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Empreendedorismo e Liderança Das Mulheres No Mercado De Trabalho

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Empreendedorismo e Liderança Das Mulheres No Mercado De Trabalho
1.0 INTRODUÇÃO 
Conseguimos observar o papel fundamental que as mulheres desempenham dentro das organizações, deparamos com elas desempenhando funções fundamentais para o sucesso da empresa, pois o mercado hoje não exige somente atrevimento e força física, mas também exige sagacidade, sensibilidade, percepção apurada, sorriso aberto, qualidades presentes com mais intensidade nelas que nos homens. 
A sensibilidade feminina, por exemplo, faz com que grupos marcados por enormes diferenças atuem de forma simultânea e com isso problemas que pareciam não se resolver são esclarecidos de formas criativas. As organizações que sustentam na singularidade de seus clientes internos se tornam mais inteligentes, mais capazes e mais ágeis.
É evidente que as diferenças ainda continuem, como por exemplo, a ocupação nos cargos de chefias de maioria masculina, os salários defasados em relação aos dos homens, os preconceitos diversos, mas é a grande contribuição que a mulher, independente do cargo que ocupa, tem prestado as organizações. 
Trabalhar fora de casa, ganhar seu próprio dinheiro, ser independente e ainda ter sua competência reconhecida é uma conquista relativamente recente das mulheres, isso é motivo de orgulho para todas. 
1.1 TEMA 
Empreendedorismo e Liderança 
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
Empreendedorismo e Liderança das mulheres no mercado de trabalho no Brasil no século XXI. 
1.3 PROBLEMA 
Quais as características empreendedoras da liderança feminina no mercado de trabalho no Brasil no século XXI? 
1.4 HIPÓTESE 
Por estar enraizado a muitas gerações e o homem ser visto como o provedor, o que sustenta a casa e deve ter uma carreira em ascensão, as mulheres acabam ficando com tarefas definidas e engessadas. 
As características empreendedoras da liderança feminina: 
a)	Liderança feminina permite ter senso de organização mais apurada do que o homem, elas são mais curiosas, detalhistas, criativas, cooperadoras; 
b)	Liderança feminina exerce a multiplicidade de papéis; 
c)	Liderança feminina tem capacidade de produzir conhecimentos e costumam estar mais antenadas a tudo que acontece no mundo, enfim mais perceptiva. 
1.5 JUSTIFICATIVA 
A presente pesquisa tem como finalidade destacar as conquistas femininas no cenário atual, visando o reconhecimento no mercado de trabalho, ampliar conhecimentos econômicos que tragam retornos financeiros emergentes, e concluindo, a quebra de preconceito com a mulher assumindo determinados cargos nunca imaginados. 
Existe espaço para as mulheres no topo das organizações, porém nem todas as empresas estão preparadas para receber e promover o estilo feminino de liderança que é mais participativo, intuitivo e menos formal e autocrático. 
Cita o consultor americano Matathia para perfis e áreas que as mulheres podem ter mais sucesso são as que exigem mais do talento intelectual do que do físico, conforme abaixo. 
As habilidades femininas envolvem precisão e persistência, características fundamentais para se obter bons resultados. Por isso, as mulheres, quando encontram espaço na empresa, acabam obtendo performance tão boa ou melhor que a dos homens (MATATHIA, 2006, p. 24). 
Nessa jornada, há exemplos de quem conseguiu ir bem mais longe, conciliando maternidade, casamento, profissão e outras aspirações de vida e carreira. 
1.6 OBJETIVOS 
1.6.1 OBJETIVO GERAL 
Compreender ascensão da mulher no mercado de trabalho no Brasil no século XXI e verificar as características empreendedoras da liderança feminina. 
1.6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
a)	Estudar o empreendedorismo feminino; 
b)	Compreender a liderança feminina nas organizações; 
c)	Identificar as características do empreendedorismo da liderança feminina. 
2.0 REFERENCIAL TEÓRICO 
No processo de liderança feminina ocorre a quebra de paradigmas, a qual a mulher era a rainha do lar com dedicação total a casa, filhos e marido, onde havia lugar muitas vezes para a insatisfação. Hoje a mulher passa a atuar em funções nunca imaginadas para a mesma exercendo a função de advogada, juíza, delegada, área de tradicional domínio masculino com total competência. Sem deixar de citar o preconceito e as dificuldades sofridas com relação a valor de salários. 
A liderança feminina e a multiplicidade de papéis a qual a mulher é mulher, mãe, esposa e líder empreendedora, conseguindo administrar com mérito todas as funções, buscando neste mix de atividades, a satisfação pessoal com a união da família e profissional, através do reconhecimento da sociedade e do sucesso concretizado. 
Empreendedor é aquele que tem visão, criatividade, identifica oportunidades, cria meios para conseguir alcançar seus objetivos e assume os riscos do empreendimento, esses são ótimos líderes e sabem tomar as decisões. 
Para Jonathan (2005) é notório o crescimento e o destaque das mulheres atuando em posições de liderança nos dias de hoje, este índice tornam-se maior nas micros e pequenas empresas. Neste caso o sucesso do empreendedorismo feminino esta atrelado a alguns pontos dentre eles podemos citar o alto nível de escolaridade, a criatividade, dedicação, alto grau de envolvimento, entre outros. A determinação feminina tem alcançado o sucesso em diversas áreas, atuando com todo o mérito e com excelência administrando a multiplicidade de papéis. 
Lima (2007) e Jonathan (2005) concordam com as mudanças ocorridas são de grande predominância da mulher como empreendedora. Sendo possível visualizar este fato observando o percentual de mulheres nas salas de aula, em universidades, salas de treinamento, nos resultados de concursos públicos com número relevante de mulheres aprovadas, já dentro das organizações, em cargos de confiança, chefia e liderança. 
Afirma Botelho (2009) que é cada vez maior o número de empresas fundadas por mulheres empreendedoras, e este êxito vem de encontro com a forma de liderança feminina, buscando compreender a percepção das empreendedoras sobre os desafios gerenciais e percebem suas lideranças num espaço tipicamente masculino, que tem como exemplo a área tecnológica. 
Segundo Dornelas (2005) o empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico, criando emprego desenvolvimento e prosperidade, e tem revolucionado o cotidiano das pessoas, já que para o empreendedorismo tenha sucesso é preciso um trabalho contínuo e árduo, ou seja, é necessário que exista um planejamento adequado, o conhecimento sobre o negócio, análise de mercado, plano de negócios, dentre outros, onde a falta destes itens e ações desnorteados podem resultar em fracasso. 
Em contrapartida, Dornelas (2005) afirma que é fundamental no empreendedorismo a criatividade, o conhecimento, a habilidade, inovação, saber identificar as oportunidades agir no momento certo e estar preparado para a tomada de decisões. Ter uma mente aberta e estar atento ás mudanças, saber se adaptar a elas de olho na tecnologia item importantíssimo no que tange o empreendedorismo nos dias de hoje. 
O empreendedorismo tem alcançado o crescimento e tem como aliado o SEBRAE, que vem auxiliando o empreendedorismo que deslanchou na década de 90. A partir de julho de 2007 passou a vigorar a lei complementar do Microempreendedor Individual, criado com o intuito de legalizar e promover oportunidades incentivando o empreendedorismo. 
Barlach (2009) tem em comum com Dornelas a criatividade, quando aliada à atitude e à ação empreendedora, é de fundamental importância para que haja inovação no ramo empreendedor. Atrelado a isso Covey (2002) pensa que a liderança baseada em princípios, bem como a qualidade total, são peças chaves para a sobrevivência e o sucesso da economia. Para ele, as mercadorias e serviços que são levados ao mercado consumidor precisam estar em contínuo aperfeiçoamento, e são os clientes quem irão julgar a qualidade das mercadorias e serviços oferecidos por uma empresa. 
Entretanto, para Caruso (2007) o que realmente importa é saber liderar com inteligência emocional, e isso depende, em grande parte,da capacidade de absorver as derrotas e saber superá-las. Ainda segundo Caruso (2007) é de extrema importância que a equipe de trabalho permaneça unida e carregue um sorriso no rosto, tentando não desmotivar os outros membros da equipe, não importando quão seja grave o problema; juntos, irão conseguir ultrapassar qualquer obstáculo que venha a aparecer à sua frente. 
Barlach (2009) afirma que em diversos campos da vida humana, a criatividade tem sido uma questão relevante, em função da complexidade das soluções exigidas e ambientes de trabalho marcados pelas incertezas, ausência de modelos ou paradigmas. Diante disso, esta característica inerente a todo indivíduo surge como força motriz e é capaz de contribuir para as inovações que sempre se fazem tão necessárias no âmbito empreendedor. 
É indiscutível a importância que todos estes pontos de vista têm para o ramo empreendedor. A criatividade, juntamente com a atitude e a ação empreendedora, a liderança baseada em princípios e a liderança com inteligência emocional visam sempre o sucesso da economia, bem como a satisfação pessoal dos seus funcionários, porque, se estes se sentem satisfeitos com o trabalho que desempenham, com toda certeza irão sempre fazê-lo com uma maior dedicação e o resultado disso beneficiará toda a empresa. 
Além disso, todos estes fundamentos, que são importantíssimos para o sucesso de uma empresa, têm como objetivo principal a satisfação dos seus clientes, afinal, estes são os grandes juízes da qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas. 
Baseado nisso, pode-se concluir que a junção de todos estes itens (criatividade, liderança baseada em princípios e liderança com inteligência emocional), que se tornaram pré-requisitos para o bom funcionamento de uma empresa – cada um com a sua devida importância – forma o pilar sustentador das empresas de grande sucesso. 
Mussak (2007) inicia descrevendo o caso de um gerente que conheceu numa empresa o qual era bastante eficiente, mas que, passado algum tempo, soube de sua demissão. O caso o deixou surpreso, mas depois entendeu o motivo da demissão. O gerente que era eficiente para a lucratividade da empresa deixou a desejar sobre os valores de sustentabilidade da organização. Mussak define sustentabilidade como atitudes éticas que contribuem para que o sucesso de hoje não comprometa o sucesso de amanhã. 
Mussak (2007) compara o comportamento dos líderes como de alguns animais. Na disputa entre dois lobos pela liderança da matilha, quando o vencido deita de costas, o vencedor para o ataque, pois a intenção não é ferir ou matar, apenas vencer a disputa. Entre os humanos, demonstrações de caráter às vezes não são cobradas dos líderes “[...] Integram resultados [...] o autor concluiu definindo o verdadeiro líder: aquele que carrega consigo um certo espírito de nobreza, capaz de angariar o respeito até dos adversários“. É o que garante a sustentabilidade. 
Torreão (2007) resulta as ações implementadas pelas mulheres, a necessidade de incorporar o gênero nas políticas públicas para se alcançar um verdadeiro desenvolvimento sustentável. 
Menciona Barbosa (2006) em três capítulos que o líder tem o papel fundamental na formação e manutenção de equipes de alta performace, para isso, é importante entender que estar á frente de um time não significa ser um mero distribuidor de tarefas e muito menos um chefe autoritário. É preciso estabelecer medidores de resultado, criar estratégias de capacitação, ser hábil ao dar feedback e ter um perfil agregador. Sem esquecer, no entanto, que ainda é dele a incumbência da palavra final. 
Acrescenta o consultor americano Matathia (2007) previa mudanças como o papel das profissionais do mercado de trabalho nos próximos anos. Algumas de suas previsões já estão acontecendo, por exemplo, o estresse gerado pelo excesso de informações e a busca de relações mais éticas entre as empresas e os consumidores. Reforça que gente deverá ser substituída por máquinas e as mudanças serão aceleradas. A pessoa terá que ter coerência de idéias para alcançar sucesso profissional no futuro, as ações terão que ser mais criativas além de rápidas. Em geral, quanto mais um país progride mais chances as mulheres têm de crescer. 
A consultoria W2 comunicação de São Paulo trabalha com o tema da comunicação há quase duas décadas, já ajudou 300 empresas a superar os problemas de comunicação que são graves e atingem quase todos os lideres. Os problemas podem ser resumidos em cinco tópicos: 
a)	O líder erra porque fala com foco em si mesmo; 
b)	Desperdiça o tempo das pessoas falando bobagens; 
c)	Acha que disponibilizar é comunicar; 
d)	Delega responsabilidade da comunicação, especialmente para os Recursos Humanos; 
e)	Entende que comunicação é só emissão. 
Conclui-se que montar uma equipe vencedora, tirar proveito dos talentos ao seu redor e ser o melhor exemplo para equipe, são ingredientes necessários para um líder nota 10. 
Para Jonathan (2005 apud BRUSCHINI, 1994) dentro do contexto de um significativo crescimento do trabalho feminino no Brasil, as mulheres vêm aumentando sua atuação em posições de liderança nas empresas e conquistando mais terreno no espaço público. No contexto brasileiro, estudos de Jonathan (2005 apud 2001; ROCHA-COUTINHO, 2003) sugerem que empreendedoras e executivas, atribuem igual importância à realização profissional, à maternidade, ao relacionamento afetivo estável com um par, bem como ao tempo dedicado a si mesmas. Elas parecem abandonar a idéia de que o sucesso em uma dimensão da vida signifique, necessariamente, fracasso nas demais. 
O processo de empreender envolve motivação, atitudes e comportamentos, fatores psicológicos enfatizados na perspectiva teórica aqui adotada, a qual se inspira em múltiplas contribuições, desde os estudos pioneiros (MACHADO, 2005 apud Mcclelland, 1961) aos mais recentes (MACHADO, 2005 apud MOORE; BUTTNER, 1997; HISRICH, PETERS, 2002), por exemplo. 
A multiplicidade de papéis tende a ser considerada uma característica do universo feminino, levando ao reconhecimento de um talento nas mulheres para fazer e pensar várias coisas simultaneamente. No entanto, o acúmulo de tarefas – públicas e privadas - rotulado de “dupla jornada” é, frequentemente, considerado causa ou origem de conflitos e desgastes (MACHADO, 2005 apud JABLONSKI, 1996; ROCHA-COUTINHO, 2003). Em uma perspectiva naturalista, as dificuldades seriam inerentes à multiplicidade de papéis envolvendo demandas concebidas como inconciliáveis em sua natureza. Pensar diferentemente, quebrar este mito, atentar para a construção social dos papéis de gênero é uma necessidade que se impõe. 
Pesquisas recentes mostram que mulheres - especificamente mães - que trabalham têm índices mais altos de bem-estar e estão mais satisfeitas do que aquelas que não trabalham (MACHADO, 2005 apud CHERLIN, 2001; VANDEWATER, OSTROVE e STEWART, 1997). Machado (2005 apud Cherlin, 2001) observa que uma vida cheia de ocupações, que combine trabalho com maternagem, traz satisfação e sentimento de realização. 
No contexto brasileiro, estudos de Jonathan (2005 apud 2001; ROCHA-COUTINHO, 2003) sugerem que empreendedoras e executivas, respectivamente, atribuem igual importância à realização profissional, à maternidade, ao relacionamento afetivo estável com um par, bem como ao tempo dedicado a si mesmas. Elas parecem abandonar a idéia de que o sucesso em uma dimensão da vida signifique, necessariamente, fracasso nas demais. 
Auto-realizadas, apaixonadas, identificadas com seus empreendimentos, as empreendedoras se percebem num processo contínuo de conquistas.Dificuldades relativas à discriminação de gênero e a multiplicidade de papéis, bem como os demais dados discutidos à luz da Literatura sobre empreendedorismo feminino. 
Foram estudadas as seguintes razões para o processo de criação de empresas por mulheres: 
a)	Razões para empreender; 
b)	Fatores antecedentes ao processo de criação das empresas; 
c)	Forma e origem de recursos. 
Nos estudos para as razões de empreender,foi possível destacar que as mulheres mencionam desejo de realização e a identificação de oportunidades de negócios como uma maneira de motivação para criação de negócios (MACHADO apud BENNETT; DANN, 2000; GIMENEZ et al, 1998; OECD, 1998; SEBRAE, 2000; VOKINS apud ALLEN; TRUMAN, 1993). 
A idéia de que a dificuldade de promoção na carreira anterior (MACHADO, 2003, p. 6 apud BENNET; DANN, 2000; HISRICH, 1989; MOORE; BUTTNER, 1997; OECD, 1998), a necessidade de autonomia profissional e a frustração no trabalho anterior (MACHADO, 2003, p. 6 apud BENNETT; DANN, 2000; OECD, 1998) é determinada pela vontade pessoal das mulheres empreendedoras como forma de motivação para criar seu próprio negócio. 
Diversos autores apontam que outra necessidade para as mulheres abrirem suas próprias empresas é a expectativa de conciliar trabalho e família (MACHADO, 2003, p. 6 apud DAVIES-NETZLEY, 2000; GRENHAUS; PARASURAMAN, 1999; MALLON; COHEN, 2001; OECD, 1998; STILL; TIMMS, 1998, 2000). Outra comprovação apontada é a insatisfação com o modo pelo qual os homens gerenciam os negócios, acreditando as mulheres poder fazer melhor e de maneira mais consistente com seus valores (MACHADO, 2003, p. 6 apud MOORE; BUTTNER, 1997; VOKINS apud ALLEN; TRUMAN, 1993). 
Como fatores antecedentes ao processo de criação das empresas um fator importante é a vivência de modelos empreendedores na família, sendo este um dos principais papéis estabelecido por um empreendedor, pois existe um processo de identificação de aprendizado cognitivo, aquisição de um conhecimento. Contudo, não é mencionado se a influência também ocorre para o ramo ou setor de atividade no qual os pais ou modelos exerciam (MACHADO, 2003, p. 7 apud BELCOURT, 1990; GOSSELIN; GRISE, 1990). 
Relata Machado (2003 apud GOSSELIN; GRISÉ, 1990; CARTER, 2001) que o processo de criação das empresas por mulheres é avançado passo a passo e muitas se desligam depois que a empresa começa a dar resultados. Porém não se sabe se isso ocorre na mesma área de atuação em que as mulheres iniciam as empresas. 
Como forma e origem de recursos Machado (2003 apud MUKHTAR, 1998) constata que as mulheres empreendedoras têm sociedade com outras pessoas no capital da empresa, pois assim facilitava o financiamento dos negócios, em outros casos à motivação pela maioria porque não acreditavam nas suas habilidades gerenciais. 
Segundo Machado (2003 apud STILL; TIMMS, 1998) a maioria das mulheres iniciam seus empresas com economias pessoais, já os homens que muitas vezes iniciam de recursos externos. 
Para Aiello (2010) há dúvidas de que as mulheres estão cada vez mais frequentes no mundo corporativo, nas mesas de negócios, tanto que nos últimos dez anos elas vêm avançando em suas conquistas, ocupando mais cargos gerenciais e de diretoria, cargos esses antes com predominância masculinas. No Brasil contam-se as profissionais que chegaram ao cargo de presidência. Apesar de todas as dificuldades as mulheres estão em ascensão nessas conquistas profissionais, na maioria das vezes obtêm muito e mais sucessos que os homens, em ambiente totalmente masculino. 
Uma preciosidade de boa liderança é a comunicação, da qual é essencial entender que comunicação é aquilo que o outro entende, e não aquilo que você fala. Você também deve abusar da empatia, isso faz uma grande diferença no dia-dia das pessoas que convivem com você. Pena que não possível tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. 
Liderança feminina, ao contrario de movimentos anteriores das décadas de sessenta e setenta, com o chamado “movimento feminista”, e depois com a luta das mulheres por direitos iguais no trabalho e na vida social, esta “revolução” é diferente. Parece ser menos barulhenta e mais profunda mais certamente de maior alcance social. Para Sadir (2010) as corporações poderão ser dirigidas predominantemente por mulheres. Preparação e oportunidades são dois ingredientes fundamentais para uma carreira de sucesso. Neste caso, è bom observar o que esta ocorrendo no mercado de trabalho, nas salas der treinamento, nas universidades, nas organizações, nos cargos e resultados de concurso publico. Veremos que todos estes ambientes tem dados em comum a forte e destacada atuação da mulher, participando ativamente, preparando-se e construindo oportunidades profissionais. 
Segundo Souza (2009) “[...] talento criativo não tem sexo, cor, nacionalidade, tamanho ou idade [...]” esse compartilhamento decisório com as mulheres no mundo corporativo passou a ser questão de sobrevivência das organizações competitivas. Elas por sua vez precisam de todos pensando, criando e inovando. Está mais do que provado que se deve utilizar melhor a diversidade de seus talentos, verdadeiras riquezas que tem sido negligenciada pela exigência de padronização de comportamento. 
Já Drucker (1997) a liderança deve ser considerada em função dos relacionamentos que existe entre as pessoas em uma determinada estrutura social e não pelo exame de uma serie de traços individuais, o grau em que um indivíduo demonstra qualidade de liderança depende não somente de suas próprias características, mas também das características da situação na qual se encontra. Para ele a liderança pode ser nata ou aprendida, “sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam da ineficiência da comunicação”. 
Segundo Wilner (2010) as pesquisas sobre mulheres empreendedoras têm crescido consideravelmente, caracterizando um campo de estudo dentro da área de empreendedorismo. Esses trabalhos são na maioria das vezes estudos quantitativos, que tem se desenvolvido em diferentes lugares, alguns buscam diferença entre o modo de empreender desenvolvido tanto por homens e por mulheres, o desenvolvimento econômico de várias localidades têm se favorecido com a atuação das mulheres empreendedoras. O empresário é geralmente apresentado como um visionário. O estudo de suas biografias sugere um processo com base em acertos e erros, dependente de oportunidades, numa seqüência de adaptação improvisada. 
3.0 METODOLOGIA 
Para elaboração deste anteprojeto foram realizadas pesquisas bibliográficas para fundamentação teórica através: livros, revistas referente ao tema, trabalhos acadêmicos, artigos e publicações eletrônicas diversas, caracterizados pelo enunciado do problema. 
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, objetivando destacar a expansão da mulher em todo o âmbito e cenário atual, especificamente a multiplicidade de papeis da mulher. 
REFERÊNCIAS 
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