
TEIXEIRA NETO, Faustino. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
FARRELL, Maria L. Nutrição em enfermagem: fundamentos para uma dieta equilibrada, 2005.
Brasil, Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Spiller, Robin C..Transtornos intestinais. Arq. Gastroenterol.  São Paulo, 2012
Unamuno, Maria do Rosário D L. SONDA NASOG£STRICA/NASOENTERICA: CUIDADOS NA INSTALAÇÃO, NA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA E PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES. Medicina, Ribeirão Preto, 2002

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