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Prof.a Dr.a Mirella Manfredi Aula 1: O estudo da personalidade: Avaliação, pesquisa, teoria Aula 2: Caraterísticas da personalidade Aula 3: Transtornos de personalidade e Medidas da personalidade Aula 4: Cognição social + Aula pratica no laboratório de Neurociencia cognitiva e Social (rua Piauí, 181) Aula 5: Cognição social Aula 6: Cognição social Aula 7: Prova e Início da Apresentação dos trabalhos Aula 8: Término da Apresentação dos trabalhos Ementa: Esta disciplina apresenta a descrição e discute as propriedades da personalidade e da cognição social Objetivo: Conhecer as caraterísticas da personalidade, da cognição social bem como as relações entre eles. AVALIAÇÃO: prova individual sobre o conteúdo do curso; apresentação de trabalho de grupo sobre uma temática especifica. Descrição de uma personalidade patológica: Narcisismo Descrição de um transtorno de personalidade: depressão Autismo Neurogastronomia Mente nos social media Racismo Prof.a Dr.a Mirella Manfredi Todos tem uma personalidade e a sua vai ajudar determinar os limites dos sucessos, felicidade e realização na sua vida. Normalmente somamos o conjunto das caraterísticas da personalidade de uma pessoa usando termos vagos como extraordinária e horrível O assunto personalidade e’ complexa demais para uma descrição tão simplista testes que avaliam a personalidade Teste: escreva a maior quantidade de adjetivos que conseguir para descrever como você realmente e’. Nas primeiras décadas do século XX o psicólogo norte-Americano Watson propus o behaviorismo Se a psicologia quisesse ser uma ciência teria de se concentrar somente nos aspectos tangíeis da natureza humana: só o comportamento evidente poderia ser o tópico legitimo. O behaviorismo apresenta uma visão mecanicista do seres humanos como maquinas bem regulada que respondem automaticamente a estímulos externos Personalidade: o que pode ser observado objetivamente https://www.youtube.com/watch?v=vMVaxktVJz4 Freud: não utilizou o método experimental; elaborou uma teoria da personalidade com base na observação clinica dos pacientes Psicanálise: interpretação criativa com base no que os pacientes lhe contavam sobre os seus sentimento e experiências passadas, tanto os reais quanto fantasiados. https://www.youtube.com/watch?v=ZRf19gcOAJo O estudo da personalidade e a psicologia experimental começaram em duas tradições separadas Somente no final da década de 1930 o estudo da personalidade foi formalizado e sistematizado na psicologia norte-Americana, com os trabalhos de Murray e Allport Personalidade vem da palavra Latina “persona” que se refere a mascara utilizada pelos atores nem uma peca. Persona passou a ser referir a aparência externa que mostramos aos que nos rodeiam A personalidade diz respeito as nossas caraterísticas externas e visíveis, aquele nossos aspectos que ao outros podem ver Mas isso e tudo o que queremos dizer quando usamos a palavra personalidade? A palavra engloba uma serie de qualidades sociais e emocionais subjetivas que uma pessoa pode tentar esconder de nos ou que nos podemos tentar esconder dos outros Caraterísticas permanentes: pressupomos que ela seja relativamente estável e previsível controvérsia Caraterísticas peculiares: a personalidade e um agrupamento permanente e peculiar das caraterísticas que podem mudar em resposta a situações diferentes. Personalidade: os aspectos internos e externos peculiares relativamente permanentes do caráter de uma pessoa que influenciam o comportamento em situações diferentes. Todos os teóricos da personalidades dos primeiros anos eram homens brancos de origem europeia Quase todos os pacientes, clientes e pessoas estudadas na pesquisa eram homens brancos No entanto, os teóricos da personalidade ofereciam teorias que deverias ser validadas para todas as pessoas, independente do gênero sexual, raça ou origem étnica. Recentemente maior reconhecimento das diferenças raciais e étnicas na pesquisa norte-Americana da personalidade Maior quantidade de pesquisa sobre os efeito do gênero na personalidade Muitas áreas de aplicação (clinica, escola, trabalho) As melhores técnicas de avalição seguem os seguintes princípios: Padronização: a consistência ou uniformidade de condições e procedimento para aplicar um método de avaliação Confiabilidade: consistência de respostas a um dispositivo de avaliação psicológica. Para determinar a confiabilidade de um teste estão disponíveis vários métodos: O método teste-reteste: aplicar o teste 2 vezes as mesmas pessoas e comparar estatisticamente os dois conjuntos de pontuação Método de forma equivalente: as pesos se submetem a duas formas equivalentes do teste Método das duas metades: o teste e’ administrado uma vez e a pontuação em uma das metades do teste e’ comparada com a pontuação da outra metade. Validade: o ponto ate o qual um dispositivo de avaliação mede o que se pretende medir (exemplo: um teste de inteligência mede a inteligência?) Existem vários tipos de validade: Validade de previsão: como a pontuação de um teste prevê o comportamento future Validade de conteúdo: refere-se aos itens ou perguntas individuais do teste. Validade de constructo: capacidade de um teste de medir um constructo (exemplo: ansiedade). Uma forma e’ correlacionar as pontuações do teste com outras medidas de ansiedade. Inventários objetivos ou auto-relatos Técnicas projetivas Entrevistas clinicas Procedimentos de avaliação comportamental Procedimentos de avaliação de amostragem de ideias Técnica de avaliação da personalidade na qual os sujeitos do estudo respondem a perguntas sobre os seus comportamentos e sensações Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI e MMPI-2): teste de tipo “verdadeiro” ou “falso” composto de 567 itens. As escalas clinicas medem caraterísticas de personalidade, como: papel do sexo, defesa, depressão, histeria, paranoia, hipocondria, esquizofrenia. California Psychological Inventory (CPI): teste de tipo “verdadeiro” ou “falso” composta de 462 itens. Tem três escalas para menção e fornece pontuações para 17 dimensões da personalidade, incluído: sociabilidade, domínio, autocontrole, auto aceitação e responsabilidade. Os psicólogos clínicos elaboram testes projetivos para seu trabalho com pessoas com problemas emocionais. São método de avaliação de personalidade o qual as pessoas devem projetar suas necessidade pessoais, receios e valores na sua interpretação ou descrição de um estimulo ambíguo. Dois tipos de problemas: interpretação das respostas e interpretar a pontuação para dar um perfil da personalidade. Não tem um alto grão de confiabilidade ou validade Criado em 1921 pelo psiquiatra suíço Rorschach. Ele notou diferenças consistentes entre as respostas dos pacientes e oferecidas pro crianças em idade escolar para o mesmos borrões. Técnica: • Mostra-se os cartões com borrões um de cada vez e pede-se as pessoas que estão fazendo o teste que descrevem o que estão vendo. Depois se mostram os cartões uma segunda vez e o psicólogo faz perguntas especificas sobre as respostas anteriores • As respostas podem ser interpretadas de varias maneiras, dependo da pessoa relatar que esta vendo movimentos, figuras humanas, animais, etc. • Padronização da aplicação (método Exner, 1993). Criado por Morgan e Murray, 1935 Teste composto de 19 figuras ambíguas mostrando uma ou mais pessoas e um cartão branco. As figuras são vagas quanto aos evento ilustrados e podem ser interpretadas de varias maneiras. Os psicólogos consideram vários fatores para interpretaressas historias: tipo de relacionamento das pessoas envolvidas, as motivações dos personagem, etc. Não ha um sistema objetivo de contagem de pontos para o TAT Valido para a pesquisa Podem ser obtidas informações valiosas conversado com o paciente e fazendo perguntas importantes sobre experiências de vidas passadas e futuras, relacionamentos sociais e familiares e os problemas que o levaram a pedir ajuda. Podem ser avaliados uma vasta gama de comportamentos, sensações e ideias na entrevista (aparência geral, conduta, expresses faciais, etc.) Os psicólogos Bluss e Plomin elaboraram um questionário para avaliar o grau dos vários temperamentos presentes em gêmeos do mesmo sexo As ideias das pessoas são registradas sistematicamente para dar uma amostra referente a um determinado período de tempo. O observador e o que esta sendo observado são a mesma pessoa. Exemplo: em um estudo , adolescentes receberam bips eletrônicos que soavam sempre quando era a hora de eles registrarem suas ideais, humores e fantasias. Gênero: mulheres fazem menos pontos dos homens nos testes de assertividade Asiáticos: competitividade e afirmação social são indesejáveis baixa pontuação em teste de personalidade que mede fatores como autopromoção, assertividade, competitividade Negros: em algumas escalas tem uma pontuação mais alta do que os brancos. Exemplo: programa de aconselhamento sobre violência domestica, no teste de avaliação os homens tiveram uma pontuação mais alta do que os brancos em escala de alienação, vigilância, cinismo. Questões interculturais: Alguns testes de personalidade foram traduzidos para uso em outras culturas, mas existem problemas. Isso e’ mais importante quando um teste elaborado em uma cultura ocidental e’ aplicado a pessoas de cultura não ocidental, onde as caraterísticas de personalidade são diferentes. O tipo de teste pode diferir entre as culturas. Pesquisa ideográfica: envolve o estudo intensivo de uma quantidade relativamente pequena de pessoas utilizando uma serie de técnicas de avaliação. O objetivo e’ terapêutico, no qual o conhecimento adquirido sobre a pessoa e’ utilizados para ajudar no tratamento. Pesquisa nomotetica: estudo da diferenças estatísticas entre grandes grupos de pessoas. O objetivo e’ obter dados que possam ser generalizados para uma quantidade maior de pessoas. O três principais métodos utilizados na pesquisa sobre a personalidade são: o clinico, o experimental e o correlacionar Embora diferentes em questões especificas, esses métodos baseiam-se na observação objetiva. E’ o estudo de caso ou historia de caso, no qual o psicólogo busca pistas no passado e no presente dos seus pacientes que possam indicar a fonte dos problemas emocionais deles Muito usado psicanálise Observação objetiva Observações controladas e sistemáticas Duplicação e verificação Um experimento e’ uma técnica para determinar o efeito de uma ou mais variáveis ou eventos sobre o comportamento. Existem dois tipos de variáveis em um experimento: variável independente, que o experimentador manipula Variável dependente, o comportamento ou resposta da pessoas frente a manipulação Grupo experimental: pessoas as quais e’ dado o tratamento experimental (variável independente) Grupo de controle: não e’ exposta a variável independente Grupo A Com dor de cabeça Grupo B Com dor de cabeça REMEDIO PLACEBO SAUDE DO PACIENTE SAUDE DO PACIENTE Grupo experimental Variável independente Variável dependente Grupo experimental Variável independente Variável dependente No método correlacional os pesquisadores investigam as relações que existem entre as variáveis. Em vez de manipular uma dela, os experimentadores lidam com os atributos nelas existentes. Principal limitação e’ a relação causa e efeito: só porque duas variáveis apresentam uma alta correlação não significa que uma provocou a outra 1 2 3 4 50 Numero de cervejas tomadas P ro b a b il id a d e d e s o rr is o s (% ) Sorrisos X Cervejas CORRELAÇÃO POSITIVA Coeficiente de correlação: fornece informações precisas sobre a direção e a forca da relação entre duas variáveis. +1: correlação positive perfeita -1: correlação negative perfeita Numero de provas da pós-graduação ` P ro b a b il id a d e d e s o rr is o s (% ) Sorrisos X Numero de provas na pôs O método correlacional CORRELAÇÃO NEGATIVA Livre-arbítrio ou determinismo? Natureza ou criação? Passado ou presente? (determinismo histórico: a nossa personalidade e’ estabelecida por volta dos cinco anos, estando sujeita a pouca mudanças durante o resto da vida) Singularidade ou universalidade? Equilíbrio ou crescimento? Otimismo ou pessimismo? (os seres humanos são bons ou maus?) A cultura influencia a personalidade
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