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Investigando o Interior da Terra - Fundamentos de Geologia

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INVESTIGANDO O 
INTERIOR DA TERRA
Universidade Federal de Sergipe
Fundamentos de Geologia 2016.1
Bruna M. Borba de Carvalho
Tópicos
• Isostasia
• Estrutura do Interior da Terra
• Química
• Física
• Deriva Continental
• Tectônica de Placas
• Movimento das Placas
• Velocidade de Movimento
• Tipos de Limites entre as Placas
Isostasia
• De forma geral, a isostasia é o processo 
de compensação de peso de um corpo 
menos denso em um corpo mais denso 
(como ocorre com o Gelo sobre a água). 
Na geologia esse processo acontece na 
ação da litosfera sobre a astenosfera;
• O processo de compensação isostática 
depende muito da sobrecarga que está 
sobre o ambiente.
Isostasia
• É muito importante lembrar que a 
isostasia é apenas mais um elemento de 
uma grande complexidade que se chama 
natureza, por isso ela não age sozinha no 
processo de equilíbrio de um continente, 
a erosão, as ações intempéricas e o gelo 
também possuem grandes papeis nesse 
processo.
• Esses efeitos naturais dependendo da 
intensidade e tempo em que submetem 
o ambiente podem acelerar, retardar ou 
inverter o processo da isostasia.
O Interior
Da
Terra
Composição Química do Planeta Terra
• A diferenciação criou uma crosta leve, empobrecida em ferro e rica em oxigênio,
silício, alumínio, cálcio, potássio e sódio.
• Apenas quatro elementos constituem cerca de 90% da Terra: ferro, oxigênio,
silício e magnésio.
• O oxigênio, o silício e o alumínio, sozinhos, formam mais de 80% da crosta.
Composição Química do Planeta Terra
Núcleo
• Espessura de 3.300 Km;
• É constituído de Fe e Ni derretidos e sua temperatura varia de 2.200º C na parte
superior até cerca de 5.000º C nas regiões mais profundas. Apesar da alta
temperatura, a parte central do núcleo é formada de níquel e ferro em estado
sólido – consequência da grande pressão do interior do planeta.
• Ondas Sísmicas
• Ondas P: 
• Meio líquido 
• Meio Sólido
• Ondas S:
• Meio Sólido
• Ondas P: 
• Meio líquido 
• Meio Sólido
• Ondas S:
• Meio Sólido
Sideritos
Manto
• Espessura de 2.900 Km;
• Camada pastosa (material magmático) composta de silício, alumínio, ferro e
magnésio, sendo estes os elementos químicos predominantes;
• O manto constitui 83% do volume e 65% da massa interna do nosso planeta;
• Sua temperatura pode variar de 870º C, junto à crosta, até 2.200º C, junto à parte
externa do núcleo;
• É formado basicamente por uma rocha chamada peridotito.
Peridotitos
Crosta
• Espessura de 120 Km;
• A crosta não é uma camada única, sendo constituída de várias placas tectônicas,
divididas em três seções: continentes, plataformas continentais (extensões das
planícies costeiras que declinam suavemente abaixo do nível do mar) e os
assoalhos oceânicos (nas profundidades abissais dos oceanos);
• Sua espessura varia de 5 a 10 km sob os oceanos e, de 25 a 90 km, nos continentes;
• É formada por três grandes grupos de rochas: magmáticas ou ígneas,
metamórficas e sedimentares..
Deriva Continental
• O conceito da deriva continental é uma ideia antiga. Desde que se traçaram os primeiros
mapas, os cientistas notaram que as costas dos continentes, em particular a África e a
América do Sul, se ajustavam perfeitamente, como peças de um "puzzle", se pudessem ser
movimentadas;
• O francês António Snider-Pelligrini, foi o primeiro a estudar esta ideia com alguma
profundidade, tendo apresentado no seu livro, Creation and its Mysteries Revealed (1848), o
aspecto que os continentes teriam antes de se terem separado;
• Ele apresentou evidências de fósseis, na Europa e na América do Norte, mas baseou o seu
raciocínio no dilúvio da Arca de Noé;
• A ideia pareceu tão disparatada aos cientistas da época, e ao público em geral, que foi
abandonada e esquecida durante 50 anos. A teoria foi, pela primeira vez considerada séria,
quando o geólogo americano Frank B. Taylor apontou vários fatos Geológicos que poderiam
explicar a deriva continental.
Deriva 
Continental
Deriva Continental
• Contudo foi Alfred Wegner (1880-1930), um meteorologista alemão, o primeiro a
investigar exaustivamente a ideia da deriva continental, e a convencer os outros cientistas
a considerá-la séria;
• No seu livro The Origin of the Continents and Oceans, publicado em 1915, ele propunha a
ideia de que os diversos continentes que hoje conhecemos, estiveram no passado unidos
num único. A partir deste único continente, primeiro por partição logo seguida de
separação, formaram-se os continentes atuais. Esta teoria é conhecida pelo nome de
deriva continental;
• Ao continente original chamou Pangea e, baseando-se numa grande variedade de dados
geológicos (evidências fósseis, paleoclimáticas, etc.), propôs que a sua partição começou
há cerca de 200 Ma. Os argumentos relacionados com a partição do supercontinete
Pangea e a teoria da deriva continental foram suportados por muitas evidências
importantes resultantes de estudos geológicos regionais;
Deriva Continental
• A teoria proposta por Wegner foi sobretudo atacada por não conseguir explicar como
os continentes se moviam ao longo de tantos quilômetros;
• Durante cerca de 30 anos esta teoria quase que foi abandonada devido ao ceticismo
em seu redor, e só nos anos 60 iniciou-se o renascimento destas ideias,
transformadas agora numa nova teoria batizada com nome de "tectônica de placas“;
• Nesta teoria o que se move é a litosfera, onde o seu movimento é possível devido à
existência das camadas viscosas da astenosfera;
• A separação dos continentes ocorre devido à criação de nova crosta oceânica que vai
ocupando o espaço que fica entre os continentes que se separam;
• Devido ao fato de nesta teoria se formar nova crosta oceânica na separação dos
continentes, de início denominou-se esta teoria por "alastramento oceânico".
Tectônica de Placas
Movimento das Placas Tectônicas
• Correntes de convecção
Limites entre as Placas Tectônicas
• Limites Convergentes
• Oceânica –Oceânica
• Continental –Continental
• Continental –Oceânica 
• Limites Divergentes
• Limites Transformantes
Limites Convergentes
• Se há a separação delas em certo lugar, em outro local elas deverão convergir, e é
justamente por isso que o nosso planeta não está em expansão, já que durante
essa convergência a borda de uma das placas, a de menor densidade, reclina-se
para baixo entrando assim na zona de subducção onde será reciclada;
• Embora todas as zonas convergentes sejam basicamente semelhantes, a natureza
das colisões de placas é influenciada pelo tipo de matéria da crosta envolvida no
processo. Elas podem ocorrer entre duas placas oceânicas, uma placa oceânica e
outra continental ou entre duas placas continentais.
Limites Convergentes
• Oceânica - Oceânica
Limites Convergentes
• Continental - Continental
Limites Convergentes
• Continental –Oceânica
No choque do tipo oceano-continente a 
borda continental, menos densa devido a 
predominância de rochas graníticas e 
alumínio sobrepõe a borda oceânica mais 
densa devido a predominância de rochas 
basálticas e ferro, que entra na zona de 
subducção. A borda continental sofre uma 
deformação plástica formando um 
cinturão de montanhas aproximadamente 
paralelo à fossa de mar profundo.
Limites Divergentes
• Nos limites divergentes, duas placas afastam-se uma da outra sendo o espaço
produzido por esse afastamento preenchido por um novo material da crosta, de
origem magmática;
• Dessa forma, o limite divergente é construtivo, uma vez que possibilita a expansão
dos fundos oceânicos e consequente formação de uma nova litosfera;
Limites Divergentes
Limites Transformantes
• Este é um tipo de limite em que não acontece nem expansão e nem subdução. O 
que acontece é queuma placa passa em direção oposta à outra;
• Na superfície, um grande falhamento fica visível, sendo que estas áreas são 
bastante instáveis do ponto de vista sísmico. Um grande exemplo deste limite 
acontece nos Estados Unidos, na falha de San Andreas.
Limite Transformante (Ou Transcorrente)
Mapa das Placas Tectônicas

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