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Bandagens e Transferência de Pacientes

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Bandagens e transferência de pacientes
BANDAGEM
Bandagem é a aplicação de faixa de tecidos, gazes, crepom, elástica, que se adapta de modo confortável a uma região do corpo. Tem como finalidades: exercer pressão sobre uma parte do corpo; imobilizar uma região; fixar curativos, proteger feridas, manter estética no curativo; possibilidade de maior mobilidade; reabsorção de hematomas e edemas.
Material:
Atadura de crepe, de gaze ou elástica de tamanho adequado, compressa, fita adesiva, luvas de procedimento, biombo, se necessário.
Procedimentos 
Posicionar a parte do corpo a ser enfaixada em uma posição confortável de alinhamento anatômico normal.
Evitar o atrito entre e contra as superfícies de pele aplicando gaze ou coxins de algodão. As superfícies de pele em contato (como por exemplo, entre os dedos, abaixo das mamas) podem roçar entre si provocando escoriações ou irritação local. Faixas colocadas sobre protuberâncias ósseas podem roçar contra a pele e provocar rupturas.
Colocar as faixas firmemente para evitar que escorreguem durante a movimentação do paciente. 
Ao enfaixar as extremidades, colocar a faixa firmemente, com igual tensão exercida sobre cada volta. Evitar o excesso de superposição de camadas de faixas. Este procedimento evita a distribuição desigual de pressão sobre a parte do corpo enfaixada. 
Posicionar esparadrapo, nós ou laçadas longe de feridas ou de quaisquer áreas sensíveis da pele. 
Observações:
Deve-se explicar o que vai fazer ao paciente antes de se iniciar o procedimento.
Colocar-se de frente para o paciente.
Colocar a atadura sobre o segmento corporal, de modo que o rolo se abra para cima.
Aplicar no sentido do ponteiro de um relógio, salvo se a pessoa é canhota.
Segurar a extremidade com a mão esquerda, enquanto a direita leva o rolo.
Ao passar a atadura, as duas mãos devem tracionar o rolo uniformemente.
Desenrolar a atadura à medida que for atingindo a superfície corporal.
Correr com o rolo sempre da esquerda para a direita.
Todas as voltas deverão sempre percorrer o caminho mais curto; do contrário
deslocam-se com facilidade.
A porção terminal da atadura não deverá ser aplicada em parte do corpo que se
estreita porque se desajusta facilmente.
A largura da atadura deve ser de acordo com o diâmetro do membro ou parte do corpo a ser enfaixado.
Caso queira exercer compressão maior, as ataduras deverão ser acolchoadas.
Caso seja necessário um segundo rolo de atadura, coloca-se a sua extremidade inicial sob a extremidade terminal primeira.
Tipos:
CIRCULAR:
A volta da faixa superpõe completamente a volta anterior.
Finalidade: Prende uma faixa na primeira e na ultima volta, cobre uma parte do corpo de tamanho reduzido (por exemplo, dedo da mão ou do pé).
ESPIRAL:
A faixa vai subindo pela parte do corpo e cada volta vai se sobrepondo à volta anterior cobrindo a metade ou dois terços da faixa.
Finalidade: Cobre partes cilíndricas do corpo, tais como, cintura ou extremidades superiores.
ESPIRAL INVERSA:
A volta exige uma torção (inversa) da faixa na metade do caminho de cada rotação.
Finalidade: Cobre partes do corpo em forma de cone, tais como, o antebraço, coxa ou panturrilha; é útil com bandagens inelásticas, tais como, gaze ou flanela.
EM OITO:
Rotações da faixa em superposições oblíquas e alternadas, subindo e descendo sobre a parte enfaixada; cada volta cruza a anterior para formar a figura de um oito.
Finalidade: Cobre as articulações; o ajuste apertado de faixa fornece uma excelente imobilização.
RECORRENTE:
A faixa é primeiramente segura com duas voltas circulares ao redor da extremidade proximal da parte do corpo em questão; faz-se uma meia-volta perpendicular para cima a partir da ponta da faixa; o corpo da afixa é trazido sobre a extremidade distal da parte do corpo a ser coberta e cada volta é dobrada sobre si mesma.
Finalidade: Cobre partes irregulares do corpo, tais como, a cabeça ou um membro amputado.
Por onde começar??????????
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE PACIENTES 
Os procedimentos que envolvem a movimentação e o transporte de pacientes são considerados os mais penosos e perigosos para os trabalhadores da saúde, devendo estes o executar com a máxima atenção.
Avaliação das condições e preparo do cliente
Avaliação das condições físicas da pessoa;
A observação da presença de soros, sondas e outros equipamentos instalados;
Planejamento cuidadoso do procedimento;
Explicação, ao paciente, do modo como se pretende movê-lo, como pode cooperar, para onde será encaminhado e qual o motivo da locomoção.; 
A movimentação e o transporte de obesos precisam ser minuciosamente avaliados e planejados, usando-se, sempre que possível, auxílios mecânicos.
Preparo do ambiente e dos equipamentos
Verificar se o espaço físico é adequado para não restringir os movimentos;
• Examinar o local e remover os obstáculos;
• Observar a disposição do mobiliário; 
• Obter condições seguras com relação ao piso; 
• Colocar o suporte de soro ao lado da cama, quando necessário; 
• Elevar ou abaixar a altura da cama, para ficar no mesmo nível da maca; 
• Travar as rodas da cama, maca e cadeira de rodas ou solicitar auxílio adicional; 
• Adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao tipo de procedimento que será realizado.
Preparo da equipe:
Durante a manipulação de pacientes:
• Deixar os pés afastados e totalmente apoiados no chão;
• Trabalhar com segurança e com calma;
• Manter as costas eretas;
• Usar o peso corporal como um contrapeso ao do paciente ;
• Flexionar os joelhos em vez de curvar a coluna;
• Abaixar a cabeceira da cama ao mover um paciente para cima;
• Utilizar movimentos sincrônicos;
• Trabalhar o mais próximo possível do corpo do cliente, que deverá ser erguido ou movido;
• Usar uniforme que permita liberdade de movimentos e sapatos apropriados;
• Realizar a manipulação de pacientes com a ajuda de, pelo menos, duas pessoas;
Movimentação de clientes no leito:
Lembrar que o paciente deve ser estimulado a movimentar-se de uma forma independente, sempre que não existir contra-indicações nesse sentido. 
Durante a movimentação, deve-se, sempre que possível, utilizar elementos auxiliares, tais como: barra tipo trapézio no leito, plástico antiderrapante para os pés, plástico facilitador de movimentos, entre outros.
Colocar ou retirar comadres
Quando o paciente pode auxiliar, deve-se utilizar o trapézio, no leito, e solicitar que eleve o quadril, evitando-se assim, a necessidade de erguê-lo. 
Trazer o cliente para um dos lados da cama:
Com duas pessoas, segue-se os seguintes passos:
As duas pessoas devem ficar do mesmo lado da cama, de frente para o paciente 
• Permanecer com uma das pernas em frente da outra, com os joelhos e quadris fletidos, trazendo os braços ao nível da cama: 
Continuação 
• A primeira pessoa coloca um dos braços sob a cabeça e, o outro, na região lombar 
• A segunda pessoa coloca um dos braços também sob a região lombar e, o outro, na região posterior da coxa 
• Trazer o paciente, de um modo coordenado, para este lado da cama 
Se for necessário mover o paciente sem ajuda, deve-se fazê-lo em etapas, utilizando-se o peso do corpo como um contrapeso e plásticos facilitadores de movimentos.
Movimentar o cliente, em posição supina, para a cabeceira da cama
Se o paciente tem condições físicas, ele pode mover-se sozinho, com a ajuda de um trapézio. O cliente flexiona os joelhos e dá um impulso, tendo como apoio um plástico antiderrapante sob seus pés (Figura 5b) ou uma pessoa segurando –os (Figura 5a). Pode-se também colocar um plástico deslizante sob as costas e a cabeça do paciente (Figura 5c).
Plástico deslizante:
Uma outra maneira de movimentação independente é colocar um plástico deslizante sob o corpo do paciente e pedir que ele realize o mesmo impulso com os pés
Quando o paciente não pode colaborar, uma alternativa é seguir os seguintes passos:
• Deixar a cama em posição horizontal 
• Colocar
um travesseiro na cabeceira da cama 
• Colocar um lençol ou plástico deslizante sob o corpo do paciente 
• Permanecer duas pessoas, uma de cada lado do leito, e olhando em direção dos pés da cama 
• Segurar firmemente no lençol ou plástico e, num movimento ritmado, movimentar o paciente
Continuação 
• Abaixar a altura da cama de tal forma que os trabalhadores de enfermagem possam colocar Um joelho  na  cama e manter a outra perna firmemente no chão;
• Segurar o plástico e, de ma forma coordenada, sentar sobre seus calcanhares, movendo ao mesmo tempo o cliente.
Transferência: leito x maca
A transferência do leito para a maca, é uma das mais comuns, pode exigir ajuda de um ou mais colegas, dependendo do tamanho e condições do paciente e das capacidades física da enfermeira principal.
Técnicas: levantamento com transporte, levantamento com lençol e prancha deslizante.
Material:
Maca
Prancha de deslizamento ou lençol móvel.
Elevadores (LIFT)
Transferências:
Transferência Leito x Maca
Sentando paciente:
1- Paciente em D.D.
2 – Flexionar MIE
3 – Paciente em DLD
4 – Mão E apoiada na cama, pernas penduradas
5 – Elevar tronco
6 – Apoiar dorso, para equilibrar paciente.
Rolamento:
Transferir o cliente do leito para uma poltrona ou cadeira de rodas
O Paciente pode ajudar essa transferência de uma forma independente ou com uma pequena ajuda, utilizando uma tábua de transferência, da seguinte maneira :
 
• Posicionar a cadeira próxima à cama. Elas devem ter a mesma altura 
• Travar a cadeira e o leito, remover o braço da cadeira e elevar o apoio dos pés 
• Posicionar a tábua apoiada seguramente entre a cama e a cadeira
Continuação:
Um outro modo é usar o cinto de transferência, seguindo-se os passos:
• Colocar a cadeira ao lado da cama, com as costas para o pé da cama.
• Travar as rodas e levantar o apoio para os pés;
• Sentar o cliente na beira da cama 
• Calçar o cliente com sapato ou chinelo antiderrapante;
• Segurar o cliente pela cintura, auxiliando-o a levantar, virar-se e sentar-se na cadeira.
“Para Cuidarmos bem dos outros, precisamos estarmos bem, com nós mesmo.”

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