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Aulas de 1 ate 15.Direito Penal

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CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 1: A ciência penal 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Conteúdo desta aula 
PLANO DE ENSINO 
1 
FUNÇÃO DO DIREITO PENAL 
3 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
INFRAÇÃO PENAL 
2 
FONTES DO DIREITO PENAL 
4 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Plano de Ensino 
A disciplina Direito Penal I refere-se a toda teoria do delito enquanto dogmática construída pela 
doutrina definindo os elementos que constituem a figura delitiva, tendo como principais referências 
a escola alemã, sendo demonstrado para o aluno os principais conceitos relacionados ao crime. 
Desta forma, a disciplina Direito Penal I visa o fomento do raciocínio crítico-jurídico acerca da Teoria 
do Crime sob o enfoque constitucional, de modo a coadunar o contexto pedagógico (principais 
movimentos teóricos) com as experiências profissionais do corpo docente em consonância com os 
objetivos do Curso, com vistas ao desenvolvimento no aluno de competências e habilidades que o 
capacitem, graças à criação de uma rede de sentidos, a compreender o fenômeno jurídico como um 
todo para fins de atuação acadêmica e profissional. 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
• Ciência Penal 
• Princípios 
• Norma penal, Lei Penal no Tempo e no Espaço 
• Teoria do Delito 
• Tipicidade: conduta, resultado, nexo causal, dolo, culpa e tipicidade 
• Ilicitude: descriminantes 
• Culpabilidade 
• Teoria do Erro: Erro de Tipo e de Proibição 
Os temas a serem são: 
Conteúdo da Parte Geral do Direito Civil 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Plano de Ensino 
Procedimento de Avaliação 
No Curso de Direito, a avaliação se dá de forma continuada. Antes de cada aula o estudante deverá 
solucionar os casos concretos que se encontram na Webaula da disciplina e postar suas respostas no 
ambiente online. 
 
Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a análise do caso concreto, no ambiente 
Webaula, acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. O conjunto dos trabalhos práticos 
realizados ao longo do período valerão até 2,0 (dois) pontos na AV1, a qual valerá até 8,0 pontos. 
As AV2 E AV3 serão realizadas através de provas escritas, valendo 10,0 (dez) pontos, contendo 
questões objetivas e discursivas, sendo, ao menos uma das questões, um caso concreto para análise e 
resolução. 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Plano de Ensino 
Procedimento de Avaliação 
A soma de todas as atividades (provas escritas e resolução dos casos aula a aula) comporão o grau 
final de cada avaliação, não podendo ultrapassar o grau máximo de 10 (dez), sendo permitido atribuir 
valor decimal às avaliações. 
 
A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das atividades 
estruturadas, nas disciplinas que as contenham. 
 
As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades estruturadas. 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Plano de Ensino 
Procedimento de Avaliação 
Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 
 
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das 
avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de 
avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina. 
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações. 
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. 
 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Plano de Ensino 
Bibliografia Básica 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito 
Penal. São Paulo: Saraiva. v 1., 21. ed. 2015. 
 
CURIA , Luiz Roberto e RODRIGUES, Thaís de 
Camargo. Direito Penal – Parte Geral. São Paulo: 
Saraiva, 2015. 
 
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. 
13. Edição revista e ampliada. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2014. 
 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Infração Penal 
 
 Contravenção ( DL 3.688/41) 
Infração Penal 
 
 Crimes – Sanções mais graves 
 
 
 Penas 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Funções do direito penal 
1. Tutelar bens jurídicos constitucionais. 
 
2. Segundo o garantismo de Luigi Ferrajoli: substituir a vingança privada limitando o poder 
punitivo do Estado. 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Fontes do direito penal 
 FONTES DO DIREITO PENAL 
 
 
 MATERIAL FORMAL 
 
 IMEDIATA MEDIATA 
 UNIÃO 
(ART. 22 DA CR/88) LEI COSTUMES PRINCÍPIOS
 FEDERAL 
 
Direito Penal I 
AULA 1: A CIÊNCIA PENAL 
Caso concreto 
 
Leia o texto abaixo e responda ss questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de 
aula e pelo seu professor. 
 
Maria, funcionária de uma empresa de telecomunicações, uma semana após comunicar seu 
empregador que estava grávida, com o respectivo laudo, é demitida por ordem direta do dono da 
empresa, o Sr. Ricardo. Considerando que Ricardo praticou um ilícito, violando o art. 391-A da CLT 
(decreto lei 5.452/43) é possível afirmar que ele praticou um crime, uma vez que será sancionado? 
Assim, é possível afirmar que todo ilícito configura crime? Responda de forma justificada com base 
nos estudos realizados sobre as missões do Direito Penal no Estado Democrático de Direito. 
Assuntos da próxima aula: 
1. Princípio da Legalidade; 
2. Princípio da Lesividade; 
3. Princípio da Subsidiariedade; 
4. Princípio da Insignificância; 
5. Princípio da Adequação Social; 
6. Princípio da Culpabilidade. 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 2: PRINCÍPIOS PENAIS 
Direito Penal I 
AULA 2: PRINCÍPIOS PENAIS 
Conteúdo desta aula 
PRINCÍPIO 
DA LEGALIDADE 
1 
PRINCÍPIO DA 
SUBSIDIARIEDADE 
3 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
PRINCÍPIO 
DA LESIVIDADE 
2 
PRINCÍPIO DA 
INSIGNIFICÂNCIA 
4 
PRINCÍPIO DA 
ADEQUAÇÃO SOCIAL 
5 
PRINCÍPIO DA 
CULPABILIDADE 
6 
Direito Penal I 
AULA 2: PRINCÍPIOS PENAIS 
Princípio da Legalidade 
1 – PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: ART. 1º DO CP E ART. 5º, XXXIX DA CR/88 
NULLUM CRIMEN, NULLA POENA SINE LEGE 
 
- PRINCÍPIO DA MÁXIMA TAXATIVIDADE 
Direito Penal I 
AULA 2: PRINCÍPIOS PENAIS 
Princípio da Lesividade 
2 – PRINCÍPIO DA LESIVIDADE OU OFENSIVIDADE 
 
Só pode haver crime se houver lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico relevante. 
 
X crimes de perigo abstrato 
Direito Penal I 
AULA 2: PRINCÍPIOS PENAIS 
Princípio da Subsidiariedade 
3 – PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE, FRAGMENTARIEDADE OU INTERVENÇÃO MÍNIMA: ULTIMA 
RATIO 
 
Em razão de sua drasticidade, o Direito Penal só deve ser aplicado em último caso, em razão da 
existência de outros ramos do Direito menos lesivos. 
Direito Penal I 
AULA 2: PRINCÍPIOS PENAIS 
Princípio da Insignificância 
4 – PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA OU DA BAGATELA 
 
O Direito Penal não deve intervir sobre lesões de pequena monta, cabendo, apenas, sua aplicação 
nos casos mais graves 
 
Direito Penal I 
AULA 2: PRINCÍPIOS PENAIS 
Princípio da Adequação Social 
5 – PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL 
 
O Direito Penal não deve intervir quando se verificar que o fato, ainda que lesivo, é socialmente 
tolerado. 
Direito Penal I 
AULA 2: PRINCÍPIOS PENAIS 
Princípio da Culpabilidade 
6 – PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE X RESPONSABILIDADE OBJETIVA 
 
Só pode haver crime se o sujeito praticou sua conduta de forma dolosa ou culposa. 
Direito Penal I 
AULA 2: PRINCÍPIOS PENAIS 
Caso concretoEm abril de 2014, José é flagrado por autoridades de fiscalização com um molinete e anzol 
pescando numa área interditada, de preservação ambiental. Em depoimento, ele afirma que estava 
pescando apenas para distrair e levar um peixinho para o almoço, não fazendo de tal prática seu 
meio de vida. Ocorre que ele é preso e denunciado pela prática do crime previsto no art. 34 da lei 
9.605/98. Uma vez condenado, havendo recurso da defesa, o TRF o absolveu alegando que não 
ocorreu dano e nem grave risco ao bem jurídico tutelado que é o meio ambiente. 
 
Ante o exposto, é correto afirmar que a decisão do magistrado teve por fundamento qual(is) 
princípio(s) norteador(es)de Direito Penal? Responda de forma fundamentada. 
Assuntos da próxima aula: 
1. Norma Penal: espécies; 
2. Analogia; 
3. Conflito Aparente de Normas. 
 
 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 3: Teoria das normas penais 
Direito Penal I 
AULA 3: TEORIA DAS NORMAS PENAIS 
Conteúdo desta aula 
NORMA PENAL: 
ESPÉCIES 
1 
CONFLITO APARENTE 
DE NORMAS 
3 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
ANALOGIA 
2 
Direito Penal I 
AULA 3: TEORIA DAS NORMAS PENAIS 
Norma Penal 
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA PENAL: 
 
1. INCRIMINADORA 
2. PERMISSIVA 
3. COMPLEMENTAR OU EXPLICATIVA 
 
NORMA PENAL EM BRANCO 
Direito Penal I 
AULA 3: TEORIA DAS NORMAS PENAIS 
Analogia 
ANALOGIA NO DIREITO PENAL 
 
ANALOGIA IN BONAN PARTEM 
 
ANALOGIA X INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA 
Direito Penal I 
AULA 3: TEORIA DAS NORMAS PENAIS 
Conflito Aparente de Normas 
CONFLITO APARENTE DE NORMAS: Ocorre quando duas ou mais normas são aparentemente 
aplicáveis a um mesmo fato, porém apenas uma delas terá real incidência. 
 
- PRINCÍPIO DO NE BIS IN IDEM 
Direito Penal I 
AULA 3: TEORIA DAS NORMAS PENAIS 
Conflito Aparente de Normas 
PRINCÍPIOS: 
1. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE 
A norma especial afasta a norma geral. 
 
2. PRINCÍPIO DA SUBSDIARIEDADE 
A norma principal mais forte afasta a norma subsidiária mais fraca. 
 
Direito Penal I 
AULA 3: TEORIA DAS NORMAS PENAIS 
Conflito Aparente de Normas 
3. PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO 
O crime fim absorve o crime meio. 
 
4. PRINCÍPIO DA ALTERNATIVIDADE 
No tipo de ação múltipla, a prática de mais de uma conduta em um só contexto configura um só 
crime. 
Direito Penal I 
AULA 3: TEORIA DAS NORMAS PENAIS 
Caso concreto 
 
Maria, após ter bebido alguns copos de cerveja num churrasco com amigos, acreditando estar 
bem, pega seu carro para voltar para casa. Porém, em razão dos efeitos do álcool, numa curva 
perde a direção, vindo a colidir com outro veículo, gerando uma lesão corporal no condutor. 
Identificada a alcoolemia, Maria é indiciada e denunciada pelos crimes de lesão corporal culposa 
na direção de veículo automotor e por dirigir alcoolizada, conforme os artigos 302 e 306 do CTB 
(lei 9.503/97). Analisando os princípios que solucionam o conflito aparente de normas, está 
correta essa capitulação? O que pode ser alegado na defesa de Maria quanto à referida 
tipificação? Justifique sua resposta. 
Assuntos da próxima aula: 
1. Lei Penal no Tempo: tempo do 
crime; 
2. Princípio da irretroatividade da 
lei penal; 
3. Lei Penal no espaço: 
territorialidade e 
extraterritorialidade; 
4. Lugar do Crime. 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 4: Lei penal no tempo e no espaço 
Direito Penal I 
AULA 4: LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
Conteúdo desta aula 
TEMPO DO CRIME 
1 
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE 
DA LEI PENAL 
3 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
CONFLITO INTERTEMPORAL 
DE LEIS PENAIS 
2 
LEI PENAL NO ESPAÇO 
4 
PRINCÍPIOS DA TERRITORIALIDADE 
 E EXTRATERRITORIALIDADE 
5 
LUGAR DO CRIME 
6 
Direito Penal I 
AULA 4: LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
Lei Penal no Tempo 
TEMPO DO CRIME: 
 
TEORIA DA ATIVIDADE 
 
“Art. 4º – Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que 
outro seja o momento do resultado.” 
Direito Penal I 
AULA 4: LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
Lei Penal no Tempo 
CONFLITO INTERTEMPORAL DE LEIS PENAIS NO TEMPO. 
 
Princípio da irretroatividade das leis penais ou da retroatividade da lei mais benéfica – art. 2º 
do CP 
 
Hipóteses: 
 
1. novatio legis incriminadora 
 
2. abolitio criminis 
 
3. novatio legis in pejus 
 
4. novatio legis in melius 
Direito Penal I 
AULA 4: LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
Lei Penal no Tempo 
CONFLITO INTERTEMPORAL DE LEIS PENAIS NO TEMPO. 
 
Princípio da irretroatividade das leis penais ou da retroatividade da lei mais benéfica – art. 2º do CP 
 
EXCEÇÃO À RETROATIVIDADE DA LEI MAIS BENÉFICA: 
 
LEI TEMPORÁRIA E LEI EXCEPCIONAL 
 
Direito Penal I 
AULA 4: LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
Lei Penal no Espaço 
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE – ART. 5º DO CP 
EXTENSÃO DO CONCEITO DE TERRITÓRIO: 
• Embarcação ou aeronave pública: aplica a lei brasileira onde quer que se encontre. 
• Embarcação ou aeronave particular: aplica a lei brasileira apenas em águas internacionais. 
Direito Penal I 
AULA 4: LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
Lei Penal no Espaço 
EXTRATERRITORIALIDADE – ART. 7º DO CP 
Crimes praticados no estrangeiro submetidos à lei brasileira, porém só se aplica se o agente entrar 
em território nacional. 
 
Direito Penal I 
AULA 4: LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
Lei Penal no Espaço 
LUGAR DO CRIME: 
Art. 6º – Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em 
parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
 
Direito Penal I 
AULA 4: LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
Caso Concreto 
Consta dos autos que o ora paciente foi denunciado pelo Ministério Público Federal pela prática dos 
crimes de tráfico de drogas (Lei 6.368/76, art. 12, caput, c/c o art. 18, I e III) e de corrupção ativa (CP, 
art. 333, “caput”), após haver sido preso em flagrante, no município de Jaci/SP, em 12/11/2000, na 
posse de seis mil e dezesseis (6.016) frascos de lança-perfume, produto contendo o componente 
químico identificado no HC 120026 / SP laudo de constatação como cloreto de etila, ocasião em que 
ofereceu vantagem indevida aos Policiais Rodoviários Federais responsáveis pela sua prisão, com o 
fim de determiná-los a permitir a sua liberação. 
 
Direito Penal I 
AULA 4: LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
Caso Concreto 
Todavia, houve superveniente edição da Resolução ANVISA nº 104/2000, publicada em 07/12/2000, 
que excluiu o cloreto de etila da relação constante da Lista das Substâncias Psicotrópicas de Uso 
Proscrito no Brasil (Portaria SVS/MS nº 344/98), embora, oito dias depois a referida Resolução sofre 
nova alteração incluindo novamente a substância de cloreto de etila. 
Assim, o autor do fato poderá ser beneficiado de alguma forma? Justifique sua resposta. 
Assuntos da próxima aula: 
1. Conceito de crime; 
2. Teoria do Delito; 
3. Sujeitos do Delito; 
4. Classificação dos Crimes. 
 
 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 5: TEORIA DO DELITO 
 
Direito Penal I 
AULA 5: TEORIA DO DELITO 
Conteúdo desta aula 
CONCEITOS DE CRIME 
1 
SUJEITOS DO CRIME 
3 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
TIPICIDADE, ILICITUDE 
 E CULPABILIDADE 
2 
CLASSIFICAÇÃO 
DOS CRIMES 
4 
Direito Penal I 
AULA 5: TEORIA DO DELITO 
Conceitos de Crime 
Crime 
Conceito: 
Formal 
Material 
Analítico 
Direito Penal I 
AULA 5: TEORIA DO DELITO 
Conceito Analítico de Crime 
Fato típico Ilicitude Culpabilidade 
Direito Penal I 
AULA 5: TEORIA DO DELITO 
Sujeitos do Crime: Passivo e AtivoSujeito Passivo: É o titular do bem jurídico lesionado ou 
ameaçado pela conduta delitiva. 
Ex. pessoa natural, pessoa jurídica, estado, coletividade. 
 
Sujeito Ativo: É o autor da conduta delitiva. 
Segundo a Teoria do Delito, apenas o homem poderia ser 
sujeito ativo. 
Direito Penal I 
AULA 5: TEORIA DO DELITO 
Sujeitos do Crime: Passivo e Ativo 
Responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes 
ambientais: divergência 
 
Art. 3º da lei 9.605/98 que autoriza 
 x 
Conceitos de dolo, culpa, ação, culpabilidade, princípio da 
subsidiariedade e personalidade da pena. 
 
 
Direito Penal I 
AULA 5: TEORIA DO DELITO 
Classificação dos Crimes 
• QUANTO À PESSOA: 
 
COMUM, PRÓPRIO E DE MÃO PRÓPRIA 
 
• QUANTO AO RESULTADO: 
 
MATERIAL, FORMAL E MERA CONDUTA 
 
 
Direito Penal I 
AULA 5: TEORIA DO DELITO 
Classificação dos Crimes 
 
 
• QUANTO À CONSUMAÇÃO: 
 
INSTANTÂNEO, PERMANENTE, INSTANTÂNEO DE EFEITO PERMANENTE E CRIME HABITUAL 
 
• QUANTO AO DANO: 
 
DE DANO, PERIGO CONCRETO E PERIGO ABSTRATO 
 
Direito Penal I 
AULA 5: TEORIA DO DELITO 
Caso concreto 
Uma empresa de produtos químicos é autuada em flagrante, por despejar num rio próximo lixo 
tóxico sem o devido tratamento, configurando o crime previsto no art. 54 da lei 9.605/98. Tal lesão 
decorreu de uma decisão dos votos dos sócios que decidiram por economizar verbas naquele 
momento. Porém, a empresa foi denunciada e condenada criminalmente pelo delito. Está correta 
essa decisão? Uma pessoa Jurídica pode responder criminalmente? Justifique sua resposta. 
Assuntos da próxima aula: 
1. Teorias da ação; 
2. Crimes omissivos; 
3. Omissão própria; 
4. Omissão imprópria. 
 
 
CCJ0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 6: Conduta típica 
Direito Penal I 
AULA 5: CONDUTA TÍPICA 
Conteúdo desta aula 
CONDUTA 
1 
TEORIAS DA AÇÃO: 
CAUSALISMO E FINALISMO 
2 
CRIMES OMISSIVOS 
3 
OMISSÃO PRÓPRIA E 
IMPRÓPRIA 
4 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
Direito Penal I 
AULA 5: CONDUTA TÍPICA 
Conduta Típica 
Conduta 
Comissiva 
Omissiva 
Direito Penal I 
AULA 5: CONDUTA TÍPICA 
Teorias da Ação 
 
Conceito de ação 
Causal: 
Von Liszt 
(causalismo) 
Final: 
Hans Welzel 
(finalismo) 
Direito Penal I 
AULA 5: CONDUTA TÍPICA 
Crimes omissivos 
Omissão 
Própria – Art. 135, 244, 
269 DO CP 
Imprópria ou crime 
comissivo por omissão – 
ART. 13, §̕ 2º DO CP 
Direito Penal I 
AULA 5: CONDUTA TÍPICA 
Crimes omissivos 
 
OMISSÃO IMPRÓPRIA OU CRIME COMISSIVO POR OMISSÃO – 
ART. 13, P. 2º DO CP 
 
REQUISITOS: 
 
1. PODER AGIR 
 
2. EVITABILIDADE DO RESULTADO 
 
3. DEVER DE AGIR PARA EVITAR O RESULTADO – SER 
GARANTIDOR 
Direito Penal I 
AULA 5: CONDUTA TÍPICA 
Crimes omissivos 
OMISSÃO IMPRÓPRIA OU CRIME COMISSIVO POR OMISSÃO – 
ART. 13, P. 2º DO CP 
 
FONTES QUE ORIGINAM O PAPEL DE GARANTIDOR: 
 
1. A Lei; 
 
2. A manifestação da vontade; 
 
3. A prática de uma conduta perigosa anterior. 
 
Direito Penal I 
AULA 5: CONDUTA TÍPICA 
Caso concreto 
Vera, mulher humilde, do lar e mãe de 4 filhos, certa vez, durante a noite, ao perceber a ausência 
de seu companheiro se levanta e o flagra no quarto de sua filha mais velha, a qual contava com 11 
anos de idade, tendo relação sexual com esta. Porém, com medo de se ver sozinha, se cala e nada 
faz para impedir o ato, o qual ainda se repete mais quatro vezes ao longo do mês. No entanto, o 
fato sendo relatado a uma tia pela menina, é levado à autoridade policial, que indicia o autor pelo 
crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP). Considerando a conivência de Vera, analisando 
sua omissão, defina sua responsabilidade penal. Justifique. 
Assuntos da próxima aula: 
1. Crime Doloso; 
2. Elementos e espécies do dolo; 
3. Crime Culposo; 
4. Elementos e espécies de culpa; 
5. Preterdolo. 
 
 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 7: DOLO E CULPA 
 
Direito Penal I 
Dolo e Culpa 
AULA 7: Dolo e Culpa 
 
 
DOLO: CONCEITO, 
ELEMENTOS E ESPÉCIES 
1 
CULPA: CONCEITO, 
ELEMENTOS E ESPÉCIES 
2 
PRETERDOLO 
3 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
Direito Penal I 
AULA 7: Dolo e Culpa 
Dolo 
 
É a consciência e a vontade de realizar 
um fato que, por acaso, se encontra 
descrito em um tipo penal. 
 
Elementos: Cognitivo e Volitivo. 
1. Dolo 
Direito Penal I 
AULA 7: Dolo e Culpa 
Espécies 
de dolo 
Direto 
1º grau 
2º grau 
Indireto ou 
Eventual 
1. Dolo 
Direito Penal I 
AULA 7: Dolo e Culpa 
É a inobservância de um dever de 
cuidado manifestada na produção 
de um resultado não querido, 
porém, objetivamente previsível. 
 
Todavia, só há crime culposo quando 
expressamente previsto em lei! 
2. Culpa 
Direito Penal I 
AULA 7: Dolo e Culpa 
ELEMENTOS: 
 
1 – Inobservância do dever de cuidado; 
2 – Resultado não querido e nexo causal; 
3 – Previsibilidade. 
2. Culpa 
Direito Penal I 
AULA 7: Dolo e Culpa 
Espécies 
Inconsciente 
Consciente 
2. Culpa 
Direito Penal I 
AULA 7: Dolo e Culpa 
PRETERDOLO: CRIME QUALIFICADO PELO 
RESULTADO 
 
Dolo no antecedente e culpa no consequente. 
 
Ex. Art. 129, parágrafo 3º e art. 213, parágrafo 
2º do CP. 
3. Preterdolo 
Direito Penal I 
AULA 7: Dolo e Culpa 
O incêndio na boate Kiss matou 242 pessoas e feriu 680 outras numa discoteca da cidade 
de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na 
madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado pelo acendimento de um sinalizador 
por um integrante de uma banda que se apresentava na casa noturna. A imprudência e as 
más condições de segurança ocasionaram a morte de mais de duas centenas de pessoas. 
 
Os integrantes da banda e o dono da casa noturna foram indiciados pelos homicídios na 
forma do dolo eventual. Considerando que os músicos estavam dentro da boate no 
momento do fato tendo ocorrido, inclusive, a morte de um deles e que esse era o principal 
empreendimento de seu dono e que era um completo sucesso, está correta a qualificação? 
Analisando o dolo e a culpa, justifique sua resposta. 
4. Caso concreto 
Assuntos da próxima aula: 
1. Resultado; 
2. Nexo Causal; 
3. Concausas. 
 
 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 8: RELAÇÃO DE CAUSALIDADE 
 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
 
 
Do Fato Típico. Relação de Causalidade 
OBJETIVOS 
 
 
 Conhecer o plano de aula; 
 
 Compreender a relevância da subsunção das 
normas penais aos preceitos constitucionais; 
 
 Reconhecer as teorias acerca da Relação de 
Causalidade adotadas pelo Código Penal; 
 
 Diferenciar, diante das situações apresentadas, 
as espécies de causas e, consectários para fins 
de responsabilização penal. 
Direito Penal I 
Do Fato Típico. Relação de Causalidade 
AULA 8: Relação de Causalidade 
 
 
1. Resultado e Nexo causal. 
2. Teorias sobre a Relação de Causalidade. 
2.1 Teoria da Equivalência das Condições ou conditio sine qua non. 
 Procedimento Hipotético de Eliminação de Thyrén. 
 Problemas de Imputação: subjetiva (previsibilidade) e objetiva (teoria do risco). 
 A relevância Causal da Omissão. 
2.2. Teoria da Causalidade Adequada. 
 3. Espécies de Concausas: 
 3.1. Absoluta e Relativamente Independentes. 
 3.2. Causas Preexistentes, Concomitantes e Supervenientes. 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
1.1. Conceitos de Resultado: 
 
 Teoria Naturalística: resultado é a modificação no 
mundo exterior provocada pela ação ou omissão. 
 
 Teoria jurídica:resultado é a lesão ou ameaça de 
lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal. 
 
AULA 8: Relação de Causalidade 
 
 
1. Resultado e Nexo causal 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
1.2 Nexo Causal ou Relação de Causalidade 
 
 Nexo Causal é o liame, físico, natural, entre 
conduta e resultado naturalístico, segundo a 
qual é possível determinar-se a imputação de 
responsabilidade penal. 
 ART. 13, Código Penal. 
O resultado, de que depende a 
existência do crime, 
 somente é imputável a quem lhe 
deu causa. 
Considera-se causa a ação ou 
omissão sem a qual o resultado 
não teria ocorrido. 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
2. Teorias sobre a Relação de Causalidade. 
 
 a) teoria da equivalência dos antecedentes ou da conditio 
 sine qua non. 
 b) teoria da causalidade adequada. 
 c) teoria da imputação objetiva do resultado. 
 
2.1. Teoria da Equivalência das Condições – ART 13, caput, Código Penal. 
 
 Conceito de Causa: Causa é a totalidade das condições sem as quais o 
resultado não teria ocorrido – conditio sine qua non (Stuart Mill). 
 
O Código Penal, ao adotar a Teoria da Equivalência das Condições não 
diferenciou os conceitos de Causa e Concausa, ou seja, toda a conduta 
que, de qualquer forma, tenha contribuído para a ocorrência do resultado 
é considerada causa. 
 
 Procedimento Hipotético de Eliminação. (Thyrén) 
 
Toda conduta que, uma vez retirada da cadeia causal, provocar a exclusão 
do resultado considera-se causa. 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
 Problemas de Imputação: subjetiva 
(previsibilidade) e objetiva (teoria do risco) 
 
A teoria da imputação objetiva do resultado 
defende que a causalidade natural, fundada na 
teoria da equivalência dos antecedentes, leva a 
exageros que devem ser limitados pela verificação 
da existência de relação de imputação objetiva 
entre a conduta e o resultado. Além da causalidade 
material, portanto, é preciso que a atitude do 
agente tenha produzido um risco juridicamente 
relevante e proibido ao bem jurídico. 
(Livro Didático pp.69). 
 
Atenção! O problema do regressus ad infinitum é 
solucionado pela culpa e pelo dolo. 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
 A relevância Causal da Omissão. 
 
Art.13,§2º, Código Penal - A omissão é 
penalmente relevante quando o omitente devia e 
podia agir para evitar o resultado. O dever de agir 
incumbe a quem: 
 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou 
vigilância; 
 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de 
impedir o resultado; 
 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco 
da ocorrência do resultado. 
 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
2.2. Teoria da Causalidade Adequada. 
 
Considera-se causa a condição idônea de 
produzir o resultado (Von Kries). 
Art.13, §1º, Código Penal. 
Superveniência de causa independente 
 
 A superveniência de causa relativamente 
independente exclui a imputação 
quando, por si só, produziu o resultado; 
os fatos anteriores, entretanto, 
 imputam-se a quem os praticou. 
 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
3. Espécies de Concausas: 
 
3.1. Causas Independentes. 
 
São aquelas que não se encontram no 
desdobramento natural da conduta anterior e, 
por si só, são capazes de produzir o resultado. 
 
 Absolutamente Independentes: são as que 
produzem por si sós o resultado e não têm 
qualquer origem ou relação com a conduta 
praticada pelo sujeito. (Livro Didático 
pp.70). 
 
 Relativamente Independentes: são as que, 
somadas à conduta do agente, produzem o 
resultado. (Livro Didático pp.71). 
Direito Penal I 
 3.2. Causas Preexistentes, Concomitantes e Supervenientes. 
 
 preexistentes: são anteriores à conduta do agente; 
 concomitantes: ocorrem ao mesmo tempo que a conduta do agente; 
 supervenientes são posteriores à conduta do agente. 
 I. Absolutamente - preexistente 
 Independente - concomitante 
 - superveniente 
 
 II. Relativamente - preexistente 
 Independente - concomitante 
 - superveniente 
AULA 8: Relação de Causalidade 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
Hipótese 1. Marcos, ao conduzir tranquilamente seu veículo 
na mão de direção é repentinamente abalroado em sua 
traseira por um outro veículo, conduzido por Jorge, que o 
conduzia de forma distraída falando no seu celular. Marcos, 
ao perder a direção, acaba colidindo com um poste, o qual 
se rompe e cai sobre seu veículo, atingindo-o no crânio, 
causando a morte. Analisando a dinâmica dos fatos e a 
causalidade, defina a responsabilidade penal de Jorge. 
Justifique. 
 
Hipótese 2. Ana e Bruna desentenderam-se em uma 
festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de 
matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma 
faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao 
hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de 
automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de 
traumatismo craniano. 
Questão Discursiva 
Direito Penal I 
AULA 8: Relação de Causalidade 
1. O conteúdo da próxima aula (Aula 9) 
encontra-se presente no Capítulo 6 do 
Livro de Direito Penal (pontos 6.8 e 6.9). 
Leia-o antes de ser apresentado pelo seu 
professor e aproveite ainda mais a aula por 
ele ministrada. 
2. Leia os artigos 14, 15, 16 e 17, do Código 
Penal. 
3. Resolva o exercício constante na Aula 9 
(Aplicação: Articulação teoria e prática), 
postando os resultados no SAVA. 
Antes da próxima aula você deverá: 
Assuntos da próxima aula: 
1. Iter Criminis. Resultado; 
2. Tentativa; 
3. Desistência Voluntária e 
 Arrependimento Eficaz; 
4. Arrependimento Posterior; 
5. Crime Impossível. 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 9: Iter criminis e tentativa 
Direito Penal I 
AULA 9: Iter criminis e tentativa 
 
Iter criminis e tentativa 
1. Iter criminis; 
2. Tentativa; 
3. Desistência voluntária e Arrependimento 
eficaz; 
4. Arrependimento Posterior; 
5. Crime Impossível. 
Direito Penal I 
AULA 9: Iter criminis e tentativa 
1. Iter criminis 
 
1 – Cogitatio 
 
2 – Atos Preparatórios 
 
3 – Atos Executórios 
 
4 – Consumação X Exaurimento 
Direito Penal I 
REQUISITOS: 
 
1 – Início da execução; 
 
2 – Não consumação por fato alheio à vontade; 
 
3 – Dolo. 
 
2. Tentativa – Art. 14, II e parágrafo único 
AULA 9: Iter criminis e tentativa 
Direito Penal I 
Infrações penais que não admitem tentativa: 
 
1 – Contravenções penais; 
 
2 – Crimes culposos; 
 
3 – Crimes omissivos próprios; 
 
4 – Crimes unissubsistentes; 
 
5 – Crimes habituais (divergência). 
2. Tentativa – Art. 14, II e parágrafo único 
AULA 9: Iter criminis e tentativa 
Direito Penal I 
Art. 16 – Nos crimes cometidos sem violência 
ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou 
restituída a coisa, até o recebimento da 
denúncia ou da queixa, por ato voluntário do 
agente, a pena será reduzida de um a dois 
terços. 
 
 
4. Arrependimento posterior – Art. 16 
AULA 9: Iter criminis e tentativaDireito Penal I 
Não se pune a tentativa quando não há perigo ao bem jurídico, sendo impossível a 
consumação em razão da: 
 
• Ineficácia absoluta do meio; 
• Impropriedade absoluta do objeto. 
5. Crime impossível 
AULA 9: Iter criminis e tentativa 
Ineficácia ou impropriedades relativas Tentativa 
Direito Penal I 
Carlos, não tendo habilitação, realiza em casa uma 
falsificação grosseira com base na carteira de um amigo 
(inclusive ficando borrada e com dados fora de ordem). 
Sendo parado em uma blitz policial dirigindo um carro 
seu devidamente vistoriado é solicitada sua habilitação, 
quando, temerosamente, ele entrega o documento 
falsificado, o que é imediatamente identificado pela 
autoridade. 
 
Sendo indiciado pelos crimes dos artigos 297 e 304 do 
CP, o que pode ser alegado em sua defesa? 
 
Justifique sua resposta. 
 
 
6. Caso concreto 
AULA 9: Iter criminis e tentativa 
Assuntos da próxima aula: 
1. Tipo penal; 
2. Elementos do tipo; 
3. Funções do tipo; 
4. Tipicidade. 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 10: Tipo e tipicidade 
Direito Penal I 
AULA 10: Tipo e Tipicidade 
Tipo e Tipicidade 
1. Tipo penal; 
2. Elementos do tipo; 
3. Funções do tipo; 
4. Tipicidade. 
Direito Penal I 
AULA 10: Tipo e Tipicidade 
1. Tipo penal e Tipicidade 
Tipo: é a moldura abstrata da norma que descreve o 
fato que se pretende proibir com a ameaça de pena. 
 
 Ex: art. 121, 129, 155 etc. 
 
Tipicidade: é a adequação, a conformidade entre 
o fato descrito no tipo e a conduta realizada pelo 
agente. 
Direito Penal I 
AULA 10: Tipo e Tipicidade 
2. Funções do Tipo penal 
Funções do Tipo penal 
Garantia: 
Assegura a reserva legal 
Indiciária: 
Indica a ilicitude 
Direito Penal I 
AULA 10: Tipo e Tipicidade 
3. Elementos do Tipo penal 
Elementos do 
Tipo penal 
Objetivo 
Núcleo = Verbo 
Tempo, lugar, 
meio ou objeto 
Subjetivo 
Normativo 
Direito Penal I 
Marcos, durante um bloco de carnaval, apertado 
para urinar e sem alternativas próximas, como 
banheiros químicos, vai para trás de um poste da 
forma mais discreta possível. Porém, ao terminar de 
urinar percebe o flagrante realizado por um guarda 
municipal. 
 
Sendo autuado pelo crime de ato obsceno previsto 
no art. 233 do CP, analisando os elementos do tipo 
penal, defina sua principal tese defensiva de forma 
justificada. 
4. Caso concreto 
AULA 9: Iter criminis e tentativa 
Assuntos da próxima aula: 
1. Ilicitude; 
2. Descriminantes; 
3. Elementos; 
4. Excesso; 
5. Estado de necessidade. 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 11: Ilicitude 
Direito Penal I 
AULA 11: Ilicitude 
Ilicitude 
1. Ilicitude; 
2. Descriminantes; 
3. Elementos; 
4. Excesso; 
5. Estado de necessidade. 
Direito Penal I 
É a relação de antagonismo entre a conduta típica 
e o ordenamento jurídico como um todo. 
 
Assim, toda conduta típica é ilícita, salvo quando 
presente alguma causa excludente de ilicitude. 
1. Ilicitude 
AULA 11: Ilicitude 
Direito Penal I 
Excludentes de ilicitude, Descriminantes ou causas 
de Justificação 
 
São circunstâncias que, uma vez presentes, 
autorizam a prática da conduta, afastando sua 
ilicitude. 
 
Art. 23 – Não há crime quando o agente pratica o 
fato: I – em estado de necessidade; II – em legítima 
defesa; III – em estrito cumprimento de dever legal 
ou no exercício regular de direito. 
(rol exemplificativo e não taxativo) 
 
 
2. Excludentes de Ilicitude 
AULA 11: Ilicitude 
Direito Penal I 
Elementos das descriminantes: 
 
• Objetivos; 
 
• Subjetivos. 
 
Excesso: Doloso ou Culposo. 
2. Excludentes de Ilicitude 
AULA 11: Ilicitude 
Direito Penal I 
Art. 24 – Considera-se em estado de necessidade 
quem pratica o fato para salvar de perigo atual, 
que não provocou por sua vontade, nem podia de 
outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo 
sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável 
exigir-se. 
 
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade 
quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 
 
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do 
direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de 
um a dois terços. 
3. Estado de Necessidade 
AULA 11: Ilicitude 
Direito Penal I 
REQUISITOS: 
 
1 – Perigo atual; 
 
2 – Inevitabilidade da lesão; 
 
3 – Não criação do perigo (divergente quando 
culposo); 
 
4 – Inexigibilidade de sacrifício do bem ameaçado; 
 
5 – Não ter o dever legal de enfrentar o perigo. 
3. Estado de Necessidade 
AULA 11: Ilicitude 
Direito Penal I 
Marcos, um terrível traficante, dirigindo seu carro 
reconhece um antigo desafeto seu em uma moto 
parado no sinal de trânsito. Na intenção de matá-lo 
ou, ao menos, causar-lhe grave lesão, joga o carro 
sobre ele, atingindo-o, causando sua queda e lesões 
corporais graves. 
 
Porém, o que Marcos não sabia é que o referido 
motociclista estava emparelhado a um carro também 
parado no sinal e iniciava um assalto com a arma 
apontada para a vítima por de baixo da jaqueta. Com 
isso, Marcos acabou repelindo uma injusta agressão, 
porém, sem saber. Analisando os elementos 
constitutivos das descriminantes responda qual seria 
a responsabilidade penal de Marcos. Este poderia 
alegar alguma excludente de ilicitude? Justifique sua 
resposta. 
4. Caso concreto 
AULA 11: Ilicitude 
Assuntos da próxima aula: 
1. Legítima Defesa; 
2. Exercício Regular do Direito; 
3. Estrito Cumprimento do Dever Legal; 
4. Consentimento do Ofendido. 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 12: Ilicitude (cont.) 
Direito Penal I 
AULA 12: Ilicitude 
Ilicitude 
1. Legítima Defesa; 
2. Exercício Regular do Direito; 
3. Estrito Cumprimento do Dever Legal; 
4. Consentimento do Ofendido. 
Direito Penal I 
AULA 12: Ilicitude 
1. Legítima defesa 
É a repulsa à uma agressão injusta, atual 
ou iminente, desde que se utilizando 
moderadamente dos meios necessários. 
Direito Penal I 
AULA 12: Ilicitude 
1. Legítima defesa 
Requisitos: 
 
1 – Agressão injusta: típica + ilícita; 
 
2 – Agressão atual ou iminente: afasta a 
futura ou já cessada; 
 
3 – Defesa de direito próprio ou alheio; 
 
4 – Uso moderado dos meios necessários. 
 
Direito Penal I 
AULA 12: Ilicitude 
1. Legítima defesa 
Ofendículas: São defesas predispostas. 
A instalação é um direito, se atingir um 
agressor é legítima defesa, mas se 
ofender um inocente pela 
inobservância de um dever de cuidado, 
o proprietário responde pela lesão. 
 
Legítima defesa sucessiva: É a defesa 
contra o excesso do primeiro agredido. 
Direito Penal I 
Ocorre quando uma conduta típica é autorizada por 
alguma norma jurídica, independentemente do ramo 
do Direito, uma vez que um fato não pode ser proibido 
e permitido ao mesmo tempo. 
 
Ex: prisão em flagrante pelo cidadão (art. 301 do CPP) 
2. Exercício Regular de Direito 
AULA 12: Ilicitude 
Direito Penal I 
Verifica-se quando o agente pratica a conduta típica 
segundo o mandamento de uma norma jurídica, que 
lhe impõe o dever de realizá-la. 
 
Ex: O Oficial de Justiça, Agente Penitenciário. 
3. Estrito Cumprimento do Dever Legal 
AULA 12: Ilicitude 
Direito Penal I 
AULA 12: Ilicitude 
4. Consentimento do Ofendido 
É uma causa supralegal de justificação, 
pois não tem previsão legal, mas decorre 
da vontade livre e consciente do titular de 
um bem jurídico disponível. 
 
Assim, estará afastada a descriminante se 
o bem for indisponível, como a vida. 
 
OBS: Caso a discordância do ofendido seja 
um elemento do tipo penal, sua anuência 
poderá afastar a tipicidade. 
 
Ex:art. 150 do CP (violação de domicílio). 
Direito Penal I 
Leandro, um policial militar em serviço, ao se deparar 
com dois elementos suspeitos na iminência de furtar 
um veículo efetua voz de prisão. Porém, um deles saca 
uma arma e dispara contra o policial, o qual a fim de 
repelir a agressão efetua dois disparos, causando a 
morte do ladrão. O segundo, diante do flagrante, tenta 
fugir, mas o policial corre atrás dele mandando que 
pare e diante da recusa de parar, Leandro efetua um 
disparo em sua perna, causando uma lesão corporal 
permitindo sua prisão. 
 
Com isto, analisando as duas situações, defina a 
responsabilidade penal de Leandro. Justifique sua 
resposta analisando as descriminantes. Justifique sua 
resposta. 
5. Caso concreto 
AULA 12: Ilicitude 
Assuntos da próxima aula: 
1. Culpabilidade; 
2. Elementos; 
3. Causas excludentes de 
culpabilidade. 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 13: Culpabilidade 
Direito Penal I 
AULA 13: Culpabilidade 
Culpabilidade 
1. Culpabilidade; 
2. Elementos; 
3. Causas excludentes de culpabilidade. 
Direito Penal I 
1. Culpabilidade 
É o terceiro elemento do crime e consiste em 
um juízo de reprovação pessoal que se faz ao 
autor do ilícito em razão de sua possibilidade 
de compreender a ilicitude do fato praticado e 
de agir conforme esse entendimento. 
AULA 13: Culpabilidade 
Direito Penal I 
1. Culpabilidade 
Elementos: 
 
1 – Imputabilidade; 
 
2 – Potencial consciência da ilicitude; 
 
3 – Exigibilidade de conduta diversa. 
AULA 13: Culpabilidade 
Direito Penal I 
2. Excludentes de Culpabilidade 
Espécies: 
 
1 – Inimputabilidade (art. 26 e 27 do CP) 
 
• Menoridade penal; 
• Doença mental; 
• Desenvolvimento mental retardado; 
• Desenvolvimento mental incompleto. 
 
 
 
AULA 13: Culpabilidade 
Direito Penal I 
2. Excludentes de Culpabilidade 
Espécies: 
 
2 – Coação Moral Irresistível (art. 22 do CP) 
 
 Coação Física 
 
 
 
 
3 – Obediência Hierárquica (art. 22 do CP) 
 
AULA 13: Culpabilidade 
Direito Penal I 
2. Excludentes de Culpabilidade 
Espécies: 
 
4 – Embriaguez (art. 28, p̕arágrafo primeiro do CP) 
 
• Completa – 2ª e 3ª fases 
 
• Proveniente de caso fortuito ou força maior 
(Acidental) 
 
OBS: não afasta a culpabilidade a não acidental e 
preordenada. 
 
AULA 13: Culpabilidade 
Direito Penal I 
Um Oficial de Justiça de serviço, cumprindo um 
mandado judicial em uma comunidade carente é 
preso em flagrante por policiais pelo crime de porte 
ilegal de arma (art. 14 da lei 10.826/2003). Durante o 
inquérito restou demonstrado que a arma foi 
entregue pelo juiz a fim de garantir um mínimo de 
segurança ao agente público que, em outrora, já 
sofrera ameaças na referida comunidade que se 
encontra em área de risco, havendo, inclusive, 
acordo verbal com o comando policial para que os 
Oficiais não fossem abordados quando no 
cumprimento de suas funções. Assim, analisando a 
conduta do Oficial, ele responderá criminalmente ou 
haveria algum instituto jurídico penal a ser 
considerado? Responda analisando a culpabilidade 
da conduta. 
3. Caso concreto 
AULA 13: Culpabilidade 
Assuntos da próxima aula: 
1. Erro de tipo Essencial; 
2. Erro de tipo acidental. 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 14: Erro de tipo 
Direito Penal I 
AULA 14: Erro de tipo 
Erro de tipo 
1. Erro de Tipo Essencial; 
2. Erro de Tipo Acidental; 
3. Erro quanto ao objeto; 
4. Erro quanto à pessoa; 
5. Erro de execução; 
6. Resultado diverso do pretendido. 
Direito Penal I 
1. Erro de Tipo Essencial 
É uma falsa percepção da realidade que recai sobre um elemento do tipo, afastando 
o dolo do agente. – Art. 20 do CP 
Espécies 
Escusável ou Invencível: 
Afasta o dolo e a culpa 
Inescusável ou Vencível: 
Afasta o dolo, mas permanece a 
culpa quando prevista em lei 
AULA 14: Erro de tipo 
Direito Penal I 
Recai sobre dados periféricos do delito, mas não afasta o dolo do agente, podendo, todavia, 
alterar a forma como responderia criminalmente pelo delito. 
 
 
Espécies: 
 
 
1 – Quanto ao objeto; 
 
2 – Quanto à pessoa – art. 20, §3º do CP. 
2. Erro de Tipo Acidental 
AULA 14: Erro de tipo 
Direito Penal I 
Espécies: 
 
3 – Erro de execução ou aberratio ictus – art. 73 do CP 
 
É um acidente no emprego dos meios de execução. 
 
4 – Resultado diverso do pretendido – art. 74 do CP 
 
Recai de pessoa para coisa ou de coisa para pessoa. 
2. Erro de Tipo Acidental 
AULA 14: Erro de tipo 
Direito Penal I 
Larissa, senhora aposentada de 60 anos, estava na 
rodoviária de sua cidade quando foi abordada por um 
jovem simpático e bem vestido. O jovem pediu-lhe que 
levasse para a cidade de destino uma caixa de 
medicamentos para um primo, que padecia de grave 
enfermidade. Inocente, e seguindo seus preceitos 
religiosos, a Sra. Larissa atende ao rapaz: pega a caixa, 
entra no ônibus e segue viagem. Chegando ao local da 
entrega, a senhora é abordada por policiais que, ao 
abrirem a caixa de remédios, verificam a existência de 
250 gramas de cocaína em seu interior. Atualmente, 
Larissa está sendo processada pelo crime de tráfico de 
entorpecente, previsto no art. 33 da lei n. 11.343, de 23 
de agosto de 2006. 
Considerando a situação acima descrita e empregando 
os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação 
legal pertinente, responda: qual a tese defensiva 
aplicável à Larissa? 
3. Caso concreto 
AULA 14: Erro de tipo 
Assuntos da próxima aula: 
1. Erro de Proibição; 
2. Descriminantes Putativas. 
CCJ 0007 – DIREITO PENAL I 
Aula 15: Erro de proibição e descriminantes putativas 
Direito Penal I 
AULA 15: Erro de Proibição e Descriminantes Putativas 
Erro de Proibição e Descriminantes Putativas 
1. Erro de Proibição; 
2. Descriminantes Putativas. 
Direito Penal I 
1. Erro de Proibição 
Recai sobre a consciência da ilicitude do agente, o qual não percebe que seu 
comportamento é proibido – Art. 21 do CP 
Espécies 
Escusável ou Invencível: 
Afasta a culpabilidade 
Inescusável ou Vencível: 
Diminui a pena de 1/6 a 1/3 
AULA 15: Erro de Proibição e Descriminantes Putativas 
Direito Penal I 
2. Descriminante Putativa 
Ocorre quando o agente, por erro, acredita estar diante de uma excludente de 
ilicitude – Art. 20, §3º do CP 
AULA 15: Erro de Proibição e Descriminantes Putativas 
Espécies 
Escusável ou Invencível: 
Afasta a culpabilidade 
Inescusável ou Vencível: 
Diminui a pena de 1/6 a 1/3 
Direito Penal I 
Ainda se divide em: 
 
1 – Erro de tipo permissivo – que recai sobre o fato. 
 
2 – Erro de permissão – que recai sobre o 
entendimento do agente sobre alguma norma 
permissiva. 
2. Descriminante Putativa 
AULA 15: Erro de Proibição e Descriminantes Putativas 
Direito Penal I 
Ao chegar a um bar, Caio encontra Tício, um antigo 
desafeto que, certa vez, o havia ameaçado de morte. 
Após ingerir meio litro de uísque para tentar criar 
coragem de abordar Tício, Caio partiu em sua direção 
com a intenção de cumprimentá-lo. Ao aproximar-se 
de Tício, Caio observou que seu desafeto bruscamente 
pôs a mão por debaixo da camisa, momento em que 
achou que Tício estava prestes a sacar uma arma de 
fogo para vitimá-lo. Em razão disso, Caio 
imediatamente muniu-se de uma faca que estava sobre 
o balcão do bar e desferiu um golpe no abdome de 
Tício, o qual veio a falecer. 
 
Após análise do local por peritos do Instituto de 
Criminalística da Polícia Civil, descobriu-se que Tício 
estava tentando apenas pegar o maço de cigarros que 
estava no cós de sua calça. 
3. Caso concreto 
AULA 15: Erro de Proibição e Descriminantes PutativasDireito Penal I 
Considerando a situação acima, responda aos itens 
a seguir, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente 
ao caso. 
 
a) Levando-se em conta apenas os dados do 
enunciado, Caio praticou crime? Em caso positivo, 
qual? Em caso negativo, por que razão? 
 
b) Supondo que, nesse caso, Caio tivesse desferido 
35 golpes na barriga de Tício, como deveria ser 
analisada a sua conduta sob a ótica do Direito 
Penal? 
3. Caso concreto 
AULA 15: Erro de Proibição e Descriminantes Putativas

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