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Frenectomias (labial e lingual)

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Frenectomias (Periodontia II. 2016.2) – Isabelle Fontenele de Andrade 
 
1)Labial 
 É realizada com maior frequência 
 Principais indicações: 
 Fechamento de diastema 
Em casos do freio teto labial persistente: não ocorre a regressão, 
logo, o freio se estende para a palatina. 
Indicada por ortodontista. Pode ser realizada antes ou durante o 
tratamento ortodôntico. 
 Freio muito próximo da margem gengival 
Pode causar trauma durante a escovação, fazendo com que o 
paciente evite higienizar essa área. Logo, facilita o acúmulo de 
restos alimentares na zona cervical dos dentes (Fator de retenção 
de biofilme) 
 Técnica: 
 Incisão convergente 
1. Anestesia: deve ser divergente em relação ao freio; 
2. Incisão: em direção ao osso e a coronal; 
3. Sutura 
 Cicatrização em aproximadamente 7 dias 
 Cicatrização total em torno de 15 dias 
2)Lingual 
 Indicações: 
 Dificuldade de fonação 
O paciente com anquiloglossia nem sempre requer frenectomia 
lingual. Cada caso deve ser analisado individualmente e com 
equipe multidisciplinar. 
 Macroglossia 
É uma condição rara. 
 “O paciente com anquiloglossia tende a morder muito a língua”. 
A frenectomia geralmente é associada à glossectomia parcial. 
 Técnica 
 Tradicional 
1. Anestesia com 2 tronculares; 
2. Língua é perfurada com fio de sutura e elevada, tracionando o 
freio; 
3. Freio é seccionado; 
4. Sutura. 
 Mais usada na periodontia 
1. Anestesia só no freio: por gotejamento na área ou com colírio 
anestésico 
 (precisa da prescrição do oftalmologista) 
2. Língua é estabilizada com tentacânula 
3. Freio é seccionado com a ponta da tesoura: a secção é 
realizada no sentido da carúncula sublingual para a língua. O 
limite do corte é baseado na movimentação da língua do paciente 
durante a cirurgia. 
4. Sutura 
 Cuidados que o CD deve ter: 
 Não suturar as carúnculas

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