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Autores e Documentos da História do Brasil

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Sobre Antonil é INCORRETO dizer:
		
	 
	Viveu na segunda metade do século XVIII.
	
	"... todos os gêneros produzidos junto ao mar podiam conduzir-se para a Europa facilmente e os do sertão, pelo contrário, nunca chegariam a portos onde os embarcassem, ou, se chegassem, seria com despesas tais que aos lavradores não faria conta largá-los pelo preço por que se vendessem os da Marinha. Estes foram os motivos de antepor a povoação da costa à do sertão." (Frei Gaspar da Madre de Deus, em 1797.) O texto mostra
	 
	o caráter litorâneo da colonização portuguesa da América.
	 3a Questão (Ref.: 201504443450)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba  (0)
	
	Muitos autores que viveram ainda no período colonial escreveram sobre a história do Brasil e de algumas de suas regiões. Qual das alternativas abaixo NÃO apresenta um autor deste período?
	 
	Caio Prado Jr.
	
	 4a Questão (Ref.: 201505015894)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba  (0)
	
	O texto abaixo é um trecho da carta ao rei de Portugal, onde Pero Vaz de Caminha descreve como foi o encontro entre Cabral e dois nativos que foram levados até a nau capitânia (embarcação do capitão). ¿O Capitão [Pedro Álvares Cabral], quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira (...) e bem vestido, com um colar de ouro, mui grande, ao pescoço. (...) E eles entraram. Mas nem sinal de cortesia fizeram, nem de falar ao Capitão; nem a alguém. (...) Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali. Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados. (...) Viu um deles umas contas de rosário brancas; fez sinal que lhas dessem, e folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço; e depois tirou-as e meteu-as em volta do braço, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dariam ouro por aquilo. (...) Isto tomávamos nós nesse sentido, por assim o desejarmos!¿ Após a leitura do documento, marque a alternativa correta:
	 
	Um dos aspectos perceptíveis no trecho são as diferenças culturais entre indígenas e europeus.
	
	 5a Questão (Ref.: 201505015896)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (0)
	
	E relação à Carta de Pero Vaz de Caminha, marque a alternativa INCORRETA:
		
	 
	Foi reproduzida e amplamente conhecida já no ano de sua produção, espalhando-se por todo o reino português.
	
	 6a Questão (Ref.: 201505017144)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba  (0)
	
	Estabelecendo uma comparação entre Vilhena e Antonil, podemos considerar qual das alternativas abaixo como CORRETA?
		
	 
	O escravismo é um tema abordado pelos dois autores, o que pode ser explicado pelo próprio ambiente em que viveram e a partir do qual escreviam, a cidade Salvador.
	
	 7a Questão (Ref.: 201505015054)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba  (0)
	
	Qual das aspectos abaixo NÃO foi objeto de análise de Luís dos Santos Vilhena?
	 
	O desenvolvimento da pecuária no sul do Brasil.
	
	 8a Questão (Ref.: 201505017157)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba  (0)
	
	Um aspecto que mereceu acentuada atenção de Luís dos Santos Vilhena foi a composição social da cidade de Salvador no século XVIII. Sobre essa questão, analise as afirmativas abaixo e marque a resposta correta:
	 
	Em sua análise, Vilhena focou nas contradições sociais que caracterizavam Salvador naquele momento.
	
		1.
		Sobre a contribuição do IHGB para a historiografia brasileira, pode-se afirmar que:
		
	
	 
	Sua função era de conduzir discussões e, por meio da sua Revista, publicar documentos pertinentes aos estudos históricos.
	
	
		2.
		 Leia as frases abaixo que tratam sobre Varnhagen:
 I- Sua obra História Geral do Brasil  valoriza a presença e a colonização portuguesa no Brasil.
 II-Pretendeu produzir uma  "verdade histórica" sobre o Brasil e, assim como Ranke, quis narrar os eventos tal como se passaram.
Marque abaixo a letra que demonstra quais alternativas estão corretas:
		
	
	
	  Apenas I e II
	
	
	
	
		3.
		Von Martius possui importância fundamental para a historiografia brasileira pois:
		
	
	
	  trabalhou no sentido de produzir uma história nacional que oficializasse uma relação harmoniosa entre as raças brancas e as raças inferiores.
	
	
	
		4.
		A primeira instituição voltada para a escrita da História no Brasil foi:
		
	
	
	  IHGB
	
	
		5.
		São características da obra e do pensamento de Varnhagen, EXCETO:
		
	
	 
	A idealização do indígena.
	
	
		6.
		Leia com atenção o trecho abaixo: "Há uma complementaridade entre textos e formas de ação. Escritos e práticas se unificam politicamente. Esta opção metodológica lança luz sobre a atividade política dos "intelectuais" brasileiros do século XIX." (ALONSO, Ângela. Ideias em Movimento: A geração de 1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo: 2009, p. 34.)
As palavras da historiadora Ângela Alonso nos oferecem uma interessante chave interpretativa para a compreensão do cenário político intelectual brasileiro do século XIX que privilegia:
		
	
	
	  a impossibilidade de separar política e produção letrada.
	
	
	
		7.
		Leia atentamente o fragmento abaixo:
"Assim, é no bojo do processo de consolidação do Estado Nacional que se viabiliza um projeto de pensar a história brasileira de forma sistematizada. A criação, em 1838, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) vem apontar em direção à materialização deste empreendimento, que mantém profundas relações com a proposta ideológica em curso." (GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Nação e civilização nos trópicos. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro. N. 1, 1998. pp.5-27. p. 6)
De acordo com as considerações de Manoel Salgado, a historiografia brasileira nasce com uma dupla dimensão:
		
	
	
	 
	Intelectual e Política, já que o IHGB foi financiado pela Monarquia e tinha como missão escrever uma história oficial.
	
	
		8.
		Leia atentamente o fragmento abaixo: "Portanto, devia ser um ponto capital para o historiador reflexivo mostrar como no desenvolvimento sucessivo do Brasil se acham estabelecidas as condições para o aperfeiçoamento de três raças humanas, que nesse país são colocadas uma ao lado da outra, de uma maneira desconhecida na história antiga, e que devem servir-se mutuamente de meio e fim." (MARTIUS, Von. Como se deve escrever a história do Brasil. In: GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Livros de fontes de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2010. p.66).
De acordo com Von Martius, vencedor do concurso de projetos proposto pelo IHGB em 1842, a principal característica da história do Brasil que deveria ser levada em conta pelo historiador interessado em escrever a história nacional era:
		
	
	
	  A mistura pacífica entre as três raças, com especial atenção para a ação civilizadora do elemento europeu.
	
	
	Sobre a historiografia nacional brasileira do século XIX é INCORRETO afirmar que:
		
	
	
	 
	Utilizava como fontes históricas todos os tipos de documentação produzidos pela sociedade colonial, incluindo fontes orais e imagéticas.
	
	
		2.
		Capistrano pode ser considerado o primeiro esforço no sentido de se fazer, já em 1907, uma nova história colonial, pois:
		
	
	
	  Insere novas problemáticas na História do Brasil e as responde a partir de uma idéia de diversidade cultural.
	
	
	
		3.
		Capistrano de Abreu é considerado um marco na historiografia brasileirapois:
		
	
	
	  Inaugura na historiografia um olhar problematizador baseado no reconhecimento do diferente, como elemento formador da realidade social colonial.
	
	
	
	
		4.
		Em Capítulos de História Colonial, Capistrano de Abreu defendeu a seguinte tese: "em suma, dominavam forças dissolventes, centrífugas no organismo social; apenas se percebiam as diferenças; não havia consciência de unidade, mas de multiplicidade. Só muito devagar foi cedendo esta dispersão geral pelo meados do século XVII". (ABREU, Capistrano de. Capítulos de História Colonial. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000, pp. 98.) Segundo Capistrano, no início da história do Brasil os grupos que habitavam a terra ainda não formavam um povo, e a configuração da identidade somente começou a se articular em meados do século XVII. Sobre a concepção de história presente na obra de Capistrano de Abreu, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
I - Diferentemente de Varnhagen, em Capítulos de História Colonial não encontramos um "elogio à colonização portuguesa", pelo contrário, Capistrano apresenta o português como um elemento exógeno e responsável pelo caráter violento da colonização.
III- Capistrano de abreu foi precursor de uma historiografia metódica, isto é baseada na análise das fontes. Ele mesmo foi um grande descobridor de fontes, principalmente sobre o período colonial.
 IV- A história crítica de Capistrano de Abreu motivou novos olhares sobre o passado brasileiro, como por exemplo a interpretação de Sergio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil.
		
	
	
	  Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
	
	
	
		5.
		Historicista e não positivista, Capistrano quer captar a interioridade dos testemunhos. A história não é só fato, é emoção, sentimento e pensamento dos que viveram. Nesse sentido assinale a alternativa que NÃO corresponde ao pensamento historiográfico de Capistrano de Abreu:
		
	
	
	  Sua visão da história atribui predominância de um fator sobre outros; ele não a vê como um conjunto complexo de fenômenos humanos. Para ele, como historicista, o historiador deve recriar a vida
	.
	
	
	
		6.
		O cientificismo defendido por Capistrano de Abreu:
		
	
	
	  o fará reinterpretar a história brasileira dando destaque não mais ao Estado Imperial, mas sim, ao povo e a sua formação étnica
	.
	
	
		7.
		Para Capistrano de Abreu o momento de formação de uma nação se deu no século XVIII quando os diversos grupos que compunham a nação brasileira se conscientizaram da:
		
	
	  Lei opressora e repressiva do colonizador.
	
	
	
		8.
		Alguns autores defendem que Capistrano de Abreu é o precursor da ideia de um projeto de identidade nacional, afastando-se das influências:
		
	
	 
	Portuguesas
	
		1.
		Em Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre lemos o seguinte trecho: "Os portugueses não trazem para o Brasil nem separatismo políticos, como os espanhóis para o seu domínio, nem divergências religiosas, como os ingleses e franceses para as suas colônias. (...) Eram uma minoria imperecível em alguns dos seus característicos, economicamente odiosa, porém não agressiva nem perturbadora da unidade nacional. Ao contrário: a muitos respeitos, nenhuma minoria mais acomodatícia e suave". (FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro, 2002, (p. 102.) A publicação de Casa-Grande e Senzala fez de Gilberto Freyre um dos intelectuais brasileiros de maior repercussão no Brasil e no Exterior. Podemos destacar como características da obra de Gilberto Freyre, as afirmativas abaixo EXCETO:
		
	
	
	 
	O Materialismo Histórico aplicado à interpretação do Brasil colonial fez de Casa-Grande e Senzala um marco para a nascente historiografia marxista no Brasil.
	
	
		2.
		Sobre a obra de Gilberto Freyre marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	 
	Freyre rompe com a idéia de interdisciplinaridade influenciada pela obra de Caio Prado Junior.
	
	
		3.
		Os africanos escravizados e seus descendentes também criaram uma série de práticas, aparentemente inofensivas ao sistema escravista, que visava resistir à escravidão por meio de releituras religiosas. Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às:
		
	
	
	  Irmandades negras católicas
	
	
	
		4.
		Gilberto Freyre retratou em Casa Grande & Senzala as relações sociais e o cenário do Brasil colonial a partir de sua terra natal, sob a influência da antropologia cultural norte-americana, sua formação acadêmica. Este livro intitulado Casa Grande & Senzala (1933) aborda a temática da escravidão colonial e patriacarlismo. Nesta obra constam as ideias expressas nas assertivas abaixo, EXCETO:
		
	
	  O negro deve ser entendido com uma participação menos importante, pois uma vez escravizado acabou sendo aculturado.
	
	
		5.
		Sobre a obra de Gilberto Freyre, avalie as afirmativas abaixo: I. Freyre trouxe uma nova interpretação acerca da contribuição do negro para a história do Brasil, em especial pelo valor positivo dado a essa contribuição. II. Ao analisar o elemento português, Freyre atentou para a sua plasticidade, hibridismo e pela capacidade de equilibrar as características dos diversos grupos que formaram Portugal. III. Uma das maiores contribuições de Freyre foi ter avaliado de forma positiva a miscigenação brasileira. Está(ão) correta(s):
		
	
	 
	As afirmativas I, II e III
	
	
		6.
		Assinale qual dos conceitos abaixo é fundamental para a compreensão da obra de Gilberto Freyre:
		
	
	
	 
	Miscigenação
	
	
		7.
		Sobre a produção e o pensamento de Gilberto Freyre, marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	
	 
	Analisou a colonização em seu aspecto violento e predatório.
	
	
		8.
		"Gilberto Freyre foi o grande idealizador do modus vivendi dos grupos dominantes no Brasil colonial.O livro Casa grande e senzala, clássico de nossa historiografia, permanece como um dos mais completos indicadores de caminhos a serem escolhidos por pesquisadores atuais, no que se refere a historia social da colônia ou, melhor dizendo, da história do cotidiano e da vida privada no período colonial."
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em movimento. RJ: Nova Fronteira, 1998. P. 45
Um dos muitos méritos do livro clássico de Gilberto Freyre foi ter elencado uma série de fontes necessárias para os estudiosos do período colonial brasileiro. Entretanto, uma importante fonte, hoje largamente utilizada pelos historiadores, não foi citada por Freyre. Estamos falando:
		
	
	
	  Processos judiciais
	
		A partir da década de 1930, podemos verificar uma crescente influência da historiografia francesa no Brasil. Essa presença está relacionada à Escola dos Annales e suas propostas para uma nova atitude do historiador no estudo do passado. Entre as influências dessa escola podemos destacar, EXCETO:
		
	
	
	 a escola dos Annales foi marcada pela tentativa de afirmar a visão positivista da história, como crônica de acontecimentos, com o propósito de tornar compreensível as dimensões do passado por meio do estudo das mentalidades
	.
	
		2.
		A Escola dos Annales muito contribuiu, ao longo dp século XX, para a pesquisa historiográfica. Apesar de muitos a designarem como uma ¿escola¿, os Annales, desde a sua fundação, passaram por diversas mudanças que obrigaram aqueles historiadores a repensar seus objetos e métodos. No entanto, apesar das diferenças entre as gerações, alguns elementos parecem dar uma unidade ao movimento. São eles:A história-problema e o diálogo interdisciplinar.
		3.
		A Escola dos Annales se constituiu como um dos principais movimentos historiográficos do século XX. Apesar de muitos a designarem como uma ¿escola¿, os Annales, desde a sua fundação, passaram por diversas mudanças que obrigaram aqueles historiadores a repensar seus objetos e métodos. No entanto, apesar das diferenças entre as gerações, alguns elementos parecem dar uma unidade ao movimento. São eles:
		
	
	
	  A história-problema e o diálogo interdisciplinar
	.
	
	
		4.
		As afirmativas abaixo correspondem a elementos estruturantes da pesquisa histórica, especialmente após a Escola dos Annales, EXCETO:
		
	
	
	  A percepção da história como próxima à ficção.
	
	
	
		5.
		Sobre a influência da Escola dos Annales na historiografia brasileira, podemos afirmar:
		
	
	
	  A influência dos Annales associou-se a uma série de mudanças que ocorriam na sociedade brasileira dos anos 1930, mudanças essas que abriram caminho para a emergência de novos atores sociais.
	
	
	
		6.
		SEGUNDO FERNANDO NOVAIS E ROGÉRIO DA SILVA, "A NOVA HISTÓRIA CARACTERIZA-SE, PORTANTO, PELA AMPLA ABERTURA TEMÁTICA, E ESTA É A SUA GRANDEZA". (NOVAIS, FERNANDO A.; SILVA, ROGÉRIO FORASTIERI DA (ORG.) . NOVA HISTÓRIA EM PERSPECTIVA. VOLUME 1. SÃO PAULO: COSAC NAIFY, 2011, PP. 33)
SOBRE A INFLUÊNCIA DA NOVA HISTÓRIA FRANCESA NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA, PODEMOS AFIRMAR QUE:
		
	
	 
	AMPLIARAM-SE OS OBJETOS DE PESQUISA ATRAVÉS DO DIRECIONAMENTO DO OLHAR PARA A VIDA COTIDIANA E AS FORMAS DE PENSAR.
	
		7.
		Qual das opções abaixo apresenta os principais propósitos da escola de Annales?
		
	
	Romperam com as abordagens positivistas que não permitiam análises mais densas, pautadas no processo histórico, e, para isso, incorporaram os métodos das Ciências Sociais à História.
	
	
	
		8.
		A Escola dos Annales trouxe inegáveis contribuições para o campo da pesquisa histórica, entre elas:
		
	
	
	O diálogo com as ciências sociais.
	
		Sobre as tendências da historiografia brasileira no final do século XX, é correto dizer que:
		
	
	 
	a partir das décadas de 1970 e 1980, realiza-se, na historiografia, uma importante revolução metodológica no trabalho, com a eleição de novas fontes e novos objetos de estudo.
	
	
		2.
		A década de 1970 foi um momento importante para o desenvolvimento e renovação dos estudos históricos, especialmente pelas diversas críticas ao tipo de abordagem dominante até então, essencialmente estruturalista e globalizante. São características dessa renovação, EXCETO
		
	
	
	  o abandono do estatuto de cientificidade por parte dos historiadores
	.
	
		3.
		A partir da segunda metade do século XX, a vertente da tradição e a vertente da inovação constituíram os polos dos quais emanavam as práticas historiográficas brasileiras. Escolha a opção que melhor definir essas vertentes.
		
	
	
	  A vertente tradicional guardava ainda fortes influências do positivismo, enquanto a vertente inovadora combinava influências de Annales e da teoria marxista
	.
	
		4.
		Em nossas aulas, vimos que a produção historiográfica brasileira foi profundamente marcada, a partir dos anos 1960, por uma espécie de dialética, de interação e de oposição, entre as vertentes da tradição e as vertentes da inovação. Sobre essas duas vertentes, julgue as afirmativas abaixo, destacando qual a alternativa INCORRETA:
		
	
	 
	A vertente tradicional privilegiava a análise documental e a interpretação dos fatos históricos.
	
		5.
		Sobre os caminhos da historiografia contemporânea no Brasil e em outros países, marque a alternativa CORRETA:
		
	
	
	 
	Nos anos 1940 a 1970, o que temos no Brasil, segundo alguns autores, é o embate entre uma historiografia tradicional e positivista e outra forma de conceber o conhecimento histórico, influenciada pelos Annales e pelo marxismo.
	
	
		6.
		A partir dos anos 1970, a historiografia brasileira será influenciada por elaborações conceituais advindas, principalmente, de duas tendências ou perspectivas historiográficas. Que perspectivas historiográficas seriam essas?
		
	
	
	  nova história cultural e marxismo
	
	
	
		7.
		Em nossas aulas, vimos que a hsitoriografia brasileira foi fortemente marcada por duas correntes: a historiografia tradicional e a historiografia mais inovadora. Avalie as alternativas abaixo acerca dessas duas correntes: I. A hsitoriografia tradicional era profundamnete marcada pelo empirismo e por uma narrativa linear e essencialmente política; II. Para a hsitoriografia tradicional, a história, enquanto passado, poderia ser acessível diretamente pelos documentos. III. A hsitoriografia inovadora está associada à influência do marxismo e da Escola dos Analles. Está(ão) correta(s):
		
	
	 
	Todas as alternativas acima.
	
	
		8.
		Qual dos elementos abaixo NÃO identifica um aspectos próprio da historiografia contemporânea?
		
	
	 
	A tendência à construção de uma história descritiva e factual.
		Qual das alternativas abaixo responde melhor acerca da importância do marxismo para a constituição da história como uma ciência?
	
	
	  O marxismo propunha uma teoria geral do funcionamento das sociedades.
	
	
	
		2.
		Ao longo do século XX, especialmente nos anos 1950 e 1960, percebemos um grande diálogo entre a história e a economia. Isso pode ser explicado, em parte, pela importância que os assuntos econômicos ganhavam para uma Europa que precisava se reconstruir após o impacto da Segunda Guerra. Em sintonia com o crescimento da história econômica, desenvolveram-se estudos pautados em análises seriais. Nesse contexto historiográfico,
 I. A história serial era entendida como uma possibilidade "mais científica"
PORQUE
II. Permitia formar séries documentais e criar gráficos que ajudavam o historiador a construir um conhecimento mais seguro e acompanhar aquilo que se repetia ao longo do tempo.
	
	
	
	  As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	
	
		3.
		O quantitivismo foi uma das várias correntes que produziram inovações na historiografia, inclusive a brasileira, no século XX. Assinale a opção que melhor o define.
	
	
	
	  O quantitativismo foi uma corrente historiográfica que se caracterizou pela utilização de metodologias quantitativas para obter o mapeamento seriado dos mais variados campos do estudo histórico, entretanto sempre de forma a constituir uma abordagem quantificadora que era aplicada a toda uma vasta área de estudos sócio-históricos.
	
		4.
		Quais dos autores abaixo representa a presença das ideias marxistas na historiografia brasileira:
	
	
	
	 
	Nelson Werneck Sodré e Caio Prado Júnior.
	
	
		5.
		Dentre as características abaixo, apenas uma delas não pode ser relacionada à historiografia marxista, assinale-a:
	
	
	
	  defesa de uma historiografia politicamente neutra.
	
	
		6.
		São exemplos da presença do marxismo na historiografia brasileira:
	
	
	
	 
	Jacob Gorender, Ciro Flamarion Cardoso, Nelson Werneck Sodré.
	
		7.
		Em relação ao marxismo, analise as afirmativas abaixo: I. O marxismo propõe uma teoria geral da história, isto é, procura entender a hsitória como um processo que tem como elemento básico para a sua compreensão o conceito de produção. II. O marxismo foi fudamental no processo de constituição da história como conhecimento científico. III. No Brasil, o marxismo influenciou bastante a historiografia,especialmente a partir da década de 1970, com o desenvolvimento da História Cultural. Entá(ão) correta(s):
	
	
	 
	As alternativas I e II
	
	
		8.
		A idéia de revolução burguesa está ligada ao desenvolvimento do marxismo no Brasil. Essa noção está presente na produção intelectual do campo teórico do marxismo, alcançando seu auge sobre o desenvolvimento capitalista brasileiro, na obra do sociólogo Florestan Fernandes. O sociólogo paulista situou a interpretação marxista da história brasileira a um plano certamente elevado de conceitualização, sobretudo com o clássico "A Revolução Burguesa no Brasil". Sobre a referida obra é correto afirmar que:
	
	
	
	  Segundo Florestán Fernandes, a revolução burguesa acelera-se no século XX, com a industrialização, a Revolução de 1930 e vários episódios de golpe de Estado e de exclusão dos movimentos populares.
	
		.
		Podemos ressaltar como influência da Nova História Cultural francesa na historiografia brasileira:
	
	
	
	 
	O trabalho com novos temas, como a história das mulheres, das festas e do cotidiano.
	
	
		2.
		São aspectos relacionados à chamada "expansão documental" ocorrida no campo historiográfico nas últimas décadas do século XX, EXCETO:
	
	
	
	  A primazia da cultura material em detrimento dos documentos escritos
	.
	
	
		3.
		A chegada da Nova História no Brasil abriu a historiografia brasileira para novos temas de pesquisa. São exemplos dessa renovação temática, EXCETO:
	
	
	
	  História Diplomática e do Estado Brasileiro
	.
	
	
		4.
		A nova história cultural chegou ao Brasil especialmente a partir da década de 80 e favoreceu aos historiadores brasileiros a ampliação de seus temas, fontes e objetos de pesquisa. NÃO é exemplo dessa ampliação do campo temático:
	
	
	 
	Os estudos sobre as estruturas econômicas.
	
	
		5.
		Em um artigo publcado na revista "História: questões e debates", Ronaldo Vainfas afirma: "Foi com o avanço da pós-graduação, de um lado, e a crise do regime militar, de outro, que a pesquisa histórica no Brasil pouco a pouco se abriu a estes novos campos. A queda do muro de Berlim, em 1989, completa o quadro, libertando a pesquisa histórica brasileira dos patrulhamentos esquerdistas. O arejamento do ambiente universitário, enfim livre dos compromissos políticos de combate ao regime de exceção e, de quebra, livre das patrulhas ideológicas, teve peso decisivo nesta inflexão historiográfica" (VAINFAS, Ronaldo. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 50, p. 217-235, jan./jun. 2009). Quando Ronaldo Vainfas menciona a abertura da historiografia brasileira nos anos 80 para "novos campos", ele se refere à:
	
	
	  Nova História
	.
	
	
		6.
	São conceitos fundamentais da chamada Nova História Cultural francesa:
	
	
	
	
	  Práticas e representações
	
	
		7.
		A partir dos anos 1970, a história social francesa, o estruturalismo e o marxismo receberam uma série de críticas. Embora muitos autores entendam que esse momento marca um período de "crise" para o conhecimento histórico, é inegável que tais críticas abriram caminhos para novas abordagens, novos objetos e perspectivas. Qual dos trabalhos citados abaixo é um exemplo do diálogo da historiografia brasileira com essas novas abordagens?
	
	
	  O Diabo e a Terra de Santa Cruz, de Laura de Mello e Souza
	.
	
	
			(Estácio - Enade - Adaptada) Sobre a Revista dos Annales, fundada por March Bloch e Lucian Febvre em 1929 para promover uma nova espécie de história, pode-se afirmar que:
	
	
	
	
	  Desejavam o abandono da história centrada em fatos isolados e voltada apenas para importantes personagens políticos.

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