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UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados FCBA – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais Amostragem de Organismos Aquáticos para Estudos de Impactos Ambientais DOURADOS/MS ABRIL/2013 UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados FCBA – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais Gestão Ambiental – 2º Semestre A.A.M.F- FAUNA Profª Drª Marcia Regina Russo Acadêmicas: Aline Caires / Patrícia Machado Turma: P1 DOURADOS/MS ABRIL/2013 INTRODUÇÃO Os impactos ambientais nos ecossistemas aquáticos têm diferentes origens e formas. Muitas vezes, o lançamento de compostos químicos nas águas resulta em concentrações muito superiores àquelas encontradas naturalmente. Como consequência, observam-se modificações no curso e composição físico-química natural dos rios, na cobertura vegetal, nas margens, na cor da água e na biota existente. Um dos métodos mais eficazes para avaliar a qualidade da água através de indicadores biológicos é o estudo dos macroinvertebrados bentônicos. Os macroinvertebrados bentônicos representam um elemento importante na estrutura e funcionamento dos ecossistemas aquáticos e sua distribuição é influenciada pelas características do sedimento, morfologia das margens, profundidade, natureza química do substrato, vegetação, competição entre as diferentes espécies e disponibilidade de fontes alimentares. As características do ambiente quanto à presença de matéria orgânica, tipo de substrato e as interações ecológicas, como por exemplo, a relação predador-presa podem estar influenciando a composição da fauna bentônica. Dentre os bioindicadores há grupos de espécies diretamente relacionados a um determinado agente poluidor ou a um fator natural potencialmente poluente (p.ex. altas densidades Oligochaeta (“minhocas d’água”) e de larvas vermelhas de Chironomus, Diptera, em rios com elevados teores de matéria orgânica). A incorporação dos bioindicadores nos programas de vigilância e controle da contaminação ambiental do meio aquático proporcionará um conhecimento mais preciso da qualidade ambiental MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Área de Estudo: A propriedade onde foi realizada a aula de campo do dia 19/03/2012, se chama Piscicultura Douradense, localizada na rodovia MS – 156, próximo ao Distrito Industrial de Dourados. A piscicultura possui 12 tanques e somente um não é alterado. 2.2 Metodologia: Os equipamentos utilizados em campo foram: Draga de Peterson Rede de Arrasto Malha de Triagem Sacolas Plásticas Recipientes de Vidro Formol Pinça Os equipamentos utilizados em laboratório foram: Microscópio (para zooplâncton) Pipeta de plástico Lamina Lamínula Estereoscópico (para zoobentos) Placa de Petri Pinça Para a coleta de zooplancton utilizamos a rede cônica onde uma integrante do grupo teve que entrar no reservatório e coletar o material que ficava armazenado num recipiente no fundo da rede, após isso foi transferido para um pote com todas as identificações necessárias. Em outra aula este mesmo material coletado foi analisado em laboratório, onde utilizamos a pipeta de plástico com um volume de 2,5 ml da água do reservatório e aos poucos analisados em lamina no microscópio para a identificação dos zooplânctons. Para a coleta de zoobentos foi preciso dividir em duas fases, na primeira foi utilizada a draga de Peterson, onde novamente uma integrante do grupo teve que entrar no reservatório e coletar o material, logo após a coleta foi depositado o material numa sacola plástica transparente e identificado. Após isso na segunda fase, o material que foi reservado foi transferido para a malha de triagem, que possuía três malhas de espessuras diferentes e com a ajuda de uma mangueira d’água que servia para lavar o material coletado foi se separando organismos que havia ali. Após isso em aula de laboratório foi feita mais uma analise, desta vez de identificação dos organismos encontrados com a ajuda de um estereoscópico. 2.3 Análise de Dados: Os organismos encontrados no viveiro foram quase os mesmo do reservatório, no entanto em quantidade diferente, por conta do ambiente que lhe é proporcionado. No reservatório foram encontradas algumas espécies como: Cladocero, Copepoda, Tecameba, Rotifero, Ephemeroptera, Chaoboridae. No viveiro foram encontrados: Copepoda, Rotifero, Cladocero,Chaoboridae, Ephemeroptera, Conchostraca, Tecameba, Monogenea, entre outros. A quantidade de organismos encontrados em cada zoo, estará sendo mostrada nos resultados. RESULTADOS Tabela 3.1 Riqueza de Espécies de Zooplâncton ZOOPLANCTON Riqueza de Espécies Táxons Reservatório Viveiro Cladocera X X Copepoda X X Conchostraca --- X Rotifera X X Tecameba X X Chaoboridae X X Ephemeroptera X X Monogenea --- X Legenda: X: Presença. ---: Aunsência Tabela 3.2 Abundância de Zooplâncton ZOOPLANCTON Abundância Táxons Reservatório Viveiro Cladocera 23 23 Copepoda 23 101 Conchostraca 0 3 Rotifera 3 14 Tecameba 3 1 Chaoboridae 1 1 Ephemeroptera 1 2 Monogenea 0 1 Total 54 146 Tabela 3.3 Riqueza de Espécies de Zoobentos ZOOBENTOS Riqueza de Espécies Táxon Reservatório Viveiro Oligochaeta x x Larva de Odonata x x Larva de Trichoptera x --- Molusco Gastropoda x --- Molusco Bivalvia x --- Pupa de Chironomidae x x Tecameba x --- Ostracoda --- x Hirudinea x --- Larva de Dipetra --- x Legenda: X: Presença. ---: Aunsência Tabela 3.4 Abundância de Zoobentos ZOOBENTOS Abundância Táxon Reservatório Viveiro Oligochaeta 19 116 Larva de Odonata 4 1 Larva de Trichoptera 1 0 Molusco Gastropoda 3 0 Molusco Bivalvia 1 0 Pupa de Chironomidae 2 1 Tecameba 8 0 Ostracoda 0 4 Hirudinea 1 0 Larva de Dipetra 0 1 Total 39 123 DISCUSSÃO Os organismos presentes em lagoas, viveiros, reservatórios, rios, enfim são quase sempre os mesmos, a diferença esta no ambiente que lhe é oferecido, isso é o que influencia na quantidade de zooplancton e zoobentos encontrados. Na nossa pesquisa, se é que podemos chamar assim, percebemos uma grande diferença entre a quantidade de organismos encontrados no viveiro e no reservatório. Isso porque no viveiro a o tratamento de peixes, ou seja, o ambiente tem mais nutrientes e é melhor para os outros organismos, já no reservatório esta quantidade decaiu muito, isto porque não á tratamento da água e nem de peixes que possam habita o local. CONCLUSÃO Com este trabalho obtivemos resultados que nos levam a concluir que as diferentes formas de tratar o ambiente influenciam e muito na presença de organismo que habitam o meio aquático e que podemos utilizar isto a nosso favor como indicador de qualidade da água por exemplo, isto com a presença ou talvez a ausência de micro-organismos que deveriam estar ali. Por conta disso é importante a preservação de ambientes aquáticos, para que esses mini seres não deixem de existir. Foi de suma importância a realização deste trabalho, pois a partir dele podemos ter contato na pratica com o que vemos em sala de aula, e ter uma noção de como agir e como utilizar estes organismos quando profissionais. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS CALLISTO, M; GONÇALES, J.F e MORENO, P. Invertebrados Aquaticos como Bioindicadores. Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Biológicas. ARIAS, A; Buss, d. Utilização de Biodiversidade na Avaliação de Impacto e no Monitoramento da Contaminação de Rios e Córregos por Agrotóxicos. Ciência e Saúde Coletiva. ANEXO B A Draga de Peterson, utilizada para coletar zoobentos. B) Rede Cônica, utilizadapara coletar zooplacton C D C) Pinça. D) Placa de Petri E) Estereoscópico. F) MicroscópioF E H G G) Lamina e Lamínula. H) Pipeta Plástica (Imagens de A à H retiradas do Google do dia 04/03/2013, às 13:56h). APENDICE 1) 2) Imagens 1 e 2 mostrando os tanques 3) 4) Imagens 3 e 4 mostrando a aluna coletando zooplâncton, utilizando a rede cônica 6) 5) Imagens 5 e 6 mostrando as amostras sendo identificadas 7) 8) Imagens 7 e 8 mostra a aluna coletando zoobentos, utilizando a draga de peterson 10) 9) A imagem 9 mostra a amostra de zoobentos e a imagem 10 mostra a malha de triagem 11) 12) Imagens 11 e 12 mostra as alunas fazendo separação de organismos na malha de triagem, juntamente com a professora.
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