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Ora, no meu parecer a nobre julgadora, agiu de forma imparcial ao sentenciar a favor dos agentes. Galdino foi pego de surpresa, ou seja, na traição, fazendo o que dificultasse sua defesa. No bojo do Art. 121 § 2°, IV do CP, deixa bem claro que é um homicídio triplamente qualificado, pois a vítima não teve como reagir, tendo sofrido morte cruel (por fogo), em um crime que teria sido premeditado. Independente se é índio ou morador de rua, a vitima é nada mais que um ser humano qualquer, e tem que ser respeitada a dignidade da pessoa humana, conforme a constituição federal de 1988. Não se há brincadeiras com fogo, conforme o ditado popular brasileiro, “quem brinca com fogo acaba se queimando”. Querendo ou não os meliantes atentaram com má fé, com há intenção de prejudica-lo, pois todos já tinham uma idade elevada, há qual tinha ciência do que estava fazendo. Se Galdino não vem a óbito, poderia ficar com graves hematomas ou até mesmo vim com sequelas psicológicas afetando a vida alheia. E assim os autores responderiam por uma pena mais leve, enquadrando – se como tentativa de homicídio mais lesão corporal de natureza grave e entre outras. “O homicídio recebe a denominação de qualificado naqueles casos em que os motivos que o determinam, os meios ou recursos empregados pelo agente, revelam ser ele portador de acentuada periculosidade, fazendo com que a vitima tenha menores possibilidades de defesa. São caos, em consequência, de homicídios mais graves que homicídio simples.” Portando não há de se cogitar a hipóteses de que os autores são culpados. _______________ ANDREUCCI, Ricardo Antonio, Curso de Direito Penal – Parte Especial, Vol 2, Juarez de Oliveira, 2002, p. 06 .
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