Anatomia Aplicada Dorso e Neuro

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PROVA 4 LOURENÇO ACHE FERNAnDES ATM 2021
ANATOMIA APLICADA 
DORSO: 
ESCOLIOSE - Curvatura lateral anormal da coluna. Caso verdadeiro envolve 
também a rotação de uma vértebra sobre a outra. 
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CIFOSE - Curvatura anormal da coluna vertebral (concavidade anterior 
acentuada) na região torácica, produzindo deformidade do tipo “corcunda”. 
LORDOSE - Curvatura anormal da coluna vertebral (concavidade posterior 
acentuada) na região lombar, produzindo deformidade do tipo postura militar. 
ESPINHA BÍFIDA - Defeito no qual os dois lados dos arcos vertebrais não se 
fundem durante o desenvolvimento, resultando num canal vertebral “aberto”. 
1) Oculta = mais comum, paciente normalmente assintomático, tufo de 
pelos na região dos processos espinhosos pode ser identificado. 
2) Meningocele = evaginação das meninges, presença de líquido 
cerebrospinal na evaginação. 
3) Mielomeningocele = porção da medula espinal encontra-se na 
evaginação. 
DOR LOMBAR - Condição extremamente comum, pode estar relacionada 
com problemas mecânicos, como protusão de um disco que leva à 
compressão de um nervo. 
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OSTEOPOROSE - Doença óssea metabólica, a composição do osso é 
normal, mas quantidade (massa) de osso é reduzida. Tornam os ossos mais 
suscetíveis a fraturas. 
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HERNIAÇÃO DOS DISCOS INTERVERTEBRAIS - Pode ocorrer ruptura do 
anel fibroso, através do qual o material do núcleo pulposo pode ser 
exteriorizado, tal material pode penetrar o interior do canal vertebral e 
comprimir estruturas neurais. 
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O conteúdo do disco pode se projetar posteriormente, comprimindo 
diretamente a medula espinal ou as raízes dos nervos lombares. 
Na região cervical, o disco cervical muitas vezes sofre processo de 
calcificação - barras de osteófitos discais. 
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DOENÇAS ARTICULARES - Como a artrite reumatoide, afeta principalmente 
bolsas sinoviais, resultando na destruição da articulação e do seu 
revestimento. 
 
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FRATURAS VERTEBRAIS - Lesões que envolvam as 3 colunas clínicas 
normalmente resulta em um comprometimento neurológico significativo e 
requer fixação para evitar ampliação adicional do defeito neurológico, 
permitindo estabilidade da coluna. 
 
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OBS) Coluna anterior - corpos vertebrais + ligamento longitudinal anterior 
Coluna média - corpo vertebral + ligamento longitudinal posterior 
Coluna posterior - ligamentos amarelo, interespinais, supraespinais + 
ligamento nucal. 
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MENINGES E LÍQUOR: 
HIDROCEFALIA - Aumento da quantidade e da pressão de líquor, levando a 
uma dilatação dos ventrículos e compressão do tecido nervoso de encontro 
ao estojo ósseo. 
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- Tipo comunicante: ocorre devido a processo patológicos dos plexos 
coróides ou dos seios da dura-máter e granulações aracnóides; 
- Tipo não-comunicante: resultam de obstruções no trajeto do liquor (no 
forame interventricular, no aqueduto cerebral, nas aberturas mediana e 
laterais do IV ventrículo ou na incisura da tenda; 
HIPERTENSÃO CRANIANA - Tumores, hematomas e outros processos 
expansivos intracranianos comprimem não só as estruturas em sua 
vizinhança imediata, mas todas as estruturas da cavidade craniovertebral. 
HÉRNIAS INTRACRANIANAS - Pregas da dura-máter dividem a cavidade 
craniana em compartimentos separados por septos. Processos expansivos 
que se desenvolvem aumentam a pressão do compartimento, podendo 
causar protusão de tecido nervoso para compartimento vizinho (formação de 
hérnias). 
HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA - Resulta, nomalmente, da ruptura de 
um aneurisma intracerebral originado nos vasos que irrigam ou estão ao 
redor das artérias que fazem parte do polígono de Willis. 
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HEMATOMA EXTRADURAL - Acúmulo de sangue entre a dura-máter e os 
ossos do crânio. Normalmente ocorre por lesão da a. meningea média. 
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HEMATOMA SUBDURAL - Entre a dura-máter e a aracnoide. Resulta de 
sangramento venoso, geralmente ruptura de veias cerebrais. 
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MENINGITE - Rara infecção das leptomeninges. Paciente pode apresentar 
dores de cabeça, febre, mal-estar e náusea. Dor na nuca (sinal de Kernig) 
indica necessidade de internação. 
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ENCÉFALO E SEU SUPRIMENTO SANGUÍNEO: 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - Desenvolvimento agudo de um déficit 
neurológico focal como resultado de uma hipoperfusão cerebral difusa ou 
localizada. Causas incluem trombose cerebral, hemorragia cerebral, 
hemorragia subaracnoide e êmbolo cerebral. 
OBS) Ataques isquêmicos transitórios - causados da mesma maneira que o 
AVC, mas a recuperação é total após 24 horas. 
TRAUMATISMO DA CABEÇA (LESÃO CEFÁLICA) - Lesão primária: danos 
aos axônios e células nervosas. Lesões secundárias: laceração do couro 
cabeludo, fratura da abóbada craniana, ruptura de artérias e veias 
intracerebrais, edema intracerebral e infecção. 
CONCUSSÃO - Tipo mais comum de lesão cerebral traumática. Resulta de 
uma rápida desaceleração da cabeça, ou de uma rotação do encéfalo no 
interior da cavidade craniana. 
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LESÕES DOS NERVOS CRANIANOS 
N. OLFATÓRIO - Perda do olfato (anosmia), pode ser provocada por lesão 
da lâmina cribriforme, ou ausência congênita. 
N. ÓPTICO - Cegueira e anormalidades no campo visual. Causas são 
trauma direto da órbita ou ruptura da via óptica. 
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*Escotoma: área de cegueira absoluta ou relativa circundada por campo 
periférico normal. 
* Hemianopsia: perda de metade do campo visual: 
A)Homônima: ambas as metades E ou D dos campos visuais considerados 
separadamente. 
B)Heterônima: ambas as metades temporais ou nasais. 
 
LESÕES DA VIA ÓPTICA: 
*lesão do nervo óptico → anopsia total do olho correspondente. 
*lesão do quiasma óptico → hemianopsia heterônima bitemporal, por lesão 
das fibras retinianas nasais. 
*lesão de um trato óptico → hemianopsia homônima direita ou esquerda, por 
lesão das fibras da retina temporal de um olho e nasal do outro. Ex: lesão do 
trato óptico direito: hemianopsia homônima ESQUERDA. 
A)lesão da radiação óptica: hemianopsia homônima direita ou esquerda (= à 
lesão do trato se for lesão total da radiação) ou quadrantanopsia (perda de 
apenas um quadrante do trato) 
B)lesão do córtex cerebral: hemianopsia homônima com preservação da 
visão central devido à grande representação cortical da mácula. 
N. OCULOMOTOR - Pupila dilatada, ptose, perda do reflexo fotomotor 
normal, olho move-se para baixo e lateralmente. Provocado pela pressão de 
um aneurisma (a. comunicante posterior, a. cerebelar posterior). ou trombose 
no seio cavernoso. 
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N. TROCLEAR - Incapacidade de olhar para baixo quando o olho é aduzido 
(para baixo e para dentro). Consequência, normalmente de fratura orbitária. 
N. ABDUCENTE - Incapacidade para o movimento lateral do olho. Lesão 
cerebral ou do seio cavernoso. 
N. TRIGÊMEO - Perda da sensibilidade tátil e dolorosa na região inervada 
pelas três divisões do nervo na face. Perda da função motora da mastigação 
no lado da lesão. Normalmente, a lesão ocorre na região do gânglio 
trigeminal. 
 OBS) NEURALGIA - desordem sensorial da raiz sensorial do nervo 
trigêmeo. Manifestação de dor nas regiões enervadas pelos nervos 
mandibular e maxilar. Natureza atroz e desencadeada pelo toque da pele. 
N. FACIAL - Paralisiados músculos da face, sensibilidade gustatória anormal 
dos dois terços anteriores da língua e conjuntivas secas. As lesões podem 
ser dos ramos nervosos dentro da glândula parótida, do osso temporal, 
inflamação viral do nervo ou lesão do tronco encefálico. 
 
OBS) PARALISIA DE BELL - A paralisia de Bell provoca fraqueza súbita nos 
músculos faciais. Isso faz com que metade do rosto pareça caído ou 
inclinado. Essa condição pode afetar qualquer pessoa de qualquer idade. 
Embora a causa exata da paralisia de Bell não seja conhecida, sua 
ocorrência tem uma forte ligação com infecções virais. Isso porque essas 
infecções podem fazer com que o nervo facial fique inchado e inflamado, 
interferindo no seu funcionamento. Os seguintes vírus são comumente 
associados à paralisia de Bell: 
Herpes labial e herpes genital,Varicela e herpes-zóster, Mononucleose 
(Epstein-Barr),Infecções por citomegalovírus, Doenças respiratórias por 
adenovírus,Rubéola. 
Os sintomas envolvendo a paralisia da face são: 
O rosto fica inclinado para um lado. Quando a pessoa sorri, apenas metade 
do rosto pode se mover 
Mastigar alimentos no lado afetado pode ser um problema. Alimentos podem 
ficar presos entre a gengiva e bochecha 
Bebidas e saliva podem escapar pela boca do lado afetado 
Você pode não ser capaz de fechar um olho. Isso pode causar aumento na 
produção de lágrima ou então olho seco 
Você pode não ser capaz de enrugar a testa, assobiar ou assoprar 
Você pode ter alguma dificuldade com a fala. 
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N. VESTIBULOCOCLEAR - Perda auditiva unilateral progressiva e tinido 
(zumbido no ouvido). Consequência de tumor no ângulo pontocerebelar. 
N. GLOSSOFARÍNGEO - Perda da gustação no terço posterior da língua e 
da sensibilidade do palato mole. Causado por lesão no tronco encefálico e 
trauma cervical penetrante. 
N. VAGO - Desvio do palato mole com desvio da úvula para o lado normal. 
Paralisia de prega vocal. Lesão de tronco encefálico e trauma cervical 
penetrante. 
N. ACESSÓRIO - Paralisia dos músculos esternocleidomastóideo e trapézio. 
Causado por lesão penetrante no trígono cervical posterior. 
N. HIPOGLOSSO - Atrofia dos músculos ipsilaterais (que ocorrem do mesmo 
lado no corpo) da língua e desvio para o lado afetado, distúrbio da fala. 
Consequência de lesão penetrante do pescoço e patologia na base do 
crânio.