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CASO CONCRETO 1:
 O professor Romeu Laport foi ao quadro e escreveu a seguinte frase da autoria de um tal de Miguel Reale: "Aos olhos do homem comum o Direito é lei e ordem, isto é, um conjunto de regras obrigatórias que garante a convivência social graças ao estabelecimento de limites à ação de cada um de seus membros. Assim sendo, quem age de conformidade com essas regras comporta-se direito; quem não o faz, age torto". A seguir, virou-se para os alunos e falou: - Esta frase contém um dos possíveis sentidos para o vocábulo direito. Quais os outros significados que vocês conhecem? Ajude os alunos a responder a questão, a partir dos ensinamentos obtidos no Capítulo 1- Noções Iniciais, do livro didático. 
QUESTÃO OBJETIVA: Sobre a divisão do direito, assinale V para as corretas e F para as falsas e aponte a opção CORRETA: 
(V) A diferença tem origem no direito romano, como se depreende das palavras de ULPIANO: Direito público é o que corresponde às coisas do Estado; direito privado, o que pertence à utilidade das pessoas.
 (V) Embora a divisão do direito positivo em público e privado remonte ao direito romano, até hoje não há consenso sobre seus traços diferenciadores. Vários critérios foram propostos, com base no interesse, na utilidade, no sujeito, na finalidade da norma, no ius imperium, sem que todos eles estejam imunes a críticas. 
(V) O Direito Público regulamenta basicamente a atividade do Estado. Estabelece suas funções e a forma de organização de seus poderes e dos serviços públicos, bem como suas relações com os particulares e os demais Estados. 
(V) O Direito Privado regulamenta principalmente a situação jurídica e as relações entre particulares (pessoas físicas e pessoas jurídicas de Direito Privado). 
A) V-F-V-F-V 
B) V-V-F-F 
C) F-F-F-F 
D) F-V-F-V 
E) V-V-V-V (correto)
Caso Concreto 2: João Ricardo está profundamente magoado com Ana Maria. Depois de oito anos entre namoro e noivado, juras de amor eterno, promessas de uma vida em comum para sempre em harmonia, com data de casamento marcado, João acaba de ver Ana aos beijos com seu pior inimigo, o milionário Eurico Ricardo. Diante da cena veio-lhe à memória a seguinte frase dita por Kant: Manter os próprios compromissos não constitui dever de virtude, mas dever de direito, a cujo cumprimento pode-se ser forçado. Mas prossegue sendo uma ação virtuosa (uma demonstração de virtude) fazê-lo mesmo quando nenhuma coerção possa ser aplicada. A doutrina do direito e a doutrina da virtude não são, consequentemente, distinguidas tanto por seus diferentes deveres, como pela diferença em sua legislação, a qual relaciona um motivo ou outro com a lei.
 Pergunta-se: a) Pelo trecho acima podemos inferir que Kant estabelece uma relação entre o direito e a moral? Sim. A moral varia no tempo e no espaço. Consagrando novos modos de agir e pensar. No Direito, o dever é exigível, enquanto na Moral, não.
b) Caracterize a conduta de Ana Maria no contexto desta relação entre Moral e Direito. 
Ana Maria não respeitou o relacionamento que tinha com João Ricardo, ela o humilhou em meio a sociedade, cometeu adultério. Regras morais são impostas pela norma penal, como por exemplo: não matar, não furtar. Ou seja ela infligiu a moral e o direito dele
QUESTÃO OBJETIVA: Há regras que são seguidas naturalmente, porém há aquelas que se não são cumpridas naturalmente existe uma coação para tal, através de uma sanção prevista e garantida pelo Estado. Assim, são as normas do trato social (morais) e as normas jurídicas respectivamente. Identifique-as nesta ordem: 
(A) Proibição de chegar atrasado à escola e proibição de dar gargalhadas em um velório. 
(B) Proibição de dar gargalhadas em um velório e limite de velocidade em rodovias.
 (C) Obrigação de pagar impostos e proibição de dar gargalhadas em um velório. 
(D) Proibição de chegar atrasado à escola e Obrigação de pagar impostos.
Caso Concreto 3: Considerando que a função normativa da autorização significa conferir a uma pessoa o poder de estabelecer e aplicar normas, Kelsen afirmava que uma norma do Direito autoriza pessoas determinadas a produzirem normas jurídicas ou a aplicá-las. Neste caso, diz-se: o Direito confere a pessoas determinadas um poder legal. Já que, para Kelsen, o Direito regula sua própria produção e aplicação, a função normativa da autorização desempenha, particularmente, um importante papel no direito. Apenas pessoas, às quais o ordenamento jurídico confere este poder podem produzir ou aplicar normas de Direito. 
A atual Constituição foi promulgada em 1988 e em 2002 foi publicado o novo Código Civil. A respeito do conceito, estrutura e função da Constituição, segundo Hans Kelsen, e de sua configuração na Constituição Brasileira de 1988, pergunta-se, qual a relação entre a CF/88, o novo Código Civil e as demais normas vigentes no âmbito do Estado Brasileiro?
kelsen criou uma teoria onde o ordenamento jurídico de um estado tem a forma de uma pirâmide nas quais no topo está a norma fundamental sustentando todo o ordenamento jurídico as demais normas vigentes, o código civil e todas as outras normas infraconstitucionais na norma fundamental. A norma que não estabelecer os critérios estabelecidos pela constituição é considerada inconstitucional e nenhum cidadão tem o dever de cumpri-las.
 QUESTÕES OBJETIVAS 1. Sobre a Teoria Tridimensional do Direito, assinale V para as corretas e F paras as falsas:
 (F) A Teoria Tridimensional do Direito trouxe uma visão nova da realidade jurídica: compreende o direito como sendo fato, valor e norma, a partir de uma concepção hierarquicamente superior da norma.
 (V) O direito só se constitui quando determinadas valorações dos fatos sociais culminam numa integração de natureza normativa, ou seja, as normas representam a integração de fatos sociais segundo múltiplos valores. 
(V) A tridimensionalidade realeana entende que fato, valor e norma devem ser considerados como sendo componentes essenciais do fenômeno jurídico. Conseqüência disso é que eles estão indissoluvelmente unidos entre si, não sendo possível apresentá-los cada um abstraído dos demais. 
(V) Apesar de implícito na obra de vários autores, é com o professor Miguel Reale que o tridimensionalismo encontra seu aperfeiçoamento e formulação ideal que o credencia como rigorosa teoria.
 (F) As três dimensões FATO, VALOR e NORMA, correspondem, respectivamente, a estas disciplinas :FILOSOFIA ou AXIOLOGIA JURÍDICA, SOCIOLOGISMO JURÍDICO e NORMATIVISMO JURÍDICO. 
2. (FEPESE - 2012 - DPE-SC - Defensor Público) Hans Kelsen afirmou que a teoria pura do direito é uma teoria geral do direito positivo. Para ele, o Direito é uma ordem normativa da conduta humana, ou seja, um sistema de normas que regulam o comporta- mento humano. Com o termo norma, Kelsen buscou significar algo que deve ser ou acontecer, especialmente que um homem se deve conduzir de determinada maneira. Na obra Teoria Pura do Direito , que leva o mesmo nome da teoria de Kelsen, o autor afirma que essa teoria pura busca única e exclusivamente conhecer o seu próprio objeto, ou seja: 
(a) o que é e como é o Direito. 
(b) como deve ser o Direito. 
(c) como deve ser feito o Direito. 
(d) como deve ser feita a política do Direito.
 (e) como ocorre a relação entre o Direito e as demais áreas do saber.
Caso Concreto 4: Algumas notícias recentes tiveram destaque na imprensa. A participação num reality show (BBB 11) de um transexual que realizou cirurgia para mudança de sexo, a venda de um banco pelo controlador de um conglomerado de empresas (Panamericano) e a desocupação, em cumprimento a ordem judicial, da mansão que residia com a família, construída para este fim e na qual abrigava um vasto acervo de obras de arte, do dono de outro banco que teve sua liquidação decretada pelo Banco Central (Banco Santos). A complexidade e a diversidade está presente no mundo dos fatos jurídicos, entendendo estes como os acontecimentos que provocam efeitos no mundo jurídico, ocasionando o nascimento, a aquisição, a modificação ou extinçãode direitos. 
Os fatos citados estão vinculados de alguma forma também ao exercício de direitos. No primeiro caso o transexual, que na definição de Maria Helena Diniz, é a condição sexual da pessoa que rejeita sua identidade genética e a própria anatomia de seu gênero, identificando-se psicologicamente com o sexo oposto, optou pela correção cirúrgica para alinhar sua anatomia à identidade psicológica. 
No segundo episódio, para se livrar de uma obrigação vultosa provocada por prováveis fraudes na contabilização das contas, o titular do direito de propriedade optou por alienar seu patrimônio por venda. 
No terceiro evento narrado, para preservar direitos de terceiros, a justiça decidiu pela desocupação da mansão. 
Com base nos casos descritos, faça o que se pede: 
Identifique nos casos um exemplo de direito subjetivo absoluto, de direito relativo, de direito patrimonial, extrapatrimonial (não-patrimonial), disponível, indisponível, transmissível e intransmissível, justificando sua resposta. 
a) Direito subjetivo absoluto: direito de propriedade das ações do Banco;
b) Direito subjetivo relativo: direitos dos contratantes na venda do Banco;
c) Direito patrimonial: o título de propriedade da mansão;
d) Direito extrapatrimonial: direito ao próprio corpo;
e) Direito disponível: o direito patrimonial em geral como a mansão, banco, etc.
f) Direito indisponível: direitos extrapatrimoniais em geral, como direito ao próprio corpo.
g) Direito transmissível: os disponíveis em geral, como os patrimoniais;
h) Direito intransmissível: os extrapatrimoniais.
Os direitos absolutos são aqueles que se opõem de forma erga omnes (geral), irradiando efeitos em todos os campos e impondo à coletividade o dever de respeitá-los . Direitos relativos os que se opõem ou obrigam apenas os sujeitos da relação jurídica. A indisponibilidade contempla a intransmissibilidade, a inalienabilidade e a irrenunciabilidade e significa a impossibilidade de mudança do titular, nem mesmo por força da vontade própria do indivíduo.
QUESTÕES OBJETIVAS 1.
 Sobre a divisão do Direito, assinale V para as corretas e F para as falsas:
 (V) A diferença tem origem no direito romano, como se depreende das palavras de ULPIANO: "Direito público é o que corresponde às coisas do Estado; direito privado, o que pertence à utilidade das pessoas". 
(V) Embora a divisão do direito positivo em público e privado remonte ao direito romano, até hoje não há consenso sobre seus traços diferenciadores. Vários critérios foram propostos, com base no interesse, na utilidade, no sujeito, na finalidade da norma, no ius imperium, sem que todos eles estejam imunes a críticas. 
(V) O Direito Público regulamenta basicamente a atividade do Estado. Estabelece suas funções e a forma de organização de seus poderes e dos serviços públicos, bem como suas relações com os particulares e os demais Estados. 
(V) O Direito Privado regulamenta principalmente a situação jurídica e as relações entre particulares (pessoas físicas e pessoas jurídicas de Direito Privado). 
2. Leia as afirmativas abaixo: 
I - Pode-se dizer que o direito positivo é o conjunto de normas (leis) estabelecidas pelo poder político do Estado que se impõem e regulam a vida social de um dado povo, em um determinado lugar e em uma determinada época. 
II - Podemos dizer também que o direito positivo é a norma posta. São as leis que compõem e regulam a vida das pessoas em seu cotidiano. 
III - Uma sociedade se funda em normas jurídicas, que regulamentam as relações interindividuais das pessoas. 
A seguir, aponte a resposta CORRETA: 
(A) Todas as afirmativas estão corretas.
 (B) Todas as afirmativas estão erradas. 
(C) Todas as afirmativas estão incompletas.
 (D) Somente a afirmativa II está correta. 
(E) Somente a afirmativa II está errada.
Caso Concreto 5: S.O.S. LEI MARIA DA PENHA Grávida de cinco meses, a jovem de 28 anos apanhou com uma barra de ferro do atual companheiro, no último sábado. As marcas roxas pelo corpo denunciavam a ira do marido. Mesmo depois de ter um forte sangramento a criança passa bem. As ameaças, geralmente, começam em seguida, e com Joice não foi diferente. "Ele já disse que vai me matar. Será que eu vou ser mais uma na estatística", questionou lembrando-se do caso em que a mulher morreu queimada em Campo Grande, no último fim de semana. A jovem lamenta que o companheiro esteja solto e diz que se sente impotente diante da situação. "Para mim não está adiantando nada fazer o registro policial. Ele não foi preso e nem foi chamado para depor. Só estou ficando constrangida. É muita burocracia, eles exigem testemunha e às vezes as pessoas não querem nem ligar, quanto mais ser testemunha". O quadro de descrédito com a Lei Maria da Penha, criada para defender as mulheres de violência provocada pelos companheiros, tem sido assunto de críticas contundentes. 
Faça uma análise do caso concreto em discussão, à luz dos planos de validade da norma (vigência, validade e eficácia).
A lei Maria da Penha possui validade material formal, porque foi feita pelo Congresso Nacional tendo obedecido todo o processo da legislação, por isso também está em vigor. Porém mesmo estando em vigor, a lei não garante a proteção da violência domestica a mulher, porque é praticamente nula a fiscalização de agressão.
O que ocorre com a lei Maria da penha é que esta apesar de estar em vigência e ter validade, não tem eficácia por não ter penas mais severas. A população simplesmente desconsidera o fato dessa lei "dar em algo” , por muita das vezes vergonhas ou ameaças as pessoas não denunciam esse crime tornando a ineficácia da lei mais evidente.
QUESTÕES OBJETIVAS 1. Leia atentamente a situação abaixo descrita. "A" possui um lote em área urbana. Na época em que ele adquiriu o imóvel encontrava-se em vigência lei municipal de uso e ocupação do solo que estabelecia um determinado coeficiente de construção. Passado um ano, ele resolveu construir no lote, quando, então, teve indeferido o seu pedido de licença para edificar sob o argumento de que nova lei municipal de uso e ocupação do solo havia restringido o coeficiente de construção do terreno pela metade. No entanto, o seu vizinho B, utilizando-se de planta de construção similar, iniciou a edificação no seu respectivo lote, de acordo com licença para construir outorgada pelo poder público municipal antes da vigência da nova lei municipal, muito embora não tenha se valido de todas as possibilidades construtivas vigentes na lei anterior. 
Sobre essa situação, analise as assertivas. Sobre essa situação, analise as assertivas.
 I - Assiste a "A" o direito de construir com base nos coeficientes previstos na legislação de uso e ocupação do solo vigente quando ele adquiriu o terreno e que lhe ensejava utilização mais ampla, pois a legislação superveniente não pode produzir efeitos retroativos e atingir direito adquirido de edificar no lote de acordo com as condições legais existentes quando da sua aquisição. 
II - Assiste a "B" o direito de construir com base nos coeficientes previstos na legislação de uso e ocupação do solo vigente quando da obtenção da licença para edificar e que lhe ensejava utilização mais ampla do lote. 
III - Como ainda não houve a conclusão da obra e em respeito ao princípio da função social da propriedade urbana, "B" terá que ajustar a respectiva planta aos padrões da nova lei municipal de uso e ocupação do solo, obtendo nova licença de construção.
 Estão corretas as assertivas: 
a) I e III. 
b) II. 
c) I. 
d) II e III. 
e) III. 
2. Leia as afirmativas abaixo: 
I - Eficácia da lei é a capacidade do texto normativo vigente de poder produzir efeitos jurídicos concretos no seio da sociedade.
 II - A vigência do Direito depende da opinião pública e da obediência às normas que disciplinam a sua elaboração. 
III - A validade ou não da norma jurídica repercutirá diretamente na esfera da sua eficácia. 
Agora, aponta a alternativa CORRETA: 
a) Estão todas corretas. 
b) Estão todas erradas. 
c) Somente a II está correta.d) Estão corretas a I e a II. 
e) Somente a I está errada.
Caso concreto 6: O CASO DA UNIÃO HOMOAFETIVA Diz o art. 226, § 3° , da Constituição da República: "Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". O art. 1.723 do Código Civil, por sua vez, estabelece: "É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família". No julgamento sobre a matéria pelo STF (ADI 4277, Rel. Min. Ayres Britto), estabeleceu o STF interpretação conforme a Constituição do art. 1.723 do Código Civil, vetando o preconceito e a discriminação e excluindo da exegese desse dispositivo qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como família, idêntica à união estável heteroafetiva. 
Analise essa decisão do STF tendo em conta uma visão sistêmica do ordenamento jurídico brasileiro.
Segundo o STF, o direito à liberdade de orientação sexual é direta emanação do princípio da dignidade da pessoa humana, inclusive no sentido de se tratar de direito à auto-estima e à busca da felicidade. 
Deu ênfase, o STF, ao § 2° do art. 5° da Constituição, reconhecendo direitos fundamentais não expressamente enunciados no texto, emergentes do regime e dos princípios adotados pela Carta.
QUESTÕES OBJETIVAS 1. Julgue os itens a seguir, relativos ao poder constituinte.
 I Historicamente, o poder constituinte originário representa a ocorrência de fato anormal no funcionamento das instituições estatais, geralmente associado a um processo violento, de natureza revolucionária, ou a um golpe de estado. 
II O poder constituinte originário é inicial, autônomo e incondicionado. 
III O poder constituinte originário retira o seu fundamento de validade de um diploma jurídico que lhe é superior e prévio. 
IV O poder de reforma é criado pelo poder constituinte originário, que lhe estabelece o procedimento a ser seguido e as limitações a serem observadas. 
V Quem tenta romper a ordem constitucional para instaurar outra e não obtém adesão ou sucesso na empreitada não exerce poder constituinte originário e pode vir a se submeter a processo criminal pela prática de crime.
 A quantidade de itens certos é igual a 
a) 1.
 b) 2. 
c) 3. 
d) 4. 
e) 5. 
2. Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na obra O que é justiça?" esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como 'Direito' tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta". Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como 
a) uma ordem estatal facultativa. 
b) uma ordem axiológica que vincula a interioridade. 
c) um veículo de transformação social. 
d) uma ordem coercitiva. 
e) uma positivação da justiça natural.
Caso Concreto 7: Relação Jurídica. Conceito. Prof. José Barros Ao realizar em um paciente, senhor Benedito, uma cirurgia para a retirada de vesícula, o médico, doutor Relapsoaldo, esqueceu um pedaço de gaze na região abdominal. O lamentável evento causou no paciente grave processo inflamatório, do qual, segundo a perícia técnica, resultou um ano de doloroso tratamento para que todo o corpo estranho fosse retirado do organismo lesado. A cirurgia foi realizada na Casa de Saúde Distração LTDA, pelo médico citado que, é preposto da mesma (é funcionário nomeado para que represente a empresa em determinado assunto). 
Diante da situação que envolve senhor Benedito e a Casa de Saúde, responda: 
a) Identifique as espécies de relações jurídicas apresentadas. 
Em relação ao sujeito: concreta; complexa; autônoma (principal); de direito privado; direito civil.
Em relação ao objeto: obrigacional de fazer; 
Quanto ao efeito jurídico: relativa.
b) Identifique os sujeitos da relação jurídica.
Senhor Benedito e Casa de Saúde Dis ração LTDA
 c) Identifique o objeto da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta.
Cirurgia para retirada de vesícula
 d) Identifique o fato jurígeno da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta. 
Contrato de prestação de serviço
e) Identifique o vínculo de atributividade da relação jurídica apresentada. Justifique a resposta. 
Desde de a assinatura do contrato até o total ressarcimento do dano e restabelecimento do Benedito.
QUESTÕES OBJETIVAS As relações jurídicas são aquelas relações sociais que possuem uma previsão legal, mas nem todas as relações sociais são jurídicas. As relações jurídicas nos levam a determinados atos jurídicos com previsão nas normas jurídicas. Assim, são normas jurídicas e normas do trato social, respectivamente: 
a. ( ) Proibição de chegar atrasado à escola e proibição de dar gargalhadas em um velório. 
b. ( ) Proibição de dar gargalhadas em um velório e limite de velocidade em rodovias. 
c. (X ) Obrigação de pagar IPVA e proibição de dar gargalhadas em um velório. 
d. ( ) Proibição de chegar atrasado à escola e Obrigação de pagar IPVA.
Caso Concreto 8: Um dia muito estranho... Carlos Eduardo de Assis é um jovem economista, gerente adjunto do Banco Street Corner S.A., onde trabalha há mais de três anos. Aproveitou o dia de hoje para ir ao sindicato de sua categoria profissional para sindicalizar-se e propor uma ação pleiteando horas extras trabalhadas e não recebidas em face de seu patrão e ir à imobiliária pagar o aluguel do mês que vencia naquele mesmo dia. Na hora do almoço recebeu a grata visita de sua tia Laurinha que o informou haver colocado seu nome como o único herdeiro em seu testamento. No entanto, ao final do dia teve o desprazer de receber uma carta de demissão por parte de seu gerente titular. Que dia estranho foi aquele!... 
A partir do caso concreto narrado, identifique no texto: 
a) Um direito subjetivo 
Expectativa de Direito, propor a ação.
b) Um dever jurídico 
Pagar o aluguel
c) Um direito potestativo 
O gerente demiti-lo
d) A seguir, conceitue direito absoluto: 
É aquele que gera um dever jurídico Erga Omnes, pra toda a sociedade, ou seja, gera dever jurídico para todos. Sempre que tenho uma propriedade é direito absoluto.
QUESTÃO OBJETIVA 1- O Direito subjetivo pode ser considerado como: 
(a) O poder reservado aos magistrados de exigir de outrem determinado comportamento. 
(b) Um conceito originário do "socialismo jurídico". 
(c) Um poder conferido pela norma jurídica para a ação de um sujeito e de exigir de outrem determinado comportamento.
(d) Um interesse individual objetivo e determinado pela moral de exigir de outrem determinado comportamento.
 (e) Uma ficção jurídica.
 2 - São exemplos de direitos subjetivos, EXCETO:
 (a) O direito de você gozar as férias. 
(b) O direito de se propor uma ação.
 (c) O direito de alguém manifestar o seu pensamento.
 (d) O direito que protege a relação de consumo. 
(e) O direito de se contrair núpcias.
Caso Concreto 9: Aconteceu nas férias Finalmente de férias. Ana Maria colocou o biquíni de bolinha amarelinha e seguiu Marcelo direto para a praia. E qual não foi sua surpresa ao descobrir que no final da praia num canto aprazível, cercado de palmeiras e jangadas que saiam e chegavam cheinhas de peixes, havia uma praia de naturismo. Isso mesmo. Tudo mundo nu em pêlo. Ana Maria desviou o olhar, meio sem graça. Mas, não pode evitar o constrangimento quando Marcelo gritou para que tirasse o biquíni e o acompanhasse até o local onde todos se divertiam a valer completamente pelados, pois era costume. Imediatamente Ana Maria lembrou-se do disposto no art. 233 do Código Penal: - Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. E agora, o que fazer? Ana Maria esta diante de uma grande dúvida. Várias questõessurgiram em sua mente. São elas:
 a) A prática de naturismo pode ser entendida como costume jurídico? 
Não porque para ser um costume jurídico tenho que ter 2 elementos: subjetivo e objetivo.
Elemento Objetivo: Prática reiterada de atos
Elemento Subjetivo: Conscientização de que deve fazer aquilo.
b) Em que espécie de costume se enquadra o naturismo? 
Costume Contra-Legem,
c) O artigo 233 do Código Penal foi revogado pelo costume? E por alguma decisão do STJ? 
O costume não revoga lei, somente lei revoga outra lei.
d) Pode o costume revogar a lei? 
Não, pois só lei revoga lei
QUESTÃO OBJETIVA 1. A respeito do processo legislativo na Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir: 
I. O Presidente vetará projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, se considerá-lo, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público. O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. 
II. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei. As medidas provisórias vigoram imediatamente, mas perderão sua eficácia desde sua edição, se não forem convertidas em lei pelo Congresso Nacional, no prazo previsto na Constituição. 
III. O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. 
Assinale: 
(a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(b) se apenas a afirmativa I estiver correta.
 (c) se apenas a afirmativa III estiver correta. 
(d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
 (e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
2 I- No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das normas jurídicas, podendo-se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais e fontes formais. 
II - As fontes materiais enfocam o momento pré jurídico, constituindo-se nos fatores que conduzem à emergência e construção da regra de Direito. 
III - As fontes formais enfocam o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece a norma jurídica. IV - Os costumes são fontes do direito. 
Assinale:
 (a) todas as proposições estão corretas 
(b) apenas quatro proposições estão corretas 
(c) apenas três proposições estão corretas 
(d) apenas duas proposições estão corretas. 
(e) apensas uma proposição está correta
Caso concreto 10: Cena comum no dia a dia estressado de qualquer grande cidade brasileira: João Honorato de Souza, profissão motoboy, ia conduzindo sua moto entre os carros na Avenida Litorânea quando de repente é abalroado por uma van de transporte de pequenas cargas, da empresa Transportes Leves Ltda. No acidente feriram-se João Honorato e o ajudante do motorista da van. Qual não foi a surpresa de João Honorato ao receber, uma semana depois, uma citação para defender-se de uma ação de responsabilidade civil que o ajudante de motorista da van havia interposto junto à Vara Civil da Comarca local, alegando que o motorista da van estava fugindo de um assalto. Em sua defesa, João Honorato alegou que fora culpa exclusiva do motorista da van, que invadiu a contramão de direção. Indo a julgamento, a sentença julgou improcedente o pedido, com base na Súmula n° do Supremo Tribunal Federal, que diz: "A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com passageiro, não elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva". Argumentou ainda que esta súmula foi transformada em texto legal no artigo 735 o novo Código Civil. Após a leitura da sentença, um dos clientes faz as seguintes perguntas a você que assistira ao julgamento e que é aluno do Curso de Direito De uma faculdade do Grupo Estácio de Sá: 
a) O que vem a ser uma Súmula? 
As verbetes editadas sequencialmente pelos tribunais superiores, com o objetivo de unificar Jurisprudência, pacificada desde que, seja aprovado por maioria absoluta dos membros do tribunal. É importante frisar que a súmula só obriga os membros do tribunal que a editou.
b) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, citada na sentença, pode ser considerada fonte formal do direito? Como assim? 
Segundo a maioria da doutrina a Jurisprudência é uma fonte informativa e de condução das decisões dos magistrados. Entretanto, se tratando de súmula vinculante editada pelo STF, conforme Emenda Constitucional 45, todos os outros tribunais estarão obrigados a segui-la, tornando-se a mesma fonte FORMAL DO DIREITO
c) Em que medida se pode dizer que a jurisprudência passa a ser fonte do direito no momento em que o juiz a levou em conta para decidir a questão? Por quê? 
No momento que o Juiz utiliza a súmula na decisão ela se torna Fonte Formal Mediata.
Por que gera direitos e deveres.
QUESTÃO OBJETIVA 1 Leia as afirmações abaixo: 
I - Por analogia estende-se a um caso não previsto aquilo que o legislador previu para um caso semelhante, em igualdade de razões, preenchendo uma lacuna na lei.
 II - Na interpretação extensiva supõe-se que a norma existe, sendo passível de aplicação ao caso concreto, desde que sua abrangência seja estendida além do que usualmente se faz. 
III - Quando se afirma a existência de uma lacuna legal e se nega a aplicação de norma por analogia ao caso concreto, o operador jurídico ainda pode utilizar os princípios gerais de direito para a solução do conflito. 
a) todas as proposições estão corretas 
b) somente as proposições I e II estão corretas 
c) somente as proposições II e III estão corretas 
d) somente a proposição I está correta. e) somente a proposição II está correta.
 2- Correlacione as fontes do Direito abaixo apontadas e as afirmativas a elas referentes:
 I - Doutrina 
II – Jurisprudência
 III - Costume IV – 
Lei X - Influencia fortemente o Direito por traduzir reiteração de decisões contenciosas. 
Y - Tem tido utilização crescente nos demais ramos do direito, sendo importante para o Direito em razão da deficiência da legislação. 
Z - Distingue as regras que convêm a cada um dos sub-ramos do saber jurídico e influi tanto na elaboração da Lei quanto nas decisões contenciosas ou não contenciosas. 
A relação correta é: a) I - X; II - Z; III - Y 
b) I - Y; II - X; IV - Z 
c) I - Y; III - Z; IV - X 
d) I - Z; II - X; III - Y 
e) II - Z; III - Y; IV – X
Caso Concreto 11: 1 - Com frequência o termo hermenêutica jurídica é usado como sinônimo de interpretação da norma jurídica. MIGUEL REALE, por exemplo, fala em "hermenêutica ou interpretação do Direito", em suas Lições Preliminares de Direito. CARLOS MAXIMILIANO, por sua vez, distingue "hermenêutica" e "interpretação"; aquela seria a teoria científica da arte de interpretar; esta seria a aplicação da hermenêutica; em suma, a hermenêutica seria teórica e a interpretação seria de cunho prático, aplicando os ensinamentos da hermenêutica. Outros autores dão ao vocábulo um sentido mais amplo, que abrange a interpretação, a aplicação e a integração do Direito.
 Com base nessas informações, conclui-se que:
 (A) Não há necessidade de interpretação quando a norma é "clara, ou seja, "in claris cessat interpretatio" (dispensa-se a interpretação quanto o texto é claro). 
(B) Um dos elementos que encerra o conceito de interpretação da norma é fixar o seu alcance: significa delimitar o seu campo de incidência; é conhecer sobre que fatos sociais e em que circunstâncias a norma jurídica tem aplicação. 
(C) Quando se fala em interpretação da norma está-se referindo tão somente às leis, na medida em que somente as leis são utilizadas como fundamentos das decisões judiciais que precisam dessa interpretação jurídica.
 (D) O trabalho do intérprete apenas é necessário quando as leis são obscuras. A interpretação nem sempre é necessária, a não ser que sejam obscuras ou pouco claras as palavrasda lei ou de qualquer outra norma jurídica.
 (E) A hermenêutica jurídica leva em conta o estado de espírito do intérprete da norma que pode influir nesta interpretação, razão pela qual a hermenêutica não pode ser considerada uma ciência.
Caso Concreto 12: QUESTÕES OBJETIVAS 1 - O método de interpretação das normas constitucionais segundo o qual se procura identificar a finalidade da norma, levando-se em consideração o seu fundamento racional, é o método
a) literal. 
b) gramatical. 
c) histórico. 
d) sistemático. 
e) teleológico.
 2 - A respeito da Hermenêutica do Direito, analise as proposições: 
I- Hermenêutica e Interpretação não se confundem, enquanto a hermenêutica é teórica e visa a estabelecer princípios, a interpretação é de cunho prático, aplicando os ensinamentos da hermenêutica.
 II- Com a interpretação extensiva, o intérprete constata que o legislador não usou propriamente os termos e disse menos do que queria afirmar. 
III- Na analogia juris, amplia-se a significação das palavras até fazê-las coincidir com o espírito da lei. 
IV- Quanto ao resultado, diz-se ser a interpretação autêntica quando emana do próprio órgão competente para a edição do ato interpretado. 
A alternativa que corretamente julga as assertivas é: 
a) as proposições I, II, III e IV estão corretas. 
b) as proposições I, II e III estão corretas. 
c) as proposições I e II estão corretas. 
d) as proposições III e IV estão corretas.
Caso Concreto 13: QUESTÕES OBJETIVAS 1. No que concerne à vigência e aplicação das leis, de acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasieliro, é correto afirmar que: 
 a) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 
b) não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 
c) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes modifica a lei anterior. 
d) a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida nos Estados estrangeiros se inicia dois meses depois de oficialmente publicada. 
e) as correções a texto de lei já em vigor não consideram-se lei nova. 
2 - A propósito da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, salvo disposição em contrário, a lei, depois de oficialmente publicada, começa a vigorar em todo o país em: 
a) 30 dias 
b) 40 dias 
c) 45 dias. 
d) 60 dias 
e) 90 dias. 
3 - No que se refere à revogação da Norma Jurídica, há as seguintes possibilidades:
 I. Total, também chamada de ab-rogação e tácita, também chamada de Aberratio. 
II. Total, também chamada de ab-rogação e Parcial, chamada de derrogação. 
III. Expressa ou tácita. 
IV. Expressa, chamada de ab-rogação e tácita, chamada de derrogação.
 (a) Apenas opções I e II estão corretas.
 (b) Apenas opções II e IV estão corretas. 
(c) Apenas opções II e III estão corretas. 
(d) Apenas opções I e IV estão corretas.
Caso Concreto 14: Haroldo Bernardes celebrou em 10 outubro de 1986 contrato de assistência médicohospitalar para si e sua família com a empresa de assistência médico-hospitalar S.O.S. HELP S.A. Em novembro de 1987 foi acometido por uma doença cardiovascular que o levou à colocação em seu corpo de um marca-passo, cujo custo foi pago pelo próprio Haroldo Bernardes, uma vez que em seu contrato de assistência médico-hospitalar não havia previsão de tal cobertura. Em 1995, Haroldo Bernardes ingressa com ação judicial pretendendo a restituição dos valores gastos com os exames e o marca-passo não cobertos por seu plano de assistência, mais danos morais, em razão da recusa ao fornecimento do material, que ele reputa injusta. Em sua contestação a empresa de assistência médico-hospitalar S.O.S. HELP S.A. alega que o contrato é anterior à Constituição da República de 1988 e ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor, Lei n° 8078/90, que prevêem, respectivamente, a proteção à dignidade humana e a proteção ao consumidor. (Apelação Cível: 2006.001.58180: TJ/RJ). Você é o juiz que decidirá a questão e estudou na Estácio de Sá. 
a) Dê a sentença amparado numa pesquisa a respeito dos limites à retroatividade das normas jurídicas, em seu livro Didático de Introdução ao Estudo do Direito. 
A SOS tem razão em sua contestação porque como o contrato foi assinado antes da entrada em vigor da C.F. e do Código de Defesa do Consumidor, eles foram um ato jurídico perfeito. A lei atual não atinge.
b) Aproveite e responda: Quais os limites para que a norma jurídica tenha efeitos retroativos? Explique-os.
O Direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
Fundamento conforme:
Art. 5to XXXVI CF/88
Art. 6to da LINDB

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