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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG003062 - FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA NUCLEAR 00231072 – Ana Carolina Kircher Lima Marcon 15 de dezembro de 2016 Análise e Estudo do Acidente Nuclear em Three Miles Island: As Falhas Humanas e o Comprometimento do Sistema Resumo: Partindo de um erro de fechamento de válvula, diversos erros humanos terminaram por causar o acidente em Three Miles Island no fim de março de 1979. O presente texto visa analisar a forma como esse desencadeamento sucedeu, suas causas e consequências diretas e a forma como, juntos, culminaram no acidente na usina. Além disso, uma busca nos relatos do incidente visa elucidar a forma como a má administração da empresa, sua falta de cuidados técnicos e descuido com alertas importantes para a imprensa, afetaram a imagem da instituição e de toda a geração nuclear desde então. Three Miles Island foi o maior acidente nuclear antes de Chernobyl e Fukushima, classificado como escala 5 de 7, e o estudo de seus erros serviu para uma reformulação geral nos termos de segurança nuclear para todas as usinas funcionais do mundo. Palavras-chave: acidente nuclear, reator nuclear, falhas humanas em acidentes nucleares 1. INTRODUÇÃO O acidente em Three Miles Island, Pensilvânia, ocorreu na madrugada de março de 1979. A partir da abertura de uma válvula, que deveria estar fechada, e do escapamento de líquido de refrigeração do reator. O operador responsável pela sala de comando, não ciente da condição da válvula, iniciou uma série de operações de segurança, que resultou em um desencadeamento de reações químicas e físicas fora da compreensão dos operadores. Uma falha particular, uma fonte de luz indicadora ocultada terminou por induzir um operador manual a anular o sistema de refrigeração emergencial, acreditando que houvesse excesso de água refrigerada no reator, e disso teria resultado as liberações de pressão e de vapor. Devido a esse equívoco, todas as providências de freagem de reação obtiveram insucesso, partindo do princípio de que a válvula inicial estava fechada desde o princípio. O resultado do somatório de equívocos foi o acidente nuclear classificado como 5 na escala INES, decorrido por conta de erros humanos. 2. FUNCIONAMENTO DE UM REATOR PWR Um reator de água pressurizada, conhecido por reator PWR, é um dos três tipos de reatores nucleares, e o mais utilizado no ocidente. Seu funcionamento parte de a premissa do líquido de refrigeração primário ser bombardeado sob altas pressões para dentro do núcleo do reator, onde termina por ser aquecido pela energia liberada em fissões nucleares. A água aquecida flui através do circuito primário para um sistema gerador de vapor, onde sua energia térmica é transferida para o sistema secundário através de permutadores de calor, que por sua vez provocam um fluxo de vapor no sistema secundário de refrigeração que gira um conjunto de turbinas que geram grandes quantidades de eletricidade. Figura 1. Esquematização de um reator PWR. A diferença básica entre uma usina nuclear e a térmica convencional está, basicamente, quanto à fonte de calor. Enquanto em uma térmica convencional queima-se óleo, carvão ou gás na caldeira, em uma usina nuclear o potencial energético do urânio é que é extraído, afim de aquecer a água que circula no interior do reator. Usinas nucleares possuem três circuitos de água: primário, secundário 3 e de refrigeração, todos independentes entre si – a água que circula em um permanece isolada dos demais, não entrando em contato com os outros circuitos. 2.1 O PROCESSO INTEGRADO Nessa seção, que pertence ao circuito primário, a água é aquecida pela energia liberada na fissão de átomos de urânio. O calor é transferido para a água contida no gerador de vapor – pertencente ao circuito secundário. O vapor produzido, então, é utilizado para movimentar a turbina. O eixo da turbina está acoplado ao gerador elétrico, o que faz resultar energia elétrica. A água do circuito primário é aquecida até, em média, 300ºC. A pressão é mantida em torno de 157 kgf/cm² - sendo um kgf = 1 atm. O objetivo é mantê-la em estado líquido. Fazendo um rápido comparativo, sabe-se que o valor de 1kgf/cm² equivale à pressão de uma coluna de 10 m de água. Por proporção direta, a pressão equivalente do sistema em questão é aproximadamente a de uma coluna de 1,5 km. Ou seja, a pressão é imensa. O vapor é condensado através da troca de calor com a água de refrigeração. Essa água, uma vez condensada, é bombeada de volta ao gerador de vapor, que dá início a um novo ciclo. 3. CAUSAS DO ACIDENTE A Usina Nuclear de Three Mile Island possui dois reatores PWR, conforme especificado, de água pressurizada. Possui tecnologia Babcock (geradores de vapor por tubos direitos). O acidente em questão ocorreu em sua Unidade 2, sem afetar a primeira – que se mantem operante e produzindo energia atualmente, após uma série de revisões. Para a classificação do acidente, recorre-se ao International Atomic Energy Agency, IAEA. A partir de suas especificações, pode-se classificar o acidente na usina dos Estados Unidos como decorrente de falhas humanas. 3.1 O DESASTRE Conforme exposto no início do texto, o desastre de Three Miles Island foi decorrente de uma sucessão de erros, e não de um problema isolado. Somados e contribuindo um para a ocorrência do outro, desencadearam a fusão de mais da metade do reator da Unidade 2, sendo esses danos irreparáveis. O que desencadeou a série de erros foi a interrupção do sistema de fornecimento normal de água dos geradores de vapor, às 4h do dia 28 de março de 1979. O sistema de segurança instalado previa o acionamento emergencial de hastes de controle para o coração do reator e comissionamento de bombas para ajudar no abastecimento dos geradores de vapor. O primeiro erro ocorreu de modo que a água não poderia alcançar os geradores, pois as válvulas estavam fechadas. Elas foram reabertas manualmente minutos mais tarde, mas o tempo entre a percepção da situação e o reparo causou um resfriamento insuficiente na água do circuito primário, além de aumentar a sua pressão. Isso levou à abertura da válvula de descarga do pressurizador – cuja função é remover o excesso de vapor para dentro de um reservatório, e, assim, reduzir a pressão no circuito primário. Quando o resfriamento pelos geradores de vapor foi restaurado e a pressão do sistema primário começou a cair abaixo do limiar da abertura da válvula de descarga pressurizadora, uma segunda falha ocorreu: a válvula de alívio pressurizador recebeu sinal para fechar, mas permaneceu presa e aberta. Isso causou o aparecimento de uma brecha na parte superior do pressurizador. 4 Os operadores, que procuram o indicador de posição da válvula de descarga do pressurizador, viram o sinal como “Válvula fechada”: informação que não procedia, sendo esse o ponto central do acidente. A causa direta foi o indicador ser transmitido para a sala de controle era falsa, não a sua posição real. A falha de treinamento apareceu, também, nesse momento. Os operadores dessa seção não estavam instruídos para lidar com aberturas localizadas na parte superior do pressurizador. A partir dessas informações, a primeira conclusão obtida do desastre tange quanto ao preparo dos operadores. A falta de treinamento e de procedimentos adequados impossibilitou os agentes de cobrirem as combinações de eventos correspondentes à acumulação de material ou falhashumanas simultâneas e sucessivas. Com a rápida ascensão do nível de água no pressurizador, e acreditando que a válvula de alívio estava fechada, operadores interrompidos manualmente (em menos de 5 minutos do início dos acontecimentos) foram acionados, causando injeção do abastecimento de água de segurança – que terminou sendo ligado automaticamente devido à violação. A imagem da situação projetada pelos operadores era falsa, faltando-lhes informações diretas sobre o estado do coração do reator. Esse também será um importante fato do acidente. Dada a drenagem do circuito primário, a geração de calor no centro do reator fez a água ferver. Sem o abastecimento de água no circuito primário, o nível de água no reservatório caiu e o combustível começou a não estar submerso. O resfriamento de combustível tornou-se menos eficaz, fazendo sua temperatura subir consideravelmente. Enquanto tudo isso sucedia, ainda havia liberação de material tóxico no combustível primário e no fluido pelo fluido de contenção. Pouco mais de 2 h depois, o alarme de contenção de alta radioatividade foi acionado. Uma vez acionado o alerta, a situação não pode mais ser ignorada. Era claro que havia uma violação grave no circuito primário. A sucessão de fatos se deu com o fechamento da válvula de isolamento da linha, que parou a descarga; porém, essa ação também suspendeu qualquer ligação com o coração do reator, que continuou aquecendo gradativamente. Partiu-se, então, para o trabalho na bomba primária, que enviou água resfriada pelo gerador de vapor para o combustível superaquecido. A pressão no circuito primário, após isso, aumentou perigosamente a vaporização de água ao alcançar o combustível. Houve ainda uma reabertura momentânea da válvula do pressurizador de isolamento de descarga para limitar o pico de pressão no circuito. Ocorreu que novos alarmes de radioatividade foram acionados, alguns fora do prédio do reator. A água que flui para a contenção foi, de fato, recuperada por bombas de arranque de depósito. Isso retornou água contaminada em tanques de armazenamento em um edifício auxiliar. Esses tanques, se chegassem a transbordar, criariam uma fonte de vapor radioativo que poderia fugir da fábrica. Houve, então, uma percepção de que havia quase se esgotado a água no circuito primário, que foi corrigido com o retorno do seu abastecimento com a injeção de segurança, à baixíssima taxa. Isso resultou um novo choque de água fria sobre o combustível, mas o coração do reator foi novamente resfriado, quatro horas após o primeiro evento. Passadas 10h, houve uma explosão onde continha 320kg de hidrogênio. Isso provocou um pico de pressão de aproximadamente 2 bar no edifício do reator, mas sem causar danos particulares ao sistema. 5 Figura 2. Ilustração do acidente. 3.2 O ESTADO DO REATOR O projeto de Three Mile Island levava em conta informações defasadas de acidentes anteriores, sem haver precedentes para o estado final do reator encontrado após o resfriamento do sistema. 6 anos após o ocorrido, quando finalmente se pode adentrar as instalações afetadas, uma câmera introduzida mostrou que havia derretido parte do combustível nuclear. 6 Figura 2. Ilustração demonstrando a degradação parcial do combustível. 3.3 CLASSIFICAÇÃO POR FALHA HUMANA E REPERCUSSÃO DO ACIDENTE Apesar de o acidente, efetivamente, ter sido decorrente de uma falha de avaliação acerca de uma bomba do sistema secundário, desde o projeto do defeito do refrigerador já podia-se observar a falha humana. Esse erro consiste em um não fechamento da válvula após a detecção de uma queda de pressão. Além disso, outra falha grave que contribuiu para o desfecho desastroso foi a defasagem no treinamento dos operadores. Apesar dos alertas e preparos prévios, eles não se encontravam aptos para lidar com uma situação de tamanha coincidência de acontecimentos. Falhas de concepção de projetos de luzes emergenciais também foram observadas. Conforme demonstrado, uma sucessão de erros humanos resultou no acidente nuclear de escala 5 em Three Mile Island. E isso terminou por levar a toda uma reformulação de procedimentos operacionais. Segundo relatórios, uma bolha de gás de alto teor radioativo se instalou na parte superior do reator, terminando por impedir o acesso de água refrigerada. Dias após o acidente essa situação pode ser contornada e a bolha reduzida de 50 m³ para 1 m³. Críticas às medidas de segurança apareciam e ganhavam força, enquanto a responsabilidade do operador e regulador americano era fortemente questionada. Acidentes nucleares não costumam ter ampla divulgação, mas uma vez que se observe uma magnitude como a de Three Mile Island, a repercussão acaba por ser inevitável. Foi o mais significativo acidente na história norte americana, sendo o maior já registrado antes de Chernobyl e Fukushima. Partindo para sua defesa, a empresa administradora apontou exagero nos comentários acerca do acidente. O perigo de explosão terminou sendo afastado conforme os combustíveis eram resfriados ao longo do tempo. Em 1º de novembro de 1979 o veredito de falha humana foi expelido pelo então presidente americano, Jimmy Carter. Análises feitas concluíram que os danos operacionais eram irreparáveis, 7 contrariando a vontade dos diretores de concertar o reator danificado. 70% do núcleo do reator foi destruído pelo calor, um dano muito maior do que o esperado pelos técnicos. 3.4 PROVIDÊNCIAS APÓS O ACIDENTE Um dia depois do acidente, um grupo de ecologistas mediu a radioatividade em volta da usina. Sua intensidade era oito vezes maior que a letal. Uma área de até 16 quilômetros em volta de Three Mile Island estava contaminada. Apesar de ter sido declarado estado de emergência, nenhum dos 15 mil habitantes que moravam numa área até dois quilômetros da área contaminada foi evacuado. O governador do estado da Pensilvânia, Dick Thornburgh, iniciou a retirada dos habitantes apenas dois dias depois do acidente. Ele aconselhou o chefe da NRC, Joseph Hendrie, a iniciar a evacuação “pelas mulheres grávidas e crianças em idade pré-escolar em um raio de 5 milhas ao redor das instalações”. Em poucos dias, 140.000 pessoas haviam deixado a área voluntariamente. 3.5. ERROS NA GESTÃO DA CRISE A Met Ed cometeu, nesse episódio, o maior erro que uma empresa pode praticar numa crise grave. Omitiu e minimizou o risco de uma contaminação em empregados e na população. “Por displicência ou má-fé, a Met Ed repetiria o erro nos dias subsequentes – a empresa falhou em prestar aos funcionários do governo e ao público informação acurada sobre os riscos à segurança pública”, segundo Lawrence Susskind e Patrick Field, autores de Em crise com a opinião pública, livro em que fazem uma longa análise do “case”. Ou seja, o governo desconhecia a gravidade do caso e a população mal sabia o que estava acontecendo. Há 32 anos, não havia internet, redes sociais e os meios convencionais eram lentos para apurar e divulgar. “A confusão ocorrida nas primeiras horas pode ser atribuída a dados insuficientes, opiniões divergentes entre os membros da equipe da sala de controle, e à falta de objetividade na comunicação entre a empresa e o governo”, segundo os autores. Segundo informações divulgadas pela imprensa, na época do acidente, somente às 10h, 6h após seu início, a empresa publicou um comunicado evasivo, informando que “nada foi encontrado, e nada esperamos encontrar. ” Às 11h, o governador, disse numa entrevista coletiva: “Tudo está sob controle. Não há perigo algum à segurança ou à saúde do público”. Ao meio dia, em outro comunicado, a empresacontinuou minimizando a crise. “Não houve qualquer registro de níveis alarmantes da radiação e nada se espera detectar fora da usina”. Às 13h15, o vice-presidente da empresa convocou coletiva de imprensa e, mesmo assim, omitiu diversos indicadores sobre o perigo que o acidente representava à população. Quase 15 horas após o início do incidente, nem o governo sabia direito o que estava acontecendo. Depois de mais evasivas dos diretores com as autoridades federais e estaduais, o governo perdeu a confiança na empresa. Esta ainda tentou se justificar em outra coletiva, mas o governo não a acompanhou. A população começou a entender que a história não havia sido bem contada e que a empresa estava escondendo a verdade. Repercutiu bastante um editorial publicado pelo New York Times, no dia 30 de março: “O derretimento da credibilidade”. Ele “acusava a indústria nuclear de minimizar os riscos da energia atômica e responsabilizava os agentes do incidente com a usina – indústria, órgãos governamentais e políticos – por comprometerem a própria reputação pela “profusão de declarações e explicações contraditórias”. 8 Em 31 de março, o governo retirou a Met Ed do comando da crise. Uma das grandes falhas na gestão de crises é exatamente a falta de comando ou uma gerência confusa. Assumiu o controle e a gestão da crise Harold Denton, diretor da NRC. Apesar de a empresa continuar insistindo que o pior já tinha passado, o novo gerente da crise assegurou o contrário, ao dizer “a crise não vai acabar até que o núcleo esteja completamente desativado”. A visita do Presidente dos Estados Unidos da América, Jimmy Carter, cinco dias após o acidente à usina, serviu para acalmar a população: “Nossas preocupações prioritárias são a saúde e a segurança de todas as pessoas desta região...”, disse. O Presidente provavelmente conhecia um dos pontos principais numa crise dessa gravidade. Primeiro as pessoas, depois o meio ambiente e as instalações. 3.6. REAÇÃO PÚBLICA A reação pública relativa ao evento foi provavelmente influenciada pela saída, 12 dias antes do acidente, de um filme chamado The China Syndrome, que descrevia um acidente num reator nuclear. Comunicações realizadas pela direção da empresa durante as fases iniciais do acidente foram confusas. O acidente foi seguido por uma cessação de construção de novas centrais nucleares nos Estados Unidos da América. Cristalizado anti-nuclear em matéria de segurança entre ativistas e o público em geral, o acidente resultou em novas regras para a indústria nuclear, e tem sido citado como um contribuinte para o declínio da construção de novos reatores, que já estava em andamento na década de 1970. Cabe, como uma luva, a declaração de Harold Denton, após o acidente de Three Mile Island, em 1979, num encontro da Agência de Energia Nuclear: “Eu acredito que nós, frequentemente, subestimamos a capacidade do público em compreender dada situação e, por isso, deliberadamente ou não, sonegamos informações, porque tememos a cultura da crise, quando não há nada a temer. Essa é exatamente a abordagem errada ao lidar com o público. Se nós queremos a confiança do público, temos de confiar nele”. (JJF) 9 Figura 3. Usina de Three Mile Island. 4. CONCLUSÃO O acidente em Three Mile Island decorreu de uma sequência de falhas técnicas e humanas, algumas promovidas por treinamentos defasados e despreparo total para lidar com todas as consequências do ocorrido. O resultado, após o encadeamento de erros, foi um reator nuclear quase completamente destruído, tendo sido derretido pelo extremo calor dentro do núcleo. A falta de abastecimento correto de água foi o princípio de todos os problemas. A repercussão do acidente pôs em cheque a credibilidade das usinas nucleares, servindo para uma grande reformulação de normas se segurança desde então. Essas novas regras foram aplicadas em todas as instalações nucleares operantes, devido a magnitude do problema. Houve, também, uma revisão de treinamento para os operadores, de modo a deixá-los mais preparados para lidar com situações sem precedentes, tal como ocorreu nos Estados Unidos. O desastre, classificado como 5 em uma escala como máxima 7, foi o maior da história, antes de Chernobyl e Fukushima. Passados 32 anos, Three Mile Island é lembrada como um dos “cases” de crise mais mal administrada por uma empresa. Aconteceu numa época em que o mundo encarava a energia nuclear como uma séria ameaça, mas ninguém imaginava um acidente nas proporções de Chernobyl, na antiga União Soviética, como ocorreu anos depois. Apesar de não ter causado mortes, o acidente mostrou que há fragilidade em usinas com suas características e consequentemente, probabilidade de ocorrência de acidentes desastrosos, com vítimas fatais ou com problemas de saúde relacionados à radiação. 10 5. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO Kemeny J. G., Babbitt B., Haggerty P. E., Lewis C. D., Marrett C. B., Mc Bride L., Mc Pherson Jr. H., Peterson R., Pigford T. H., Trunk A., 1979.The Need For Change – The legacy of TMI. Report of the President’s Commission on The Accident at Three Mile Island, Government Printing O_ce, Washington DC. Llory M., 1999. L’accident de la centrale nucl´eaire de Three Mile Island, ´editions L’Harmattan, Paris. http://www.threemileisland.org/ http://www.ucsusa.org/nuclear-power/nuclear-power-accidents https://www.iaea.org http://www.dw.com/pt/1979-acidente-nuclear-em-three-mile-island http://www.connaissancedesenergies.org/fiche-pedagogique/threemile- island
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