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DIREITO TRIBUTÁRIO I 10 11 2016

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1 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 29 de julho de 2016. klebergouveia@hotmail.com 
 
 
PLANO DE ENSINO: 
 - CONTEÚDO 
 - BIBLIOGRAFIA: ALEXANDRE MAZZA. NÃO É DOUTRINADOR, SE TRATA DE UM MARIA HELENA 
DINIZ DE CALÇA. COMPILA TUDO O QUE HÁ E JUNTA JURISPRUDENCIA E EXERCÍCIOS. 
AULA DE PORTUGUES JURÍDICO COM SABAG. ASSISTIR. 
 - FREQUÊNCIA 
 - AVALIAÇÕES 
 => P1 = Trabalho + Prova 
 => P2 = Trabalho + Prova 
 
 
LINHA DO TEMPO: 
1. HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA: 
É A LEI: Traz uma situação abstrata, mundo fenomênico. Ex.: IPVA. Caso no DF queira ser 
instituído o IPVA é necessário antes uma lei distrital que ira disciplinar todas as regras que envolvem o 
IPVA, inclusive o FATO GERADOR OU FATO IMPONÍVEL. 
2. FATO GERADOR OU FATO IMPONÍVEL: 
É o fato que gera uma obrigação tributária. No exemplo acima elencado, somente para os 
proprietários de veículos é que nascem uma obrigação tributária. Para ser contribuinte de IPVA eu 
preciso atender tudo o que a lei determina. É uma SUBSUNÇÃO TRIBUTÁRIA, que se dá a partir do 
momento em que pratico o que está na lei. 
3. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 Quando eu pratico o FATO GERADOR nasce a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. Daí eu espero que o 
Estado de ofício lance a obrigação tributária. A partir daí, se eu pago, extingue a obrigação, se não 
pago vai para dívida ativa. 
 
4. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO). 
 
 
2 
 
Para que o Estado possa realizar sua atividade financeira, ele precisa buscar recursos. Os entes 
primeiro precisam editar uma lei ordinária em regra, exceto quando a CF destacar por LC (pcp da 
reserva de LC na CF), não existe exceção à isso. Eles podem ser majorados ou minorados por decreto. 
Pode ser também por MP se também couber LO. 
 
Imunidade: É matéria constitucional e limita o Estado a constituir seu crédito, além de ser cláusula 
pétrea. Pode ser do sujeito e pode ser da COISA. 
 
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO 
“Representada pelo conjunto de ações que o Estado desempenha visando à obtenção de recursos para seu 
sustento e a respectiva realização de gastos para execução de necessidades públicas”. 
Antes de falar em tributos, PRECISAMOS FALAR SOBRE: em que momento você tem que necessariamente 
conhecer a figura do tributo. 
Orçamento: LOA: tem como base 2 pilares, fixação de despesas e previsão de receitas. 
Para que o Estado possa buscar recursos para seu sustento e fazer a coisa pública, ele tem que obter receitas 
públicas, originárias ou derivadas. 
 
RECEITAS PÚBLICAS: 
 - Derivada: Derivam do patrimônio alheio. Ex.: IPTU. Tributos. 
 - Originárias: 
 
Relação tributária: De um lado o Estado exigindo e do outro a Pessoa Jurídica ou Pessoa Física que tem por 
obrigação pagar esses tributos. 
CORRELAÇÃO DO DIREITO TRIBUTÁRIO E OUTRAS ÁREAS DO DIREITO 
 
1º) DIREITO FINANCEIRO: ORÇAMENTO – LEIS ORÇAMENTÁRIAS (LOA). Conjunto de ações 
desempenhadas pelo Estado para obter recursos que compõem o orçamento, para atender a máquina pública 
e atender as necessidades do Estado. Mais de 70% da nossa receita advém de TRIBUTOS. 
O OBJETO DE ESTUDO DO DIR. FINANCEIRO É O ESTUDO DA ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO. 
A ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO É O CONJUNTO DE AÇÕES QUE O ESTADO DESEMPENHA 
PARA OBTER RECURSOS. É O OBJETO DE ESTUDO DO DIREITO FINANCEIRO. 
Até 95 o dir. tributário era estudado dentro do direito financeiro. 
 
2º) DIREITO CONSTITUCIONAL: Sistema tributário nacional, competência tributária, limitações constitucionais 
ao Poder de Tributar do Estado (CHAMADOS POR VEZES DE Princípios e OU Imunidades), Repartição de 
Receitas; direito tributário só existe por conta do direito constitucional. 
3 
 
TODA BASE DO DIREITO TRIBUTARIO ESTÁ NA CF. 
 
3º) DIREITO ADMINISTRATIVO: Lançamento tributário. O Estado constitui seu crédito através do lançamento 
tributário, que é uma atividade administrativa plenamente vinculada, só quem realiza o lançamento é a 
autoridade tributária. 
 
4º) DIREITO PENAL: Crimes Tributários (Sonegação). Matéria de direito penal aplicada ao direito tributário. 
 
5º) DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Processo Tributário. Para a feitura de uma peça tributária irei usar todo o 
processo civil. 
 
 
TRIBUTO (Art. 3º CTN desde 1967 – o CTN foi recepcionado pela CF como lei complementar, porque a CF diz 
que, toda lei que criar norma geral sobre direito tributário será recepcionado na qualidade de LC, embora não é 
assim que tenha sido criado). CONCEITO: “É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituído em lei e cobrado mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada”. 
 
 
Dissecando o conceito: 
 
2º TEMPO DA AULA 
 
TRIBUTO: 
 1. É Prestação pecuniária: Tem que ser pago em dinheiro. Posso pagar com vale postal que pode ser 
transformado em dinheiro, estampilha, selo, bem móvel ou imóvel. 
 
 2. É Compulsório: É obrigatório por lei. 
 
 3. NÃO É multa ou sanção por ato ilícito: multa não é tributo. E algumas regras que são aplicadas à tributos 
não são aplicadas às multas. 
 
 4. SERÁ instituído em Lei: A CF em algumas situações fala que alguns assuntos poderão ser tratados por 
legislação tributária, ou seja, qualquer norma que componha a legislação tributária, que é mais do que lei. Mas 
os tributos só poderão ser criados por lei. Salvo disposição constitucional que aquele tributo especifico deva ser 
criado por lei complementar. 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA:
Leis, decretos, portarias, 
resoluções, regulamentos!!! 
4 
 
 5. Cobrança mediante atividade administrativa plenamente vinculada: Está plenamente vincula à Lei. Tem que 
ser praticada pela autoridade administrativa. Essa é a competência. Este que realiza os lançamentos, o auditor 
tributário. 
 
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS: CTN define os 3 primeiros. A CF e o STF acrescentaram os demais. 
1. Tem como características ser um imposto não vinculado, porque não está vinculado 
a nenhum serviço prestado pelo Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os impostos Residuais (são qq imposto novo que a União quiser cobrar, desde que não tenha um fato 
gerador de um tributo já existente, para que não ocorra a bitributação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CF não institui tributos, mas distribui competências. 
 
 
 Paga quem teve seu imóvel valorizado com a obra 
pública. Chama-se de imposto democrático. Mas é compulsório. Aqui não é cobrado porque não tem 
lei.
 
 .
 
1. IMPOSTOS: I.I. / I.E./IOF/ITR/IR/IPI/IGF/I. 
EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA E I. 
RESIDUAIS!!! 
2. TAXAS; 
3. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 
1. ICMS; 
2. ITCMD; 
3. IPVA. 
1. ISSqn: Imposto sobre serviço de qq natureza; 
2. ITBI; 
3. IPTU. 
5 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA: 
 
LEIS 
 
DECRETOS 
 
 
PORTARIAS 
 
 
RESOLUÇÕES 
 
 
REGULAMENTOS 
 
 
 
ESTRUTURAR MINHA APRESENTAÇÃO E FAZER UM ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO. 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 2ª aula - 05 de agosto de 2016. 
klebergouveia@hotmail.com 
 
 
Atividade Financeira do Estado: Cj de ações desenvolvidas pelo Estado para obtenção de recursos para 
fazer frente à suas despesas, para poder compor o orçamento. 
 
a. Receitas Derivadas = TRIBUTOS (deriva do patrimônio do constituinte), esse contribuinte pode ser chamado 
de sujeito passivo nessa relação. 
CONCEITO TRIBUTO (Art. 3º CTN): CTN desde 1967 – o CTN foi recepcionado pela CF como lei 
complementar, porque a CF diz que, toda lei que criar norma geral sobre direito tributário será recepcionadona 
qualidade de LC, embora não seja assim que tenha sido criado). CONCEITO: “É toda prestação pecuniária 
(Tem que ser em dinheiro-poderá haver uma dação em pagamento, mas nem todo tributo aceita dação 
em pagamento, para aceitar tem que estar expressamente definido em lei) compulsória, em moeda ou 
cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito (ou seja, multa não é tributo), 
instituído em lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada (vinculada à lei, 
sem discricionariedade)”. 
 
- O orçamento é uma decisão política, só observar todo o processo. 
- Pcp do non olet: o tributo não tem cheiro. É um pcp subespécie do pcp da isonomia. 
- Evasão fiscal: utilizar meios ilícitos para não pagar tributos. 
- Elisão fiscal: Utilizar métodos legais para pagar menos tributos. É o que o advogado tributarista faz. 
- Se o tributo é criado por LO, pode também MP. Verificar se isso procede ou se anotei errado. 
- O Estado conta com aquela receita quando ele realiza o lançamento. 
 
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS: de acordo com CF e STF. 
6 
 
1. IMPOSTOS (é apenas uma espécie tributária) 
2. TAXAS 
3. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS: São tributos vocacionados a bitributação, ou seja, significa que pode ter a 
mesma base de calculo e fato gerador de um tributo já existente. Elas existem para cumprir uma finalidade 
específica. 
4. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 
5. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS: É condicionado a situações, não pode ser constituído a qualquer 
momento. Ex.: Guerra iminente ou declarada. Instituído por LC. Não atende ao pcp da anterioridade. Tem 
destinação específica. Tem que devolver. 
 
a. Contribuições Sociais Gerais => Salário Educação. 
b. Contribuições de Seguridade Social – Contribuições Sistema “S” 
c. CIDE => Contribuição para Intervenção do Domínio Econômico 
d. Contribuição Sindical DIFERENTE Contribuição Confederativa 
 
 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: Autorização Constitucional para que os entes federativos (U-E-DF e M), 
facultativamente, possam instituir tributos. 
o COMPETÊNCIA NÃO PRESCREVE, NÃO SE RENUNCIA, NÃO SE DELEGA (não se transfere) e é 
facultativa. 
Competência Tributária: É a autorização constitucional para que cada ente tributante possa instituir (instituir, 
modificar ou extinguir) seus tributos. A CF não cria tributos ela só AUTORIZA E DISTRIBUI as competências 
tributárias. 
É a lei do ente tributante que vai definir essa capacidade tributária ativa: 
 CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA: Transferência que um ente tributante faz a outro para que arrecade, 
fiscalize e, por vezes, fique com o fruto da arrecadação. 
o CAPACIDADE TRIBUTÁRIA é obrigatória – Se transfere 
Capacidade Tributária Ativa: Autorização legal, dada por lei, para que outro ente federativo possa cobrar, 
fiscalizar e ficar com 100% da arrecadação daqueles tributos. Ex.: Contribuição para entidades parafiscal, 
CMO, CRM, OAB, CREA (eles não tem competência para criar lei). A União Federal cria através de uma lei 
federal e transfere a capacidade tributária ativa para as entidades. 
 
Todo tributo para ser instituído somente pode ser instituído por lei; 
Em relação a alguns tributos, geralmente os tributos de natureza extrafiscais (tributos estratégico), podem ser 
aumentados, reduzidos ou modificados ou restabelecidos por decreto, portarias, legislação tributária. 
NATUREZA DOS TRIBUTOS: 
FISCAL: Ele tem por objeto arrecadar apenas. 
EXTRAFISCAL OU ESTRATÉGICOS (em regra de competência da União): Também vai arrecadar, mas sua 
função principal é de regular mercado. São exceções ao princípio da anterioridade. 
PARAFISCAL: Ele não tem função de arrecadar e sim custear atividades profissionais. Ex.: Contribuição para 
OAB, CRM, CRO. 
Imunidade: matéria tipicamente constitucional. Sempre que a CF dispensar, na verdade está dizendo que será 
imune. A CF só trata de imunidade. É cláusula pétrea. 
7 
 
Isenção: Lei do ente tributante, lei que define regras é que define isenção. A isenção pode ser concedida e 
pode ser retirada. Você não tem direito adquirido à isenção. E sequer se respeita o pcp da anterioridade. 
 
COMPETÊNCIAS ORIGINÁRIAS PARA INSTITUIÇÃO DE IMPOSTOS 
 
UNIÃO FEDERAL: 
I Importação 
I Exportação 
I Produtos Industrializados 
I Operações Financeiras 
I Territorial Rural 
I Renda e Proventos de qualquer natureza 
I Grandes Fortunas: Quem tem 10% do PIB brasileiro. Mesmo que matar a galinha dos ovos de outo dos 
políticos. 
I Residual 
I Extraordinário de Guerra: Posso utilizar o recurso em qq área, instituído por LO, não preciso devolver, NÃO 
atende ao pcp da anterioridade. 
Art. 153:CF 
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar 
as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. Ou seja: 
 I. Importação, I. Exportação, IPI e IOF – PODEM TER SUAS ALÍQUOTAS MAJORADAS, 
REDUZIDAS OU RESTABELECIDAS POR OUTRO TIPO DE NORMA QUE NÃO SEJA LEI, 
mas DECRETO por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
LINHA DO TEMPO DO TRIBUTO 
 
LINHA DO TEMPO: 
 
 => TUDÃO POR 
DECRETO! 
8 
 
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA => FATO GERADOR (IMPONÍVEL)  OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA => 
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO). 
Hipótese De 
Incidência 
Fato Gerador 
(Imponível) 
Obrigação 
Tributária 
Constituição do crédito 
tributário (lançamento 
tributário). 
PREVISTO NA LEI 
VAI DESCREVER UMA 
SITUAÇÃO NO MUNDO 
HIPOTÉTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CADA ESTADO E DF: Para poder instituir só se for através de lei, não pode pegar emprestado lei de outro 
Estado. 
ICMS 
IPVA 
ITCMD 
 ICMS Combustíveis e CIDE combustíveis (Acordos interestaduais-Convênios ou por 
DECRETO, se for MAJORADA TEM QUE SER POR LEI). PODEM TER SUAS ALÍQUOTAS 
APENAS REDUZIDAS OU RESTABELECIDAS POR OUTRO TIPO DE NORMA QUE NÃO 
SEJA LEI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Sujeito Passivo 
2. Alíquota do Tributo 
3. Base de Cálculo: Valor que se incide a alíquota. 
4. Fato Gerador 
Alíquotas REDUZIDAS 
ou RESTABELECIDAS 
através de 
. 
Alíquotas REDUZIDAS 
ou RESTABELECIDAS 
através de 
. 
9 
 
CADA MUNICÍPIO E DF 
IPTU 
ISSqn 
ITBI inter vivos 
 
Art. 154, 155, 153 e 156 CF. 
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: Os II, IE...Os entes tem definidos na CF quais impostos que eles podem 
instituir. 
COMPETÊNCIA COMUM: DF => IMPOSTOS. 
COMPETÊNCIA ESPECIAL: Empréstimos Compulsórios (União) 
COMPETÊNCIA RESIDUAL: Competência para criar novos impostos ou contribuições residuais. Tributos 
Novos além dos que já foram definidos na CF. Só quem tem é a União (União). 
COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA: IEG (União) 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 12 de agosto de 2016. klebergouveia@hotmail.com 
 
 
Tributo é... 
 Prestação Pecuniária; 
 Compulsório; 
 Não é multa; 
 Sempre será instituído por lei; 
 Cobrado mediante atividade administrativa. 
 
LINHA DO TEMPO: 
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA (lei) (Fato gerador in abstrato) Previsão legal de que caso eu pratique 
determinada ação, haverá uma subsunção tributária=> FATO GERADOR (IMPONÍVEL) Fato em concreto 
 Gera uma OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (Nasce no momento em que eu pratico um fato gerador) => 
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (o Estado constituirá o crédito através do LANÇAMENTO 
TRIBUTÁRIO). 
CF não cria tributos, só institui competências. Ela diz que caberá à União instituir através de Lei imposto sobre 
operações financeiras, etc. 
Subsunção Tributária: O momento em que eu contribuinte realizei uma ação (um fato gerador) prevista em lei. 
Isso é HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA10 
 
Sempre que falo em ISENÇÃO: Ele pratica o fato gerador, ele tem a obrigação tributária, mas não paga porque 
está isento, porque a lei disse isso. 
IMUNIDADE: se ele for imune, ele sequer pratica o fato gerador, ele nunca pagará o tributo enquanto ele 
atender os requisitos de imunidade. Se eu sou imune, eu não pratico fato gerador. 
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
 IMPOSTOS 
 TAXAS 
 CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 
 EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS 
 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
 
 COMPETÊNCIA: Matéria Constitucional (Instituição de Tributos). Indelegável -> Imprescritível -> 
Facultativo. Essa capacidade é facultativa. Se ele não instituir presume-se renúncia de receitas. 
Caberá você União criar tais impostos, Estados tais impostos. 
 
 CAPACIDADE TRIBUTÁRIA: Lei do ente tributante (arrecadação, fiscalização de tributos). 
 
Custas processuais são taxas judiciárias. 
 
Espécies tributárias: 
 
Tributo não vinculado (ou desvinculado) a qualquer atividade estatal prestada ou 
disponibilizada ao sujeito passivo na relação jurídico tributária (contribuinte – Substituto Tributário – 
Responsável tributário). Você paga o imposto tão somente porque tem alguma questão que envolve seu 
patrimônio por exemplo. Você paga IPTU simplesmente porque você é proprietário de um imóvel. Está 
desvinculado a qualquer tipo de serviço prestado pelo Estado. 
 
Tributo unilateral: Decorre de uma situação do contribuinte, riqueza ou prestação de serviço realizada pelo 
contribuinte. 
 
 
Possui caráter contributivo 
SINÔNIMOS de IMPOSTO: Tributos sem causa, unilateral ou não contra prestacionais. 
VEÍCULO NORMATIVO: Lei ordinária  Medida Provisória ou LC. A regra para instituição de impostos é LO. 
Exceção à regra, I residual e I sobre grandes fortunas que está na reserva da LC. 
 
11 
 
Tarifa não é tributo 
Taxa é tributo 
 
Quando se falar em tributo, este deverá ser criado por LO, e onde cabe LO, cabe MP. 
 
PRINCÍPIO DA RESERVA DE LEI COMPLEMENTAR (Definido no texto constitucional) 
 
1. ESTABELECER REGRA GERAL EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA: Sempre que for necessária estabelecer 
uma regra geral em matéria tributária, será feita por LC. 
a. Regular limitações constitucionais ao poder de tributar do Estado. 
 
2. INSTITUIÇÃO DOS IMPOSTOS: I.R. e I.G.F. 
a. Imposto sobre grandes fortunas 
b. Impostos Residuais 
 
3. REGRA GERAL DE ICMS: Sempre que houver Conflito de competências entre Estados: Este conflito será 
dirimido por LC. Isso acontece geralmente com ICMS. 
 
4. NOVAS FONTES DE CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
5. INSTITUIÇÃO DE EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS: É uma espécie de tributo de competência da União. 
Esse empréstimo tem que devolver. São para casos de: 
 
a. Guerra Declarada ou iminente 
b. Calamidade 
c. Necessidade Urgente de Investimento de caráter nacional. Ex.: Em 92 com Sarney institui esse 
tributo sobre combustível e carros novos, porque o Brasil estava precisando urgente de 
investimento, o Brasil estava quebrado, inflação de 100% ao mês. Art. 15, CF. 
 
 
COMPETÊNCIA RESIDUAL: IMPOSTOS RESIDUAIS 
 
1) Instituição somente pela União; 
 
2) Competência não se delega, o que se delega é a capacidade tributária ativa, arrecadar e fiscalizar o tributo. 
 
3) Por meio de lei complementar, porque está na CF; 
 
4) Não cumulativos; porque eu não posso criar um imposto igual a outro já existente. 
 
5) Não podem bitributar (é vedado que tenham a mesma base de cálculo ou fato gerador de impostos já 
existentes diferente das CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS). 
12 
 
 
 
SUJEITOS DA RELAÇÃO PASSIVA: 
 Substituto OU Responsável tributário: Responsável tributário é aquele que está definido em lei 
como responsável pelo pagamento. Ex.: Empregador que desconta o valor do contracheque do 
empregado para pagamento do I.R., porque o empregador é o responsável pela lei de efetuar o 
pagamento. Logo o contribuinte será o empregado e o empregador será o responsável tributário. 
 
 Contribuinte: Aquele que efetivamente gerou o fato gerador. No exemplo anterior, será o 
empregado. 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 19 de agosto de 2016. klebergouveia@hotmail.com 
 
Imposto é... 
 Prestação Pecuniária; 
 Compulsório; 
 Instituto por lei; 
 Não é multa; 
 Cobrado mediante atividade administrativa (atividade essa que é plenamente vinculada). 
 
LINHA DO TEMPO: 
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA (lei) (Fato gerador in abstrato) Previsão legal de que caso eu pratique tal 
ação haverá uma subsunção tributária=> FATO GERADOR (IMPONÍVEL) Fato em concreto. Quando 
você realiza algo que se adapta naquilo previsto em lei, ocorrerá a SUBSUNÇÃO TRIBUTÁRIA que é a 
hipótese de incidência que estabelece uma situação em abstrato, ex.: todo proprietário de imóvel 
urbano em BSB será obrigado a pagar IPTU. Verifiquei isso, então ocorreu a subsunção tributária 
Gerou uma OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (Nasce no momento em que eu pratico um fato gerador) => 
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (o Estado constituirá o crédito através do LANÇAMENTO 
TRIBUTÁRIO). 
 
Decadência: O contribuinte pratica o fato que gerou uma obrigação tributária. Mas o Estado esquece de 
mandar a constituição do crédito tributário. OU SEJA, PÁRA NA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. 
 
Prescrição: O Estado manda, o contribuinte não paga, e o Estado não cobra, prescreve. AQUI PÁRA NA 
COBRANÇA QUE NÃO É FEITA PELO ESTADO, APÓS ELE MANDAR A CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO 
PARA O CONTRIBUINTE. 
 
13 
 
 Tributos Vinculados à atividade estatal prestada ou disponibilizada ao contribuinte – DIVISÍVEL. 
O Estado presta um serviço e eu remunero. 
 Natureza Contra-prestacional; 
 SINONIMOS: Bilateral, contra-prestacional, causal, retributivo, remuneratórios e sinalagmáticos 
(deveres e obrigações). 
- Para ser exigida, precisa ser um serviço. O FATO GERADOR da TAXA poderá ser de 2 formas: 
 
a) do exercício regular do poder de polícia: Poder de Polícia Administrativo, Poder de 
Fiscalização do Estado. Ex.: Taxa de Serviço de Polícia ou Taxa de Serviço ou utilização. Taxa 
de alvará de construção, eu pago para que o Estado desempenhe seu poder de polícia. Eu pago 
para o Estado fiscalizar. Ex.: Taxa de alvará funcionamento, para que o Estado fiscalize e me 
emita o documento. TAXA DE POLÍCIA (TAXA DE FISCALIZAÇÃO) diferente de POLÍCIA 
JUDICIÁRIA (que é a manutenção da ordem pública). Taxa de Fiscalização de Anúncios, Taxa 
de Controle e fiscalização ambiental. 
 
b) ou da utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível: Prestado ou 
disponibilizado pelo Estado: Ainda que eu não utilize aquele serviço, eu terei que pagar. Cobrado 
em razão da prestação estatal de serviço público e divisível. 
 
 
 
 Exação (obrigação) bilateral: O Estado presta o serviço e eu remunero – é sinalagmático – 
contraprestacional. 
 Veículo Normativo – Lei ordinária ou Medida Provisória (art. 145, II, CF c-c 77 CTN). 
 
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE DAS TAXAS: Ou seja, é definida a existência de apenas 2 tipos de 
taxas 
 REQUISITOS CUMULATIVOS: Especificidade e divisibilidade; 
Obs.: Oferecimento de utilidades e comodidades ensejadoras de benefícios particulares a cada 
usuário. 
 SERVIÇO PÚBLICO uti singuli prestado diretamente pelo Estado, ou por meio de entidade da 
Administração Indireta remunera-se por taxa. 
 
TAXA: 
 É espécie de tributo; 
 Prestação pecuniária compulsória porque é um serviço efetivo ou potencial; 
 Decorre de Lei; 
 Obedece aos princípios de Direito Tributário. Porque é espécie tributária. Estudamos na CF; 
 Serviço de Utilização Potencial; 
 Cobrança não proporcional ao uso; Serviço público específico e divisível prestado pelo Estado. Taxa de iluminação pública 149, a, 
CF, é uma contribuição; 
 Receita do Estado, mas derivada (que é aquela que deriva do patrimônio alheio, no caso é o do 
contribuinte). 
14 
 
PREÇOS PÚBLICOS CONTROLADOS OU TARIFAS 
 Não é tributo; 
 Prestação pecuniária facultativa porque você paga se você utilizar efetivamente o serviço. Ex.: Pagar pedágio. Água e 
luz, pago de acordo com minha utilização; 
 Decorre de Contrato Administrativo de concessão ou permissão; 
 Obedece aos princípios do Direito Administrativo; 
 Só existe tarifa cobrada em face de serviços de utilização efetiva; 
 Cobrança proporcional ao uso; 
 Receita originária. É eu pagar o Estado por aquele serviço. A receita se origina de um serviço prestado pelo Estado; 
 Empresas de Capital privado prestando serviço público; 
 Pode ser cobrado tanto por empresas de capital privado ou por empresas públicas; 
 Receita do Estado, mas originária. 
 
Tarifa de água e tarifa de luz, EPs que prestam serviços públicos divisíveis e específicos. A cobrança é 
proporcional ao uso. Tarifa é instituída por lei, decreto, portaria, etc. Quem controla o valor da tarifa é o 
concedente. O Estado concede a possibilidade de um particular prestar um serviço público. 
Taxa só pode ser instituída por lei. 
 Estou tratando de obras públicas e não serviço; 
 Só paga aquele que tiver seu imóvel valorizado; 
 Só pode ser cobrado depois que a obra for finalizada e só se houver efetiva valorização do 
imóvel; 
 A competência para cobrar é daquele que realizar a obra. Se for obra Federal, a competência 
será da U. Federal. Se for realizada pelo Estado, DF ou municípios é a mesma coisa; 
 Competência (autorização constitucional para que cada ente federativo possa constituir os seus 
tributos) não se delega, é facultativa e imprescritível. Ainda que o DF nunca institua, não significa 
que daqui a 20 anos não possa constituir, mas terá que através de lei; 
 Base de cálculo será o valor do meu imóvel antes da obra e o valor depois da obra; 
 E o percentual será adotado pela lei anterior que criar aquele tributo; 
 Tributo democrático e participativo; 
 Adota-se o princípio da anterioridade ou da não surpresa. Ainda que eu tenha que pagar, eu 
tenho que me programar. 
 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 29 de julho de 2016. klebergouveia@hotmail.com 
 
 
LINHA DO TEMPO: 
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA (lei) (Fato gerador in abstrato) Previsão legal de que caso eu pratico tal ação 
haverá uma subsunção tributária=> FATO GERADOR (IMPONÍVEL) Fato em concreto. Quando você 
realiza algo que se adapta naquilo previsto em lei, ocorre a SUBSUNÇÃO TRIBUTÁRIA é a hipótese de 
15 
 
incidência que estabelece uma situação em abstrato, ex.: todo proprietário de imóvel urbano em BSB 
será obrigado a pagar IPTU. Verifiquei isso, então ocorreu a subsunção tributária Gera uma 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (Principal – DAR) – (Acessória – FAZER) (Não FAZER – TOLERAR) (Nasce no 
momento em que eu pratico um fato gerador) => CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (o Estado 
constituirá o crédito através do LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO – por ofício, declaração misto, 
homologação) => PAGAMENTO (Se SIM – Extinção) (Se NÃO – Dívida Ativa). 
Decadência: O Estado não realiza a constituição do crédito 
Prescrição: O Estado realiza o crédito, eu não pago, e o Estado não cobra. 
Elementos do Tributo – A lei que instituir o tributo terá que efetivamente trazer: 
 Sujeito Passivo 
 Base de cálculo 
 Alíquota 
 Fato Gerador 
 
TRIBUTO é toda prestação pecuniária; compulsória; instituída por lei; não é multa; cobrado por atividade 
administrativa. 
 
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
 
IMPOSTOS – NÃO VINCULADOS 
TAXAS – VINCULADOS: 
1. TAXA DE POLÍCIA 
2. TAXA DE SERVIÇO 
 
 
 Competência: União Federal – Estados Membros – Distrito Federal – Municípios. É competência 
é de quem realizar a obra pública. 
 
 Aqui no DF, a única que tivemos foi o asfalto. O Estado fora isso nunca mais instituiu, nem União 
também não. 
 
 Capacidade se delega. O Ente federativo que instituiu o tributo pode delegar a outro ente a 
capacidade de fiscalizar e arrecadar. 
 
 A competência não se delega. 
 
 Fato Gerador: Será a valorização imobiliária decorrente de uma obra pública. BASE DE 
CÁLCULO: Será o “quantum” de valorização experimentada pelo imóvel. 
 
16 
 
 OBRA PÚBLICA  nexo causal (primeira a existência de uma obra PÚBLICA REALIZADA 
PELO estado e essa obra tem que estar prevista em lei e segundo a VALORIZAÇÃO EFETIVA 
IMOBILIÁRIA e tudo dentro de uma ZONA DE INFLUÊNCIA. 
 
 A lei ordinária criará os aspectos específicos 
 
 
LIMITES DE COBRANÇA 
 
Limite individual: Parte-se de cobrança individualizada dos benefícios de valorização. 
Limite Global (ou total): Respeita-se o teto de valor gasto com a obra, sob pena de haver enriquecimento sem 
causa por parte do Estado. 
OBS.: No Brasil, prevalece o sistema misto ou de duplo limite. É UMA MESCLA ENTRE OS DOIS LIMITES 
ACIMA, levou em consideração a valorização imobiliária e o gasto tido na obra. 
 
 
QUEM VAI PAGAR: É o proprietário do bem imóvel que receber os efeitos positivos da valorização imobiliária 
(dentro de uma Zona de influência). 
OBS.: Nunca será o inquilino (apenas por força de contrato, mas valendo apenas para o Direito Civil – Art. 123 
do CTN). É IGUAL TAXA EXTRA DE CONDOMÍNIO. NÃO É O INQUILINO QUE PAGA, MAS O 
PROPRIETÁRIO. 
 
MOMENTO DE PAGAMENTO DO TRIBUTO 
Obra concluída – Observando-se os seguintes requisitos: 
 Publicação Prévia de um edital, revelando a todos os interessados as características da obra 
(orçamento descritivo, zona de influência). 
 
 Tributo Democrático, transparente e participativo. 
PRINCÍPIOS: 
1. Da legalidade: Por lei, todo tributo deve ser instituído por lei. 
2. Anterioridade ou não surpresa: Todo tributo instituído ou majorado, o cidadão terá que ser prepado para 
AQUELA exação (obrigação) tributária. Logo, será exigido no exercício seguinte, guardado no mínimo 90 dias. 
Aplico a quer for mais benéfica ao contribuinte. 
3. Isonomia 
4. Não confisco 
5. Uniformidade geográfica 
6. Capacidade Contributiva 
 
17 
 
 Tributo Federal 
 Competência Exclusiva da União Federal 
 Veículo normativo: Sempre Lei complementar. 
 Motivo: Calamidade pública... 
 Tributo “Restituível”. A ÚLTIMA VEZ QUE FOI COBRADO EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO NO 
BRASIL, foi devolvido em 10 anos. 
 Deve estar VINCULADO à despesa que justifica a sua cobrança. A cobrança permanece até 
acabar as circunstancias que fez com que gerasse o ECOM. 
 
 A) Despesas Extraordinárias em virtude de calamidade Pública ou Guerra Externa e 
Iminente. São circunstancias que a doutrina considera como EMERGENCIAIS. O pcp da 
anterioridade não é observado. Uma vez instituído pode ser imediatamente cobrado. 
EXCEÇÃO AO PCP DA ANTERIORIDADE. 
 
 B) Despesas Extraordinárias em virtude de investimento público de caráter urgente e 
relevante interesse nacional (aplica-se o princípio da anterioridade em sua integralidade). 
Sua natureza é URGENCIAL. 
 
 Ecom deve estar vinculada a sua despesa. 
 
 
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE 
GUERRA – Art. 154, II, CF. 
 
São 2 tributos diferentes 
Esse é imposto 
 
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO de 
GUERRA (Art. 148, I, CF e 15 CTN) 
São 2 tributos diferentes 
Esse é empréstimo 
COMPETÊNCIA União União 
MOTIVO Guerra Externa ou Iminente Guerra Externa ou Iminente 
VEÍCULO NORMATIVO LO – 50% + 1 dos presentes LC – 50% + 1 da totalidade 
ADMITE MEDIDA 
PROVISÓRIA 
SIM NÃO 
DEVE SER RESTITUÍDONÃO SIM 
PODE TRIBUTAR – 
Ele é desvinculado 
SIM. Eu vou usar da forma que eu achar 
conveniente. 
Pode ser qq base de calculo 
ou fato gerador da uniao 
 
NÃO – Tributo vinculado a despesa 
para que gerou 
 
REGIME DE 
ANTERIORIDADE 
NÃO. COBRANÇA IMEDIATA NÃO. COBRANÇA IMEDIATA. 
 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 02 de agosto de 2016. klebergouveia@hotmail.com 
 
 
 
 Tributos Finalísticos qualificados pela destinação 
 Tributo em regra, de competência da União 
 
18 
 
Art. 149, caput – Apresenta 3 TIPOS de CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS: 
 
1. Parafiscais - Profissionais (corporativas – de interesse das categorias profissionais ou 
econômicos); 
a. Anuidades pagas pelos profissionais aos seus autárquicos conselhos de fiscalização 
(CREA-CRM-CRO) 
b. Contribuição Sindical (art. 578 e ss da CLT c-c art. 8º, IV, CF. Contribuição sindical e 
diferente de contribuição confederativa. 
 
 
2. Contribuições Interventivas (ou “de intervenção no domínio econômico-CIDEs): Exclusividade 
Federal, devendo ser criadas como instrumentos de intervenção da economia->CIDE-
Combustíveis – AFRMM -> Adicional de frete e renovação da marinha marcante. 
 
 
3. Contribuições Sociais: Ex. INSS, Cofins, PIS, CRLL. – Também chamamos de parafiscais. A 
BITRIBUTAÇÃO É PERMITIDA NO CASO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. 
 
 
a. Geral: Salário Educação 
b. Sociais da Seguridade Social (Contribuições Social – Previdenciárias). 
EXCEÇÃO: Novas fontes de custeio da seguridade social => LEI 
COMPLEMENTAR. Caberá a União criar contribuições novas, através do 
exercício de sua competência residual. 
 
 
 
CONTRIUBIÇÕES ESPECIAIS: COMPETÊNCIA REGRA UNIÃO FEDERAL 
Mas existem as seguintes Exceções: 
1. COSIP - Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública que é de 
competência dos municípios e do DF. Art. 149-A CF. 
 
 
2. E Regime de previdência própria de 
Estados e Municípios. Contribuição Previdenciária dos servidores públicos não federais (Art. 
149 § 1º CF – Competência dos Estados, Municípios e DF). 
 
 
 Contribuições Sociais submetem-se exclusivamente à anterioridade nonagenal. 
 
 As contribuições são tributos vocacionados para a bitributação, ou seja, inexiste vedação à sua 
cobrança incidindo sobre base de cálculo e/ou fato gerador utilizados para tributos já 
existentes. 
 
19 
 
O Estado busca receitas, logo, ele vai invadir seu patrimônio. Mas ele respeita limitações e todas elas estão na 
CF. Art. 150. Para o STF são direito fundamentais, claúsulas pétreas. 
 
 
 PRINCÍPIOS são preceitos instituídos em favor do contribuinte e contra o fisco. 
o Art. 150 da CF. Trata dos princípios como verdadeiros “garantias fundamentais do 
contribuinte” 
 
 NATUREZA JURÍDICA DÚPLICE: 
o 1º - é uma limitação ao Poder do Estado de tributar – Ponto de vista do fisco e; 
o 2º - É também Garantias fundamentais DO Contribuinte 
 
 CONSEQUÊNCIAS DA NATUREZA DE GARANTIA FUNDAMENTAL E DA LIMITAÇÃO AO 
PODER DE TRIBUTAR: 
o A) Constituem cláusulas Pétreas (art. 150)= Fora deste artigo, STF não considera 
cláusula pétrea (ex. princípios da seletividade e não cumulatividade). QQ outro princípio 
constitucional que aparecer fora do art. 150, não é cláusula pétrea. 
 
o B) Regulação Infraconstitucional – exige lei complementar para regulamentação dos 
Princípio Tributários. A CF estabelece quais são os princípios, e quando houver 
necessidade de regulamentar qualquer um deles, tal regulamentação e ou interpretação 
serão feitas através de LC. 
 
 ROL DOS PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS E TODOS ELES SÃO LIMITADORES AO PODER DE 
TRIBUTAR DO ESTADO 
1ª LEGALIDADE 
2ª ANTERIODADE 
3ª ISONOMIA 
4ª IRRETROATIVIDADE 
5ª SELETIVIDADE 
6ª UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA 
7ª NÃO CUMULATIVIDADE 
8ª SELETIVIDADE 
9ª NON OLET: 
 
IMPOSTO SOBRE: 
1. grandes fortunas 
2. qualquer imposto novo 
20 
 
3. empréstimos compulsórios 
4. Novas fontes de custeio da seguridade social 
serão criados por LEI COMPLEMENTAR. 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 09 de setembro de 2016. 
klebergouveia@hotmail.com 
 
 
 
 IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS: São direitos fundamentais 
 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS: São direitos fundamentais 
Os demais são limitadores, mas não são considerados cláusulas pétreas. 
Competência do DF e Estados: Originária para criar ICMS, IPVA e ITCMD 
Competência Município: IPTU, ITBI e ISSqn 
 
 
 
 A instituição ou criação, majoração, redução ou extinção do tributo dependem de lei. 
o Regra: Lei ordinária => Medida Provisória 
 
 EXCEÇÕES: Tributos que estão sob reserva de lei complementar: São todos de competência da União Federal 
apenas para criação. Porque em algumas situações, deverão serem criados por lei ordinária e disciplinadas por 
lei complementar. O que define a natureza do tributo: O fato gerador. ICMS e ISSqn são instituídos por LO 
estadual ou distrital, mas alguns temas serão disciplinados por LC federal, COMO OS QUE SEGUEM: 
 
 
i. Empréstimos Compulsórios (Art. 148, CF) 
 
ii. Imposto Sobre grandes fortunas – competência só da União (Art. 153, VII) 
 
iii. Impostos Residuais (qualquer imposto novo) – competência da só União => Art. 153, I. se por exemplo 
a cpfm voltar como contribuição será com LO. Se voltar como imposto será por LC. 
 
iv. Novas fontes de custeio da seguridade social => Art. 195, § 4º , CF. 
 
 
21 
 
 CF só distribui competências, mas ela não cria tributos. 
 Quando eu não crio um tributo, EU ESTAREI RENUNCIANDO RECEITAS 
PPA: Plano de média duração, vai estabelecer planos de governo. 
LDO: Vai estabelecer metas e prioridades. Porque o ente federativo não está exercendo sua capacidade de 
instituir tributos. 
 
EXISTEM ALGUNS TRIBUTOS QUE SÃO EXCEÇÃO À REGRA DO PRINCIPIO DA LEGALIDADE: Todos 
os que seguem, serão CRIADOS POR LO. Mas terão suas ALÍQUOTAS MAJORADAS, REDUZIDAS OU 
RESTABELECIDAS através de DECRETOS. 
 Imposto de Importação 
 Imposto de Exportação 
 IOF 
 IPI 
 CIDE combustíveis e 
 ICMS combustíveis. 
 
OBS.: ICMS E ISSqn => Criação por lei Ordinária, porém, disciplinado por lei complementar da União – Art. 
155, § 2º, VII, CF). 
 
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: 
 
ALÍQUOTAS PODEM SER MODIFICADAS POR ATO DO PODER EXECUTIVO. 
 
1. I. Importação, I. Exportação, IPI e IOF – PODEM TER SUAS ALÍQUOTAS MAJORADAS, 
REDUZIDAS OU RESTABELECIDAS POR OUTRO TIPO DE NORMA QUE NÃO SEJA LEI, 
mas DECRETO por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. ICMS Combustíveis. CONVÊNIO ou ACORDO interestadual => Apenas para REDUÇÃO e 
RESTABELECIMENTO DE ALÍQUOTAS: ICMS geral não tem essa regra, somente o ICMS 
combustível. Mesma disciplina se utiliza no CIDE Combustíveis. SE FOR PARA AUMENTAR 
TEM QUE SER POR LO. 
 
 
 => TUDÃO POR 
DECRETO! 
22 
 
3. CIDE Combustíveis: DECRETO: Tem que ser por Decreto do Presidente da República => 
Apenas para REDUÇÃO e RESTABELECIMENTO. Espécie de contribuição social interventiva. 
 
 
 Só quem pode constituir contribuições especiais é a União Federal. Exceto COSIP pode ser 
instituído pelos municípios e pelo DF e contribuição para custear sistema de previdência própria. 
 
 
 
 Estabelece intervalo mínimo entre a publicação da lei que cria ou majora o tributo e a data de 
sua efetiva exigência. 
Obs.: Só se aplica para instituição e aumento de tributo, ou seja, leis que reduzem ou extinguem tributos, tem 
aplicação imediata. 
 EC 42-2003 => 
 
a) Anterioridade Anual = Exercício financeiro; 
b) Anterioridade nonagesinal(Art. 195, § 6º, CF) 
ATENÇÃO: Aplicar-se-á a Regra mais benéfica ao contribuinte. 
 
Taxa: É um serviço público e divisível prestado pelo Estado 
O que define o tributo é o FATO GERADOR. 
 
Todo tributo que for instituído ou majorado só pode ser exigido no exercício seguinte. 
 
MAS Existem tributos que são EXCEÇÃO À REGRA DA ANTERIODADE: 
 
1º COBRANÇA IMEDIATA: São impostos que podem ser instituídos hoje e cobrados no dia seguinte. 
Não atendem nem a regra da anterioridade anual e nem a noventena. NÃO ATENDE A NENHUM TIPO DE 
ANTERIODADE: 
 I.I. 
 I.E. 
 IOF 
 IEG - Imposto extraordinário de guerra e 
 ECOm - Empréstimos compulsórios = SÓ AQUELE PARA GUERRA E CALAMIDADE. 
23 
 
2º SÓ OBEDECEM AO PRINCÍPIO DA NOVENTENA – 90: 
 IPI 
 CIDE Combustível e 
 ICMS Combustíveis. 
3º SÓ OBEDECE A REGRA DA ANTERIORIDADE ANUAL – 1 ano: 
 I.R.: 
 Alterações na base de cálculo do IPVA, e 
 Alterações na base de cálculo do IPTU. 
 
Agora se EU REDUZO OU EXTINGO O TRIBUTO, SERÁ APLICÁVEL IMEDIATAMENTE, É A REGRA MAIS 
BENÉFICA AO CONTRIBUINTE. 
 
PCP DA ANTERIORIDADE: 
1. Exercício financeiro: Aplica-se no exercício seguinte; 
 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 16 de setembro de 2016. 
klebergouveia@hotmail.com 
 
 
REVISÃO P1 
 
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO 
O Estado desempenhando atividade com o intuito de arrecadar recursos. Conjunto de ações realizadas 
pelo Estado com objetivo de custear a “máquina” Pública e realizar a coisa pública (Dispêndios). 
Fontes do Direito Tributário: Constituição Federal => Legislação Tributária (Leis – Direitos – Portarias – 
Resoluções – Acordos Intermunicipais – Acordos Interestaduais). Tributo só pode ser instituído por lei. 
Conceito de Tributo: É prestação pecuniária compulsória, que não constitua sanção por ato ilícito, 
instituída por lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, é nesse momento 
em que o Estado institui o seu crédito tributário através de um negócio chamado LANÇAMENTO. 
24 
 
Exceção ao princípio da legalidade é que alguns tributos podem ter suas alíquotas majoradas, reduzidas 
e restabelecidas por decreto, por acordo interestadual, etc. Mas a regra é que todo tributos seja instituído 
por Lei. 
 
Multa é penalidade, é sanção por ato ilícito, logo não pode ser tributo. 
Espécies Tributárias: Impostos, Taxas, Contribuições de Melhorias, empréstimos compulsórios e 
contribuições especiais. 
LC Só para instituição => IGF, IR, Novas fontes de custeio para a seguridade social (ESSA É UMA 
ESPÉCIE DE CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS) e Empréstimos Compulsórios. 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: Cada ente possa instituir seus tributos. Indelegável ou Intransferível, 
Imprescritível e facultativa (CF). Sob a ótica do direito tributário é facultativa, mas obrigatória para LRF a 
competência deverá ser exercida, sob pena de o gestor responder pela LRF, porque senão você estará 
renunciando receitas. NÃO SE TRANSFERE, IMPRESCRITÍVEL, INDELEGÁVEL E FACULTATIVA SOB 
A ÓTICA DO TRIBUTÁRIO. Porque se eu jogar para a LRF, ela diz que a competência deverá ser 
exercida sob pena do gestor responder pela LRF, porque se eu tenho competência para instituir um 
tributo e eu não o instituo, logo, estarei renunciando receita tributária, e se eu renuncio receita tributária, 
eu terei que justificar, porque na LRF diz que se eu tenho competência, eu terei que exercer. 
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA: Autorização legal para que o ente federativo arrecade, fiscalize e 
por vezes, fique com o objeto da arrecadação de outro ente tributante. Ex.: ITR que é de competência 
originária da União, porque a União, criou o imposto através de LO e transferiu a capacidade tributária 
para o município de onde está localizado aquela gleba rural, fazer a sua arrecadação, fiscalização e ficar 
com 100% da arrecadação daquele tributo. 
 
ELEMENTOS DO TRIBUTO: Sujeito passivo, fato gerador, base de cálculo, alíquota, algumas 
autoridades também trazem a “penalidade” como elemento dos tributos, mas é minoria. 
ÚNICOS IMPOSTOS CRIADOS POR LC: 
1. Imposto sobre grandes fortunas; 
2. Impostos Novos ou Residuais; 
 
 
Sujeito Passivo: Contribuinte, Substituo e responsável tributário: Sendo que o substituto tributário e o 
responsável tributário serão definidos por lei 
Fato gerador seria a situação descrita em lei, sob essa adequação você vai definir o que se chama por 
SUBSUNÇÃO TRIBUTÁRIA, NASCEU OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA, O ESTADO REALIZA O 
LANÇAMENTO, CONSTITUI O SEU CRÉDITO. 
Então fato gerador é a ação realizada pelo contribuinte e que vai sujeita-lo à uma obrigação tributária. 
LOGO A OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA NASCE COM O FATO GERADOR. 
O QUE DEFINE A NATUREZA JURÍDICA DO TRIBUTO É O FATO GERADOR. O NOME DO TRIBUTO 
POUCO IMPORTA. Eu posso pegar uma CPMF, que é uma contribuição que acabou, e quer voltar e 
quando voltar, voltar na modalidade de imposto, basta que tenha as características do imposto, ou seja, 
25 
 
o fato gerador definido nos impostos. Fato gerador não vinculado a nenhum serviço ou prestação pelo 
Estado. 
A CF definiu esses nomes, porém a União no exercício de sua competência residual, pode criar um 
imposto, mas que não leve o nome de imposto, mas que tenha o mesmo fato gerador de imposto. 
 
FUNÇÃO DOS TRIBUTOS: 
FISCAL: Arrecadatória 
EXTRAFISCAL: Controlar Mercado (Economia). I.Exportação, I.Importação, IOF, IPI, são impostos 
extrafiscais em que a União não quer necessariamente arrecadar, mas a função primordial é a de regular 
mercado. 
PARAFISCAL: Financiar atividades profissionais. 
 
IMPOSTO: Não vinculado ou desvinculado. Competência da União em instituir impostos. 
 REGRA: LO (MP) 
RESERVA DE LC 2 impostos: Imposto sobre grandes fortunas e impostos residuais; 
 
UNIÃO tem competência: 
– Competência originária 
- Extraordinária (IEG e Empréstimos Compulsórios-Guerra, Calamidade e Investimento 
Urgente) e 
- Residual de instituir impostos novos ou contribuições novas (Só a União tem essa 
competência) 
I. Importação 
I. Exportação 
I. OF 
I. TR 
I. PI 
I. RENDA 
I. GRANDES FORTUNAS 
I. EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA 
I. RESIDUAIS e também: 
 
II. Contribuições de melhoria 
III. Taxas 
IV. Empréstimos compulsórios (SÓ A UNIÃO TEM COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR 
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO (Seja Calamidade ou Investimento Urgente). 
V. Imposto extraordinário de Guerra (SOMENTE GUERRA EXTERNA OU SUA IMINÊNCIA-
Não pode Guerra interna/secessão/Civil) 
VI. Competência Residual de instituir impostos novos e também contribuições novas 
 
26 
 
ESTADO E DF – competência somente originária: 
IPVA 
ICMS 
ITCMD 
 
MUNICÍPIOS E DF – Competência somente originária: 
IPTU – O que define se o imposto é urbano ou rural, serão os melhoramentos. Urbano tem que ter pelo 
menos 3 melhoramentos, asfalto, meio fio, escola, posto de saúde, saneamento básico. E o que define o 
IPTU não é só o proprietário, mas aquele que tem a posse e dominus, ou seja, ele tem domínio com a 
vontade de ser proprietário, isso define o IPTU. 
ISSqn 
ITBI 
 
TAXAS: 
Tributo vinculado ao exercício do poder de polícia ou serviços específicos e divisíveis prestados ou 
potencialmente disponibilizados pelo Estado. 
TAXAS E TARIFAS: 
1. Taxa é tributo, tarifa não é tributo. 
2. Taxa obedece aos pcs do direito tributário, Tarifa obedece aos pcp do direito administrativo. 
3. Taxa decorre de lei, Tributo decorre de Contrato Administrativo. 
 
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: É COMPETENCIA de qualquer ente federativo que realizar uma 
obra pública. Tem que existir lei, ou seja, LO, uma obra pública realizada e finalizada e maisa 
valorização imobiliária do imóvel do contribuinte. 
 
E se ele quiser colocar qualquer outro nome, pode, porque o que vai definir a natureza do tributo será o 
fato gerador, obra pública, realizada pelo ente federativo, realizada e finalizada e valorização do imóvel 
do contribuinte. 
Os únicos tributos instituídos por LC são: 
1. Imposto Sobre Grandes Fortunas: IGF 
2. Impostos Residuais 
3. Empréstimos Compulsórios 
4. Novas Fontes de Custeio da Seguridade Social 
 
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS: Está sob Reserva de LC FEDERAL. 
27 
 
 É Exceção ao princípio da legalidade e anterioridade somente: Guerra Externa ou sua Iminência 
OU Calamidade Pública (Pois possuem caráter Emergencial) 
 Enquanto Interesse Urgente ou Relevante interesse nacional que possuem caráter urgente 
obedecem as duas regras, que são ou da noventena ou do exercício financeiro. 
A DIFERENÇA VAI SER NO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE: 
1. Guerra Externa ou sua Iminência OU Calamidade Pública Emergencial: Não obedece a qq regra 
da anterioridade. 
2. Investimento Urgente E Relevante Interesse Nacional (AMBOS POSSUEM CARÁTER 
URGENTE): Vai obedecer as 2 regras, aquela que for mais benéfica ao contribuinte. 
 
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS: Competência Regra União Federal 
Exceções: 
1. Contribuições de iluminação pública que é de competência dos municípios e do DF 
 
2. E Regime de previdência própria de 
Estados e Municípios 
 
TIPOS DE CONTRIBUIÇÕES: 
1. Social 
2. Interventiva 
3. Parafiscais 
 
LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR DO ESTADO. A CF limita o poder de 
tributar do Estado através de princípios e imunidades. 
1. PRINCÍPIOS: 
a. LEGALIDADE 
b. NÃO CONFISCO 
c. IRRETROATIVIDADE 
d. ANTERIORIDADE 
e. UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA 
f. ISONOMIA 
 
 
2. IMUNIDADES: CF 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (Estrita legalidade ou Tipicidade cerrada) e não tem nada a ver com o 
princípio da reserva legal: REGRA => Todo tributo para ser criado, para ser majorado, reduzido ou 
extinto tem que ser por Lei. 
 Exceção: Os tributos que podem ter suas alíquotas majoradas, reduzidas ou restabelecidas por 
outro tipo de norma que não seja lei? 
 
28 
 
b. I. Importação, I. Exportação, IPI e IOF (ATRAVÉS DE DECRETO por exemplo) – PODEM 
TER SUAS ALÍQUOTAS MAJORADAS, REDUZIDAS OU RESTABELECIDAS POR OUTRO 
TIPO DE NORMA QUE NÃO SEJA LEI. 
 
c. ICMS Combustíveis e CIDE combustíveis (Acordos interestaduais ou por DECRETO, se 
for MAJORADA TEM QUE SER POR LEI). PODEM TER SUAS ALÍQUOTAS APENAS 
REDUZIDAS OU RESTABELECIDAS POR OUTRO TIPO DE NORMA QUE NÃO SEJA LEI. 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (Não surpresa OU da eficácia diferida): Todo tributo que é instituído 
ou majorado em um exercício financeiro será exigido somente no exercício seguinte. Exercício financeiro 
coincide com o ano civil no Brasil. Se um tributo foi criado ou majorado em dezembro de 2016, ele 
poderá ser exigido a partir de 90 dias apenas. Eu utilizo a regra que for mais benéfica para o 
contribuinte. 
 REGRAS: 
1. Exercício financeiro anual 
2. Noventena 
i. Uso da Regra mais benéfica para o contribuinte 
 
 EXCEÇÕES: 3 GRUPOS DE EXCEÇÕES 
 
 Aplicação imediata OU Cobrança Imediata: Ou seja, criei, aumentei hoje, 
posso cobra amanhã: 
 
1. I.Importação, I.Exportação, IOF, EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO E 
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA. 
 
2. Respeita Só noventena, DISPENSANDO O PCP DA 
ANTERIORIDADE: IPI, CIDE Combustíveis e ICMS Combustíveis 
 
3. Respeita Só anual: Imposto de Renda e Proventos de Qualquer 
natureza, Alteração da Base de Cálculo do IPTU, e Alteração da 
Base de cálculo do IPVA 
 
 
Essencial: piufud 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 07 de outubro de 2016. 1ª AULA PARA P2 - 
klebergouveia@hotmail.com 
 
 
29 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE/ESTRITA LEGALIDADE OU TIPICIDADE CERRADA: Todo tributo 
para ser instituído tem que ser por lei Ordinário em regra. 
EXCEÇÃO: TRIBUTOS INSTITUÍDOS POR LEI COMPLEMENTAR: 
1. IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS 
2. IMPOSTOS RESIDUAIS 
3. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS 
4. NOVAS FONTES DE CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
EXCEÇÃO QUANTO À MAJORAÇÃO, REDUÇÃO E RESTABELECIMENTO DE ALÍQUOTAS: 
1. I.I. 
2. I.E. 
3. IOF 
4. IPI 
5. CIDE COMBUSTÍVEIS (DECRETO) 
6. ICMS COMBUSTÍVEIS (ACORDO INTERESTADUAL) 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE/DA EFICÁCIA DIFERIDA OU DA NÃO SURPRESA: 
Todo tributo INSTITUÍDO ou MAJORADO tem que ter um prazo para ser cobrado. 
1ª REGRA: Exercício Financeiro 
2ª REGRA: Noventena 
 
São 3 as EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. 
Princípios e Imunidades, sob o ponto de vista do contribuinte são direitos fundamentais. 
Enquanto imunidades e princípios para o fisco são limitações constitucionais ao poder de 
limitar do Estado. 
Imunidade: Prevista na CF e você não paga de forma alguma. 
Isenção: Você temporariamente está desobrigado àquela exação tributária. Pode ser 
concedida e pode ser retirada. 
 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA/IGUALDADE TRIBUTÁRIA – Art. 150, II, a, CF: Tratar os iguais de 
forma igual e os desiguais de forma desigual. Quem ganha mais paga mais e quem ganha 
menos paga menos. Aquele que tem capacidade contributiva maior vai pagar mais e aquele 
que tem capacidade contributiva menor vai pagar menos tributo. 
30 
 
Esse pcp proíbe que seja dado tratamento diferenciado à contribuintes que se encontrem na 
mesma situação ou situação equivalente. 
Tributo é toda prestação pecuniária, compulsória, instituído por lei e que não constitua 
sanção, cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
 
Atividade administrativa significa que, se eu sou dono de um imóvel, 
Sujeito passivo pode ser: 
1. Contribuinte: Essa pessoa realizou efetivamente o FATO GERADOR. 
2. Responsável tributário: É aquele que a lei define como responsável pelo pagamento 
daquela exação tributária. Ex.: Eu contribuinte pratico o fato gerador, e o meu 
empregador desconta o valor do meu contracheque, ele é responsável pelo 
pagamento do meu imposto de renda. A lei define isso. 
3. Substituto Tributário 
 
SUBPRINCÍPIOS: 3 DESDOBRAMENTOS 
1. Um dos desdobramento do princípio da isonomia é a IRRELEVÂNCIA DA CAPACIDADE 
CIVIL PARA FINS TRIBUTÁRIOS: Ainda que seja incapaz, ele pode ser contribuinte, ou 
seja, praticar o fato gerador. Exemplo: você tem um filho de 2 anos de idade, você 
morreu, a sua casa será transferida para seu filho. Para transferi-la tem que ser pago o 
ITCMD, depois ele se torna proprietário urbano, ele será o contribuinte porque ele 
realiza o fato gerador, mas o responsável tributário, será o tutor responsável pelo 
menor. Pouco importa se estou diante de alguém interditado, menor, incapaz ou uma 
pessoa que não possua capacidade civil plena. 
Na linha do tempo o fato gerador, faz nascer a obrigação tributária. Daí espero que o Estado 
constitua meu crédito tributário através do lançamento tributário. 
Civilmente incapazes pagam tributos, desde que realizem o fato gerador. 
2. Princípio do Non olet: Não importa a origem remota do dinheiro do contribuinte e 
nem se a atividade tributária é ilícita ou imoral. 
 STF: Omissão na declaração de rendimentos, de lucros oriundos de atividade criminosa 
(Sonegação fiscal) HC 77.530 
Essa regra da IRRELEVÂNCIA DA CAPACIDADE CIVIL PARA FINS TRIBUTÁRIOS, também serve 
para SOCIEDADE EMPRESÁRIAS. Empresa é a atividade. Qualquer empresa ainda que não 
inscrita na junta comercial, tem responsabilidade tributária. Ex.: Camelô, porque ele faz a 
circular mercadoria, mesmo que não seja legal, ele pode ser obrigado a pagar ICMS. Assim o 
fisco poderá cobrarimposto do Camelô, do Traficante de drogas sobre sua renda, mas não 
ICMS sob circulação de mercadoria deste. Princípio do non olet, o tributo não tem cheiro. O 
fisco não quer saber quem paga, mas quem recebe. Embora a atividade dele seja ilícito, o 
Estado não quer saber o cheiro do dinheiro. 
31 
 
 
3. CAPACIDADE CONTRIBUTIVA: 
a. STF: Todos os tributos (gênero) devem ser graduados conforme a capacidade 
econômica do contribuinte (AgRg no RE 346.197DF). 
 
6. Art. 145, § 1º, CF: Esse artigo fala de impostos (espécie). 
b. Tributar os contribuintes na proporção de suas riquezas. 
c. Alíquotas progressivas são aquelas que aumentam ou diminuem em função, 
como regra, da capacidade econômica do contribuinte. 
 
IMPOSTOS QUE TÊM A ALÍQUOTA PROGRESSIVA: 
7. PROGRESSIVIDADE FISCAL: Tributos são graduados de acordo com a riqueza revelada pelo 
sujeito passivo. Ex. Imposto de Renda (ligado à riqueza ou proventos por parte do 
contribuinte), ele tem alíquotas progressivas de acordo com o ganho, com a renda da pessoa. 
Há graduações do I.R. A progressividade fiscal diz respeito exatamente à capacidade 
contributiva do cidadão. 
 
8. PROGRESSIVIDADE EXTRAFISCAL: Visa objetivo alheio à tributação segundo a capacidade 
econômica. Ex.: ITR – progressivo para desestimular propriedades improdutivas (Art. 153, § 
4º, I, CF). 
Quando se fala em extrafiscalidade, ele não está ligado a ser regulador de mercado 
ou não. ITCMD, IPTU embora seja um imposto fiscal, está ligado à progressividade 
extrafiscal. Pois ele será graduado de acordo com a utilização melhor ou pior da 
propriedade. 
Assim ITR e IPTU ligados à função social da propriedade. 
 
A CF só admitia esses 3 impostos: I.R, IPTU e ITR. 
Daí veio o STF no RE 562045/RS: E acrescentou o ITCMD como imposto ou tributo 
de alíquotas progressivas. 
 
 
ICMS: Poderá ter sua alíquota seletiva, de acordo com a especialidade do produto. Cabendo ao 
Estado que institui o ICMS graduar o ICMS de acordo com o tipo de produto. Produtos que 
fazem parte de cesta básica, de primeira necessidade, terão uma carga tributária menor do 
que aqueles que são supérfluos. 
IPI: Deverá ter sua alíquota seletiva. 
 
32 
 
2º tempo da aula. 
 
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE (Art. 150, III, a, CF): Objetivo de impedir que nossas leis 
tributárias alcancem fatos anteriores à data de sua vigência. MAS NÃO É ABSOLUTO TAL 
PRINCÍPIO. 
O objetivo é impedir que novas leis tributárias alcancem fatos geradores anteriores à data de 
sua vigência. 
IGF: Uma vez que tiver que ser instituído, o será por LC. Mas digamos que ele seja instituído no 
Brasil daqui a 5 anos. E hoje fulano de tal é detentor de uma grande fortuna que será fato 
gerador lá na frente. Mas, eu não posso voltar no tempo para alcançar um fato gerador 
anterior à lei. 
EXCEÇÕES art. 112, CTN 
A) Lei interpretativa: Objetivo de interpretar (explicar) lei anterior. Ex.: Criei uma lei, 
instituindo um tributo, cheguei lá coloquei sujeito passivo, fato gerador, base de 
cálculo e alíquota. Só que um desses elementos ficou meio obscuro. Daí eu preciso de 
uma outra lei para explicar essa primeira. Veja que não incluindo nenhum tipo de 
exação, eu somente estarei explicando/interpretando aquela lei inicial. LOGO ELA 
PODE RETROAGIR PARA PODER EXPLICAR AQUELA LEI EXISTENTE. 
 
B) Lei mais benéfica em matéria de infração: Serve para multas tributárias ou crimes 
tributários. 
 
 
PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO OU DA VEDAÇÃO AO CONFISCO: Nenhum tributo poderá ter 
caráter confiscatório. O STF já estendeu esse princípio às infrações, às multas tributárias. Logo, 
multa também não poderá ter caráter confiscatório. Está ligado à valor de pagamento de 
tributo e não penhora ou sequestro de bens. 
O problema desse princípio é que ele é altamente subjetivo. O que é confiscatório? 
Se por um acaso, uma multa de 200% de ICMS, ainda que chegue para mim a notificação, eu 
posso reduzir isso. Se eu pagar até a data X, eu terei 90% de desconto sobre a multa. Logo o 
que era 200% passa para 20%. Agora se eu não pago e não entro com nenhum pedido de 
inexigibilidade do crédito tributário. Se você quiser compensar é um direito seu, mas se você 
compensar, você perde os benefícios. 
Por isso que quando falamos de causa de suspensão da exigibilidade de crédito tributário, você 
verá que terá algumas causas de suspensão que se por exemplo, você pagar o montante 
integral da dívida, é vantajoso, você não paga multa. Você deposita integralmente porque se 
você perder, eu não pago nenhum tipo de correção ou multa. Agora se eu só recorro e não 
pago o montante integral, se eu perder, eu pago tudo depois. 
33 
 
ESTUDAR AS CAUSAS DE SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA: Diz respeito apenas à tributos instituídos pela 
União, de competência da União Federal: 
1. II 
2. IE 
3. IOF 
4. ITR 
5. IR 
6. IPI 
7. IGF 
8. IR 
9. IEG 
10. TAXAS: De serviços prestados pela União 
11. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 
12. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS: Toda contribuição especial é de competência da União 
Federal 
OS TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO FEDERAL TERÃO O MESMO TRATAMENTO EM 
TODO O TERRITÓRIO NACIONAL. Então o que pago de IPI em BSB, é o mesmo que irei pagar 
em SP, RJ, CE, AM, etc. 
I.R. mesma coisa. E todos os outros 
 
EXCEÇÃO: 
1. Zona Franca de Manaus. Seria um local do País que a União quis desenvolver – Em 
Manaus. Lá eu tenho um tratamento diferenciado de tributos da União Federal. A 
Honda tá lá por exemplo, porque tem incentivo fiscal. 
 
Fim 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 2ª aula para P2 - 21 de outubro de 2016. 
klebergouveia@hotmail.com 
 
 
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS: Representam delimitação negativa da competência tributária. É 
uma competência Constitucional de pagamento do tributo. 
34 
 
NATUREZA JURÍDICA DÚPLICE: 
 1ª – Limitação Constitucional ao Poder de tributar do Estado 
 2ª – Garantia fundamental do contribuinte. Fazem parte do núcleo intangível da CF. 
 
Consequências da natureza que as imunidades tributárias têm de garantias 
fundamentais e limitações constitucionais ao poder de tributar: 
a) Imunidades tributárias constituem cláusulas pétreas, desse modo, as imunidades 
tributárias não podem ser reduzidas ou suprimidas por emenda constitucional, 
fazendo parte do núcleo imodificável da Constituição (ADin 938, Min. Relator 
Sepúlveda Pertence). 
 
b) A regulamentação infraconstitucional das imunidades tributárias exige lei 
complementar; 
 
c) É vedada a edição de medida provisória para regulamentação infraconstitucional 
de imunidade tributaria. Art. 62, CF. Não cabe Medida provisória; 
 
d) Imunidades devem ser inovadas em favor do contribuinte, e não em favor do 
FISCO; 
 
“As imunidades consistem na exclusão da competência da União, Estado, DF e Municípios 
para instituir tributos relativamente a determinados atos, fatos ou pessoas, expressamente 
previstos na CF”. José Eduardo Soares Melo. 
 
São limitações constitucionais ao poder de tributar do estado, evita ou impede o exercício da 
competência tributária, pois ainda que eu queira exercer tal competência, eu não posso 
fazer, tendo em vista a proteção da CF. 
Embora na CF, por vezes, apareça o termo “ISENTAS”, trata-se de verdadeira imunidade, 
porque o Status Constitucional prevalece sobre a nomenclatura utilizada; 
 
H.I => Fato Gerador => Obrigação Tributária => Constituição do crédito tributário => Inscrição 
na Dívida Ativa => Certidão da Dívida Ativa => Execução Fiscal. 
 
Não acontece a H.I. quando falamos em Imunidade Tributária, assim, seque o agenterealiza 
o F.G. 
 
35 
 
1. Para se ter uma instituição sem FINS LUCRRATIVOS: Eu não posso ter divisão dos lucros. O 
LUCRO OBTIDO TEM QUE APLICADO NA PRÓPRIA INSTITUIÇÃO OU EM PESQUISA. 
2. Tenho que ter uma contabilidade específica e auditada, sujeita a auditorias. 
3. Não se admite a Evasão Fiscal. O Lucro não pode ser investido fora do País, e tem claro 
que fazer parte do grupo. 
 
Do momento em que eu não queira mais a imunidade, eu a perco daquele momento em 
diante. 
AS IMUNIDADES SÃO CONDICIONADAS. E A LEI QUE ESTABELECE ESSAS CONDICIONALIDADES 
SERÁ LEI COMPLEMENTAR. 
Constituição do crédito tributário: 
 - Cobrança Administrativa 
 - Cobrança Judicial 
 
IMUNIDADE ISENÇÃO 
Na CF Na Lei Infraconstitucional 
Limita a Competência Tributária (que 
acontece antes do fato gerador) 
Dispensa o pagamento (Acontece depois do 
Fato Gerador, seria entre aspas um favor 
tributário). Ex.: IPVA 
Interpretação Ampliativa Interpretação Literal, mais restritiva (Art. III, 
II, do CTN) 
Em regra, alcança só Impostos. Exceção: 
Entidades assistenciais sem fins lucrativos 
que tem imunidade dúplice, elas tem 
imunidades de impostos + de contribuição 
social. Art. 195, § 7º, CF. 
Receitas decorrentes de exportação 
Contribuição social e CIDE 
Alcança todos os tributos 
Exclui a competência Tributária: Eu não posso 
exercer a competência tendo em vista a 
imunidade existente em relação a certo 
instituto. 
É decorrência do próprio exercício da 
competência Tributária. 
Irrevogável e Perene. Cláusula Pétrea. Revogável e tende à temporalidade. 
 
4. ISENÇÃO GERAL BASTA: A LEI CONCESSIVA 
5. ISENÇÃO ESPECÍFICA, TENHO QUE TER: LEI + DESPACHO DA AUTORIDADE 
ADMINISTRATIVA COMPETENTE. 
36 
 
A isenção acontece exatamente depois da OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. Daí o Estado não irá 
CONSTITUIR O CRÉDITO. Eu tenho a obrigação tributária, mas a lei impede exatamente que o 
Estado constitua o seu crédito tributário. 
IMUNIDADES GENÉRICAS (TODOS OS IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DE QQ UM DOS ENTES) 
Art. 150, VI, CF. Essa imunidade 
A) IMUNIDADE RECÍPROCA (Elemento teleológico: preservação do equilíbrio e harmonia 
do modelo federativo) => Impede as entidades federativas de cobrarem impostos 
reciprocamente. Entes Federativos não podem cobrar impostos entre si, U, E, DF e 
Mun. Serve para ratificar o pacto federativo, ou seja, os estados membros têm 
autonomia judiciária, administrativa, legislativa. 
 
Extensão da Imunidade às autarquias e fundações públicas => Devem ser consideradas 
beneficiadas pela imunidade todas as espécies do gênero autárquico => autarquias 
comuns; fundações públicas; agências reguladoras; agências executivas; conselhos de 
classe (Exceto caixa de assistência da OAB); associação públicas. Eles carregam essa 
imunidade por extensao, desde que essa imunidade se aplique à função exercida por cada 
entidade. 
 
Se o serviço for exclusivo: Tem imunidade 
Se o serviço for concorrencial: Não tem imunidade 
OBS.: A imunidade de Impostos das Entidades Públicas da Administração indireta está 
condicionada à sua atividade finalística ou essencial. 
Fundações e Autarquias por exemplo: 
6. Havendo exploração da atividade econômica, ou contraprestacional, ou pagamento de 
preços ou tarifas pelo usuário, as autarquias ou fundações perdem toda e qualquer 
imunidade. 
Eu não tenho obrigação principal, mas tenho obrigação acessória. Como por exemplo manter 
os livros escriturados corretamente. 
Templo de qualquer tudo, partidos politico, entidades assistenciais sem fins lucrativas, livros, 
papéis e periódicos, mas Art. 150, VI, e ou f, CF 
7. Templos de qualquer culto, também recebem essa proteção de imunidade, desde que 
tenha todos os estatutos estabilizados. Discussão doutrinária que existe é sobre as 
maçonarias, elas não são imunes, porque não é considerada religião. Entendimento do 
STF. Maçonaria não carrega imunidade. Perde em relação à aluguéis quando ela tem 
imóveis e aluga, porque o STF entende que ela concorre com as imobiliárias, ainda que 
seja para o sustento dela própria. Até 2 imóveis ok, uma renda voltada para as obras 
da igreja. Agora 20 imóveis alugados, convenhamos, é concorrência mesmo. 
37 
 
 
2º tempo da aula 
 
IMUNIDADE RELIGIOSA (Art. 150, VI, b, CF) 
 
8. Imunidade subjetivo estabelecida para beneficiar todas as instituições Religiosas, 
afastando a incidência de quaisquer impostos sobre patrimônio, Renda e Serviços 
relacionados com as atividades essenciais (Art. 150, § 4º, CF). 
9. ELEMENTO TELEOLÓGICO: Visa preservar a liberdade religiosa (Art. 5º, VI ao VIII, CF) e 
a postura de neutralidade ou não identificação do Estado com qualquer religião. (ARt. 
19, I, CF). 
 
 ATIVIDADE RELACIONADAS COM AS ESSENCIAIS, condiciona-se sua aplicação aos 
seguintes requisitos: 
 
a) Reinvestimento integral do montante oriundo das atividades conexas na 
consecução dos objetivos institucionais da Igreja. 
b) Inexistência de prejuízo à livre concorrência, vedando-se o cunho empresarial na 
atividade desempenhada; 
 
 IMUNIDADES SÃO SOMENTE PARA PARTIDOS POLÍTICOS, ENTIDADES SINDICAIS DE 
TRABALHADORES, INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA 
SOCIAL SEM FINS LUCRATIVOS; Art. 14, CTN. 
 
 PARTIDOS POLÍTICOS: Liberdade Política – Sustentação e autenticidade ao Regime 
Democrático. 
 
o Registro no TSE - Condição para fruição da Imunidade 
o Estende a imunidade dos Partidos políticos às Fundações atreladas aos 
partidos políticos => Fundação Pedroso Horta – PMDB e Fundação Mario 
Covas – PSDB 
 
 ENTIDADES SINDICAIS: Liberdade de Associação Sindical. Só sindicatos empregados 
que são imunes: 
10. Sindicatos – Federações – Confederações – Centrais Sindicais 
11. Exclui-se os sindicatos Patronais 
38 
 
12. Instituições de Ensino sem fins lucrativos – Assistenciais – Art. 14, CTN => 3 Condições 
para Imunidade => e + a Lei 9532-97 (Exceção à Reserva de Lei Complementar), É LO. 
Que excepciona a Lei geral. 
 
Fim. 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 3ª AULA - 28 de outubro de 2016. 
klebergouveia@hotmail.com 
 
 
IMUNIDADE DE IMPRENSA OU CULTURAL (Art. 150, VI, “d”, CF). 
 
Ex.: Não pratica o fato gerador, mas a lei determina que cabe à ele fazer o pagamento. Ex.: 
Curador, empresário que desconta do salário de seu empregado o I.R. retido na fonte. 
Substituto tributário: Aquele que de fato paga o imposto: Logo é o consumidor final. 
 
Imunidade Genérica: É só de impostos. 
Imunidade Religiosa: Templos de qualquer culto. Visa defender a liberdade religiosa que está 
na CF. Porém podem realizar uma obrigação acessória. Ex: Estão liberados da obrigação 
principal que é pagar impostos (qualquer um), mas estão obrigados a declarar I.R. 
Imunidades Sindicais: Sindicato de empregados. Sindicato patronal não tem imunidade. 
Sindicato partido político, tem que ter registro no TSE para ter imunidade, e se estende as 
fundações ligadas a cada partido. 
Imunidades Entidades assistenciais: CTN define, o lucro não pode ser dividido entre os sócios 
ou diretores, tem que ser utilizado na própria instituição. Tem uma contabilidade diferenciada, 
com livros obrigatórios e outros livros e não pode ter evasão fiscal 
Imunidades Entidades educacionais sem fins lucrativos: CTN define 
As imunidades acima somente se aplicam à pessoa ou a entidade 
 
 
39 
 
Imunidade de Imprensa ou cultural: São imunidades objetivas, só se aplicam ao objeto. Só se 
aplicam as imunidades aos impostos que incidirem sobre estes itens. Já aqueles que são 
próprios do gráfico por exemplo, não tem imunidade. Ex.: IPTU do imóvel da gráfica não é 
imune,o IPVA também não. Só aos livros, jornais, periódicos, papel. 
 Livros, jornais, periódicos (Revistas) e o papel destinado à impressão não pagam 
nenhum imposto como forma de baratear a difusão cultural (elemento teleológico 
dessa imunidade), tornando mais acessíveis tais itens, por meio da tributária. 
 
 OBS: Trata-se de uma imunidade objetiva, ou seja, voltada à proteção dos produtos 
citados no dispositivo constitucional. 
 
 OBS 2: A imunidade afasta somente os impostos diretamente incidentes sobre os itens 
mencionados no dispositivo constitucional (IPI, ICMS, ISS, II E IE), razão pela qual 
editoras e livrarias pessoais, como IPTU, IR e IPVA. 
 
 OBS 3: Audiolivros (e-books) e livros em formato de CD-ROM, em que pese o 
posicionamento de parte dos ministros do STF, não são afetados pela imunidade. Mas 
ainda está em discussão, não é pacífico. 
 
 OBS 4: Álbuns de figurinhas, apostilas e listas telefônicas, pelo posicionamento do STF, 
carregam também essa imunidade. 
 
IMUNIDADES DE DVD’s E CD”S MUSICAIS (não pode ser de filme): Objetivo de combater a 
pirataria 
 Imunidades só para CDs e DVDs musicais, produzidos no Brasil. 
 
 Desoneração sobre músicas e vídeos musicais – Emenda Constitucional n. 75 de 2013. 
 
 Afastando a incidência de imposto sobre fonogramas e videograma. 
 
 Imunidade Objetiva: Exclui somente os impostos diretamente incidentes sobre os 
fonogramas e videogramas; 
 
 Produzidos no Brasil, contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros 
e ou interpretadas por artistas brasileiros. 
 
 Elemento teleológico basicamente: Difusão da cultura nacional e Combater a pirataria. 
 
OUTRAS IMUNIDADES (Específicas): Aqui só tem parte delas. 
 IPI, ICMS, ISS: Produtos ou serviços destinados ao exterior, eu tenho imunidade (para 
equilíbrio da balança de mercado e investimento financeiro frente aos outros Estados 
40 
 
para que o pais seja competitivo e propricio ao investimento): Estou falando que você 
esta exportando. 
Toda vez que eu exporto eu só pago o I.E. Já quando eu importo eu pago toda a carga 
tributaria, ISS importação, ICMS importação, IPI importação. 
 
 ITR: Pequena Gleba Rural, definida em lei, sendo única seja rural ou urbana, estará 
imune ao pagamento do ITR. Pequena Gleba Rural seria aquela definida pela lei 
específica. 
 
 ITBI (DF e MUN): Bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em 
realização de capital – fusão incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. 
Somente aquele que for integralizar quotas societárias com bens imóveis. Eu transfiro 
aquele imóvel para a sociedade, de PF para PJ porque eu quero integralizar as minhas 
quotas, PF e PJ não se confundem, bens da PF é uma coisa e bens da PJ é outra coisa. 
Quando eu faço essa transferência, haverá o fato gerador do ITBI, imposto de 
transmissão de bens imóveis, logo tenho que pagá-lo. Aqui estarei imune do ITBI. 
 
 
Se eu estou querendo fundir 2 empresas, haverá uma transferência de bens, nesse 
caso não haverá a cobrança do ITBI. Então eu comprar imóvel de empresa que está 
extinguindo é a melhor coisa, não pago ITBI. 
 
 Operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária 
são imunes à todos os impostos. 
 
 Entidades assistenciais sem fins lucrativos => Impostos + contribuições sociais 
(Espécie de Contribuições ESPECIAIS que é gênero). Logo eu tenho imunidade 
dúplice. 
Estados: ICMS: Impostos sobre circulação de mercadoria e serviços somente de Serviços 
Intermunicipal, interestadual de transporte e comunicação. Qualquer outro serviço será ISSqn. 
Tem Taxas estaduais também, Contribuições de Melhoria, Contribuições Especiais como 
exceção apenas: COSIP e Previdência social própria, porque em regra Contribuições Especiais 
são de competência da União. 
H.I. => F.G. => O.T. => C.C.=> 
Isenção que é específica e condicionada, uma vez que o contribuinte preencheu todos os 
requistos, o Etado terá que suportar todo o tempo anteriormente estipulado, tipo 10 anos por 
exemplo. É preciso Lei + despacho da autoridade competente 
Isenção Geral: Basta a lei. Ex.: IPTU 
 
2º tempo da aula 
41 
 
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 
É a relação jurídica entre o credor (FISCO) e o devedor (CONTRIBUINTE OU RESPONSÁVEL) 
instituído em lei e submetida aos princípios e normas do Direito Tributário, tendo como objeto 
prestações de dar, de fazer, de não fazer ou tolerar. 
Antes do Estado lançar o crédito tributário, você já tem uma obrigação tributária constituída. 
A obrigação tributária nasce com a prática do fato gerador. 
 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA: Eu posso ter a obrigação: 
 Principal (DAR ou PAGAR TRIBUTOS OU MULTA TRIBUTÁRIA que pode ser chamada 
também de PENALIDADE PECUNIÁRIA) e: 
 Acessória (FAZER, NÃO FAZER ou TOLERAR): Seria por exemplo emitir nota fiscal, logo, 
eu não vou pagar tributo, mas é uma obrigação tributária. 
 A inobservância da pratica da obrigação acessória, faz nascer a obrigação principal: Se 
eu sindicato de empregados não pago nenhum IMPOSTO, inclui-se o I.R. Só que na CF 
o art. 150, VI diz que U,DF,E e M. não poderão instituir impostos sobre rendas e 
proventos de sindicatos de empregados. Mas ainda que eles sejam imunes, eles tem 
sim que DECLARAR IMPOSTO DE RENDA. Então essa imunidade só se enquadra na 
obrigação principal. Nem sempre em matéria tributária o acessório segue o principal, 
porque a não realização acessória faz nascer a obrigação principal. Porque se chega o 
auditor e vê isso, ele aplica uma multa, e daí nascerá a obrigação principal. 
 
 De tolerar: Eu tenho que suportar ser fiscalizada. 
 
 A obrigação acessória não precisa estar prevista necessariamente em lei. Mas estará 
estabelecida em legislação tributária (leis, decretos, portarias, resoluções). Lei é mais 
uma norma da legislação tributária. 
 
 Obrigação principal: Tem que estar definido em lei 
 
 A obrigação tributaria nasce com o fato gerador e é divida em 2 espécies: 
 
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL: DAR ou PAGAR TRIBUTOS ou MULTA. É aquela que surge com a 
ocorrência do fato gerador previsto em LEI, tendo por objeto o pagamento do tributo ou da 
penalidade pecuniária (multa). 
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA: (Dever tributário instrumental), tem por objeto prestações positivas 
ou negativas, ou seja, obrigações de fazer ou não fazer, previstas em legislação tributária, 
instituídos no interesse da arrecadação e da fiscalização tributárias (Art. 113, § 2º do CTN). Ex.: 
Emitir nota fiscal; Declarar imposto de renda. 
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OBRIGAÇÃO PRINCIPAL OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA 
Art. 113 § 1º CTN Art. 113, § 2º, CTN 
Fato Gerador previsto em lei Fato Gerador em legislação tributária 
De pagar (Conteúdo pecuniário) De fazer, não Fazer, Tolerar 
Inclui o tributo e a penalidade pecuniária Sendo descumprida, converte-se em principal 
Ex.: Imposto, multa Ex.: Emitir Nota, Manter livros fiscais, 
TOLERAR fiscalização tributária, declarar 
imposto de Renda 
 
 
Dia 18 de novembro é trabalho 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO I – PROF KLÉBER GOUVEIA – 4ª AULA - 04 de novembro de 2016. 
klebergouveia@hotmail.com 
 
 
H.I. -> F.G. => Ob.=> C CT. 
A obrigação tributária nasce com a realização do fato gerador, e o Estado só constituirá seu 
credito tributária após a realização do fato gerador, através de um instrumento chamado 
lançamento tributário. Esse lançamento que faz com que o Estado lance o seu crédito 
tributário. Mas ainda assim, você já tem a obrigação principal e acessória. 
Os imunes não tem obrigação tributária, mas podem ter que pagar uma multa. Então é errado 
dizer que os imunes jamais realizarão a obrigação tributária.

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